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INSTITUTO DE ENSINO A DISTÂNCIA

CENTRO DE RECURSOS DE QUELIMANE

A Transposição e simplificação didáctica no ensino da geografia e os objectivos


do ensino de geografia

Eva Daniel Macario

Código:708214567

Licenciatura em Ensino de
Geografia
2022

Didáctica de Geografia I Turma Q


2º Ano

Quelimane

Agosto de 2022
INSTITUTO DE ENSINO A DISTÂNCIA

CENTRO DE RECURSOS DE QUELIMANE

A Transposição e simplificação didáctica no ensino da geografia e os objectivos


do ensino de geografia

Eva Daniel Macario

Código:708214567

Trabalho de carácter avaliativo a


ser entregue ao instituto de ensino
a distância no Centro de recursos
de Quelimane, na cadeira de
Didáctica de Geografia I,
lecionada pelo

Dr. João Paulo Jeremias

Quelimane

Agosto de 2022
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Categorias Indicadores Padrões Classificação

Nota
Pontuação do
máxima
tutor Subtotal

Aspectos Capa 0.5


organizacionais
Índice 0.5

Introdução 0.5
Estrutura
Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Conteúdo Introdução Contextualização (Indicação 1.0


clara do problema)
Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada ao 2.0


objectivo do trabalho
Análise e Discussão Articulação e domínio do 2.0
discurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência ∕coesão textual)
Revisão bibliográfica 2.0
nacional e internacionais
relevantes na área de estudo
Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos 2.0


práticos

Aspectos Gerais Formatação Paginação, tipo e tamanho 1.0


de letras, parágrafos,
espaçamento entre linhas
Referências Normas APA 6ᵃ Rigor e coerência das 4.0
citações ∕ referências
Bibliográficas edição em citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhoria

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Índice

1. Introdução............................................................................................................................ 2

2. Objectivos............................................................................................................................ 3

2.1. Geral ............................................................................................................................. 3

2.2. Específicos ................................................................................................................... 3

3. Metodologia ........................................................................................................................ 3

4. A Transposição e simplificação didáctica no ensino da geografia e os objectivos do


ensino de geografia ..................................................................................................................... 4

4.1. A Transposição e simplificação didáctica no ensino da geografia .............................. 4

4.2. A compreensão da transposição didática para o ensino de Geografia ......................... 5

4.3. Principais estratégias de implementação ..................................................................... 7

5. Objetivos do ensino de Geografia ....................................................................................... 9

5.1. Ensino de Geografia no Período Colonial ................................................................... 9

5.2. Ensino de Geografia Pós - Independência ................................................................. 10

6. Conclusão .......................................................................................................................... 12

7. Bibliografia........................................................................................................................ 13
1. Introdução
O presente trabalho tem como tema, A Transposição e simplificação didáctica no ensino da
geografia e os objectivos do ensino de Geografia, onde irei abordar sobre A Transposição e
simplificação didáctica no ensino da geografia, a compreensão da transposição didática para o
ensino de Geografia, Principais estratégias de implementação e o objetivos do ensino de
Geografia. O trabalho está estruturado da seguinte forma: Introdução, desenvolvimento,
conclusão e Bibliografia.

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2. Objectivos

2.1. Geral
 Compreender como pode ser feita a transposição e simplificação didáctica no ensino
da geografia e os seus objectivos.

2.2. Específicos
 Identificar as estratégias de implementação da transposição e Simplificação didáctica
no ensino de Geografia.
 Descrever os objectivos do ensino de Geografia.

3. Metodologia
Para a elaboração deste presente, trabalho de foi necessário o uso de diversos procedimentos
com maior destaque para o método de pesquisa bibliográfica que consistiu na revisão
bibliográfica.

