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Gestão Financeira e Orçamentária

Professor: DATIVO COELHO


Versão 2018.1

1ª AULA

• Conteúdo proposto:
– Apres. da ementa, conteúdo e contr.
GESTÃO FINANCEIRA E pedag. introd. à AFO: seu significado e
ORÇAMENTÁRIA objetivo nas empresas; relação entre a
Versão 2018.1 demonstração de resultados e as
atividades empresaria; funções do adm.
Professor Dativo Coêlho financeiro nas empresas.
E-mail:dativocoelho@hotmail.com
WhatsApp: (81) 9.9831.1936 • Atividade discente:
– Leitura cap 1 (HOJI 2008).
(Este material está sujeito a alterações durantes a realização das aulas.)
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EMENTA COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

• Objetivos e funções da administração financeira; • Aplicar os mecanismos do processo de elaboração do


orçamento empresarial,
• Decisões financeiras de investimento e
financiamento em longo prazo; • Desenvolver habilidades para a estruturação do controle
orçamentário de uma empresa;
• Avaliação de alternativas de investimento;
• Aplicar as técnicas de avaliação de projetos;
estrutura financeira e de capital e alavancagem
financeira; • Realizar projeção das demonstrações contábeis afim de
decisão;
• Políticas de utilização de lucro líquido;
• Desenvolver a capacidade de raciocínio e espírito crítico.
• Orçamento empresarial e demonstrações
• Levar ao aluno análise crítico sobre os temas relacionados;
financeiras projetadas: elaboração e execução.

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1ª UNIDADE 2ª UNIDADE

• Aspectos introdutórios Alavancagem • Técnicas de avaliação de orçamento de • A função de gestão financeira;


conceitos financeiros básicos; capital
• análise de ponto de equilíbrio; • Conceitos e características do sistema
• a função de gestão financeira; • Payback; orçamentário;
• grau de alavancagem operacional;
• conceitos e características do sistema • Valor presente líquido; • Implantação do sistema orçamentário;
orçamentário; • grau de alavancagem financeira;
• grau de alavancagem total • Taxa interna de retorno • Ciclo financeiro e gestão do caixa
• implantação do sistema orçamentário;
planejamento financeiro de passivos • Estudo de caso • Prazos médios;
• ciclo financeiro e gestão do caixa otimização da estrutura de capital da
empresa; • Projeção de demonstrações financeiras; • Ciclos operacional e financeiro;
• prazos médios;
• custo de capital; • Análise da gestão financeira, • Análise das necessidades de capital de
• ciclos operacional e financeiro;
• risco econômico e financeiro na escolha da alavancagem e estrutura de capital da giro;
• análise das necessidades de capital de estrutura de capital apropriada; projeção, incluindo análise de risco.
giro;
• política de dividendos. • Apresentação do estudo de caso.
• fluxo de caixa e o planejamento financeiro;
• Aspectos introdutórios conceitos
• orçamento de vendas; financeiros básicos;
• orçamento de despesas operacionais.

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METODOLOGIA DE ENSINO AVALIAÇÃO

• A disciplina, dependendo de sua natureza, pode • No decorrer de cada período letivo são desenvolvidas 02 (duas) avaliações por disciplina, para efeito do
cálculo da média parcial.
ser ministrada através de conteúdos teóricos, • A média parcial é calculada pela média aritmética das duas avaliações efetuadas.
conteúdos práticos, aulas de campo em • O aluno que alcançar a média parcial maior ou igual a 7,0 (sete) é considerado aprovado.

instituições específicas e ainda pode utilizar • O aluno que não alcançar a média parcial faz em exame final onde precisa alcançar média final maior ou
igual a 5,0.
recursos de
• São aplicadas avaliações dos tipos: provas teóricas, provas práticas, seminários, trabalhos
exposições dialogadas, grupos de discussão, individuais ou em grupo e outras atividades em classe e extraclasse.

seminários, debates competitivos, apresentação e • O exame final é, obrigatoriamente,


prova escrita.
discussão de filmes e casos práticos, onde os
• 1ª Avaliação: Prova contextualizada valendo 8,0 pontos + atividades somando até 2,0 pontos
conteúdos podem ser trabalhados mais • 2ª Avaliação: Prova Colegiada 20 questões.
dinamicamente, • 2ª Chamada: Prova Contextualizada 20 questões.
estimulando o senso crítico e científico dos • Final: Prova Contextualizada 10 questões.
alunos.

