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UNIP - Universidade Paulista

Instituto de Ciência Humanas


Curso: Pedagogia

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

“MUSEU, CIDADANIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES”

DÂMARIS ANDRADE DA SILNA -D72BDB8


GABRIEL BRAGA DE OLIVEIRA – N642JF6
JOANA DARC DA SILVA SILVA - F143325
KAMILA DA SILVA CORREA - F239594
RAFAEL TAVARES FRAGATA – F143333

Manaus
2022
DÂMARIS ANDRADE DA SILNA -D72BDB8
GABRIEL BRAGA DE OLIVEIRA – N642JF6
JOANA DARC DA SILVA SILVA - F143325
KAMILA DA SILVA CORREA - F239594
RAFAEL TAVARES FRAGATA – F143333

“MUSEU, CIDADANIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES”

Atividade pratica Supervisionada


apresentada à disciplina de metodologia e
Pratica do Ensino de História e Geografia
do curso de Pedagogia sob a orientação
da Professora Gladis dos Santos Mousse

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Manaus
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
CIDADANIA E ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA NO ENSINO
FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS................................................................................5
MUSEU, COMO RECURSOS AUXILIADORES DE APRENDIZAGEM......................6
MUSA – MUSEU DA AMAZÔNIA................................................................................8
A torre de observação................................................................................................9
Trilhas.........................................................................................................................10
Orquidário e broméliário..........................................................................................10
Jardim sensorial........................................................................................................10
Trilha das aráceas.....................................................................................................10
Lago da vitórias-régias.............................................................................................11
Serpentário.................................................................................................................11
Aquários.....................................................................................................................11
Borboletário...............................................................................................................12
Exposições.................................................................................................................12
Passado presente......................................................................................................12
Peixe e gente..............................................................................................................12
Aturás mandioca as e beijus....................................................................................13
Sapos, peixes e musgos...........................................................................................13
CONCLUSÃO.............................................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................16
ANEXOS.....................................................................................................................17
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INTRODUÇÃO

Considerando a necessidade da ampliação de conhecimentos práticos no


desenvolvimento educacional dos estudantes e atender uma aprendizagem
significativa aplicando a teoria na pratica no curso Pedagogia, este trabalho busca
mostra uma pesquisa através da pratica embasada nos Parâmetro Curriculares
Nacionais de história e geografia e em autores que escrevem sobre o assunto.
O presente trabalho teve como objetivo identificar, refletir e compreender a
importância do museu na formação da cidadania e na formação de professores.
Além de mostrar as ricas possibilidades de aprendizagem que professores em
formação no curso de pedagogia que atuaram nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, podem proporcionar a seus alunos no ambiente como museu.
O Museu não só deixa as crianças maravilhadas com a quantidades de coisas
novas, mas também auxilia na construção do conhecimento da história, geografia,
ciência entre outras disciplina, podendo assim expandir o conhecimento do
educando tanto cultural, ambiental, espaço e tempo, fazendo com que os alunos
tenham maior dimensão do que é ensinado em sala de aula sobre a história e a
geografia de si, da sua comunidade e da sua sociedade conseguindo assim
compreender e entender o seu lugar onde está inserido e desenvolver aos poucos a
sua cidadania.
O Referido trabalho está organizado em tópicos que abordam as relações
sobre cidadania e ensino de história e geografia no Ensino Fundamental anos
iniciais, a importância do museu como ferramenta pedagógica para ampliação de
conhecimento, contextualização e relação com a cidadania, assim como descrição
do lugar visitado e resultado da pesquisa.
Para o desenvolvimento desse trabalho foi feito uma visita ao Museu da
Amazônia – MUSA. Este está localizado em uma área de preservação ambiental no
bairro Cidade de Deus na cidade de Manaus.
Observou –se que em um único lugar permite uma vasta dimensão de
conhecimento aos visitantes que por ali passam e conseguem compreender e refletir
o que muitas vezes não se intende por imagens em livros de didáticos.
5

