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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Frases simples, frases complexas e frases com relação de coordenação

Paulina António Rego - 708213028

Curso: Licenciatura em Administração Pública

Disciplina: Técnicas de Expressão em Língua


Portuguesa

Ano de frequência: 1° Ano

Turma: B

Docente: dr. Pires Lucílio Manuel Xavier

Beira, Janeiro, 2022


Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)

Classificação

Categorias Indicadores Padrões Nota


Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas

Normas APA  Rigor e coerência


Referências 6ª edição em das
2.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

Folha de Feedback dos tutores:


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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3

1.2. Objectivos............................................................................................................................4

1.2.1. Objectivo geral..................................................................................................................4

1.2.2. Objectivos específicos......................................................................................................4

1.3. Metodologias........................................................................................................................4

1.3.1. A pesquisa bibliográfica...................................................................................................4

2. Frases simples.........................................................................................................................5

2.1. Conceito...............................................................................................................................5

2.2. Frases complexas.................................................................................................................5

2.2.1. Conceito............................................................................................................................5

2.3. Orações coordenadas...........................................................................................................6

2.3.1. Conceito............................................................................................................................6

2.3.1.2. Orações coordenadas copulativas..................................................................................6

2.3.1.3. Orações coordenadas adversativas.................................................................................7

2.3.1.4. Orações coordenadas disjuntivas...................................................................................7

2.3.1.5. Orações coordenadas conclusivas..................................................................................8

Conclusão....................................................................................................................................9

Referências bibliográficas.........................................................................................................10
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1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Técnicas de Expressão em Língua
Portuguesa. Nesse sentido o trabalho versara sobre as frases simples, frases complexas e
frases com relação de coordenação seguidas de exemplos e representando as palavras-chaves
das conceções que caracterizam as orações coordenas. É extremamente importante versão o
quão a diferença que ela apresenta com as demais orações, elas são distinguidas das outras por
serem independentes. As coordenadas não pertencem sintaticamente ao restante do período e
teriam sentido próprio. Tais distinções observadas na gramática tradicional não são, no
entanto, suficientes para diferenciar esses dois tipos de orações. Por exemplo, com relação ao
nexo semântico entre as orações, a ideia de explicação está embutida na ideia de razão,
motivo, causa.
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1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo geral

 Conhecer frases simples, frases complexas e frases com relação de coordenação.

1.2.2. Objectivos específicos

 Definir e dar exemplos de frases simples;


 Definir e dar exemplos de frases complexas;
 Definir e dar exemplos de orações coordenadas.

1.3. Metodologias

1.3.1. A pesquisa bibliográfica

Utilizou-se este método com o objectivo de fazer uma sustentação teórica dos assuntos
relacionados com o tema em abordagem. Baseou-se em fontes secundárias, abrangendo toda
bibliografia já tornada pública em relação ao tema do estudo.
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2. Frases simples
2.1. Conceito
Segundo UCM (s/d) define frase simples como sendo "aquela frase que possui um e único
verbo" (p.52).

Com o conceito acima descrito esta claro que que as frases simples têm apenas um verbo
principal ou copulativo; por isso, uma só oração.

Exemplos:

 O João está contente


 O Miguel foi pescar com o seu amigo Tozé ontem em Setúbal
 O avião aterrou.
 A aluna manteve-se calma.
 O Viriato chegou de Lisboa.

2.2. Frases complexas

2.2.1. Conceito

De acordo com Brás (s/d) Frase complexa é aquela que é constituída por duas ou mais
orações. Apresenta, portanto, mais do que um predicado e muitas vezes mais do que um
sujeito.

Exemplos:

 A Maria caiu porque escorregou.
 Encontrei a Irina e ofereci-lhe um jantar.

No registo oral, a frase é marcada por diversos tipos de entoação, de acordo com os diferentes
conteúdos comunicativos que expressa: perguntar, ordenar, exprimir emoções ou sentimentos,
etc.

No registo escrito, a frase, em início de período, é iniciada por letra maiúscula e finaliza com
um sinal de pontuação "concordante" com o conteúdo comunicativo que expressa: ponto final,
ponto de interrogação, ponto de exclamação, ponto e vírgula e reticências
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2.3. Orações coordenadas


2.3.1. Conceito
Segundo Lima (2012) refere que orações coordenadas são orações encontradas em um mesmo
período, mas entre si são independentes sintaticamente.

Contudo, apesar de não dependerem de outras orações para existirem, podem fazer uso de
outras para completar o seu sentido. Esse tipo de ligação nas orações coordenadas ocorre
quando há presença de conectivos como, por exemplo, as conjunções.

Em Bechara (2009) a coordenação é designada de coordenação ou combinação paratáctica, ou


seja, é aquela que se verifica entre palavras, grupos e frases com o mesmo valor sintáctico.

As unidades coordenadas podem ligar-se de maneira distinta, por coordenação assindética (a


que é feita sem qualquer partícula de negação), monossindética (a que é feita com um
elemento de ligação) ou polissindética (a que é feita com vários elementos de ligação).

Em Brás (s/d) refere-se que a coordenação “é um processo de formulação de unidades


complexas. Caracteriza-se por combinar constituintes do mesmo nível categorial – núcleos ou
constituintes plenamente expandidos, isto é, sintagmas ou frases que desempenham as
mesmas funções sintácticas e semânticas”.

