MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DOUTO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITAPORÃ-MS

LIMPA TUDO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, com sede no

município de Dourados-MS, CNPJ nº 01.234.567/0001-23, por intermédio de
seu advogado que subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, com fulcro no artigo 319 e seguintes do Código de Processo Civil,
ajuizar AÇÃO MONETÓRIA em face de RAMONILDO BARONNE, brasileiro,
casado, portador de cédula de identidade nº 5.290.171, inscrito no CPF nº
155.157.171-17, comerciante, residente e domiciliado na Rua João Freire, nº
45, Centro, Itaporã-MS, pelos fatos e fundamentos a seguir delineados.

I – DOS FATOS

Em meados de junho de 2020, a empresa Limpa Tudo LTDA, ora

requerente, tornou-se credora do requerido na importância de R$ 2.000,00
(dois mil reais).

Verifica-se, que, Ramonildo Baronne contratou os serviços da

requerente para que esta, por sua vez, efetuasse a limpeza e remoção de
entulhos e sobras de matérias de construção.

Da prestação, restou acordado entre ambas as partes o montante de

R$ 2.000,00 (dois mil reais), tendo o devedor lavrado um cheque para depósito,
datado para o início do mês ulterior ao dos serviços.

Não obstante, embora o credor tivesse depositado o cheque ao tempo

combinado, o título fora devolvido pelo banco sacado devido à insuficiência de
saldo na conta do devedor.

Diante tal cenário, o credor buscou por inúmeras vezes a resolução da

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dívida, todavia, sem lograr êxito, já que o devedor apenas fazia promessas da
liquidação e não a efetivava. Destarte, não restara ao requerente outra
alternativa de receber os débitos, que não fosse o ajuizamento da presente da
ação, sendo mister fazer com que o réu cumpra as obrigações assumidas.

II - DA FUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO

As provas carreadas aos autos já são suficientes para um juízo

inequívoco de convencimento na esfera cível. Neste sentido, destaca-se o
artigo 700, da Carta Processual Civil, ora invocado:

“Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele

que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de
título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:

I - o pagamento de quantia em dinheiro;

II - a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem

móvel ou imóvel;

III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.

§ 2º. Na petição inicial, incumbe ao autor explicitar,

conforme o caso:

I - a importância devida, instruindo-a com memória de

cálculo;

II - o valor atual da coisa reclamada;

III - o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito

econômico perseguido.”
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Desta feita, é cristalino que a presente ação se encontra amparada sob

a égide do supradito instituto, visto que não há controvérsias no tocante à
existência dos débitos, incumbindo ao requerente solicitar o resguardado
auxílio jurisdicional.

IV – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer à Vossa Excelência:

A) a expedição de mandado de pagamento no valor de R$ 2.000,00

(dois mil reais) em desfavor do réu, para que este liquide os débitos ou
apresente embargos no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o artigo 701, do
Código de Processo Civil;
B) que se constitua título executivo extrajudicial, em caso de não
cumprimento do mandado de pagamento; e
C) a produção de provas por todos os meios de direito que forem
admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

Pede o deferimento.

Dourados-MS, 05 de abril de 2021.

Guilherme Barbosa Lima

OAB/MS nº 67.072