CIDADANIA E ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA NO ENSINO


FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS.
No ensino fundamental anos inicias o professor assim como a escola tem
como papel fundamental, na formação do aluno para se tornar um cidadão
participativo na sociedade, desenvolvendo suas potencialidades cognitivas, física e
afetivas desenvolvendo assim não só ensino, mas uma educação voltada para
cidadania. De acordo com a proposta de ensino dos parâmetros curriculares
Nacionais cita quer:
No contexto da proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais se concebe
a educação escolar como uma prática que tem a possibilidade de criar
condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e
aprendam os conteúdos necessários para construir instrumentos de
compreensão da realidade e de participação em relações sociais, políticas e
culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas
fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma
sociedade democrática e não excludente (BRASIL, 1997).

Para se fala de educação voltada para cidadania devemos levar em conta o


conceito de cidadania na formação dos alunos. A cidadania está ligada ao
surgimento da vida na cidade, à eficiência humana em exercer seus direitos e
deveres de cidadão. Conceito oriundo da Grécia Antiga vem do latim civitas, que
quer dizer cidade, o qual é enraizado historicamente em inúmeros contextos; que
expressa na sociedade não somente os deveres, mas também os direitos. Diante
disto, o professor Norberto Luiz Guarinnos nos auxilia refletir acerca de cidadania de
modo bastante ampliado, enfatizando que:
Cidadania implica sentimento comunitário, processos de inclusão
de uma população, um conjunto de direitos civis, políticos e econômicos e,
significa também, inevitavelmente, a exclusão do outro. Todo cidadão é
membro de uma comunidade, como quer que esta se organize, e esse
pertencimento, que é fonte de obrigações, permite-lhe também reivindicar
direitos, buscar alterar as relações no interior da comunidade, tentar
redefinir seus princípios, sua identidade simbólica, redistribuir os bens
comunitários. A essência da cidadania, se pudéssemos defini-la, residiria
precisamente nesse caráter público, impessoal, nesse meio neutro no qual
se confrontam, nos limites de uma comunidade, situações sociais,
aspirações, desejos e interesses conflitantes. Há, certamente, na história,
comunidades sem cidadania, mas só há cidadania efetiva no seio de uma
comunidade concreta, que pode ser definida de diferentes maneiras, mas
que é sempre um espaço privilegiado para a ação coletiva e para a
construção de projetos para o futuro. (GUARINELLO; 2013, p.46)

Nessa perspectiva a cidadania toma sentido no entendimento das crianças


nas regras básicas de convivência em sociedade, ou seja, dos seus direitos e
deveres. Educar para a cidadania é levar o aluno a pensar criticamente os seus
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atos, levando a cumprir seu papel na sociedade de forma ética e positiva em valores
morais, respeitando sempre a singularidade de cada um.
Nesse aspecto compreendemos a importâncias do ensino de História e
Geografia na formação de indivíduos críticos, reflexivos e atuante na sociedade. A
geografia possibilita ao educando o entendimento do seu lugar no mundo e
reconhecer o ambiente que está inserido, além de desenvolver o espirito
investigativo no espaço produzido pelo homem interpretar e problematizar os
fenômenos no espaço – temporal.
O ensino de história é necessário para que os educandos possam
compreender as influências atuais com o passado e o presente, para que no futuro
seja um cidadão atuante na sociedade. Além de proporcionar ao educando uma
formação enquanto sujeito de sua própria história, favorece a compreensão sobre o
contexto em que está inserido. É preciso que o educando construa uma noção de
tempo e que compreenda sua realidade, construindo dessa forma sua identidade
social.
Dessa forma os professores devem desenvolver metodologias e práticas
para que os alunos do ensino fundamental possam desenvolver no ensino da
História e Geografia capacidades de observar, analisar, interpretar e raciocinar
criticamente sobre espaços geográficos e suas transformações, além de, incentivar
o aluno a desenvolver reflexões, opiniões, senso crítico, senso coletivo e
participativo, despertando interesses e curiosidades formando assim sua própria
história.

