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GASTRO

PEDIATRIA
SINAIS DE ALARME
EM CRIANÇAS COM
REGURGITAÇÃO
OU VÔMITO
SINAIS DE ALARME
ATENTE PARA OS
SEGUINTES SINTOMAS:
• Vômitos biliosos

• Sangramento
gastrointestinal
(hematêmese,
hematoquezia)

• Diarreia

• Distensão abdominal

• Febre

• Letargia

• Vômitos frequentes
e em jato
• Início dos vômitos após
6 meses de vida

• Persistência dos vômitos


após 1 ano de idade

• Perda de peso ou parada


no crescimento

• Hepatoesplenomegalia

• Abaulamento de
fornatela

• Macrocefalia

• Microcefalia

• Convulsões

• Síndrome
genético-metabólica

• Mal estado geral


• Disúria

• Aumento anormal da
circunferência da cabeça
Distenção Abdominal:

Imagem: ClinicalKey

Fonte

Hemorragia
Gastrintestinal

Imagem: ClinicalKey

Fonte
Abaulamento de
Fontanela

Imagem: ClinicalKey

Fonte

Vômito biliar

Imagem: ClinicalKey

Fonte
TRATAMENTO
Principais objetivos do
tratamento da DRGE são a
promoção do crescimento
e do ganho de peso
adequados, o alívio dos
sintomas, a cicatrização das
lesões teciduais, a prevenção
da recorrência destas e das
complicações associadas
à DRGE.
TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO
AGENTES PROCINÉTICOS
Aumentam o tônus
do EEI e melhoram a
depuração esofágica e o
esvaziamento gástrico.
Entretanto, nenhuma dessas
medicações mostrou-se
eficaz em diminuir a
frequência dos relaxamentos
transitórios do EEI, principal
mecanismo fisiopatológico
do RGE.

Porém atualmente não


exitem evidências suficientes
para uso rotineiro.
• Metoclopramida:
melhora o esvaziamento
gástrico e a peristalse
esofágica, e aumenta a
pressão no EEI, porém
seus efeitos coleterais
no SNC dificulta o uso
em crianças.

• Bromoprida: Não
existem ensaios clínicos
controlados que apoiem
a sua utilização ou
comprovem seus
benefícios na DRGE.
Como apresenta efeitos
colaterais neurológicos,
como os extrapiramidais,
não se deve indicá-la
de rotina no tratamento
da DRGE.
• Domperidona: aumenta
a pressão no EEI e
melhora a motilidade,
mas seu uso é limitado
em pediatria por
falta de estudos que
demonstrem sua eficácia.
INIBIDORES DA
SECREÇÃO ÁCIDA
• Antagonistas do
receptor H2 da
histamina são fármacos
que diminuem a acidez
gástrica, por inibirem
os receptores H2 de
histamina nas células
parietais gástricas (Ex.
Ranitidina). Alguns
lactentes podem
apresentar cefaleia,
sonolência, ato de bater
a cabeça e outros, que
são erroneamente
interpretados como
sintomas persistentes
de refluxo.
• Inibidores da bomba
de prótons indicados
nos casos de esofagite
erosiva, estenose
péptica ou esôfago de
Barrett, bem como nas
crianças que necessitam
de um bloqueio mais
efetivo da secreção
ácida, por exemplo, nas
portadoras de doença
respiratória crônica
grave ou problemas
neurológicos (Ex:
omeprazol, pantoprazol,
esomeprazol,
lansoprazol, rabeprazol
e dexlansoprazol).
TRATAMENTO CIRÚRGICO
O tratamento cirúrgico
pode ser necessário nos
casos graves e refratários
ao tratamento clínico,
naqueles que necessitam de
tratamento medicamentoso
contínuo e em casos de
grande hérnia hiatal ou
esôfago de Barrett.
REFERÊNCIAS
CAMPOS JÚNIOR, Dioclécio
Et al. Tratado de Pediatria.
Sociedade Brasileira de
Pediatria. 4ª Ed. Editora
Manole, 2017.

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