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4. A Transposição e simplificação didáctica no ensino da geografia e os objectivos
do ensino de geografia

4.1. A Transposição e simplificação didáctica no ensino da geografia


A transição do conhecimento considerado como útil do ponto de vista social em um
conhecimento como algo que possa ser ensinado e aprendido, é segundo Chevallard (1991,
conforme citado por Lima & Filho, p. 1) definido como sendo a transposição didática do
conhecimento. Segundo esse autor a maior parte do trabalho de transposição, no entanto, já se
encontra realizada antes da intervenção do professor. Esse trabalho já se inicia desde a
preparação o conhecimento para sua divulgação e apresentação no meio científico, o que
constitui o primeiro passo para seu processo de despersonalização e descontextualização.
Assim sendo a transposição pode ser entendida como um conjunto de ações cuja finalidade é
transformar um saber científico em saber ensinável. Ainda segundo Chevallard o saber passa
inicialmente por uma desestruturação, separado do contexto que o originou e dividido em
partes para posteriormente sofre uma nova reestruturação e se constitui em um novo saber,
dotado da subjetividade dos agentes envolvidos.

Ensinar é certamente a tarefa mais antiga da humanidade, desde as civilizações mais antigas
até os dias de hoje se constitui em um desafio que requer certa dose de criatividade e
imaginação. O problema quanto ao ensino reside no fato de que nenhum corpo de
conhecimento se mantém em sua plena forma, na maioria dos casos o conhecimento se
apresenta fragmentado. Aqui como em muitos outros lugares são as autoridades que
determinam os objetivos e os conteúdos das instituições de ensino. Muito dos conteúdos
ensinados na escola a sua totalidade reside fora da escola, que seja parte da iniciativa privada
nos grandes laboratórios ou dos órgãos governamentais.

Para Chevallard (1991) a transposição didática inicialmente é feita por uma instituição
“invisível”, a qual denominou de “noosfera”. Tal instituição é formada por pesquisadores,
cientistas, técnicos, professores, especialista, enfim por aqueles ligados à universidades, redes
de ensino, órgãos governamentais responsáveis por definirem os objetivos e propósitos do
ensino, que estabelecem normas, parâmetros e diretrizes que orientam cada disciplina.

No ambiente escolar o ensino do conhecimento científico deve passar para o formato de


conhecimento científico escolar. Esse conteúdo escolar não é ensinado no formato original

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como foi produzido e divulgado pelo cientista, passando a ser um produto de um conjunto de
transformações. Para adaptar os conteúdos para o ensino não significa apenas simplificá-lo
para eliminar o difícil ou o abstrato, para o ensino desse conteúdo nas escolas faz necessário
transformá-lo em algo que possa ser ensinado com conceitos, experiências e linguagem
própria.

O ensino de algum corpo de conhecimento não se justifica no simples fato que possa a vir a
ser útil em determinadas situações sociais. É preciso ter em mente que existem três fatores
importantes envolvidos nesse processo- quem ensina, o quê e para quem ensina.

Os conhecimentos que para os alunos se apresenta sem significado,


descontextualizados devem receber um tratamento por parte do professor para que passe a ter
significado para o aluno e faça de alguma forma parte de sua realidade. A tarefa de selecionar
as atividades em sala de aula ainda é da responsabilidade da equipe de professores da
escola. Muito ainda se discute quanto ao grau de intervenção do professor na preparação do
currículo.

Alguns modelos elaborados por especialistas que chegam às escolas são introduzidos no
contexto escolar de forma deturpado, onde as atividades desenvolvidas em sala de aula
apresentam objetivos e abordagens muito diferentes daquelas previstas no projeto original.

É preciso destacar que mesmo o professor siga as orientações definidas por gestores e órgãos
educacionais ele tem de ser capaz de reformular e adaptar o conteúdo ao contexto especifico
de sua sala de aula e as situações de aprendizagem que podem ocorrer. Fica clara a
responsabilidade da equipe de educadores que trabalham juntos em uma escola pela condução
do processo de ensino-aprendizagem. Essa etapa da transposição Chevallard define como
sendo a transposição interna, onde o professor vai dar ao saber uma nova roupagem, já que
este incute nesse saber a ser ensinado aspectos particulares e subjectivos de sua relação com
esse saber. Ainda conforme esse autor reescreve e transforma os conceitos e cria um meta
texto, que seria um texto criado para concretizar a transposição de determinado conhecimento.
(Lima & Filho, p. 2)