MUSEU, COMO RECURSOS AUXILIADORES DE APRENDIZAGEM

Oferecer uma educação e ensino de qualidade estão expressas nas legislações


educacionais e na constituição Federal de 1988. Mostram que a escola deve
promover um ensino de qualidade para todos, independentes de suas
especificidades, cor, raça, localidade, história, cultura e religião. A escolas devem
elabora e planejar métodos para que os educandos possam desenvolver sua
cidadania, conhecer seus direitos e deveres e sejam cidadão atuante na sociedade.
Nesse sentido a história e a geografia tem um papel essencial quando
transmitida ao aluno de maneira adequada, utilizando comparações com o cotidiano
dos mesmos, é mais bem absorvida despertando curiosidades e interesse entre seu
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passado e presente, sua localização e as transformações por ela sofrida.


Conhecendo o passado, o aluno pode entender como e porque foram formadas e
desenvolvidas muitas ações que envolvem seu cotidiano, localidade, país e até o
mundo.
Através da história e geografia entende-se como foram formadas as
diversidades culturais e sociais entre os diversos tipos de localidades e povoados.
O ensino dessas disciplinas mudou muito através dos tempos, saindo da
concepção, “tradicional” que eram vistas como matérias decorativas e menos
importantes series iniciais, deixando o enfoque, mas para alfabetização e letramento
dos alunos, mas ambas são importantes, pois as disciplina se integram quando se
trabalha com práticas interdisciplinar. Essa forma de interação entre as disciplinas e
os sujeitos das ações faz com que busquem a totalidade do conhecimento, deixando
de lado as divisões disciplinares e focando na formação sujeito em sua totalidade.
De acordo com Veiga - Neto, dentre as várias contribuições pertinentes ao
ensino interdisciplinar, temos:
a)um maior diálogo entre professores, alunos, pesquisadores etc., de
diferentes áreas do conhecimento;
b) um melhor preparo profissional e uma formação mais integrada do
cidadão;
c) uma Ciência mais responsável, já que seria possível trazer a
problematização ética para dentro do conhecimento cientifico;
d) a reversão da tendência crescente de especialização, de modo que se
desenvolveria uma visão holística da realidade;
e) a criação de novos conhecimentos, graças a fecundação mutua de áreas
que até então se mantinham estanques;
f) reverter um suposto desequilíbrio ontológico de que padece a
Modernidade, isto é, reverter o descompasso entre uma pretensa natureza
última das coisas e as ações humanas que tem alterado tal natureza .
( VEIGA-NETO; 1994, p. 145)

Nesse contexto percebe-se que houve a necessidade de atividades extra


classe para que ou alunos compreende-se de perto o que muitas das vezes não se
entende pelo livro didático. Atividades essas como a visita em um museu que são
uma das experiências muito rica no estudo de geografia e história entre outras
disciplina que, desperta curiosidades e aflorando conhecimentos vistos em sala,
entre elas história e geografia de povos, cultura, costumes e transformações no
espaço e tempo até o presente momento.
O museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da
sociedade e do seu desenvolvimento, aberto ao público, conserva, estuda, comunica
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e expõe testemunhos materiais do homem e do seu meio ambiente, tendo em vista o


estudo, a educação e desenvolvimento da cidadania .Os museus não são
depositórios de objetos e exposições de obra de arte , mas são lugares com uma
imensidão de conhecimentos no ramo de história, geografia, ciência, botânica, meio
ambiente e etc. De acordo com Revista Brasileira de Museus e Museologia –
MUSAS, define museu como:
Eles são janelas, portas e portais; elos poéticos entre a memória e o
esquecimento, entre o eu e o outro; elos políticos entre o sim e o não, entre
o indivíduo e a sociedade. Tudo o que é humano tem espaço nos museus.
Eles são bons para exercitar pensamentos, tocar afetos, estimular ações,
inspirações e intuições. Como tecnologias ou ferramentas que articulam
múltiplas temporalidades em diferentes cenários sócio-culturais, como
territórios que propiciam experiências de estranhamento e familiarização,
como entes que devoram e ressignificam o sentido das coisas, os museus
operam com memórias e patrimônios e fazem parte das necessidades
básicas dos seres humanos. Por este caminho, podese compreender que
em todo e qualquer museu está presente o gênio humano, a indelével
marca da humanidade.(BRASIL;2007,p.6)