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BIBLIOGRAFIA CONTRATO CONVIVÊNCIA

Bibliografia Básica:

HOJI, M. Administração Financeira e Orçamentária. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2008.


• Valores
ROSS, Stephen A., JAFFE, Jeffrey, WESTERFIELD, Randoph W. Administração Financeira: corporate
finance. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2008. – Ética profissional
WESTON, J. F. e BRIGHAM, E. F. Fundamentos da administração financeira. São Paulo: Makron Books,
2000. – Etiqueta profissional
Leitura Complementar:
PEREZ JÚNIOR, José Hernandez, Gestão Estratégica De Custos. São Paulo: Atlas, 2005
– Trabalho em equipe
ATKINSON, Anthony A., Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 2000.

GITMAN, Lawrence J. MADURA, Jeff. Administração financeira: uma abordagem gerencial. Pearson
Education. – Assiduidade
FERREIRA, J. A. S. Finanças Corporativas conceitos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

GITMAN, L.J., JOEHNK, M.D. Princípios de Investimentos. 8ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. – Pontualidade
– Qualidade
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OBJETIVO DAS EMPRESAS OBJETIVO DAS EMPRESAS

• Para a gestão financeira, o objetivo econômico • O investimento feito por proprietários de


das empresas é a maximização de seu empresas devem produzir um retorno
valor de mercado. compatível com o risco assumido.

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VISÃO DE EMPRESA COMO


OBJETIVO DAS EMPRESAS
SISTEMA DE GERAÇÃO DE LUCRO

• A geração de lucro e caixa é importante para


que uma empresa cumpra sua função social.

Clientes
Bancos
Administradores &
Governo Investidores
Empregados
Financiadores Fornecedores
Comunidade
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ATIVIDADES EMPRESARIAIS ATIVIDADES EMPRESARIAIS

• Segundo a natureza: • Atividades de operações:


– Operações – existem em função do negócio da
empresa.
– Investimentos
– Financiamentos

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ATIVIDADES EMPRESARIAIS ATIVIDADES EMPRESARIAIS

• Atividades de investimentos: • Atividades de financiamentos:


– relativas a aplicações de recursos em – refletem os efeitos das decisões
caráter temporário ou permanente. tomadas sobre a forma de
financiamento das atividades de
operações e de investimentos.

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RELAÇÃO ENTRE A DRE RELAÇÃO ENTRE A DRE


E AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS E AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS

• As atividades operacionais geram • As atividades não operacionais geram


receitas e despesas operacionais antes receitas e despesas financeiras e receitas
das despesas financeiras. e despesas não operacionais.
– São de natureza comercial, produtiva e
administrativa.

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RELAÇÃO ENTRE A DRE DR E AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS,


E AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS SOB O ASPECTO GERENCIAL
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

• O IR e a CSLL, bem como as RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS


Vendas de produtos
participações nos resultados são
ATIVIDADES EMPRESARIAIS

Prestação de serviços

calculados após os resultados das (−


−) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Devoluções e abatimentos
Comerciais (vendas)
OPERACIONAIS

atividades operacionais e não Impostos incidentes sobre vendas


Impostos incidentes sobre serviços
operacionais. (=) RECEITA LÍQUIDA
(−
−) CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS Produção e execução
Custo dos produtos vendidos (parte vendida)
Custo dos serviços prestados
(=) LUCRO BRUTO
(−
−) DESPESAS OPERACIONAIS
Comerciais,
Despesas de vendas administrativas e gerais
Despesas gerais e administrativas (despesas de vendas e
Outras receitas e despesas operacionais de suporte a atividades
(=) LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS de operações)
RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

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DR E AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS,
FUNÇÕES DO GESTOR FINANCEIRO
SOB O ASPECTO GERENCIAL
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
(=) LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS a) Análise, planejamento e controle
RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
Investimentos financeiro
ATIVIDADES EMPRESARIAIS

Receitas financeiras
( − ) Despesas financeiras
temporários e
(=) LUCRO OPERACIONAL (de acordo com Financiamentos
b) Tomadas de decisões de investimento
NÃO OPERACIONAIS

a legislação societária)
Receitas não operacionais Atividades
( − ) Despesas não operacionais extraordinárias e
eventuais
c) Tomadas de decisões de financiamentos
(=) LUCRO ANTES DO IR E CSLL

(−
− ) PROVISÃO P/ IR E CSLL Despesas sobre o
(=) LUCRO APÓS O IR E CSLL
lucro
(−
− ) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
Empregados Despesas sobre o
Administradores lucro

(=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO

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ANÁLISE, PLANEJAMENTO E CONTROLE


DECISÕES DE INVESTIMENTOS
FINANCEIRO

• Coordenar, monitorar e avaliar todas as • Destinação dos recursos financeiros para


atividades da empresa, bem como aplicação em ativos correntes (circulantes)
participar ativamente das decisões e não correntes, considerando a relação
estratégicas, para alavancar as adequada de risco e retorno.
operações.

