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Introdução

A ciência sempre foi de extrema importância para o ser humano, sempre fazendo com
o que os seres humanos evoluíssem e progredissem cada vez mais com o passar dos anos.
Mas, infelizmente, até mesmo na área da ciência há um preconceito da parte de fora por conta
da cor de pele ou sexo de um cientista. Negros e mulheres cientistas são por muitas vezes
desmerecidos, vistos como inferior na sociedade, o que é errado. Neste trabalho mostro o
quão importante as mulheres e os negros são/foram importantes para evolução cientifica do
ser humano e como eles conseguiram se destacar e com o tempo e conseguirem seu espaço na
sociedade.

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O NEGRO NA CIÊNCIA

É importante refletir sobre como o negro serve de influência no nosso país, além do
esporte e da música, é importante conhecer qual o papel da ciência dentro de uma cultura
como a nossa. Podemos compreender muito pouco do mundo em que vivemos. A quase
totalidade dos nossos pensamentos, de nossas convicções e também dos nossos valores, se
inscreve nas grandes visões do mundo já elaboradas e estruturadas ao longo da história pelos
pensadores europeus e descendentes. É indispensável compreendê-las para aprender sua
lógica, alcance e implicações para o nosso modo de refletir a realidade.

Os homens brancos europeus ocidentais oriundos de um continente de pequena


extensão conseguiram dominar boa parte do mundo, a partir do século XV, escravizando,
pilhando, dividindo e ocupando, não sem resistência, territórios e criando uma geografia
planetária onde se colocam no centro e no topo. Esta ideia é retificada nos mapas que usamos
para aprender e ensinar geografia mundial. Não é por acaso que associar brancos à gente bem-
sucedida é tido como algo natural. Porém no geral desconhecemos a origem deste processo.

No auge do período chamado racismo científico, entre o século XVIII e início do


século XX intelectuais brancos ocidentais famosos quiseram provar que os africanos estavam
num estágio muito abaixo das outras “raças” defendendo que esses homens e mulheres eram
animais próximos aos macacos, ignorantes, selvagens, bárbaros, feiticeiros charlatões e que a
escravidão e a colonização eram a forma de libertá-los da escuridão.

A palavra negro foi inventada pelos portugueses assim como branco, amarelo e índio
por povos europeus e assim criou-se uma hierarquia racial onde o homem branco estava no
topo, o amarelo em segundo lugar, o índio em terceiro e o negro no último patamar de
humanidade dentro desta visão política que tantos danos fez à humanidade.

É importante dizer que esta classificação nem sempre existiu. Os europeus já se


classificaram como azuis e vermelhos referindo-se a uma hierarquia social entre os nobres,
que se beneficiavam dos privilégios do sistema e não tomavam sol por viverem encastelados e
aparentarem suas veias azuis na face como fator de diferenciação, e os plebeus, que mesmo
com os raios solares de menor intensidade da Europa, tinham a pele mais pigmentada.

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Na organização das nações o continente africano está em último lugar em muitos
índices econômicos e sociais e isto também é um fator para que muitos descendentes de
africanos não se identifiquem com esta região do planeta e prefiram valorizar o “mundo
desenvolvido” do Norte.

No concerto das “raças” o homem branco criou todo um imaginário que o


privilegiava: beleza, inteligência, limpeza, pacificação, liderança, organização, civilização e
nomearam o outro: o negro e o índio especialmente como feio, burro, ignorante, preguiçoso,
criminoso, sujo, desorganizado e incivilizado, naturalizando assim o lugar dessas populações
que foram escravizadas pelos brancos em nosso país.

A ciência é representada pelos brancos e amarelos, sendo este segundo grupo


automaticamente associado à inteligência em nosso imaginário.

Precisamos superar a narrativa europeia da ciência, história e razão como uma visão
universal e sim situá-la como mais uma das diversas influências que produziu a ciência
mundial. Esta ordem mundial centrada no branco desclassifica a produção intelectual africana
e os povos negros devem levar em consideração sua história, cultura e ancestralidade em suas
formulações intelectuais. A escravidão e o racismo impediram nosso desenvolvimento, mas
não o cessou completamente. Precisamos descolonizar as mentes negras e assim retirar a
África e a diáspora da periferia mundial que o ocidente a colocou