Nesse sentido o museu se caracteriza como relevante espaço de vivência e


construção da cidadania. E uma dessas visitas por parte dos alunos é mais uma das
múltiplas possibilidades de enriquecimento pedagógico da extra classe que muitas
vezes são únicas dependendo da realidade da escola e dos alunos.
Nesse sentido vale ressalta que, faz-se necessária, cada vez mais, a
produção de diferentes espaços educativos que materializem e reflitam a história e a
geografia da sociedade, e, certamente, um desses espaços é o museu.
Diante disso, o museu é um instrumento educacional significativo que pode
ser usado para desenvolver a consciência social e consolida a formação de
cidadãos críticos, reflexivos, questionadores e atuante na sociedade.

MUSA – Museu da Amazônia

Para o desenvolvimento da pesquisa foi preciso fazer uma visita em um


museu. Diante disto foi feito uma visita no dia 19 de abril no Museu da Amazônia -
Musa, onde está localizado na cidade de Manaus, no estado do Amazonas, bairro
Cidade de Deus zona norte de Manaus, na Avenida Margarita, número 6305.
O museu da Amazônia-Musa é um museu de cultura e ciência de convivência
e celebração da diversidade do ser no mundo, que reaviva um pouco do que é a
floresta Amazônica. Criado em janeiro de 2009, ocupa 1% da área total da Reserva
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Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia – INPA,


