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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

Acadêmico: Daiana Ximenes da Silva R.A. 1880653-5

Curso: superior de Tecnologia em investigação Forense e Perícia criminal

Disciplina: HOMEM E PROCESSO CIVILIZATÓRIO: ANTROPOLOGIA E


PSICOLOGIA

Instruções para Realização da Atividade

1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;


2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;
3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o
trabalho de ambos sofrerá decréscimo de nota;
4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador,
renomeie e envie em forma de anexo;
5. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou
Times New Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto
justificado;
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da
ABNT;
7. Na Sala do Café do ambiente virtual da disciplina você encontrará
orientações importantes para elaboração desta atividade. Confira!
8. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema;
Constituição dos argumentos e organização das Ideias; Correção Gramatical
e atendimento às normas ABNT.
9. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina.

Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.

Bons estudos!
ATIVIDADE MAPA

Leia com atenção!


É possível que ainda restem algumas dúvidas sobre os comportamentos
humanos serem aprendidos em sociedade, por meio do processo de socialização,
assim, em nossa primeira atividade, vamos refletir sobre a sociedade brasileira e
identificar algumas situações específicas e refletir sobre elas, pois é no cotidiano de
nossas ações que podemos compreender como fomos socializados.
Para início, a dica que dou é: leia com atenção e calma apresentação que
segue:

Tirinha 1 -

Fonte em: https://twitter.com/rmontanare/status/1330250446187982850?lang=zh-Hant

Tirinha 2 - 

Fonte em: https://ponte.org/me-senti-intimidado-diz-alexandre-beck-autor-de-tirinha-que-
incomodou-a-pm/

Uma das teorias que explicam o processo de formação do homem, concebem essa
formação a partir da ideia de que o homem já nasce com todas as características
prontas. Assim, seus comportamentos seriam determinados biologicamente. 
Em contraponto às teorias biológicas, desenvolveu-se à teoria histórico-
cultural, que aponta que o homem está em constante processo de desenvolvimento,
sendo influenciado pelas relações a sua volta e por outro lado, influenciando as
relações à sua volta. 

Vejamos:
Imagine uma pessoa que nasceu em uma comunidade carente, agora
imagine outro indivíduo que nasceu em um bairro rico, outro indivíduo que tenha
nascido em um condomínio fechado ou outro que nasceu em uma área do sertão
nordestino exposto a longos períodos de seca.
Essas desigualdades promovem formas diferentes de socialização e
comportamentos diferentes entre esses indivíduos. 
Você pode estar se perguntando: mas na prática o que isso quer dizer
professora? O que exatamente quer dizer que não somos biologicamente
determinados? Nossos comportamentos são influenciados pelo meio social no qual
estamos inseridos, se estivermos em um ambiente preconceituoso, é possível
identificarmos comportamentos preconceituosos baseados em estereótipos, que por
vezes são equivocados.

HORA DA ATIVIDADE:

Muito bem prezado(a) estudante, aqui entra, a parte prática do nosso M.A.P.A:

1 – Faça uma pesquisa na internet: investigue os noticiários confiáveis, veja as


matérias que tratam da história da sociedade brasileira.
2 – Escolha uma reportagem que mostre uma situação de preconceito baseada em
um estereótipo equivocado.  
3 – Cite a notícia, coloque na íntegra somente a manchete e referencie o site da
notícia.
4 - Faça uma breve análise do conteúdo apresentado na notícia, do que trata, quais
as informações contidas, citando a situação de preconceito, estereótipo e o porquê
dela se basear em uma leitura equivocada. 

OBS: Como apresentar o resultado da pesquisa e análise: Elabore um texto


único dissertativo, com no máximo 2 laudas (páginas), sem contar as
referências bibliográficas e seguindo as normas da ABNT.
Iniciei sua atividade a aqui.

Faxina não. Mestrado':


professora fala ao
Estado de Minas sobre
episódio de preconceito
Professora relata preconceito racial em abordagem em rua de Belo
Horizonte, quando uma senhora lhe perguntou se faz serviços de
limpeza doméstica simplesmente porque é negra.
Em uma reportagem de 2017, no site do jornal Estado de Minas Gerais nos mostra
o caso de uma professora e historiadora Luana Tolentino, mulher, Negra, de família
humilde, se formou professora e leciona no ensino público de Vespasiano e faz
Mestrado na Universidade Federal de Ouro Preto em que aborda a Contribuição
intelectual das mulheres negras à ciência.
Luana conta que foi abordada por uma senhora que a questionou se a mesma fazia
faxina, diante da resposta de Luana "Não, faço mestrado!" A senhora em questão
calou-se, deixando a professora constrangida com tal indagação. "Foi como levar
um soco".
Sabemos que, nossas raízes históricas estão recheadas de atitudes absurdas e
extremamente preconceituosas, a própria Luana nos relata diversas situações em
que viveu algo parecido e doloroso. " Esse olhar que faz com que o porteiro
perguntasse no meu primeiro dia de trabalho se eu estava procurando vaga de
serviços gerais. E também a mesma mentalidade que levou outro porteiro a
perguntar se eu era a faxineira de uma amiga que fui visitar. É essa construção
racista que induziu uma recepcionista da cerimônia de entrega da medalha da
Inconfidência, a maior honraria concedida pelo Governo pelo Governo do Estado de
Minas Gerais, a questionar se fui convidada por alguém, quando na verdade, eu era
a homenageada".
A historiadora deixa claro que não há problema algum com as profissões de
faxineira e serviços gerais, função tal que exerceu durante um longo tempo para
ajudar pagar seus estudos, ela ainda que dificilmente o racismo será extinto por se
tratar de algo "institucional". "É contra ele que devemos lutar!"
Precisamos retirar estereótipos que nos leva a pensamentos errôneos, seja de cor
da pele, seja de atitudes, seja posturas ou qualquer outro tipo de "rótulos" que
precisemos ter para que sejamos reconhecidos, nem todo terno pertence a um
doutor.

Referência:
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2017/07/21/interna_gerais,885522/
racismo-professora-confundida-com-faxineira-fala-ao-estado-de-minas.shtml

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