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Introdução
A ciência sempre foi de extrema importância para o ser humano, sempre fazendo com
o que os seres humanos evoluíssem e progredissem cada vez mais com o passar dos anos.
Mas, infelizmente, até mesmo na área da ciência há um preconceito da parte de fora por conta
da cor de pele ou sexo de um cientista. Negros e mulheres cientistas são por muitas vezes
desmerecidos, vistos como inferior na sociedade, o que é errado. Neste trabalho mostro o
quão importante as mulheres e os negros são/foram importantes para evolução cientifica do
ser humano e como eles conseguiram se destacar e com o tempo e conseguirem seu espaço na
sociedade.
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O NEGRO NA CIÊNCIA
É importante refletir sobre como o negro serve de influência no nosso país, além do
esporte e da música, é importante conhecer qual o papel da ciência dentro de uma cultura
como a nossa. Podemos compreender muito pouco do mundo em que vivemos. A quase
totalidade dos nossos pensamentos, de nossas convicções e também dos nossos valores, se
inscreve nas grandes visões do mundo já elaboradas e estruturadas ao longo da história pelos
pensadores europeus e descendentes. É indispensável compreendê-las para aprender sua
lógica, alcance e implicações para o nosso modo de refletir a realidade.
A palavra negro foi inventada pelos portugueses assim como branco, amarelo e índio
por povos europeus e assim criou-se uma hierarquia racial onde o homem branco estava no
topo, o amarelo em segundo lugar, o índio em terceiro e o negro no último patamar de
humanidade dentro desta visão política que tantos danos fez à humanidade.
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Na organização das nações o continente africano está em último lugar em muitos
índices econômicos e sociais e isto também é um fator para que muitos descendentes de
africanos não se identifiquem com esta região do planeta e prefiram valorizar o “mundo
desenvolvido” do Norte.
Precisamos superar a narrativa europeia da ciência, história e razão como uma visão
universal e sim situá-la como mais uma das diversas influências que produziu a ciência
mundial. Esta ordem mundial centrada no branco desclassifica a produção intelectual africana
e os povos negros devem levar em consideração sua história, cultura e ancestralidade em suas
formulações intelectuais. A escravidão e o racismo impediram nosso desenvolvimento, mas
não o cessou completamente. Precisamos descolonizar as mentes negras e assim retirar a
África e a diáspora da periferia mundial que o ocidente a colocou
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professor e cientista, com talento extraordinário para explorar e inovar o campo da
agricultura.
Ernest Everett Just nasceu em 1883 e foi criado em Charleston, na Carolina do Sul.
Ele estudou zoologia e desenvolvimento celular na Universidade Dartmouth, em New
Hampshire, e trabalhou como bioquímico estudando células no laboratório marinho Woods
Hole, em Massachussets. Trabalhou como instrutor de biologia na Universidade Howard antes
de tornar-se o primeiro negro a receber o título de Ph.D. da Universidade de Chicago em
embriologia experimental. Just foi pioneiro nas pesquisas de fertilização, divisão e hidratação
celular e dos efeitos da radiação carcinogênica em células. Uma de suas principais
descobertas é o reconhecimento do papel fundamental da superfície da célula no
desenvolvimento dos organismos.
Conhecido por seus trabalhos nas áreas de biologia, zoologia e psicologia animal,
Turner foi o primeiro negro a receber um diploma de graduando pela Universidade de
Cincinatti, em 1892, e em 1907 tornou-se o primeiro negro a receber o título de Ph.D. da
Universidade de Chicago. Apesar do doutorado, Turner enfrentou dificuldades em ingressar
como docente no ensino superior, e escolheu dar aulas em escolas. As pesquisas de Turner se
centravam no comportamento animal, e ele desenvolveu uma série de técnicas para estudar e
medir como os insetos aprendem. Em suas pesquisas, Turner foi a primeira pessoa a provar
que insetos conseguem escutar e distinguir tons. Ele também descobriu que baratas aprendem
por um método de tentativa e erro e que abelhas podem enxergar cores. Além de seu trabalho
científico, Turner foi ativo na luta para obter serviços sociais e educacionais para negros em
St. Louis, Missouri. Após a sua morte, uma escola para alunos negros deficientes recebeu seu
nome. A maior parte de seus estudos foi realizada sem espaço laboratorial ou assistentes de
pesquisas, mas mesmo assim sua pesquisa mudou a maneira como cientistas entendem as
espécies invertebradas. Charler Henry Turner morreu em 1923, mas muitos de seus métodos
estão em uso ainda nos dias de hoje.