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DECISÕES DE FINANCIAMENTOS ORGANOGRAMA DA ÁREA FINANCEIRA

FINANÇAS
• Captação de recursos financeiros para o
financiamento dos ativos, considerando a TESOURARIA CONTROLADORIA

combinação adequada dos Administração Contabilidade


financiamentos de curto e longo prazos e de caixa financeira

a estrutura de capital. Crédito e contas


a receber
Contabilidade
de custos

Contas a pagar Orçamentos

Câmbio Administração
de tributos

Planejamento Sistemas de
financeiro informação

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2ª AULA CICLO ECONÔMICO

• Conteúdo proposto: • O ciclo econômico é o tempo em que a


mercadoria permanece em estoque.
– Ciclo operacional econômico e
financeiro. • Vai desde a aquisição dos produtos até o
ato da venda, não levando em
• Atividade discente: consideração o recebimento das mesmas
– Leitura cap 1 (HOJI 2008) e exercícios (encaixe).
correlatos. • Ciclo Econômico = Prazo Médio de
Estocagem (PME)

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CICLO OPERACIONAL CICLO FINANCEIRO

• Compreende o período entre a data da • Também conhecido como Ciclo de caixa é


compra até o recebimento de cliente. o tempo entre o pagamento a
fornecedores e o recebimento das vendas.
• Ciclo Operacional = Ciclo Econômico +
Prazo Médio de Contas a Receber • Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional -
(PMCR) Prazo Médio de Pagamento a
Fornecedores (PMPF)

(SILVA, 2008 p.233

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CICLOS ECONÔMICO, CICLOS ECONÔMICO,


OPERACIONAL E FINANCEIRO OPERACIONAL E FINANCEIRO

FINANCEIRO
ECONÔMICO ECONÔMICO

Pagamento a
Pagamento a
Compra Venda Recebimento Compra fornecedores Venda Recebimento
fornecedores

Aquisição de Baixa do Encaixe Aquisição de Baixa do Encaixe


mercadoria estoque monetário mercadoria estoque monetário

FINANCEIRO

OPERACIONAL OPERACIONAL

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3.2 Juros
3ª AULA Introdução JUROS

• Conteúdo proposto: • O juro é a remuneração do capital.


– Sistemas mais comuns de capitalização • O governo utiliza a taxa de juro como
financeira. Método de capitalização
simples. Formulação do sistema de instrumento de política econômica e
capitalização simples. Aplicação do monetária para controlar o nível de
sistema de juros simples. A importância propensão ao consumo e incentivar a
dos juros simples no mercado financeiro. poupança.
• Atividade discente: • A taxa de juro é determinada no mercado
– Leitura cap. 4 (HOJI 2008) e exercícios financeiro, basicamente, em função da
correlatos oferta e procura de recursos financeiros.

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TERMOS COMUNS EM TRANSAÇÕES


PORCENTAGEM E TAXAS DE JUROS
FINANCEIRAS

• Capital • A taxa é expressa geralmente em porcentagem,


isto é, em fração de 100 (por cento), em quase
• Prazo todas s aplicações (exemplos: taxa de juro, taxa
• Forma de resgate ou amortização de crescimento demográfico, taxa de dispersão
etc.).
• Taxa de juro • Porcentagem = por + cento + agem
• Forma de pagamento de juros • Exemplo: 10% = 10/100 = 0,1
• Para cálculos de juros, utiliza-se a forma
• Período de capitalização unitária.
• Spread
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JURO COMERCIAL E JURO EXATO JURO COMERCIAL E JURO EXATO

• Juro comercial: é calculado com taxa • Juro exato: e calculado considerando o


expressa em porcentagem, com base em ano civil de 365 e de 366 dias em anos
ano comercial convencionado de 360 dias. bissextos.

