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Joana ajuizou uma ação contra o plano de saúde solicitando uma liminar para a

realização de uma cirurgia, a qual foi concedida. Diante do presente caso concreto,
pode-se afirmar que: *
1 ponto

A decisão proferida é considerada pela doutrina "lato sensu", e, portanto, irrecorrível.


A decisão do caso concreto é típica de ser proferida por órgão colegiado.
A decisão do caso concreto pode ser impugnada mediante agravo de instrumento direcionado diretamente
para o tribunal competente.
A decisão do caso concreto é acobertada pela coisa julgada forma, mas não pela coisa julgada material. x
A decisão do caso concreto pode ser considerada de mero impulso processual, podendo ser impugnada
por recurso.

Sobre o instituto da coisa julgada, pode-se afirmar:  *


1 ponto

Coisa julgada formal é a imutabilidade da decisão judicial dentro do processo em que foi proferida,
porquanto não possa mais ser impugnada por recurso. x
O efeito negativo da coisa julgada informa que caso uma decisão principal transitada em julgado volte ao
Poder Judiciário também como questão principal, pode ser alterada.
A sentença penal condenatória transitada em julgada não faz coisa julgada na esfera cível.
A regra no ordenamento jurídico brasileiro é que o efeito subjetivo da coisa julgada seja "ultra partes", ou
seja, pode recair em pessoas que não participaram do processo, tanto para beneficiar quanto para
prejudicar o terceiro.
As sentenças terminativas, por resolverem o mérito da questão, são acobertadas tanto pela coisa julgada
formal quanto a material.

Sobre os precedentes podemos afirmar: I) O método distinguishing existe quando


houver distinção entre o caso concreto e o paradigma, seja porque não há coincidência
entre os fatos fundamentais discutidos e aqueles que serviram de base a ratio decidendi
constante no precedente, seja porque, a despeito de existir semelhança, alguma
particularidade do caso concreto afasta a aplicação do precedente. II) O antecipatory
overruling é uma espécie de revogação preventiva, por órgãos inferiores, do precedente
firmado por corte superior, nos casos desta última, embora sem dizê-lo expressamente,
altera o seu posicionamento quanto a precedente outrora firmado. III) Quanto aos efeitos
da superação dos precedentes, estes pode se dá de forma ex nunc ou ex tunc. A maioria
da doutrina ratifica a cautela se ser dado o efeito ex tunc quando da superação do
precedente sob os argumentos principiológicos da segurança jurídica, boa-fé e
irretroatividade da lei.IV) O Overruling ocorre quando o tribunal apenas limita o âmbito
da incidência de um precedente, em função da superveniência de uma regra ou
princípio. Não há uma superação total do precedente, mas apenas uma superação
parcial. É uma espécie de revogação parcial. Assinale a resposta correta:  *
1 ponto

Nenhuma assertiva é verdadeira.


Apenas as assertivas III e IV são verdadeiras.
Todas as Assertivas são verdadeiras.
Apenas as assertivas II e IV são verdadeiras.
Apenas a assertiva I é verdadeira. x
Quanto aos recursos podemos afirmar: I) Recurso parcial é aquele que, em virtude da
limitação voluntária, não compreende a totalidade do conteúdo impugnável da decisão.
O Recorrente decide ou não impugnar todos os capítulos da decisão ou impugnar
apenas uma parcela de um capítulo decisório. II) O recurso de fundamentação livre é
aquele que a lei limita o tipo de crítica que se possa fazer contra a decisão impugnada.
III) Os despachos, que são consideradas decisões lato sensu, ou seja, que são
provimentos jurisdicionais com uma decisão propriamente dita, são passíveis de
recurso. IV) Aceitação ou aquiescência da decisão pode ser feita de duas maneiras:
expressa ou tacitamente. A aceitação expressa é o ato por que alguém manifesta a
vontade de conformar-se com a decisão proferida, podendo ser escrita ou tácita. A
aceitação tácita consiste na prática de ato incompatível com a vontade de recorrer.
Assinale a resposta correta: *
1 ponto

Apenas as assertivas I e IV são verdadeiras. x


Apenas as assertivas III e IV são verdadeiras.
Todas as Assertivas são verdadeiras.
Apenas a assertiva II é verdadeira.
Apenas a assertiva III é verdadeira.

Sobre o juízo de admissibilidade recursal podemos afirmar: I) O juízo de admissibilidade


opera sobre o plano da validade dos atos jurídicos, uma vez que toda postulação se
sujeita a um duplo exame do magistrado: primeiro verifica se será possível o exame do
conteúdo da postulação; após, e em caso de juízo positivo no primeiro momento,
examina-se a procedência ou não daquilo que se postula. II) Uma das classificações do
juízo de admissibilidade é que este pode ser definitivo ou provisório. O CPC/2015 trouxe
uma novidade em relação a tais classificações, pois na apelação não existe mais
necessidade do juízo de admissibilidade provisório, apenas o definitivo. Em
contrapartida, os recursos direcionados aos Tribunais Superiores (STJ e STF),
continuam com a mesma regra do CPC/73, ou seja, são feitos juízos de admissibilidade
tanto no juízo que proferiu a decisão, quanto no Órgão Superior. III) O preparo é um dos
requisitos de admissibilidade e consiste no adiantamento das despesas relativas ao
processamento do recurso, sendo que a sanção para a falta de preparo oportuno dá-se o
nome de deserção. IV) Outra novidade trazida pelo CPC/2015 foi a “derrubada” da
chamada “jurisprudência defensiva” do STJ, sendo que atualmente antes de inadmitir
qualquer recurso, o Relator do caso precisa intimar o Recorrente para sanar eventual
vício no prazo de 05 (cinco) dias. Assinale a resposta correta:  *
1 ponto

Nenhuma assertiva é verdadeira.