3.0 CIENTISTAS NEGROS IMPORTANTES

3.1 George Washington Carver


Filho de escravos, George Washington Carver nasceu numa fazenda no Missouri ao
fim da Guerra Civil Americana. Uma semana após seu nascimento, foi sequestrado por
saqueadores ao mesmo tempo em que se tornou órfão. Seus antigos proprietários, Moses e
Susan Carver, conseguiram localizá-lo e retorná-lo ao lugar onde nasceu. Nos anos seguintes,
Susan Carver o ensinou a ler e escrever pois as escolas locais não aceitavam estudantes
negros. Carver tomou gosto pelo aprendizado: estudou por conta própria e ainda criança
conduzia experimentos biológicos do seu próprio feitio. Mais tarde, conseguiu um diploma de
mestre no Iowa State Agricultural College, e construiu uma reputação como um brilhante

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professor e cientista, com talento extraordinário para explorar e inovar o campo da
agricultura.

3.2 Ernest Everett Just

Ernest Everett Just nasceu em 1883 e foi criado em Charleston, na Carolina do Sul.
Ele estudou zoologia e desenvolvimento celular na Universidade Dartmouth, em New
Hampshire, e trabalhou como bioquímico estudando células no laboratório marinho Woods
Hole, em Massachussets. Trabalhou como instrutor de biologia na Universidade Howard antes
de tornar-se o primeiro negro a receber o título de Ph.D. da Universidade de Chicago em
embriologia experimental. Just foi pioneiro nas pesquisas de fertilização, divisão e hidratação
celular e dos efeitos da radiação carcinogênica em células. Uma de suas principais
descobertas é o reconhecimento do papel fundamental da superfície da célula no
desenvolvimento dos organismos.

3.3 Charles Henry Turner

Conhecido por seus trabalhos nas áreas de biologia, zoologia e psicologia animal,
Turner foi o primeiro negro a receber um diploma de graduando pela Universidade de
Cincinatti, em 1892, e em 1907 tornou-se o primeiro negro a receber o título de Ph.D. da
Universidade de Chicago. Apesar do doutorado, Turner enfrentou dificuldades em ingressar
como docente no ensino superior, e escolheu dar aulas em escolas. As pesquisas de Turner se
centravam no comportamento animal, e ele desenvolveu uma série de técnicas para estudar e
medir como os insetos aprendem. Em suas pesquisas, Turner foi a primeira pessoa a provar
que insetos conseguem escutar e distinguir tons. Ele também descobriu que baratas aprendem
por um método de tentativa e erro e que abelhas podem enxergar cores. Além de seu trabalho
científico, Turner foi ativo na luta para obter serviços sociais e educacionais para negros em
St. Louis, Missouri. Após a sua morte, uma escola para alunos negros deficientes recebeu seu
nome. A maior parte de seus estudos foi realizada sem espaço laboratorial ou assistentes de
pesquisas, mas mesmo assim sua pesquisa mudou a maneira como cientistas entendem as
espécies invertebradas. Charler Henry Turner morreu em 1923, mas muitos de seus métodos
estão em uso ainda nos dias de hoje.

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3.4 Percy Julian

Neto de escravos, Percy Lavon Julian nasceu em 1899, no Alabama, numa família que
entendia o potencial transformador da educação superior. Aos 17, concluiu o ensino médio ao
mesmo tempo que ingressou na Universidade DePauw, e ainda trabalhava para se sustentar.
Julian estudou química e graduou em 1920. Após trabalhar brevemente como professor,
Julian ingressou em Harvard onde graduou-se como mestre, seguido de um doutorado pela
Universidade de Viena. Aos 36, retornou à DePauw para conduzir pesquisas. Ele foi o
primeiro a sintetizar a produto natural fisostigmina, um alcaloide que é usado para tratar
glaucoma

3.5 Neil deGrasse Tyson

Neil Degrasse Tyson é famoso por seu trabalho nas áreas da astrofísica, cosmologia
física e comunicação científica. Diretor do Planetário Hayden no Museu de História Natural
de Nova York, é conhecido também por suas participações na televisão. Tyson se dedica a
tornar teorias complexas e mistérios universais mais acessíveis para leigos, ou seja, a grande
maioria da humanidade. Durante sua carreira, Tyson serviu como consultor da indústria
aeroespacial do governo de George W. Bush, fez com que James Cameron mudasse
digitalmente o céu em uma das cenas de Titanic pois, após ver o filme, mandou ao diretor um
e-mail sarcástico dizendo que “em 1912, naquela época do ano, naquela posição no Atlântico,
quando Rose (Kate Winslet) olhava as estrelas, aquele não é o céu estrelado que ela teria
visto”.