Segundo Bechara (2009), a coordenação estabelece uma relação de independência entre duas
ou mais orações.

Assim, e de acordo com a relação que estabelecem através da conjunção, as orações


coordenadas, segundo Brás (s/d) dividem-se em:

2.3.1.2. Orações coordenadas copulativas


A oração coordenada copulativa transmite um valor de verdade idêntico ao da(s) oração(ões)
com que se combina, ou seja, liga apenas dois termos ou duas orações de idêntica função,
exprimindo o valor de adição.

Exemplo:

 O João foi à praia e a Maria ficou em casa.

Todos os estudos e gramáticas são unânimes em considerar a conjunção copulativa e como a


conjunção copulativa por excelência. No entanto, Bechara (2009) refere ainda a partícula nem
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como conjunção copulativa/aditiva. Brás (s/d) refere que a conjunção e tem valor positivo e a
conjunção nem tem um valor negativo, opinião partilhada por Bechara (2009).

Todavia, Bechara refere que se a primeira unidade for positiva e a segunda negativa, em lugar
de nem se usa e não. O emprego de e nem deve ser evitado quando não houver necessidade de
ênfase. Algumas vezes, e aparece depois de pausa, introduzindo grupos unitários e orações. A
expressão enfática da conjunção aditiva e pode ser expressa através de não só …, mas
também

2.3.1.3. Orações coordenadas adversativas


A oração coordenada adversativa transmite uma ideia de contraste face a um pressuposto
expresso ou implícito na frase ou oração com que se combina.

Exemplo:

 Estou constipado, mas vou trabalhar.

Considera-se a existência das seguintes conjunções como adversativas: porém, todavia,


contudo, no entanto, e, entretanto. Em Raposo, et al. (2013) por sua vez, não se reconhece a
existência de, entretanto, assumindo-se, porém, senão como conjunção adversativa.
Considera-se que a adversativa, mas pode ser reforçada por sim ou também. Senão apenas
tem o valor de partícula exceptiva. Salienta-se ainda que, contudo, tem como sinónimos,
porém, todavia, e, no entanto, (usadas sobretudo na escrita. Podem aparecer no interior da
frase e inclusivamente no final desta.).

Segundo este autor (2013) as adversativas são também denominadas de contrajuntivas.


Consideram-se como simples, mas e senão. Como conectores não-conjuncionais, salientam-
se, porém, todavia, e, contudo, neste caso, conectores contrastivos, ou seja, aqueles que
marcam um contraste entre dois constituintes. Indica-se que senão requer a presença de um
elemento negativo precedendo-a.

2.3.1.4. Orações coordenadas disjuntivas


A oração coordenada disjuntiva exprime um valor de verdade que é alternativo ao da(s)
oração(ões) com que se combina, ou seja, ao cumprir-se um facto, o outro não se cumpre.

Exemplo:

 Ou o João foi à praia ou a Maria ficou em casa.


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Para Brás (s/d) as disjuntivas ou alternativas são as que têm como objectivo propor uma
escolha entre os membros coordenados. Se a escolha obrigar à selecção de um deles em
detrimento do(s) outro(s), temos disjunção exclusiva. Porém, se os termos coordenados em
alternativa forem compatíveis entre si, falamos de disjunção inclusiva. Inserem-se neste
elenco a simples ou e nas correlativas encontramos ou … ou; nem … nem; ora … ora e quer
… quer.

2.3.1.5. Orações coordenadas conclusivas


Quanto à oração coordenada conclusiva, transmite uma ideia de conclusão decorrente de uma
premissa expressa ou implícita na frase ou oração com que se combina.

Exemplo:
 Estou constipado, logo não vou trabalhar.

Tal como já foi referido anteriormente, que logo, pois (posposto), assim, portanto, por isso,
por conseguinte, por consequência são conectores contrastivos, neste caso, conclusivos.1

1
Estes conectores apresentam valores próximos dos complementadores. A nível semântico e formal afastam-se
das conjunções de coordenação e aproximam-se dos complementadores presentes nas construções de
subordinação que só podem conectar entre si frases e não outros sintagmas.
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Conclusão
Neste presente trabalho tratamos de frases simples, frases complexas e frases com relação de
coordenação, concluímos que as frases simples e complexas, mudam de acordo com o número
de predicados, se tiver um predicado é uma frase simples e se tiver dois ou mais predicados é
uma frase complexa.
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Referências bibliográficas
Bechara, Evanildo. (2009). Moderna Gramática Portuguesa, 37ªed., rev., ampl. e actual.
Conforme o novo Acordo Ortográfico, Editora Nova Fronteira Participações, Rio de Janeiro.

Brás, Elisete. (s/d). A Frase Complexa: Orações coordenadas e subordinadas. Recuperado a


11 de janeiro de 2022 em: https://paginaapagina.files.wordpress.com/2010/02/a-frase-
complexa.pdf

Lima, Ariana (2012). Curso de Língua Português, INTED, s/ed., Brasília

Raposo, E. B. P. et al. (2013). Gramática do Português. 1.ª edição. Fundação Calouste


Gulbenkian: Coimbra, Vol. I e II.

Universidade Católica de Moçambique (UCM). (s/d). Manual do Curso de Licenciatura em


Ensino da Língua Portuguesa: Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa. Universidade
Católica de Moçambique (UCM) Centro de Ensino à Distância (CED). Beira.

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