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Teoria das

13/08/2022 Obrigações

Direito Subjetivo -> direito reexibir uma determinada


conduta a alguém.

Direito Potestativo -> Interferir na esfera jurídica alheia.


Ou seja, eu tenho o direito de fazer algo a alguém.
Ex: O empregador vai demitir o empregado.

Ônus Jurídico -> Não exige a faculdade que tenho de


exigir algo, e, se eu não êxito, eu perco o direito de exigir-
ló (regalia).

Observação A B
1. Deve haver um direito
subj. para que haja Dever Jurídico Direito Subjetivo
obrigação.

2. Nem todo dever jurídico


é uma Obrigação.
15/08/2022

Sujeitos
Ativo (credor): Determinável (obrigação sem que eu saiba quem é o
credor. Ela pode existir e ser válida, mas não sabe quem é o credor e
pode também não existe um credor (por isso ainda não é válida).
Ex: mega sena, faço um concurso … para professor, pode ser que
ninguém passe). Muitas vezes, não existe quando a obrigação ocorreu
validamente.
Passivo (devedor): Determinável, não sei quem foi, mas existe.
Ex: Transmissão de patrimônio para herdeiro incluindo dívidas.
Entretanto, vale ressaltar que existe um limite de acordo com o valor
do seu patrimônio.
Titular de Direitos: É a pessoa jurídica ou pessoa natural. Além
disso, há um conjunto de patrimônios temporários de direitos e

Morto —> Credor vivo obrigações atribuídas a uma pessoa sem personalidade jurídica.
Ex: Uma empresa quebra/fale e o dono perde a gestão sobre o
Depois do inventário, é descoberto
patrimônio. Nesse momento, uma entidade que é dona da massa falida
quem é o credor e acaba o espólio
para cuidar dos bens e pagar os credores com o patrimônio que
do morto para o filho do morto. sobrou.

- Ao herdarmos as dividas/patrimônios nasce o espólio -


Obs.: A dívida não deixou de ter o
titular - ler com cuidado sobre o Espólio: Quando alguém morre, no dia, o patrimônio transferido
termo indeterminação do titular para o herdeiro, incluindo dividas no limite dos bens que herdo.
Enquanto o patrimônio não for divido entre os herdeiros, nasce o
espólio.

Objeto

Objeto: Art 166 Licita (ex: trafico de drogas não e); possível (possibilidade
jurídica); determinada.

Obs.: Alguns acreditam que o patrimonialidade (valor econômico) para


existir um negócio jurídico.

Garantia: E se o devedor não pagar? Existem duas garantias: geral e


especiais

Geral: A lei atribui a todos os credores sobre todo patrimônio do devedor.


(Sempre que eu dever meu patrimônio e meu futuro patrimônio irão
responder também. O juíz pode penhorar os bens do devedor. O código
civil possui uma ordem para quais bens é possível penhorar. Depois da
penhora, os bens são avaliados. Logo, são vendidos em ata pública.

Garantia Especial: As vezes a lei oferece garantias especiais, por


exemplo, quando ficamos em um hotel. A lei informa que a mala do
hospede é um penhor legal do Hotel caso o hospede não pague a
passagem. A garantia especial pode incidir sobre um bem real ou algo
pessoal.

Garantia Real: É relacionada a uma coisa. Ex: hipoteca (imóveis ou


navios); penhor (coisas moveis); alienação findunciária (imóveis ou móveis).
Hipoteca e penhor (propriedade do bem) é do devedor.
Já na alienação, o proprietário é do credor. Caso o
devedor não cumpra seu dever, ele não poderá
desfrutar do seu bem. Desse modo, fica então no nome
do credor, mas quem desfruta enquanto cumpre a
função é o devedor. O próprio devedor da garantia ou
precisa do bem de um terceiro - garantia de terceiro.

Ex: compro um apartamento financiado pelo banco e


o apartamento fica como garantia, tendo direito de
penhorar e vender. O devedor quer a garantia real por
conseguir preferência e ter um direito da sequela.
-> dei meu apartamento em hipoteca se qualquer
penhor pedir o apartamento o juíz avisa o credor
hipotecaria por ser preferência e terá o dinheiro
primeiro. Se sobrar vai para o credor quirografário.
-> se vender hipotecaria, a hipoteca vai junto. O
direito de acompanhar as coisa independente do
titular da coisa.

Garantia pessoal: fiança / aval (ex: fiança do


contrato de locação)
- da garantia todo seu patrimônio e não só um bem
dele. A garantia pessoal é sempre dado por um terceiro
enquanto a garantia real pode ser da própria credor ou
do terceiro.