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JURO COMERCIAL E JURO EXATO TAXAS FIXAS

• Por praxe, as operações financeiras são • Taxas fixas - São taxas predeterminadas
calculadas com base em ano comercial, e válidas para todo o período da operação
mas existem operações financeiras em financeira, mesmo que haja mais de um
que as taxas de juros devem ser período de capitalização.
calculadas com base em juros exatos,
pois os períodos abrangem efetivamente o • EXEMPLO: 3% a.m. pelo prazo de 90
calendário civil. dias, com pagamentos mensais.
• É o caso de operações de leasing, em • 3% no primeiro mês, 3% no segundo mês
que as prestações mensais são pagas e 3% no terceiro mês.
em 12 vezes no ano.

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TAXAS FLUTUANTES ESTRUTURA DA TAXA DE JURO

• Taxas Flutuantes - São taxas que variam a cada período de


capitalização. Geralmente, é composta de uma parte variável • A taxa bruta de juro é composta de: taxa
e uma parte fixa.
de juro real + taxa de inflação.
– EXEMPLO.
• A taxa de juro real, por sua vez, é
– TJLP + 2% a.a. pelo prazo de 12 meses, com pagamentos composta de: taxa de risco + taxa livre de
trimestrais
risco.
– suponha TJLP em % a.a., de 6,5%, 6,0%, 5,8% e 5,5%, Taxa
respectivamente para 1º, 2º, 3º e 4º trimestres. Taxa de risco de
Taxa
Juro bruta
– pagamentos trimestrais de: 8,5% a.a., 8,0% a.a., 7,8% Taxa livre de risco real
a.a. e 7,5% a.a., respectivamente, para 1º, 2º, 3º e 4º de
trimestres. juro
Inflação
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CÁLCULO DE JURO REAL CÁLCULO DE JURO REAL

• Taxa bruta de juro > inflação


– Quando a taxa bruta de juro é maior do
Juros Brutos que a taxa de inflação, a taxa de juro real
é positiva;
• Exemplo:
• taxa bruta de juro 3%
• inflação 1%
Inflação
• Taxa de juro real 2% (positiva)

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CÁLCULO DE JURO REAL CÁLCULO DE JURO REAL

• Taxa bruta de juro < inflação

Taxa Bruta 3%
– Quando a taxa bruta de juro é menor do
que a taxa de inflação, a taxa de juro real
é negativa.
Inflação -2% – Exemplo:

Taxa Real
• taxa bruta de juro 2%
1%
• inflação 2,5%
• Taxa de juro real -0,5% (negativa)

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CÁLCULO DE JURO REAL CÁLCULO DE JURO REAL

Taxa Bruta 2%

Inflação -2,5%

Taxa Real
– 0,50%

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CÁLCULO DE JURO REAL CÁLCULO DE JURO REAL

Exemplo:
• Taxa bruta de Juro no período 20%
• Inflação 15% Inflação 15%

• Taxa de Juro Real: 4,3478% Taxa Bruta 20%

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REVISÃO: EQUAÇÕES DOS JUROS SIMPLES

• No regime de juros simples, o juro é calculado


sobre o capital inicial, proporcionalmente ao
número de capitalização.
REVISÃO: JUROS SIMPLES
J=c.i.n.
– J = juros;
– C= capital inicial (ou principal);
– I = taxa de juros;
– N = número de capitalização durante o prazo da operação
financeira

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EXEMPLO DE CÁLCULO. MONTANTE

• Calcular o juro produzido por um capital de • Juros (J) chama-se Montante (M), e pode ser
calculado de duas formas
$ 100.000, aplicado durante 6 meses, à taxa de
juros simples de 2% a.m. • M = C+J

• M = C(1+i.n)
• J=Cxixn

• J = $ 100.000 x 0,02 x 6 = $ 12.000,00

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CAPITALIZAÇÃO SIMPLES
EXEMPLO DE CÁLCULO
TAXA 10% A.M. 120%A.A.
• Forma de cálculo 1:
• M=C+J
• M = $ 100.000 + $ 12.000 = $ 112.000

• Forma de cálculo 2:
• M = C x (1 + i x n)
• M = $ 100.000 x (1 + 0,02 x 6)
• M = $ 112.000

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JUROS COMPOSTOS

• No regime de juros compostos, os juros


produzidos em um período de
REVISÃO: JUROS capitalização e não pagos são integrados
ao capital no início do período seguinte,
COMPOSTOS
para produzirem novos juros,
• ou seja, os juros incidem sobre o capital
inicial e sobre os próprios juros.

