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Relatório de Fisioterapia na Atenção Secundária

Faculdade Pitágoras Unidade Timbiras – Noite

Docente: Hebert Santiago


Alunos: Alana Fernanda Freitas Botelho, Davi Souza Costa, Giovanni Rodrigues
Moreira Pacheco, Iago Alexandre Domingues Apolônio, Laiz Teodolino e Lucas
Sousa Maia

Caso Clínico 4: Paciente com dispneia a médios esforços, 55 anos, submetido a


cateterismo diagnóstico, sem colocação de stent. Hipertensão controlada.

Aquecimento:

1º: subir e descer degrau, com agachamento em uma cadeira (2x10)


O paciente deve subir um degrau de 15cm de altura e descer logo após, completando com um
agachamento até 90º de flexão de joelho, ou até encostar o glúteo em uma cadeira já posicionada
atrás do mesmo. Deve ser feito duas séries de 10 repetições de agachamento, com intervalo de 45
segundos.
Esse exercício vai servir como aquecimento para o paciente pois trabalha todo o corpo e
principalmente os membros inferiores, gerando maior esforço cardíaco para irrigar os músculos de
tronco e distais a tal, cujos fazem contrações isotônicas e resultando em um exercício de eficiência
para um aquecimento.
FC: 96 Bpm;

2º: Ponte com bola feijão em MMII (1')


O paciente deve ficar de decúbito dorsal, realizando uma extensão de tronco, pelve e perna,
acrescido a uma flexão de joelho, com a base dos pés apoiando em uma bola “feijão”. Esse
exercício deve ser realizado durante 1 minuto.
Este exercício serve para conduzir uma contração isométrica, ou seja, estática. Por ser um exercício
sem sobrecarga articular e gerando força somente contra a gravidade, é perfeito para instabilidade
pélvica, iniciantes e/ou em recuperação. Os músculos glúteos e lombares estão envolvidos neste
trabalho e produzem fortalecimento para os quais e melhora da cinestesia.
FC: 110 Bpm;

3º: Prancha com bola feijão em MMSS (30'')


O paciente deve ficar de decúbito ventral, realizando flexão de cotovelo e ombro, com a base do
cotovelo apoiada encima de uma bola feijão, utilizando ponta do pé como base para MMII. Caso o
paciente esteja com dificuldades de manter a postura, pode se realizar uma prancha utilizando os
joelhos como base nos MMII, durante 30 segundos.
Este exercício foi indicado para melhora do equilíbrio, prevenindo vários tipos de lesões e
fortalecendo os músculos abdominais. Ajuda na propriocepção e trabalha todos os músculos do
core.
FC: 120 Bpm;
4º: Protração e retração de escápula na parede com bola (30'')
O paciente deve ficar de frente a uma parede, com a distância o suficiente para ficar levemente
inclinado com uma flexão de quadril, junto à uma flexão de ombro, segurando uma bola de
ginastica M, e sustentando a mesma à parede. Então o paciente deve realizar uma prostração e
retração escapular, de forma a fazer pressão na bola com as mãos, alternando essa força entre
MMSS esquerdo e MMSS direito. Este exercício deve ser realizado durante 30 segundos.
Este exercício auxilia a aumento da frequência cardíaca, no fortalecimento, desenvolvimento e
estabilização dos músculos envolvidos na cintura escapular, deltoide, manguitos e peitoral. Por ser
um exercício isotônico em pé, força os músculos anteriormente citados à também trabalharem,
sendo bem efetivo para fechar o aquecimento.
FC: 115 Bpm;
Exercício condicionado:

1º: Circuito (10'):


I- Exercício de alcance:
O paciente deve ficar em posição ortostática, enquanto realiza uma flexão de joelho e perna sobre
um cone durante 10 segundos, ficando com apenas um pé de base (unipodal). Em seguida deve
alternar o membro inferior que vai ficar encima do cone, repetidas vezes. Este exercício deve ser
realizado durante 1 minuto.
Este trabalho realizado pelo paciente induz à propriocepção com o treino de equilíbrio, coordenação
motora e sendo isotônico, havendo também flexão de quadril e joelho, tornando-o bastante
funcional e eficiente para realizar-se.