Apenas as assertivas III e IV são verdadeiras.
Apenas as assertivas I e II são verdadeiras.
Todas as assertivas são verdadeiras. x
Apenas a assertiva II é verdadeira
Quanto ao juízo de mérito recursal, podemos afirmar: I) O mérito do recurso é a
pretensão recursal, que pode ser a de invalidação, reforma, integração ou
esclarecimento, sendo composto pela causa de pedir recursal e da respectiva
pretensão. II) NO “ERROR IN IUDICANDO” o recorrente revela um defeito da decisão,
apta a invalidá-la, ou seja, o vício apontado é de natureza formal, invalidando o ato
judicial. III) O RECURSO ADESIVO não é uma espécie de recurso, mas sim uma forma de
interposição, ou seja, o recurso adesivo é o mesmo recurso que poderia ter sido
interposto autonomamente, diferenciando-se da técnica de interposição, destacando-se
que nem todo recurso pode ser interposto adesivamente. IV) O efeito SUSPENSIVO dos
recursos é aquele que provoca o impedimento da produção imediata dos efeitos da
decisão que se quer impugnar. No direito brasileiro, ainda vige a regra de que os
recursos, ordinariamente, são dotados de efeitos suspensivos e quando a lei não quiser
que o recurso possua tal efeito, diz expressamente. Assinale a resposta correta:  *
1 ponto

Apenas as assertivas I e III são verdadeiras.


Apenas as assertivas II e IV são verdadeiras.
Apenas as assertivas I e II são verdadeiras.
Todas as assertivas são verdadeiras.
Apenas as assertivas III e IV são verdadeiras. x

Sobre os efeitos dos recursos pode-se afirmar:  *


1 ponto

A regra vigente no CPC/2015 é que todos os recursos possuam efeito suspensivo e quando assim não
desejar, a própria lei atesta a sua ausência.
O efeito devolutivo, igualmente ao suspensivo, só se observa em alguns dos recursos.
Pela Teoria da causa madura, caso o órgão ad quem, na hipóteses previstas em lei, observe que o
processo está apto para julgamento, o mesmo pode fazer sem encaminhá-lo para o juízo de piso. x
O efeito de retratação é aquele em que o órgão julgador não pode modificar a decisão anteriormente
prolatada.
Um dos efeitos dos recursos é o impedimento do trânsito em julgado, ou seja, mesmo com a pendência de
recurso para julgamento, a decisão impugnada por ser acobertada pela coisa julgada formal.

Quanto ao recurso adesivo, podemos afirmar: I) É uma das espécies de recursos que
existem no ordenamento jurídico brasileiro, podendo ser interposto quando uma das
partes, após o prazo de interposição, o faz porque a outra parte o fez. II) De acordo com
o CPC/2015 só é cabível interpor o recurso adesivamente nos casos de apelação,
recurso especial e extraordinário. III) Uma mudança trazida no CPC/2015 foi que o
recurso adesivo interposto por uma parte, não fica mais subordinado ao recurso
principal, podendo ser analisado, mesmo que este seja inadmissível. Assinale a
resposta correta: *
1 ponto

As assertivas I e III são verdadeiras.


Apenas a assertiva II é verdadeira. x
As assertivas I e II são verdadeiras.
Todas as assertivas são verdadeiras.
Nenhuma das assertivas é verdadeira.
Maria ajuizou um processo de alimentos contra José alegando que o mesmo era o pai da
pequena Alice. Para tanto, como o mesmo não arcava com nenhuma despesa da menor,
solicitou a "DECISÃO X" de cognição sumária para que o mesmo passasse a contribuir
desde já com o sustento da Alice, sendo indeferida. Para tanto, apresentou o "RECURSO
Y" na tentativa de reformar a decisão. Diante do caso concreto, pode-se afirmar:  *
1 ponto

Caso Maria pretenda impugnar a "DECISÃO X", deverá interpor uma apelação.
O "RECURSO Y" será apresentado mediante petição no juízo de primeiro grau.
O "RECURSO Y", em rega, possui o efeito suspensivo.
Da decisão do Órgão ad quem competente para julgar o "RECURSO Y", poderá o legitimado interpor um
agravo interno. x
A "DECISÃO X", conforme disposição legal, é irrecorrível.

João ajuizou uma ação indenizatória contra Joana, haja vista esta ter lhe ofendido no
momento em que proferia uma palestra, requerendo uma indenização de R$ 10.000,00
(dez mil reais). O juiz proferiu a DECISÃO Y, de cognição exauriente, condenando Joana
no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais). Para tentar reformar a referida decisão, Joana
apresentou o RECURSO Z."  *
1 ponto

Caso Joana pretenda impugnar a "DECISÃO Y", deverá interpor uma apelação (RECURSO Z). x
O RECURSO Z contra a "DECISÃO Y", em regra, não possui efeito suspensivo.
O prazo para interposição do RECURSO Z são de 5 dias, não sujeitos a preparo.
No caso concreto pode João apresentar o recurso independente para aumentar o valor, mas nunca um
recurso adesivo.
O CPC/2015 autorizou a possibilidade do RECURSO Z ser interposto de forma oral.

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