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EQUAÇÕES DOS JUROS COMPOSTOS EQUAÇÕES DO MONTANTE

• No regime de juros compostos, é


indiferente que os juros sejam pagos a M = C (1 + i)n
cada período de capitalização ou no final
do prazo da operação financeira.

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TAXAS EQUIVALENTES PODEM SER UTILIZAÇÃO DE CALCULADORAS


CALCULADAS COM A EQUAÇÃO FINANCEIRAS

• VP ou PV valor presente (capital)


1/q
iq=(1 + i) • VF ou FV valor futuro (montante)
-1
• N=número de capitalizações da taxa i
• iq = taxa de juros equivalente a uma
fração de determinado intervalo de tempo; • i= taxa de juros
• q = número de frações do intervalo de • PMT= prestação em valor uniforme.
tempo considerado.

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CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA CAPITALIZAÇÃO SIMPLES X COMPOSTA


TAXA 6,7911% A.M. 120%A.A. TAXA 120% A.A.

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CAPITALIZAÇÃO SIMPLES
GRAFICOS
TAXA 10%A.M. 120%A.A.

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CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA CAPITALIZAÇÃO SIMPLES X COMPOSTA


TAXA 10%A.M. 214%A.A TAXA 10% A.M.

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CAPITALIZAÇÃO SIMPLES X COMPOSTA


4ª AULA
TAXA 10% A.M.

• Conteúdo proposto:
– Fluxo de caixa: planejamento e controle
do fluxo de caixa.
• Atividade discente:
– Leitura cap 4 (HOJI 2008) e exercícios
correlatos.

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CONCEITOS

• Instrumento de natureza econômica


elaborado com objetivo de prever
determinadas quantias que serão
ORÇAMENTOS utilizadas para determinados fins.
• Plano para gastos e poupança.
• Previsão das quantias monetárias que,
Professor Dativo Coêlho
num período determinado, devem entrar e
sair dos cofres.

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OBJETIVO FUNCIONALIDADE

• Elabora-se um orçamento para saber • Permite monitorar situação financeira.


quais serão os recursos necessários para • Ajuda a criar um quadro visual de gastos.
a realização de um determinado projeto. • Ajuda a evitar os gastos por impulso.
• Ajuda a decidir sobre o que pode e o que não pode
gastar.
• Possibilita que saiba exatamente como gastar seu
dinheiro.
• Ajuda a criar um plano de poupança e investimento.
• Ajuda a decidir sobre como é possível proteger-se
contra as conseqüências financeiras de eventos
imprevistos.

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ALERTA! ASPECTOS IMPORTANTES

• O êxito de um projeto está diretamente • Valores em Moeda local


ligado à formulação cuidadosa e à • Citação das Fontes de Todos os
administração rigorosa de um orçamento. Recursos
• Recursos Não-Financeiros e Doações

!
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• Previsão de Correção

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Gestão Financeira e Orçamentária
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ASPECTOS IMPORTANTES ALGUNS TIPOS DE ORÇAMENTOS

• Transparência • Aplicações Financeiras e Financiamentos


• Caixa
• Metas Definidas • Custos
• Estratégias Discutidas • Global
• Necessidades Claras • Investimento de Capital
• Matéria-Prima
• Equilíbrio Entre o Desejado e o Possível • Produção
• Limites na Utilização dos Recursos • Receitas e Despesas
• Instrumento de Orientação • Recursos Humanos
• Vendas
• Revisões Periódicas.

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ORÇAMENTO DE CAIXA 5ª Aula

• Instrumento essencial para execução do • Conteúdo proposto:


planejamento e do controle financeiros a
curto e a médio prazo. É uma previsão – Fluxo de caixa: planejamento e controle
dos desembolsos e recebimentos de do fluxo de caixa.
caixa. • Atividade discente:
• Indica, além dos empréstimos necessários
– Leitura cap 4 (HOJI 2008) e exercícios
à manutenções das operações da
correlatos.
empresa, período em que deverão ser
obtidos.