em Manaus. No local são desenvolvidas pesquisas em divulgação e popularização
da ciência, educação científica e cultura. O museu proporciona um vasto
conhecimento interdisciplina para os visitantes a qual procuram, conta com uma
equipe especializada e com guias turísticos altamente preparados para explicar cada
parte do museu para os visitantes e as especialidades de cada espaço.
Encontramos no Musa: exposições, viveiro de orquídeas e bromélias, lago,
aquários e laboratórios experimentais de serpentes, de insetos e de borboletas. Uma
torre de 42 metros permite fruir uma magnífica vista do dossel das árvores da floresta.
A torre de observação
A torre de observação é uma torre de aço que mede 42 metros com 242
degraus e 81 m² de base, com três plataformas localizadas, a 14 m, 28 m e 42 m de
altura, a torre foi criada entre 2013 e 2014, permite 30 visitantes dividido em cada
canto. Da última plataforma nos permite fruir uma magnífica vista do dossel das
árvores da floresta, ver os diferentes verdes das folhas os pássaros e convida
também à observação do pôr do sol, de 17h30 às 18h30, conforme a época do ano.
Cada plataforma explica as diferentes camadas da floresta.
A plataforma 14m explica sobre o estudo do solo, que a grande floresta
sobreviver em solo frágil, as árvores exuberantes que ficam ao redor da torre
chegam a 40 metros de altura, mas crescem sobre solo arenoso, pobre em
nutrientes. O segredo está na camada densa de folhas secas que caem das árvores
sobre o chão. Essas folhas funcionam como adubo, absorvido pelas raízes das
plantas conforme os organismos decompositores digerem as folhas e galhos mortos.
Quando as folhas secas são removidas, sobra apenas uma camada de areia
incapaz de fertilizar as plantas e a floresta e demora muito tempo para volta a
crescer.
Na plataforma 28 m, temos o estudo da foto síntese e a importância da luz do
sol para o desenvolvimento das plantas, as plantas brigam pela luz do sol , muitas
plantas que crescem perto do chão precisam lutar muito para receber a luz de que
necessitam para crescer. Quanto mais escura é a folha, mais pigmento capaz de
absorver luz e fazer fotossíntese ela tem. Folhas largas e ramos horizontais também
ajudam a absorver mais luz. As plantas não se mexem, mas crescem na direção do
que precisam. A maioria das plantas jovens permanecem muitos anos na sombra,
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no interior da floresta, esperando que caiam árvores para poderem crescer e ocupar
seu lugar ao sol.
A plataforma 42 metros é possível fazer o estudo do clima principalmente e
tempos chuvosos, além de fazer estudos das copas das arvores pela cor de cada
copa. De cima podemos ter uma noção do conjunto das copas do dossel e das
árvores emergentes. Na Reserva Ducke foram contadas 1.180 espécies de árvores,
139 espécies de arbustos, 219 espécies de ervas terrestres, 306 espécies de lianas,
168 espécies de epífitas e 80 espécies de hemiepífitas. Pela cor e pela textura da
copa é possível distinguir as diferentes espécies. Esse lugar é, de fato, muito
especial, pois sua biodiversidade é altíssima em termos de Amazônia.
Trilhas
Caminhar pelas trilhas dessa floresta é um convite para ver e ouvir de perto a
deslumbrante diversidade de pássaros e insetos, folhas, cipós em busca do sol
perceber perfumes, odores de resinas, madeiras compostas e decompostas, luzes e
sombras. Se as árvores e os insetos fossem livros, estaríamos percorrendo as
estantes de uma biblioteca. Páginas que contam histórias de dez mil anos,
adaptações de milhões. Tempo bastante para que a natureza tenha escondido nelas
segredos que nos fascinam e que queremos decifrar.
Ao caminhar na floresta somos todos um pouco índios, botânicos ou
ecologistas que encantados queremos encantar, perceber e ser percebidos. Essas
trilhas na floresta proporcionam ao visitante passeios agradáveis e descobertas
surpreendentes com banes com fotos e explicações das várias etnias indígenas do
estado do amazonas. 
Orquidário e broméliário
Orquidário e bromeliário Nora Benchimol Minev é assim denominado em
homenagem ao incentivo e à simpatia que nos dedicou a senhora Nora, amante das
orquídeas, durante os trabalhos de recuperação e ampliação do orquidário do Musa
Jardim Botânico. Esse lugar e destinado aos estudos e pesquisas de mais de cem
espécies de orquídeas e 40 espécies de bromélias estão reunidas no viveiro. São
plantas coletadas na Reserva Ducke e em diferentes regiões da Amazônia.
Jardim sensorial
O jardim sensorial é um laboratório ou labirinto de enigmas onde encontra -se
pistas sobre os modos de adaptação das plantas aos desafios da imobilidade. Lá
encontra -se espécies que conhecemos por suas virtudes alimentares, medicinais ou
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cerimoniais, plantas com que convivemos no cotidiano ou que desconhecemos, mas