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3.4 Percy Julian
Neto de escravos, Percy Lavon Julian nasceu em 1899, no Alabama, numa família que
entendia o potencial transformador da educação superior. Aos 17, concluiu o ensino médio ao
mesmo tempo que ingressou na Universidade DePauw, e ainda trabalhava para se sustentar.
Julian estudou química e graduou em 1920. Após trabalhar brevemente como professor,
Julian ingressou em Harvard onde graduou-se como mestre, seguido de um doutorado pela
Universidade de Viena. Aos 36, retornou à DePauw para conduzir pesquisas. Ele foi o
primeiro a sintetizar a produto natural fisostigmina, um alcaloide que é usado para tratar
glaucoma
Neil Degrasse Tyson é famoso por seu trabalho nas áreas da astrofísica, cosmologia
física e comunicação científica. Diretor do Planetário Hayden no Museu de História Natural
de Nova York, é conhecido também por suas participações na televisão. Tyson se dedica a
tornar teorias complexas e mistérios universais mais acessíveis para leigos, ou seja, a grande
maioria da humanidade. Durante sua carreira, Tyson serviu como consultor da indústria
aeroespacial do governo de George W. Bush, fez com que James Cameron mudasse
digitalmente o céu em uma das cenas de Titanic pois, após ver o filme, mandou ao diretor um
e-mail sarcástico dizendo que “em 1912, naquela época do ano, naquela posição no Atlântico,
quando Rose (Kate Winslet) olhava as estrelas, aquele não é o céu estrelado que ela teria
visto”.
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A partir de então ele correu atrás disso, lutando contra todo tipo de preconceito que
sofreu durante seu caminho, assim como qualquer outro negro sofreu/sofre. Certa vez, ao sair
de uma loja, o alarme apitou quando passou pelo sensor, mas ao mesmo tempo um homem
branco também havia passado, o policial ao invés de abordar o homem branco foi direto a ele,
por ser negro. Não tinha roubado nada, enquanto o outro homem, sim. Isso não é recorrente
somente com ele, mas com vários negros arredor do mundo que sofrem com esse preconceito
por conta de suas fisionomias.
Neil responde à pergunta com lucidez; “Antes de falarmos sobre diferenças genéticas,
devemos primeiro chegar a um sistema onde existam oportunidades iguais, só então podemos
conversar sobre isso! ”. Pela sua resposta, pode-se interpretar da seguinte maneira: o negro e a
mulher possuem uma caminhada muito mais longa do que o homem branco em si, eles não
possuem os privilégios que o homem branco possui. Mas mesmo com todos esses problemas,
Neil se desafiou a todo momento até chegar onde está hoje, um astrofísico renomeado e
conhecido por todos!
Mas mesmo com todos esses problemas, a quantidade de mulheres e negros que agora
trabalharam em áreas que antes só homens brancos predominavam, aumentou bastante nos
últimos anos. Hoje mesmo com poucos negros e mulheres em certas áreas, nem se compara
com a quantidade que havia antigamente que era quase zero. Claro, ainda há preconceito em
menor escala, mas os negros e mulheres mostram cada vez mais que não há razão para não
terem as mesmas chances que o homem branco. Ambas as partes possuem a mesma
capacidade de estudarem e se tornarem profissionais naquilo que querem. Mas felizmente,
isso anda mudando e muito. Observamos cada vez mais negros e mulheres se tornando
médicos, professores, cientistas, profissões que antes sofriam com esse preconceito. Por mais
que o número ainda seja pequeno, já é um grande progresso para o futuro.
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publicados em grandes periódicos científicos. O estudo histórico, crítico e sociológico dessas
questões tornou-se uma disciplina acadêmica própria.
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Lise Meitner desempenhou um papel importante na descoberta da fissão nuclear.