4.2. A compreensão da transposição didática para o ensino de Geografia


A educação é imprescindível em várias etapas da nossa vida. A maior delas é no ambiente
escolar, onde se constrói a cidadania, a partir deste momento os seres humanos se tornam
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atuantes na sociedade (PASSINI, 2007 citado em Nascimento & Oliveira, 2015). O que se
aprende durante anos de estudo, deve ser aplicado dentro de sala de aula, para que o aluno
possa interagir com uma linguagem diferenciada da sua, mas de certa forma, que fale o que é
necessário falar, ir além daquilo que ele já conhece. No ambiente escolar aprende-se o que
está nos livros didáticos e que são repassados pelo professor, mas a sala de aula vai muito
além disso, ela é prática a partir do ponto em que se investiga o lugar, faz interferência nele e,
principalmente, analisa os pontos positivos e negativos existentes. Partindo desse pressuposto,
a transposição didática feita em sala de aula se deu, a partir do momento em que a realidade
da pesquisa entrou em discussão junto aos alunos, com base nas suas vivências do cotidiano,
posteriormente trabalhando essas experiências práticas através de aula de campo e
observações locais, utilizando uma linguagem científica, sendo ao mesmo tempo
compreensiva para todos os que estão inseridos no processo ensino-aprendizagem, pode ser
realizada através da transposição didática.

Desde o momento que se alia estudo e pesquisa, há um melhor aprendizado, porque o aluno
vivenciou o que estudou, pesquisou o que lhe causou curiosidade, fez inferência sobre
determinado assunto que lhe chamou a atenção e que foi importante para o seu saber, fez
surgir dúvidas que o fez pensar cada vez mais sobre o assunto, e o mais importante, atiçou a
vontade de aprender mais, buscar mais, criar mais.

A transposição didática para ser eficaz, depende muito das condições e do ambiente
propiciado pelo professor. Esse ambiente deve ser ativo, participativo, onde apareçam dúvidas,
troca de experiências, diálogo permanente. O professor precisa observar as habilidades de
cada aluno: o mais participativo, o mais tímido, o que tem mais dúvidas, o que aprende mais
rápido, o que aprende através da vivência, etc.

Outro ponto importante que deve o professor estar atento no momento da aula, é a linguagem,
esta tanto pode servir de mediadora para o melhor conhecimento, como pode servir de
afastamento do aluno-professor e um não entendimento do que foi dito. O professor não pode
pensar em um retorno imediato daquilo que foi repassado, da didática utilizada no momento
de cada aula. É impossível pensar em uma organização sem pensar em uma instância maior,
ou seja, a educação. Segundo Moreira Marçal Ulhôa (2006 citado por Nascimento & Oliveira,
2015), o saber a ser ensinado se caracteriza por um conjunto de conhecimentos estabelecidos
pela noosfera, ou seja, por aqueles que têm o poder de decisão sobre o sistema educativo. O
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principal papel da educação é a formação de seres humanos sensíveis, responsáveis,
questionadores e transformadores da realidade.

4.3. Principais estratégias de implementação


A transposição didáctica, compreende a transformação do conhecimento universitário ou
científico para um conhecimento escolar, isto é, a transposição didáctica é a adaptação do
saber científico (das obras de vários cientistas) em saber escolar. (Jemuce, p. 14)

Segundo Chevellard (1991, citado por Jemuce, p. 14). A transposição didáctica pode-se
operar em 4 níveis:

 No programa de ensino;

 No professor durante a planificação;

 Na aula;

 No aluno.

1º Nível

O programa de Ensino (PE), determina os conteúdos de ensino retendo uma parte do


saber científico em função dos objectivos e finalidades gerais do ensino, na formação
dos adolescentes:

 Formação da sua personalidade;

 Abertura ao mundo;

 Formação cívica;

 Interesses da sociedade;

 Iniciação às disciplinas próximas que não estão representadas no ensino secundário


como é o caso da disciplina de demografia, economia, turismo, climatologia,
Geomorfologia, etc.