4.0 POR QUE Á POUCOS NEGROS E MULHERES NA CÊNCIA?

Um astrofísico estadunidense negro de grande nome e conhecido mundialmente: Neil


deGrasse Tyson, respondeu essa importante questão, do porquê de haver poucos negros
seguindo um caminho como um cientista. Ele sempre teve um grande sonho de se tornar um
astrofísico desde os 9 anos de idade, após uma visita ao planetário, mas ao dizer sobre seu
sonho aos professores ele era questionado, “Mas você não quer se tornar um atleta? ”, as
pessoas não acreditavam no sonho que ele tinha.

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A partir de então ele correu atrás disso, lutando contra todo tipo de preconceito que
sofreu durante seu caminho, assim como qualquer outro negro sofreu/sofre. Certa vez, ao sair
de uma loja, o alarme apitou quando passou pelo sensor, mas ao mesmo tempo um homem
branco também havia passado, o policial ao invés de abordar o homem branco foi direto a ele,
por ser negro. Não tinha roubado nada, enquanto o outro homem, sim. Isso não é recorrente
somente com ele, mas com vários negros arredor do mundo que sofrem com esse preconceito
por conta de suas fisionomias.

Neil responde à pergunta com lucidez; “Antes de falarmos sobre diferenças genéticas,
devemos primeiro chegar a um sistema onde existam oportunidades iguais, só então podemos
conversar sobre isso! ”. Pela sua resposta, pode-se interpretar da seguinte maneira: o negro e a
mulher possuem uma caminhada muito mais longa do que o homem branco em si, eles não
possuem os privilégios que o homem branco possui. Mas mesmo com todos esses problemas,
Neil se desafiou a todo momento até chegar onde está hoje, um astrofísico renomeado e
conhecido por todos!

Mas mesmo com todos esses problemas, a quantidade de mulheres e negros que agora
trabalharam em áreas que antes só homens brancos predominavam, aumentou bastante nos
últimos anos. Hoje mesmo com poucos negros e mulheres em certas áreas, nem se compara
com a quantidade que havia antigamente que era quase zero. Claro, ainda há preconceito em
menor escala, mas os negros e mulheres mostram cada vez mais que não há razão para não
terem as mesmas chances que o homem branco. Ambas as partes possuem a mesma
capacidade de estudarem e se tornarem profissionais naquilo que querem. Mas felizmente,
isso anda mudando e muito. Observamos cada vez mais negros e mulheres se tornando
médicos, professores, cientistas, profissões que antes sofriam com esse preconceito. Por mais
que o número ainda seja pequeno, já é um grande progresso para o futuro.

5.0. AS MULHERES NA CIÊNCIA

A participação das mulheres na construção do pensamento científico é tão antiga


quanto o princípio da ciência. Historiadores interessados em estudos sobre gênero e ciência
trouxeram à tona as contribuições e realizações científicas femininas, as barreiras por elas
enfrentadas e as estratégias implementadas para que seus trabalhos fossem revisados e

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publicados em grandes periódicos científicos. O estudo histórico, crítico e sociológico dessas
questões tornou-se uma disciplina acadêmica própria.

Em várias civilizações antigas, houve participação ativa das mulheres no campo da


medicina. Na Grécia antiga, o estudo da filosofia natural era aberto às mulheres. Além disso,
sabe-se da contribuição feminina para a protociência da alquimia no I ou II séculos d.C.
Durante a Idade Média, os conventos foram um importante lugar de educação para as
mulheres, e algumas dessas comunidades forneceram oportunidades para que as mulheres
contribuíssem para a pesquisa acadêmica. Enquanto o século XI viu o surgimento
das primeiras universidades, as mulheres foram, na maior parte, excluídas da educação
universitária. A atitude em relação à educação das mulheres na área médica na Itália parece
ter sido mais liberal do que em outros lugares. A primeira mulher a ganhar uma cadeira
universitária em um campo científico de estudos foi a cientista italiana do século XVIII, Laura
Bassi.

Apesar da imposição de papéis de gênero no século XVIII, as mulheres


protagonizaram grandes avanços na ciência. Durante o século XIX, as mulheres foram
excluídas da maior parte da educação científica formal, mas começaram a ser admitidas nas
sociedades eruditas durante o mesmo período. No final do século XIX, a ascensão
da faculdade de mulheres proporcionou empregos para mulheres cientistas e oportunidades de
educação. Marie Curie, a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel em 1903 (física),
recebeu novamente o Prêmio Nobel em 1911 (química), ambos por seu trabalho
sobre radiação. Entre 1901 e 2016, quarenta e oito mulheres receberam o Prêmio Nobel, das
quais dezenove foram em física, química, fisiologia ou medicina.

