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C. E.

MARIA JOSÉ DIAS TROVÃO


COROATÁ, ____ DE ______________ DE 2021.
NOME: ____________________________________________
3º ANO _____ TURNO: ________ CURSO: ENSINO MÉDIO
PROFESSOR: EVALDO RIBEIRO DE ANDRADE
DISCIPLINA: PORTUGUÊS (GRAMÁTICA)

Tema: variação linguística


As variações linguísticas reúnem as variantes da
língua que foram criadas pelos homens e são
reinventadas a cada dia. São as diferentes
maneiras de dizer a mesma coisa em um mesmo
contexto e com o mesmo significado. Como por
exemplo, mandioca, macaxeira e aipim.
TIPOS DE VARIAÇÃO
1. Variação geográfica ou regional - Está
relacionada com o local em que é desenvolvida, tal
como as variações entre o português do Brasil e de
Portugal, os
falares (os
dialetos) do Nordeste, de São Paulo, do gaúcho, etc.
Tomamos como exemplo a palavra mandioca, que em
certas regiões é tratada por macaxeira; e abóbora, que é
conhecida como jerimum.
Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual
pertence àquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de
ter uma educação formal, e em função disso, não conhecem a
linguagem “culta”.

2. Variação histórica - Aquela que sofre transformações ao longo do tempo. Como por exemplo, a
palavra “Você”, que antes era “vossa mercê” e que agora, diante da linguagem reduzida no meio
eletrônico, é apenas VC. O mesmo acontece com as palavras escritas com PH, como era o caso de
pharmácia, agora, farmácia.

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Exemplo: ANTIGAMENTE, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas.
Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes
pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era
tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. (...) Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo
para tomar fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo,
e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia.

3. Variação social - É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas, devido à idade,


escolaridade, sexo, profissão. Neste caso, podemos destacar as gírias, as quais pertencem a
grupos de surfistas, tatuadores, entre outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia das
pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada em situações formais de comunicação.
Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a uma classe profissional mais
específica, como é o caso dos médicos, profissionais da informática, dentre outros.
4. Variação situacional ou de estilo – a fala muda de acordo com o contexto de comunicação em
que estamos, se em situações formais ou informais.

LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL


Quanto aos níveis da fala, podemos considerar dois padrões de linguagem: a linguagem formal e
informal.
Certamente, quando falamos com pessoas próximas utilizamos a linguagem dita coloquial, ou
seja, aquela espontânea, dinâmica e despretensiosa, que é a linguagem informal. Em situações mais
formais de comunicação devemos usar a linguagem culta, isto é, a linguagem formal.
No entanto, de acordo com o contexto no qual estamos inseridos, devemos seguir as regras e
normas impostas pela gramática, seja quando elaboramos um texto (linguagem escrita) ou organizamos
nossa fala numa palestra (linguagem oral).

O que é linguagem técnica?

Trata-se de palavras e expressões próprias de determinadas áreas. Há termos


específicos que são usados:
- na medicina: diagnóstico, sintomas, vacinação etc.
- na informática: web, banco de dados, softwares etc.
- na educação: processo de ensino, docente, prática pedagógica etc.
- na área jurídica: homicídio, réu, habeas corpus etc.
- por cientistas: volátil, ebulição, solubilidade etc.
- por jornalistas: articulista, editor, publicação etc.
- por jogadores: árbitro, placar, pênalti etc.

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