2º Nível

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O professor, a partir dos métodos, conteúdos e do programa em si, ele retém uma
parte do saber científico em função do tempo planificado, em função das expectativas
dos alunos em dar-lhes respostas, em função dos objectivos, finalidades da disciplina,
conteúdos e, em função da sua interpretação e dos procedimentos específicos.

3º Nível

É a reconstrução a nível da própria aula. As observações feitas levam a concluir que


os objectivos, métodos e conteúdos também são modificados no decurso da aula. Este
procedimento ocorre em função das dificuldades que os alunos terão, em função dos
meios disponíveis e em função da maneira de dar a aula ou transmitir os conteúdos.

4º Nível

Ocorre a nível do aluno. Este constrói o seu saber através da retenção e apropriação
duma parte dos conteúdos propostos e, segundo a sua maneira e forma de acção.

Com base nestes 4 níveis podemos concluir que há uma modificação e distanciamento
entre o saber científico e o saber escolar e/ do aluno, mas em todos os momentos deve
estar patente o rigor cientifico. Este distanciamento é inevitável, mas necessário, pois,
corresponde a lógica diferenciada da universidade até ao aluno.

Durante este processo, o professor de geografia deve ter em conta o Programa de


Ensino (PE). O PE é o documento que operacionaliza o Curriculum.

Curriculum, é o conjunto de aprendizagens considerados socialmente úteis num


determinado contexto, tendo em consideração uma certa unidade temporal e a
respectiva sequência de conteúdos e competências.

Programa de Ensino (PE) - é um documento político escolar que indica o caminho


para a aplicação do curriculum, para a realização de aulas duma maneira objectiva,
planificada, uniforme e adequadas as necessidades da sociedade e do educando, num
determinado tempo.

O PE, tem sempre o carácter duma lei, porque ele responde a determinadas exigências
sociais expressas nas finalidades da educação escolar através de objectivos e
conteúdos. Por esta razão o professor tem a obrigação de realizá-lo com a sua
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plenitude/integridade dentro dos prazos previstos. O professor deve cumprir com rigor
e responsabilidade o programa de ensino.

O professor de geografia deve prestar atenção na maneira de articular os objectivos e


conteúdos de ensino. Nunca deve o professor interpretar isoladamente um programa,
mas antes deve se informar e analisar os PE das classes anteriores e também
posteriores com vista a observar a progressão (avanço e sequência lógica) do processo
de ensino-aprendizagem, de ano para ano e ao longo das aulas.

5. Objetivos do ensino de Geografia


De acordo com (Jemuce, p. 18) os objectivos do ensino de Geografia em Moçambique estão
em função do Sistema de Educação Nacional e do Sistema Político vigente. No contexto
histórico moçambicano, deve-se destacar os seguintes objectivos do ensino de Geografia

 Objectivos de ensino de Geografia no período colonial;

 Objectivos de Geografia pós independência;

5.1. Ensino de Geografia no Período Colonial


No período colonial, o ensino de Geografia em Moçambique tinha como objectivos:

 Ensinar a ler, escrever e contar a população indígena, mas inibindo-a a desenvolver a


noção da sua dimensão espacial e cultural;

 Iniciar o estudo de geografia com aspectos inerentes a Portugal;

 Utilizar mapas de Portugal de grande escala para transparecer a ideia de que Portugal
era maior que Moçambique;

 A grande escala proporcionava maior concretização, maior detalhe no estudo dos


fenómenos de Portugal em detrimento dos fenómenos geográficos moçambicanos,
cujos mapas eram de pequena escala;

 Não tomar conta a realidade próxima do aluno, nem a observação directa;

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 A exaltação da cultura, história, geografia, descobertas e conquistas portugueses,
contribui para inibir o desenvolvimento e aprofundamento do sentimento nacionalista
moçambicano;

 O ensino de Geografia partindo da realidade próxima do aluno estava relegado a um


plano secundário excepto desenvolvimento e aprofundamento do sentimento
nacionalista moçambicano;

 O ensino de Geografia partindo da realidade próxima do aluno estava relegado a um


plano secundário excepto em casos de estudo de riquezas de Moçambique cujo
conhecimento era de extrema importância para a exploração e produção de matérias-
primas;

 O ensino estava virado para a memorização.