que interpretadas estimulam a nossa curiosidade em conhecer e responder à
pergunta mas de que te serve. Características que poderiam explicar a sua
capacidade de nos alimentar, oferecer terapias, intoxicar, anestesiar, acalmar ou
excitar. Aos humanos, aos insetos e a outros seres vivos.
Trilha das aráceas
Trilha das aráceas é um local para quem gosta de contemplar a natureza.
Bancos de madeira distribuídos ao longo dos 35 metros de percurso permitem ao
visitante descansar e conversar em meio à mata. O piso pavimentado com pedriscos
facilita o acesso para idosos, cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção.
Todas as espécies da trilha foram identificadas por botânicos. Os nomes científicos
e, em alguns casos, também os nomes populares, estão escritos em plaquetas com
suas explicações, enriquecendo o conteúdo da visita.
Lago da vitórias-régias
As famosas vitórias-amazônicas (Victoria amazônica), também denominadas
de vitórias-régias, em homenagem à rainha Vitória da Inglaterra, podem ser
admiradas no lago do Musa. As flores das vitórias-amazônicas intrigam os visitantes
que por elas passam. Lindas e perfumadas, duram em média 48 horas. Inicialmente
são brancas, tornando-se róseas no segundo dia de vida.
No lago da vitória regia também encontramos quelônios e jacarés como
(tracajás do amazonas e jacarés tinga também característico da Amazônia).
O Musa apresenta uma variedade de laboratórios experimentais criado para
estudo e divulgação das ciências, dentre esses Laboratórios experimentais temos,
serpentário, aquários, borboletário, cigarras e fungário.
Serpentário
O serpentário atualmente abriga espécie de serpente peçonhenta e não
peçonhentas dentre elas podemos destacar a jararaca-do-norte (Bothrops atrox),
jiboia (Boa constrictor), jiboia-arco-íris (Epicrates cenchria), (Corallus hortulanus),
cobra-cipó (Oxybelius fulgidus), papa-pinto (Spilotes sulphureus) e sucuri da
amazonia. E possível conhecer como distinguir serpentes peçonhentas e não
peçonhentas, seus hábitos alimentares e reprodutivos, sua periódica mudança de
pele, as particularidades de sua dentição, os tipos de locomoção e as sensíveis
sistemas perceptivos.
Aquários
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Podemos observar 3 aquários, um em céu aberto. Grande ma non tropo


medindo (6 x 2,5 x 2m), como os peixes que lá encontramos: pirarucus de porte
moderado, tambaquis, araúnas, pirararas. Peixes que estão crescendo e logo
precisarão de um tanque maior. Os outros dois tanques então localizado na tenda de
entrada, a Tenda Branca, os aquários maiores encontramos o poraquê o temido
peixe elétrico. No outro podemos encontra peixes típico da região como o jaraqui,
acará- açu, acará-bararuá, acará- boarí, acará- cascudo, acará- de-igarapé, acará-
peneira, acará, aruanã-branca, pacu-manteiga, piracatinga.
Borboletário
O Musa ainda dispõe de um borboletário com cerda de 500 especie de
borboletas e na Reserva Ducke, e nas trilhas é comum encontrar magníficas
borboletas atravessando o caminho. No borboletário, o visitante pode acompanhar
todo o ciclo de vida das borboletas, desde o estágio dos ovos até a vida adulta. Além
disso encontra- se um fungario e um cigarras que são acompanhadas todo o seu
ciclo de vida.
Exposições
As exposições uma das partes que mais chamam a atenção de todos os
visitantes, tais apresentações mostram desde a história e geografia do lugar no
espaço temporal, mas distante, como a história e geografia mais recentes,
explicações dos guias fazem se compreender como ocorreram as mudanças e
transformações e como que determinadas espécies chegaram a ser extintas. A
exposições nos permite conhecer as culturas dos povos indígenas, hábitos, lendas,
culinária e agricultura de determinas povos, dentre as exposições podemos encontra
: Passado presente, Peixe e gente, Aturás mandioca as e beijus, Sapos, peixes e
mugos.
Passado presente
A exposição Passado presente apresenta fragmentos da paleo e geohistória
da Amazônia, como réplicas de grandes esqueletos da fauna da região: um
amazonsauro (de 10 metros de comprimento), um Eremotherium (uma preguiça
gigante de 4 metros de altura) e um purussauro (um jacaré de 13 metros de
comprimento) encontra- se também Painéis, vídeos e fragmentos fósseis originais
ilustram a história geológica e evolutiva tanto da fauna e flora da floresta como dos
ambientes dessa emblemática região.
Peixe e gente
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A exposição Peixe e gente, apresenta as práticas e armadilhas de pesca,