Como chefe da seção de física no Instituto Kaiser Wilhelm em Berlim, ela colaborou de perto
com o chefe de química Otto Hahn em física atômica até ser forçada a fugir de Berlim em
1938. Em 1939, em colaboração com seu sobrinho Otto Frisch, Meitner derivou a explicação
teórica para um experimento realizado por Hahn e Fritz Strassman em Berlim, demonstrando
assim a ocorrência de fissão nuclear. A possibilidade de que o bombardeio de urânio de Fermi
com nêutrons em 1934 tivesse produzido fissão ao dividir o núcleo em elementos mais leves
havia sido levantada pela primeira vez em 1934 pela química Ida Noddack(co-descoberta do
elemento rênio). Mas, essa sugestão tinha sido ignorada na época, já que nenhum grupo fez
esforço para encontrar qualquer um desses produtos de fissão radioativa leve.
Segundo observado por Nina Byers, antes de 1976 eram raros os casos em que as
contribuições fundamentais de mulheres à física eram reconhecidas. As mulheres trabalhavam
sem remuneração ou em posições que não tinham o status que mereciam. Esse desequilíbrio
tem sido gradualmente corrigido.
No início dos anos 80, Margaret Rossiter apresentou dois conceitos que ajudavam a
entender o porquê da pequena presença feminina na ciência, bem como as desvantagens que
as mulheres continuaram a sofrer ao longo dos tempos. Ela cunhou os termos "segregação
hierárquica" e "segregação territorial". O primeiro diz que quanto mais se sobe ao topo da
cadeia de comando em um campo de conhecimento, menor a presença de mulheres. O último,
por sua vez, descreve o fenômeno em que as mulheres "se agrupam em disciplinas
científicas".
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os negros e a mulheres sempre sofreram muito com o preconceito por parte do homem
branco. Há muitos séculos atrás o negro já era muito tratado com inferior, sofreu com a
escravização, sofreu com todo o pior tipo de tortura que se havia. Assim como a mulher, que
era extremamente explorada em qualquer tipo de trabalho. Mas felizmente, com o decorrer
dos anos, essa visão preconceituosa foi-se diminuindo, e o negro e a mulher foi ganhando seu
papel na ciência como realmente merece.
As mulheres demoram até ter total liberdade para se quer fazer uma faculdade. Mas
não demorou muito para ganharem um grande destaque em várias áreas cientificas. Elas
possuem esse desejo desde infância e sofreram bastante até chegar onde queriam, até se
formarem na faculdade que desejavam. Até o início dos anos 80 as mulheres da área cientifica
eram pouco conhecidas. Mas felizmente conseguiram um papel grandioso e fundamental na
ciência. No início do século XIX, aconteceu algo nunca antes visto, onde Marie Curie foi a
primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de química, pelo descobrimento dos elementos
rádio e polônio. Também foi a primeira a receber dois prêmios Nobel em áreas cientificas
distintas. Mas já no final do século XIX e início do século XX, as mulheres acabaram
ganhando um destaque ainda maior na ciência, não sendo grande surpresa as mulheres
ganharem prêmios por suas descobertas e contribuições a inúmeras áreas cientificas.
O negro por sua vez, sempre foi muito questionado quando se interessava por outra
área que não fosse o esporte. Muitas vezes são rotulados para serem atletas ou seguirem
carreias que utilizem de seu porte físico. Vimos como Neil deGrasse Tyson sofreu com esse
preconceito por conta de seu sonho em se tornar um astrofísico. O negro sempre foi visto
como inferior, até mesmo nos dias de hoje, infelizmente, sofremos com esse tipo de racismo.
Mas apesar de todas as dificuldades que ambos os sexos sofrem e sofreram, nunca
deixaram de batalhar pelos seus direitos e igualdades. Hoje vemos um número muito maior de
mulheres e negros em profissões que antes só predominavam homens brancos. Por mais que o
número ainda seja pequeno, já é um grande avanço se comparado a antigamente, onde
somente o homem branco tinha destaque nessas áreas. Cada vez mais evoluímos para o
sucesso da sociedade, e por mais que haja preconceito, sempre haverá a luta pelos direitos
iguais para ambas as partes na sociedade.
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BIBLIOGRAFIA
http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/opiniao/o-negro-e-a-ciencia-uma-
questao-de-identidade-e-cidadania/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mulheres_na_ciência
https://www.geledes.org.br/negros-na-ciencia-e-na-tecnologia/
http://jornalggn.com.br/noticia/neil-degrasse-tyson-fala-sobre-a-presenca-das-mulheres-na-
ciencia
https://super.abril.com.br/blog/superlistas/7-cientistas-negros-que-voce-deveria-conhecer/
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