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AO EXCELENTÍSSIMO PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS


Processo nº: 00033322-99.2000.8.07.0000
RICARDO LOURENZO, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, na
presença de seu advogado, não concordando com a decisão que inadmitiu o Recurso
Especial, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, interpor o presente:

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL


O acórdão se baseou no indeferimento da parte do recurso especial, com fundamento no
artigo 1042, § 2º, do Código de Processo Civil e no artigo 283 do Regimento Interno do
Tribunal, com base nas seguintes razões de fato e de direito. Além disso, ele precisa ser
processado e recebido regularmente para posterior encaminhamento do caso ao Tribunal
Superior.
Por fim, requer cópia da juntada completa do Processo nº 000333-99.2000.8.07.0000.
Nesses termos, pede-se o deferimento do pedido.

Brasília, 06 de junho de 2022


Advogado XXX
OAB XXX

EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA


COLENDA TURMA,
EMINENTES MINISTROS,

RAZÕES DO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL

Agravante: RICARDO LOURENZO

Agravada: ISAURA SALOMÃO ALVES

Processo nº: 00033322-99.2000.8.07.0000

Origem: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

O recorrente interpôs agravo de instrumento no recurso especial para impugnar a


decisão proferida pelo presidente do TJDFT por não admitir este recurso especial pelos
seguintes fatos e direitos.
I. DOS FATOS
RICARDO está entrando com uma ação de danos materiais contra Isaura porque usou
bens móveis para trabalhar como empresário. Ao fazê-lo, buscou amparo legal,
oferecendo-se ao pagamento de indenização para que sua renda não fosse prejudicada.
No entanto, as margens de lucro do comércio agravado são muito baixas. Por isso, peça
a graça da liberdade e da justiça no tribunal. Vale destacar que RICARDO, com todos
os materiais probatórios, confirmou sua baixa renda perante a corte E. No entanto, o
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e o Tribunal do Território se pronunciaram sobre
o entendimento adotado por este distinto Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Nesse sentido, RICARDO interpôs recurso especial em que a autorização foi negada
com base no enunciado do Processo nº 211/STJ e no enunciado do Novo Código de
Processo Civil - NCPC artigo 1.030, inciso V.
Por fim, a decisão deferida deverá ser reformada, mediante as razões a seguir expostas.

II. CABIMENTO DO RECURSO ESPECIAL


Vale ressaltar que a decisão tomada não tem base legal. Além disso, caberá recurso
especial para o Superior Tribunal de Justiça, vide art. 105, III, “a” da CF/88.
Além disso, considerou violações da redação do artigo 98, Proporcionalidade e do artigo
99, § 3º, da Lei Federal nº 13.105/2015. Assim, o próprio STJ e outros tribunais
vizinhos têm tomado decisões diversas.
Os benefícios da justiça pro bono estão disponíveis mediante apresentação de
documentos comprobatórios. Baseado em arte. Art. 1.029 do Código de Processo Civil,
cabimento dos recursos especiais expostos. Portanto, a decisão deve ser
alterada/reformada.

III. VIOLAÇÃO DOS ARTIGOS 98, CAPUT, E 99, §3º, DA LEI FEDERAL
Nº 13.105/2015

A sentença foi recorrida na decisão, com o entendimento de que a pré-questão expressa


no dispositivo não foi acolhida. No entanto, a lei brasileira visa alcançar a igualdade e a
inclusão de grupos desfavorecidos no sistema de justiça. Portanto, todos devem ter
acesso à justiça, não apenas aqueles que podem pagar por assistência jurídica. Assim,
ficou comprovada a violação do artigo 98, Proporcionalidade e do artigo 99, parágrafo
3º, da Lei Federal 13.105/2015.
IV. DIVERGÊNCIA COM A JUSRISPRUDÊNCIA PÁTRIA

Além dos fatos divulgados, o recorrente também explanou os motivos das divergências
de entendimento da própria jurisprudência. Articulado no §1. Artigo 1029.º do novo
Código de Processo Civil. Além disso, outros tribunais também decidiram em sentido
contrário, sempre buscando igualdade e justiça.
V. DOS PEDIDOS
a) acolher o recurso em recurso especial;
b) aprovar integralmente o presente recurso e reformar a decisão de indeferimento do
recurso especial;
c) encaminhar o processo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ);
d) a necessidade de redistribuir o ônus da submissão;
e) Perante os factos, o apelado é chamado a depor e a sua impugnação. De acordo com
art. artigo 1042.º, n.º 3, do novo Código de Processo Civil – NCPC;

Termos em que pede deferimento.

Brasília, 06 de junho de 2022

Advogado (a) XXX

OAB/DF XXX

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