conta histórias do engenho e do imaginário de um povo que vive no Alto Rio Negro,
historias essas contadas por povos indígenas e ribeirinhos convidados pelo Museo
para relatar e expor sua cultura e artes que são desenvolvida até hoje. Para o Musa,
defender e divulgar as culturas indígenas é um imperativo de convivência solidária
entre humanos e também uma necessidade quando queremos decifrar as
enigmáticas representações do teatro da natureza, na floresta.
Aturás mandioca as e beijus
A exposição Aturás mandiocas beijus celebra o Sistema Agrícola Tradicional
do Rio Negro, que tem na mandioca a sua rainha. Uma região em que o cultivo da
mandioca em roças compartilhadas com outras plantas alimentícias prosperou e se
diversificou através de sucessivas manipulações. Esses cruzamentos deram origem
a mais de 200 variedades de mandioca com diferentes tempos de maturação e
cozimento, texturas, toxicidades e sabores – um número significativo se lembrarmos
que são conhecidas hoje no mundo todo cerca de duas mil variedades de
mandioca. 
A origem da mandioca encontra -se, além da América do Sul e Central,
estudos apontam que a mandioca teve origem indígena, mas ela é cultivada em
grande escala na Índia, África, Tailândia e Vietnam. Nessa exposição encontra -se
todos os derivados da mandioca, tipos de mandioca, plantação, lenda da origem e
cultivo.
Sapos, peixes e musgos
Sair da água e adentrar a terra. Reaprender a andar, a se comunicar, a
respirar. Transformar-se radicalmente. Esses são desafios enfrentados diariamente
por plantas e animais amazônicos. Através do longo caminho da evolução, esses
seres desenvolveram engenhosas estratégias para sobreviver. São sapos que
carregam os filhotes nas costas, peixes que respiram ora da água e plantas secas
que ao menor sinal de água voltam à vida como em um passe de mágica.
Animais e plantas da Reserva Ducke se encontram entre a água e a terra.
Nela o visitante encontra painéis explicativos, aquários, terrário, réplicas de
muiraquitãs, o Jogo do Cururu e o Tangram das Briófitas. A visita se completa com
uma caminhada pela Trilha dos Sapos, que passa por dez pontos relacionados à
vida desses animais.
14

O Musa – Museu da Amazonia desempenha um papel crucial nas pesquisas


arqueológicas na Amazônia como o compromisso e valorização da cultura indígena
em longa duração, visa um serviço de excelência com a formação educacional e
formação cientifica a serviço da população.
O acervo do Musa reflete a história e geografia cultural das comunidades, de
onde provém sua origem, seus costumes, modo de vida, agricultura e etc. Assim
sendo, as atividades que envolvem comunidades tradicionais são realizadas de
acordo e com base na vontade da comunidade envolvida no respeito pela dignidade
humana, desenvolvimento, diferenças e as tradições culturais. Dessa maneira, os
acervos são utilizados para promover o bem-estar, o desenvolvimento social e a
defesa da expressão multissocial, multicultural e multilinguística.
Sendo assim o Musa colabora para que seus visitantes possam compreender
na pratica o que é participação social e politica na sociedade em que se viver.
Consegue proporcionar a seus visitantes uma visão, mas ampla do sobre
desenvolvimento sustentável, meio ambiente e conhecer várias culturas, aninais,
habitat, plantas e solo. Ajuda ao educando se localizar e conhecer a história e
geografia de um modo, muito mais interessante, proporcionando principalmente aos
estudantes matérias para formar sua própria identidade cultural, se tornando assim,
mas critico, reflexivo e participativo na sociedade, indo de encontro como os
objetivos dos Paramentos Curriculares Nacionais para o Ensino fundamental que diz
quer:
compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no
dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de
tomar decisões coletivas;(BRASIL,1997, p.5)

Pode -se observar que o musa pode proporcionar uma rica experiencia para
os alunos das series inicias, não só com suas , exposições e laboratório científicos ,
mas também pelo acolhimento de seus seu colaboradores e explicações de seus
guias como material concreto o que chama muita a atenção das crianças e aguça,
seu senso crítico, reflexivo e participativo.