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ORÇAMENTO DE CAPITAL ORÇAMENTO DE CAPITAL

• Investimentos permanentes • Exemplos de investimentos permanentes:


o programa de aplicação de capital de longo o participação em empresas controladas
prazo o compras de máquinas e equipamentos
o vinculado ao plano estratégico o gastos com pesquisas e desenvolvimento de
o investimentos de natureza permanente produtos
o aplicação em ativos que produzem resultado • Os investimentos temporários, de natureza
no longo prazo financeira, não são considerados para
o necessários para manutenção das atividades orçamento de capital.
operacionais

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Gestão Financeira e Orçamentária
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ORÇAMENTO DE CAPITAL ORÇAMENTO DE CAPITAL

• Engenharia econômica • Exemplos:


– Um investimento envolve grande – substituição de uma máquina velha por
volume de recursos em capital humano, uma nova
intelectual, material e financeiro.
– instalação de fábrica nova ou aumento
– A engenharia econômica apresenta a da capacidade da fábrica atual
melhor alternativa de investimento
dentre as várias existentes, por meio de – gastos com pesquisas e
comparações. desenvolvimento de produtos ou
compra de tecnologia
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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE


INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS

• MÉTODO DO VALOR PRESENTE • MÉTODO DA TAXA INTERNA DE


LÍQUIDO - Compara os investimentos no RETORNO - Compara as TIRs dos
momento inicial, descontando os fluxos de investimentos.
caixa líquidos (recebimentos −
desembolsos) para o momento inicial.

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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE


INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS

• MÉTODO DO PRAZO DE RETORNO - • MÉTODO DO BENEFÍCIO-CUSTO -


Compara os prazos que os fluxos de caixa Envolve aspectos sociais.
líquidos descontados igualam ao valor do
investimento inicial, ou seja, os prazos dos
retornos dos investimentos (payback).

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Gestão Financeira e Orçamentária
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AVALIAÇÃO COM DADOS EM VALORES AVALIAÇÃO COM DADOS EM VALOR


CORRENTES PRESENTE

• TIR do projeto A =15,5379% a.a. • TIR do projeto A = 0,4678%


• TIR do projeto B =14,9625% a.a. • TIR do projeto B = -0,0326%

VP=VF / (1+i)n

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PAYBACK MÉTODO VALOR PRESENTE LIQUIDO

• VPL do projeto A = 101.041,95 - 100.000,00 = 1.041,95

• VPL do projeto B = 99.924,25 - 100.000,00 = (75,75)

22.399,93/23.441,88=0,9556 x 12 meses

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ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE LEMBRETE DE FÓRMULAS VF E VP

• IL do projeto A = 101.041,95 / 100.000,00 = 1,01042 • VF = VP(1+i)n


• IL do projeto B = 99.924,25 / 100.000,00 = 0,99924
• VP=VF / (1+i)n

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Gestão Financeira e Orçamentária
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6ª Aula SISTEMA AMERICANO

Sistema Americano
• Conteúdo proposto: Amortização do Saldo
n Juros Pagamento
Saldo devedor devedor
– Sistemas mais comuns de capitalização 0 0 0 0 300.000,00
financeira - Juros simples e compostos
1 12.000,00 12.000,00 300.000,00
utilização no sistema bancário brasileiro.
2 12.000,00 12.000,00 300.000,00
Sistema de capitalização através dos
3 12.000,00 12.000,00 300.000,00
descontos compostos - comerciais e
4 12.000,00 12.000,00 300.000,00
racionais compostos.
5 12.000,00 300.000,00 312.000,00 0
• Atividade discente: Totais 60.000,00 300.000,00 360.000,00

– Leitura cap 5 (HOJI 2008) e exercícios Juros Amortização Valor da prestação constante até a
correlatos. constantes no final penúltima e maior na ultima.

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SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE


RECORDAÇÃO DA BASE (P.A.)
(SAC)
Sistema de Amortização Constante (SAC) • Progressão Aritmética (P. A.) é
Amortização do
n Juros
Saldo devedor
Pagamento Saldo devedor
uma seqüência numérica em que cada
0 0 0 0 300.000,00
termo, a partir do segundo, é igual à
1 12.000,00 60.000,00 72.000,00 240.000,00
2 9.600,00 60.000,00 69.600,00 180.000,00 soma do termo anterior com
3 7.200,00 60.000,00 67.200,00 120.000,00 uma constante “r”.
4 4.800,00 60.000,00 64.800,00 60.000,00
5 2.400,00 60.000,00 62.400,00 0 • O número “r” é chamado
Totais 36.000,00 300.000,00 336.000,00 de razão ou diferença comum da
progressão aritmética.
Juros Amortização Valor da prestação
decrescentes constante decrescente

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RECORDAÇÃO DA BASE (P.A.) RECORDAÇÃO DA BASE (P.A.)