Vínculo Jurídico: A relação é unida pelo vínculo


jurídico.

1. Teoria Dualista:

Débito |Responsabilidade

Débito = Dever Jurídico


Responsabilidade Jurídica = Garantia
Patrimonial. Direito do credor de atingir o patrimônio.

Ex: Pago uma dívida que já tinha prescrita. Não posso


pedir para devolver, porque euzinha débito só não
tinha responsabilidade.
Obrigação Natural: Uma divida, por exemplo, de jogo
não regulamentado. Você não pode entrar com uma
ação para pegar esse dinheiro de volta.

Ex: Fiador da lei só pode ser cobrado depois que o


credor pagar o devedor. O fiador, caso pague, pode
cobrar do afiançado
19/08/2022 Teoria Dualista
x Teoria das
Obrigações

A Teoria Dualista é estática, em que


expressa somente a relação entre o devedor/
credor/objeto.
Existem diversas situações que apresentam outros
elementos/pessoas na relação.

Ex: Nathalia vai comprar um apartamento


com a Gabi. Desse modo, negociam que o valor a
ser cobrado será parcelado. Ao registrar a compra
do imóvel, o comprador recebe a noticia de que,
nos documentos do apartamento, o vendedor
aparece como casado, o que está errado, visto que
seu estado civil atualizado é divorciado. Assim, se
inicia um período de mudanças na papelada e
entre outras negociações.

Portanto, esse exemplo demonstra como a teoria dualista nao abrange todas as relações jurídicas
existentes. Os períodos pré e pós contratuais fazem parte da relação jurídica. Para entender todo o processo e a
relação jurídica entre o devedor e credor, é necessário analisar a Teoria da Obrigação. E o princípio da boa
fé traz a importância de estabelecer um vínculo jurídico bom para todos.

Fontes das
Obrigações Código Civil: F-
por
Art. 882. Não se pode repetir o que se
pagou para solver dívida prescrita, ou
cumprir obrigação judicialmente inexigível.
Comentários:
Repetir = Re pedido. Não se pode pedir
de volta o dinheiro que usou para pagar
a divida prescrita.

Obrigação prescrita: débito /


sem responsabilidade
Obrigação: débito /
responsabilidade

Código Civil: F-por

Art 814. As dívidas de jogo ou de aposta


não obrigam a pagamento; mas não se
pode recobrar a quantia, que
voluntariamente se pagou, salvo se foi
ganha por dolo, ou se o perdente é
menor ou interdito.

Depois de estudar os elementos, é preciso entender que o Comentários:


Existe uma obrigação, mas não se pode
tratamento do Direito depende da origem.
obrigar a pessoa a pagar. Portanto, existe
Quem cria obrigação é o fato jurídico. Assim, vale ressaltar um débito, mas nao tem
que a fonte nunca é a lei, visto que é necessário ter a responsabilidade. Se eu pago, não posso
manifestação da vontade pedir de volta.
Negócio
Jurídico

Bilateral: Duas Manifestações da vontade. Dois


comportamentos.
=\

o
.
Observação: Nao é
para confundir
bilateral com
plurilateral (ex:
contrato de sociedade),
em que nao tenho uma
parte versus outra ,
como é na bilateral. No
pluri, todos demandam
para o mesmo lado

Unilateral: Uma manifestação da vontade. Um


comportamento. A loteria, por exemplo, é
unilateral, em que o estabelecimento declara que
irá dar o dinheiro (obrigação) para quem acertar a
sequência de números.

Assim, ao declarar, cria a obrigação de dar o dinheiro. Outro exemplo é a propagação da recompensa caso ache
algum pertence/animal perdido. Ao declarar que ira pagar uma recompensa para a pessoa que achar o pertence/
animal, cria uma obrigação, precisando cumprir.

Enriquecimento
sem causa

Enriquecimento sem causa: Nao tem ato


ilícito, e sim um fato que gera restituição do
valor.

Ex: Cai um dinheiro na sua conta e percebe


que ele na verdade nao é seu. E, assim, descobre
que foi um erro de um estranho afazer o
deposito. A pessoa tem a obrigação de refazer a
restituição do valor, porque nao teve uma causa
reconhecida/ válida/ justa para ficar com o
dinheiro.