5.1. No início do século XX

Marie Skłodowska-Curie, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel em 1903


(física), passou a ser laureada uma segunda vez em 1911 (química), ambos pelo seu trabalho
sobre a radioatividade. Ela foi a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel, um feito
realizado por apenas três outros indivíduos desde então.

Alice Perry é tida como a primeira mulher a se graduar com um diploma em


engenharia civil no então Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, em 1906,
pelo Universidade Nacional da Irlanda, Galway na Irlanda.

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Lise Meitner desempenhou um papel importante na descoberta da fissão nuclear.
Como chefe da seção de física no Instituto Kaiser Wilhelm em Berlim, ela colaborou de perto
com o chefe de química Otto Hahn em física atômica até ser forçada a fugir de Berlim em
1938. Em 1939, em colaboração com seu sobrinho Otto Frisch, Meitner derivou a explicação
teórica para um experimento realizado por Hahn e Fritz Strassman em Berlim, demonstrando
assim a ocorrência de fissão nuclear. A possibilidade de que o bombardeio de urânio de Fermi
com nêutrons em 1934 tivesse produzido fissão ao dividir o núcleo em elementos mais leves
havia sido levantada pela primeira vez em 1934 pela química Ida Noddack(co-descoberta do
elemento rênio). Mas, essa sugestão tinha sido ignorada na época, já que nenhum grupo fez
esforço para encontrar qualquer um desses produtos de fissão radioativa leve.

Maria Montessori foi a primeira mulher no sul da Europa a qualificar-se como


médica. Ela desenvolveu um interesse pelas doenças infantis e acreditou na necessidade de
educar aqueles reconhecidos como ineducáveis. Acerca do último, defendeu a formação de
professores ao longo da linha Froebeliana e desenvolveu o princípio da Educação Montessori,
ou seja, primeiro a educação dos sentidos e depois a educação do intelecto. Montessori
introduziu um programa de ensino que permitia crianças com deficiência a ler e escrever. Ela
procurou ensinar habilidades não pela repetição, mas através de atividades de preparação.

Emmy Noether revolucionou a álgebra abstrata, preencheu lacunas na relatividade, e


foi responsável por um teorema crítico a respeito de quantidades conservadas na física.
O programa de Erlangen tentou identificar invariantes sob um grupo de transformações. Em
16 de julho de 1918, diante de uma organização científica em Göttingen, Felix Klein leu um
artigo escrito por Emmy Noether, porque não lhe foi permitido apresentar o artigo.
Particularmente, no que se refere em física como o teorema de Noether, esse artigo identificou
as condições sob as quais o então grupo de Poincaré (atual teoria de gauge) define para
a relatividade geral as Leis de Conservação da Física. Os artigos de Noether tornavam
precisas as exigências das leis de conservação. Entre os matemáticos, Noether é mais
conhecida por suas contribuições fundamentais para a álgebra abstrata, em que o
adjetivo noetherian é hoje em dia comumente usados em muitos tipos de objetos.

Mary Cartwright foi uma matemática britânica, sendo a primeira a analisar um sistema


dinâmico com caos. Inge Lehmann, uma sismóloga dinamarquesa, sugeriu pela primeira vez
em 1936 que dentro do núcleo fundido da Terra poderia ter um núcleo
interno sólido. Mulheres como Margaret Fountaine continuaram a contribuir com observações
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e ilustrações detalhadas em botânica, entomologia e campos relacionados. Joan Beauchamp
Procter, uma notável herpetóloga, foi a primeira mulher Curadora de Répteis da Sociedade
Zoológica de Londres no Zoológico de Londres.

5.2. No final do século XX

Segundo observado por Nina Byers, antes de 1976 eram raros os casos em que as
contribuições fundamentais de mulheres à física eram reconhecidas. As mulheres trabalhavam
sem remuneração ou em posições que não tinham o status que mereciam. Esse desequilíbrio
tem sido gradualmente corrigido.

No início dos anos 80, Margaret Rossiter apresentou dois conceitos que ajudavam a
entender o porquê da pequena presença feminina na ciência, bem como as desvantagens que
as mulheres continuaram a sofrer ao longo dos tempos. Ela cunhou os termos "segregação
hierárquica" e "segregação territorial". O primeiro diz que quanto mais se sobe ao topo da
cadeia de comando em um campo de conhecimento, menor a presença de mulheres. O último,
por sua vez, descreve o fenômeno em que as mulheres "se agrupam em disciplinas
científicas".