• Encontrando a Razão (r) Dados:


1ª parcela R$ 72.000,00 = primeiro termo “a1” • 1ª parcela = R$ 72.000,00 = primeiro termo “a1”
2ª parcela R$ 69.600,00 = segundo termo “a2” • Razão (r) = -2.400,00
Encontrando o terceiro termo (a3)
r = a2-a1
Formula da PA: an = a1 + (n-1) . r
r = 69.600 - 72.000 a 3 = 72.000 + (3-1) x -2.400
r = - 2.400 a3 = 72.000 - 4.800
a3 = 67.200

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Gestão Financeira e Orçamentária
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SISTEMA PRICE (SISTEMA FRANCÊS) SISTEMA PRICE (SISTEMA FRANCÊS)

Sistema Price (ou Sistema Francês)


• Cálculo: prestação (P) é o produto do valor financiado
(Vf) pelo coeficiente (K) dado pela fórmula:
Amortização do
n Juros Pagamento Saldo devedor
Saldo devedor
0 0 0 0 300.000,00
1 12.000,00 55.388,13 67.388,13 244.611,87
2 9.784,47 57.603,66 67.388,13 187.008,21 i(1+i)n
3 7.480,32 59.907,81 67.388,13 127.100,40
K=
4
5
5.084,01
2.591,85
62.304,12
64.796,28
67.388,13
67.388,13
64.796,28
0 • Onde: (1+i)n-1
Totais 36.940,65 300.000,00 336.940,65
i = taxa ao período
Juros Amortização Valor da n = número de períodos.
decrescentes crescente prestação
constante

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SISTEMA PRICE (SISTEMA FRANCÊS) SISTEMA PRICE (SISTEMA FRANCÊS)

i(1+i)n
K=
Onde:
i = taxa ao período
Exemplo: 4% a.m. 6 vezes
• Parcela = Principal x K
(1+i)n-1 n = número de períodos.
• Principal = 300.000,00
0,04 (1+0,04) 6 0,04 (1,04) 6
K= = • K = 0,190761902507954
(1+ 0,04)6 -1 (1,04) 6 -1

0,04 x 1,265319018496 0,05061276073984 Parcela = 300.000,00 x 0,190761902507954


K= =
1,265319018496 - 1 0,265319018496 Parcela = 57.228,57
K= 0,190761902507954

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SISTEMA PRICE (SISTEMA FRANCÊS) SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM)

Sistema Price (ou Sistema Francês) • Cada prestação (pagamento) é a média


n Juros
Amortização do
Saldo devedor
Pagamento Saldo devedor aritmética das prestações respectivas no
0 0 0 0 300.000,00 Sistemas Price e no Sistema de
1 12.000,00 45.228,57 57.228,57 254.771,43
2 10.190,86 47.037,71 57.228,57 207.733,72 Amortização Constante (SAC).
3 8.309,35 48.919,22 57.228,57 158.814,49
4 6.352,58 50.875,99 57.228,57 107.938,50
5 4.317,54 52.911,03 57.228,57 55.027,47
6 2.201,10 55.027,47 57.228,57 0,00
Totais 41.170,33 244.972,53 286.142,85

Juros Amortização
decrescentes crescente Valor da
prestação
constante
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SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM) SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM)

• Cálculo:
n PSAC PPrice PSAM
• PSAM = (PPrice + PSAC) ÷ 2 1 72.000,00 67.388,13 69.694,06
2 69.600,00 67.388,13 68.494,07
3 67.200,00 67.388,13 67.294,07
4 64.800,00 67.388,13 66.094,07
5 62.400,00 67.388,13 64.894,07

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O SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM)


SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM)
TAMBÉM É UMA P.A.

Sistema de Amortização Misto (SAM) Dados:


Amortização do
n Juros Pagamento Saldo devedor • 1ª parcela = R$ 69.694,06 = primeiro termo “a1”
Saldo devedor
0 0 0 0 300.000,00
• Razão (r) = -1.200,00
1 12.000,00 57.694,06 69.694,06 242.305,94
2 9.692,24 58.801,83 68.494,07 183.504,11 Encontrando o terceiro termo (a3)
3 7.340,16 59.953,91 67.294,07 123.550,20 Formula da PA: an = a1 + (n-1) . r
4 4.942,01 61.152,06 66.094,17 62.398,14 a 3 = 69.694,06 + (3-1) x -1.200
5 2.495,93 62.398,14 64.894,07 0
a3 = 69.694,06 - 2.400
Totais 36.470,34 300.000,00 336.470,94
a3 = 67.294,06
Juros Amortização Valor da
decrescentes crescente prestação
decrescente

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O SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM)


7ª Aula
TAMBÉM É UMA P.A.