CONCLUSÃO
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Concluímos através dessa pesquisa o quanto os museus tem grande importância


na cidadania e formação de estudantes e professores, visto que eles podem ver
pessoalmente, as esculturas e demais objetos que estão sendo expostos, pois pode
contribuir no aprendizado das ciências, história e geografia entre outras disciplinas e
na formação cidadã.
Hoje percebe -se que um dos grandes desafios do ensino da geografia e História,
é construir um ensino significativo que possibilite ao educando compreender, refletir
e criticar a realidade vivenciada por ele, desenvolver metodologias e práticas que
possibilite ao aluno dá significado ao seu estudo e que possa fazer uma ponte entre
a teoria e a pratica. Tal problemática pode ser minimizada, quando há uma
compreensão da importância do ensino da geografia e da história para a sociedade,
por parte dos professores em formações e professores já atuante.
Diante disso, esses profissionais sendo comprometidos como ensino significativo,
buscarão constante formação, aprimoramento e práticas educativa que deem
sentindo ao cotidiano do aluno e sua vida social. E uma dessas práticas podemos
citar visitas aos museus como o MUSA.
O Musa proporciona uma visão com dois focos de atuação, uma voltado para os
objetos, sua aquisição, história, preservação, arquivamento e pesquisa, e outro
dirigido ao lazer e ao enriquecimento cultural do público, ou seja, o papel
educacional. A dimensão educativa do MUSA revela uma preocupação com a
formação de estudantes aptas ao convívio com a diversidade cultural, biológica e
social entre os seres amazônicos.
Observou- se que cidadania e ensino de história e geografia no ensino
fundamental nos anos iniciais são de grande importância, pois auxilia na formação
do conhecimento tanto dos docentes quanto dos alunos, na área cultural, ambiental,
espaço e tempo, fazendo que o aluno tenha maior dimensão do que se é ensinado
em sala e fora dela com experiências do cotidiano, da sua comunidade e sociedade,
pra assim, se compreender o seu lugar e desenvolver aos poucos a sua cidadania.
Por fim conseguimos através da pesquisa compreender importância do
museu na formação da cidadania e na formação de professores, e compreender que
existem inúmeras formas de se obter aprendizado dentro de um museu. E ficou claro
que o museu não é apenas um depositório de objetos e exposições de obras de
artes, mas sim um lugar amplo e repleto de conhecimentos em diversas áreas, um
espaço significativo para a construção da cidadania de qualquer indiv
16

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília:


MEC, 1997. Disponível em: . Acesso em: 23/04/2022.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais : história, geografia / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília :
MEC/SEF, 1997.
GUARINELLO, Norberto Luiz. Cidades-estado na Antiguidade Clássica. In:
PINSKY, Jaime, Carla Bressanezi Pinsky, (orgs.). História da Cidadania. São Paulo:
Contexto, 2013. p. 29- 48.
MUSAS – Revista Brasileira de Museus e Museologia, n. 3, 2007. Rio de Janeiro:
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Departamento de Museus e
Centros Culturais, 2004.
VEIGA-NETO, Alfredo José da. Produção e construção do conhecimento nas
diferentes disciplinas – a problemática da interdisciplinaridade. In: Anais do VII
ENDIPE, Goiânia-60, 5 a 9 de junho de 1994, Vol. 2.
17

ANEXOS
18

Torre de observação Base da torre de observação com


explicação do guia.

Trilha pelo Jardim Botânico.


Topo da torre a 42 M de Altura
19

Exposição de fotografia indígena. Helicônia Rostrata

Jardim sensorial. Trilha das Aráceas.

Lago das Vitórias-régias. Serpentário, Foto da Jibóia


20

Serpentário “Ossada da Sucuri”. Aquário Tambaqui, Pirarucu, pirarara e


acaras

Aquário Tambaqui. Aquário Tamoatá.

Borboletário Exposição Passado Presente


“Esqueleto de Um Eremotherrium “Uma
preguiça de 4 metros de altura
21

Purussaurus Brasiliensis Amazonsaurus Maranhenses


O maior Jacaré que já existiu

Casa de Farinha
Exposição da Cultura Indígena

Exposições Aturas e Beijus A história da mandioca segundo a


cresça indígena
22

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