O livro Athena Unbound fornece uma análise do curso da vida (com base em


entrevistas e pesquisas) de mulheres cientistas, desde seus interesses na primeira infância,
passando pela universidade e pós-graduação, até o ambiente de trabalho acadêmico. A tese do
livro é a de que, apesar dos recentes avanços, as mulheres ainda enfrentam uma série de
obstáculos relacionados ao gênero para conseguirem entrar e serem bem-sucedidas em
carreiras científicas.

Com o intuito de reconhecer trabalhos promissores de grandes mulheres cientistas,


foram criados em 1998 os Prêmios L'Oréal-UNESCO para Mulheres Cientistas, os quais são
concedidos todos anos, de forma alternada, a representantes das ciências de materiais e
ciências da vida. Um prêmio é dado para cada região geográfica: África e Oriente Médio,
Ásia-Pacífico, Europa, América Latina e Caribe, América do Norte. Até 2017, esses prêmios
haviam sido concedidos a quase 100 laureadas de 30 países diferentes. Duas laureadas
também receberam o Prêmio Nobel, Ada Yonath (2008) e Elizabeth Blackburn (2009). Além
disso, anualmente, quinze jovens pesquisadoras promissoras também são premiadas com uma
bolsa do programa.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os negros e a mulheres sempre sofreram muito com o preconceito por parte do homem
branco. Há muitos séculos atrás o negro já era muito tratado com inferior, sofreu com a
escravização, sofreu com todo o pior tipo de tortura que se havia. Assim como a mulher, que
era extremamente explorada em qualquer tipo de trabalho. Mas felizmente, com o decorrer
dos anos, essa visão preconceituosa foi-se diminuindo, e o negro e a mulher foi ganhando seu
papel na ciência como realmente merece.
As mulheres demoram até ter total liberdade para se quer fazer uma faculdade. Mas
não demorou muito para ganharem um grande destaque em várias áreas cientificas. Elas
possuem esse desejo desde infância e sofreram bastante até chegar onde queriam, até se
formarem na faculdade que desejavam. Até o início dos anos 80 as mulheres da área cientifica
eram pouco conhecidas. Mas felizmente conseguiram um papel grandioso e fundamental na
ciência. No início do século XIX, aconteceu algo nunca antes visto, onde Marie Curie foi a
primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de química, pelo descobrimento dos elementos
rádio e polônio. Também foi a primeira a receber dois prêmios Nobel em áreas cientificas
distintas. Mas já no final do século XIX e início do século XX, as mulheres acabaram
ganhando um destaque ainda maior na ciência, não sendo grande surpresa as mulheres
ganharem prêmios por suas descobertas e contribuições a inúmeras áreas cientificas.
O negro por sua vez, sempre foi muito questionado quando se interessava por outra
área que não fosse o esporte. Muitas vezes são rotulados para serem atletas ou seguirem
carreias que utilizem de seu porte físico. Vimos como Neil deGrasse Tyson sofreu com esse
preconceito por conta de seu sonho em se tornar um astrofísico. O negro sempre foi visto
como inferior, até mesmo nos dias de hoje, infelizmente, sofremos com esse tipo de racismo.
Mas apesar de todas as dificuldades que ambos os sexos sofrem e sofreram, nunca
deixaram de batalhar pelos seus direitos e igualdades. Hoje vemos um número muito maior de
mulheres e negros em profissões que antes só predominavam homens brancos. Por mais que o
número ainda seja pequeno, já é um grande avanço se comparado a antigamente, onde
somente o homem branco tinha destaque nessas áreas. Cada vez mais evoluímos para o
sucesso da sociedade, e por mais que haja preconceito, sempre haverá a luta pelos direitos
iguais para ambas as partes na sociedade.

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BIBLIOGRAFIA

http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/opiniao/o-negro-e-a-ciencia-uma-
questao-de-identidade-e-cidadania/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mulheres_na_ciência
https://www.geledes.org.br/negros-na-ciencia-e-na-tecnologia/
http://jornalggn.com.br/noticia/neil-degrasse-tyson-fala-sobre-a-presenca-das-mulheres-na-
ciencia
https://super.abril.com.br/blog/superlistas/7-cientistas-negros-que-voce-deveria-conhecer/

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