Ex: No caso de achar um dinheiro na rua, a


pessoa também deve entregar para o dono, do
modo que for, e , de acordo com a lei, terá 5%
do valor achado como recompensa. A lei cria
um incentivo.
Nesse caso, nao é necessário manifestação da parte, visto que a lei já aplica uma consequência.
Responsabili
dade Civil

Subjetiva: Responde os atos ilícitos. A pessoa praticou


um ato com culpa ou dolo.
'
i
,
.
Observação:

No direito penal, só terá


responsabilidade se o crime
for dado como dolo. E só será
criminalizado, como culposo,
se estiver no ordenamento
jurídico. Entretanto, no
direito civil, tem
responsabilidades sendo civil
ou culpa.

Objetiva: Independente de culpa. O Estado, por exemplo, nos serve administrando nossos interesses coletivos. Se ele
nos causar danos, deve nos indenizar mesmo que nao tenha culpa ou dolo.

Ex: O policial dolosamente mata uma pressão. O Estado, mesmo não praticando nada diretamente para a pessoa,
ira responder.

Ex: O motorista causa dano para os passageiros. A empresa do ônibus irá ter que indenizar todos os passageiros.

Ex: O consumidor compra um computador que irá usar no mesmo dia para fazer um trabalho. Ao chegar em
casa, observa que o pc já quebrou. Logo, vai na loja cobrar um novo pc. Por mais que o dono da loja nao tenha culpa
pelo problema da distribuidora de computadores, terá que oferecer um novo computador.

Ex: Uma pessoa perde sua mala durante a transição de voo. A companhia aérea terá que indenizar a pessoa nao
sendo necessário provar se teve culpa ou nao.

F-
Código Civil: por Código Civil: 7TH Código do Consumidor:
7-por
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito
Art. 931. Ressalvados outros casos Art. 12. O fabricante, o produtor, o
(arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo. previstos em lei especial, os empresários construtor, nacional ou estrangeiro, e o
individuais e as empresas respondem importador respondem, independentemente
Parágrafo único. Haverá obrigação independentemente de culpa pelos danos da existência de culpa, pela reparação dos
de reparar o dano, causados pelos produtos postos em danos causados aos consumidores por defeitos
independentemente de culpa, nos circulação. decorrentes de projeto, fabricação, construção,
casos especificados em lei, ou quando montagem, fórmulas, manipulação,
a atividade normalmente desenvolvida apresentação ou acondicionamento de seus
pelo autor do dano implicar, por sua produtos, bem como por informações
natureza, risco para os direitos de insuficientes ou inadequadas sobre sua
outrem. utilização e riscos.
Responsabilidade Extracontratual:
Nomeclatura imprecisa. O dever jurídico pode vir de
uma fonte geral.
Portanto, é um dever jurídico que suas consequências do
ato não são previstas.

Responsabilidade Contratual: É um negócio


jurídico.

Ex: Em uma cirurgia, por exemplo, se o paciente sai


com algum dano, irá responder o medico que tinha a
obrigação de nao acontecer nada de mal.

A responsabilidade civil contratual, como o próprio


nome indica, acontece porque há um contrato entre as
partes envolvidas, ou seja, vítima e agente. Nesse caso,
sempre que houver a reunião dos fatores culpa ou dolo,
ação ou omissão e nexo e o consequente dano, em razão
do vínculo jurídico, há a incidência da responsabilidade
civil contratual.

Já na extracontratual, também chamada de aquiliana, a vítima e o agente não contam com qualquer vínculo
contratual. Contudo, existe um vínculo legal que se baseia em obrigações derivadas da lei ou do ordenamento jurídico. Em
caso de descumprimento de um dever legal, gera-se um dano à vítima.
Dessa maneira, podemos dizer que a responsabilidade civil é dividida entre contratual ou extracontratual, conforme a
natureza do dever jurídico violado. Contudo, ambas apresentam a mesma consequência, ou seja, a obrigação de reparar o
dano.
Um exemplo de responsabilidade civil extracontratual é a obrigação de reparar danos causados por acidente entre
veículos. Apesar de não haver um dever jurídico violado previsto em contrato, bem como não há relação jurídica anterior
entre a vítima e o agente, ainda assim aquele que gera o dano deve reparar a pessoa lesada em razão de uma previsão legal.
Conforme é possível observar, a única diferença que há entre as figuras de responsabilidade civil contratual e
extracontratual é o fato de que a primeira existe por causa de um contrato que vincula as partes, enquanto a segunda surge
a partir do descumprimento de um dever legal.

Dano Emergente: Redução do patrimônio / Frusto


de aumento patrimonial

Ex: Quebrei o celular da Gabi. Desse modo, teve


uma desvalorização da venda e o custo da concerto.

Ex: Marcello faz quebrar a perna da Gabi e fica 3


dias sem trabalhar.

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