II- Vai-volta e Zigue-zague em cones:


Com 5 cones dispostos em uma linha reta com distancias de 1 metro entre eles, o paciente deve
realizar uma pequena corrida do 1º ao 2º cone, voltar de costas, correr do 1º ao 3º cone, voltar de
costas, correr do 1º ao 4º cone, voltar novamente e realizar uma última corridinha do 1º ao 5º cone
realizando uma breve corrida de 10 metros. Ao chegar no 5º cone, o paciente deve realizar uma
breve corrida ao 1º cone, de forma a fazer um ziguezague entre eles, cruzando-os. Esta atividade
deve ser realizada durante 1 minuto e 30 segundos.
Este exercício é próprio para induzir o aumento do trabalho e esforço cardiorrespiratório, tornando-
o essencial na manutenção respiratória do paciente e além disso, trabalha com a cinestesia na
corrida inversa e coordenação motora no momento do ziguezague.
FC: 126 Bpm; Pa: 140/81; Borg: 3
Com a finalização do exercício II do circuito, o paciente deve realizar novamente o circuito, até que
finalize os 10 minutos solicitado.

2º: Bicicleta ergométrica (10'):


O Paciente deve realizar uma corrida em bicicleta ergométrica durante um período de 10 minutos,
sem exceder muito a velocidade para não passar dos 80% de esforço máximo que se deve realizar.
Este exercício desenvolve o condicionamento e finaliza o treino de modo “aeróbico” clássico e
eficientemente completo.
Dados:
1’ FC: 145Bpm; Pa: 140/91; Borg: 6
5’ FC: 133Bpm; Pa: 145/100; Borg: 4
9’ FC: 128Bpm; Pa: 140/110; Borg: 3

Após a realização dos exercícios de condicionamento, foi realizado um bombeamento podal em


decúbito dorsal durante 3 minutos, tendo a aferição de dados vitais realizada após os 3 minutos,
sendo:
FC: 99Bpm; Pa: 100/80; Borg: 2
Exercício de Resfriamento:

1º: FNP - Equilibrio bipodal latero-lateral em tábua de equilibrio retangular, contando de 100
até 50:
O paciente deve ficar em posição ortostática bipodalmente, tentando manter o equilíbrio em uma
Tábua de Equilíbrio Retangular, realizando uma contagem decrescente de 100 à 50, descendo um
número a cada segundo, e em voz alta. Este exercício é finalizado após passados 1 minuto, ou até o
paciente chegar ao número 50.
Este exercício serve de forma que o paciente desenvolva o equilíbrio causado pelo desequilíbrio da
tábua e desfocando o cérebro com a contagem de 100 a 50 para que torne o trabalho mais árduo
pois com a dispersão de atenção, esta ação futuramente estará de modo mais instintivo e
automático.
FC: 107Bpm; Pa: 112/80; Borg: 2
2º: Respiração de freno labial com abdução de ombro (1'):
Neste exercício, o paciente deve realizar abdução de ombros e simultaneamente fazer uma
inspiração nasal de pequeno volume de ar seguida de adução de ombros e expiração breve com
freno labial (sem expirar todo volume inspirado). Em seguida, realiza outra inspiração, junto com
abdução de ombros, de médio volume pulmonar e nova adução de ombros junto com expiração,
também breve com freno labial. Por último, realiza a abdução de ombros e inspiração até a CPT
(Capacidade Pulmonar Total) e adução de ombros expirando prolongadamente e de forma suave
com freno labial. Este exercício deve ser realizado durante um período de 1 minuto.
A respiração de freno labial auxilia na diminuição da dispneia do paciente, melhorando o padrão
respiratório, expansão pulmonar e a redução da hiperinsuflação dinâmica. A abdução serve para
diminuir a ação dos músculos acessórios, tendo um maior ganho de força ao músculo diafragma.
FC: 101Bpm; Pa: 120/80; Borg: 2

3º: Lateralização à esquerda e à direita de troco com flexão de ombro segurando uma bola
“dente d' leite”. (1'):
Finalizamos as atividades com o paciente deve ficar em pé mantendo os pés afastados para maior
estabilidade e realizar flexão de ombro, fazendo uma expansão pulmonar sequenciada pelo
movimento de flexão lateral de tronco. Usando bola de leite para isolar e não compensar o
movimento. Este exercício deve ser feito quatro vezes para a direita e quatro vezes para a esquerda
para evitar o cansaço do paciente.
Este exercício serve para desenvolver uma melhor coordenação de padrão respiratório, ajuda no
ganho de eficiência dos músculos estabilizadores de tronco, que são os músculos abdominais
principalmente, os músculos transversos serrátil, grande dorsal e oblíquos.
FC: 96 Bpm; Pa: 119/78; Borg: 2

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