Alguns aspectos positivos:

 Existência de livros em quantidade e qualidade;

 Orientações metodológicas claras e objectivas;

 Programas exequíveis;

 Professores com formação prestigiosa;

 Número de alunos por turma reduzido

5.2. Ensino de Geografia Pós - Independência


Os objectivos do ensino de Geografía estavam delineados segundo três níveis: Políticos,
Económicos e Científicos:

 Políticos: visavam a formação do Homem Novo comideologia que combatesse a


exploração do homem pelo homem;

 Económicos: tinham em vista a integrar o aluno no plano global de reconstrução


nacional, de modo a desenvolver esforços e dinamismo num desenvolvimento
progressivo, constante e planificado da economia do país;

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 Científicos: visavam formar cientificamente o aluno de modo a constituir-se uma base
para alcançar os objectivos políticos e económicos e para uma correcta interpretação
dos fenómenos do meio em que o aluno se encontra inserido.

Estes objectivos (Políticos, Económicos e Científicos), tinham em vista o desenvolvimento de


capacidades, habilidades e hábitos, isentos de valores coloniais. Desenvolver o amor pela
Pátria e Sociedade com outros povos "irmãos". Foi assim que naquele período, o estudo de
Geografia de África, Europa, Ásia e América, estava centrado nos países "irmãos"de
Moçambique, os que tinham auxiliado o povo moçambicano no combate ao colonialismo
português, na sua maioria de orientação socialista: Cuba, ex – RDA, ex – URSS, entre outros.

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6. Conclusão
Após a realização do presente trabalho pude concluir que a transposição didáctica é a
adaptação do saber científico (das obras de vários cientistas) em saber escolar, e para ser
eficaz, depende muito das condições e do ambiente propiciado pelo professor, esse ambiente
deve ser ativo, participativo, onde apareçam dúvidas, troca de experiências, diálogo
permanente. O professor de geografia deve prestar atenção na maneira de articular os
objectivos e conteúdos de ensino, deve se informar e analisar os PE das classes anteriores e
também posteriores com vista a observar a progressão (avanço e sequência lógica) do
processo de ensino-aprendizagem, de ano para ano e ao longo das aulas. No período colonial,
o ensino de Geografia em Moçambique tinha como principal objectivo ensinar contar a
população indígena, mas inibindo-a a desenvolver a noção da sua dimensão espacial e cultural,
Iniciar o estudo de geografia com aspectos inerentes a Portugal e utilizar mapas de Portugal
de grande escala para transparecer a ideia de que Portugal era maior que Moçambique. Após a
Independência os objectivos do ensino de Geografía estavam delineados segundo três níveis:
Políticos, Económicos e Científicos.

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7. Bibliografia
Chevallard, Y. (1991). La transposición didática: de saber sabio al saber ensinado. (C.
Gilman, Trad.) Buenos Aires: Auque Grupo editor S.A.

Jemuce, L. (s.d.). Didáctica de Geografia I. Beira: UCM. Obtido em 23 de Agosto de 2022,


de https://pt.scribd.com/document/376488336/Didactica-de-Geografia-I-Modulo

Lima, L. N., & Filho, J. R. (s.d.). A Transposição Didática Do Conhecimento Científico.


Obtido de https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-transposicao-didatica-
conhecimento-cientifico

Muhacha, B. (2021). Objetivos da Geografia. pp. 1-2. Obtido em 23 de Agosto de 2022, de


https://sopra-educacao.com/2021/01/23/objetivos-da-geografia/

Nascimento, V. H., & Oliveira, P. W. (2015). A transposição didática aplicada ao ensino de


geografia e suas contribuições para a compreensão do conceito de lugar. pp. 304-314.

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