• Encontrando a Razão (r) • Conteúdo proposto:


1ª parcela R$ 69.694,06 = primeiro termo “a1” – Sistemas mais comuns de capitalização
2ª parcela R$ 68.494,07 = segundo termo “a2” financeira - Juros simples e compostos
utilização no sistema bancário brasileiro.
r = a2-a1 Sistema de capitalização através dos
descontos compostos - comerciais e
r = 68.494,06 - 69.694,06 racionais compostos.
r = - 1.200
• Atividade discente:
– Leitura cap 5 (HOJI 2008) e exercícios
correlatos.

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Gestão Financeira e Orçamentária
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8ª Aula CAPITAL DE GIRO

• Conteúdo proposto: • Capital circulante


– Administração do capital de giro. Recursos • Recursos aplicados em ativos circulantes
de curto prazo: Capital de giro, capital
circulante liquido, fonte de capital de giro. • Transforma-se constantemente dentro do
Adm. do contas a receber - Análise e ciclo operacional
concessão de crédito.
• Atividade discente:
– Leitura cap 6 (HOJI 2008) e exercícios
correlatos.

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CAPITAL DE GIRO NO ATIVO


6.1 Recursos de Curto Prazo 6.1 Recursos de Curto Prazo
CAPITAL DE GIRO NO ATIVO CIRCULANTE
CIRCULANTE
Custos e despesas a pagar
250
Caixa - 100
350 200
Caixa
350 4 200
Duplicatas a Estoque de
receber matéria-prima Duplicatas a Estoque de
260 Estoque de 200 receber matéria-prima
Lucro 50 produtos 60 Estoque de 200
40 acabados 260 produtos 60
Outros Lucro 50 acabados
Despesas custos 40
40 60 Outros
Despesas custos
40 60

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6.1 Recursos de Curto Prazo


CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO CONSTATAÇÃO

• CCL = Diferença entre o ativo corrente e • O CAPITAL DE GIRO da empresa é a


o passivo corrente (AC-PC) parte das fontes de longo prazo (Passivo
Não Circulante) não comprometidas com
o financiamento das aplicações de longo
prazo (Ativo Não Circulante).

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20
Gestão Financeira e Orçamentária
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Versão 2018.1

6.1 Recursos de Curto Prazo 6.1 Recursos de Curto Prazo


FONTES DE CAPITAL DE GIRO FONTES GERADAS PELAS OPERAÇÕES

APLICAÇÃO FONTES • Duplicatas a pagar


ATIVO PASSIVO • Impostos a recolher
CIRCULANTE CIRCULANTE • Salários e encargos sociais a pagar
(aplicação de
– De forma geral, não onerosas, exceto
capital de giro) ELP
quando o fornecedor cobra juro pela
concessão do prazo de pagamento
PATRIMÔNIO
RLP LÍQUIDO
PERMANENTE
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FONTES GERADAS 6.1 Recursos de Curto Prazo


PELAS VISÃO INTEGRADA
ATIVIDADES FINANCEIRAS DO FLUXO DE CAIXA

• Financiamentos bancários • Uma das principais funções do tesoureiro


é assegurar o equilíbrio financeiro da
• Empréstimos bancários empresa, controlando eficazmente as
– São fontes onerosas atividades de compra, estocagem, vendas
e distribuição.

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VISÃO INTEGRADA MANUTENÇÃO DO SALDO MÍNIMO


DO FLUXO DE CAIXA DE RECURSOS DISPONÍVEIS

• Principais contas operacionais: • Uma das finalidades da gestão de caixa é


manter um saldo mínimo de recursos que
– contas a receber (clientes) possam ser transformados em dinheiro
– estoques imediatamente.

– contas a pagar (fornecedores)

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Gestão Financeira e Orçamentária
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Versão 2018.1

MANUTENÇÃO DO SALDO MÍNIMO


CAPACIDADE DE OBTENÇÃO DE CAIXA
DE RECURSOS DISPONÍVEIS

• Finalidades do saldo mínimo de caixa • Limite máximo de recursos financeiros


que a empresa consegue tomar no
– Pagamento de compromissos financeiros mercado (de terceiros e acionistas).
gerados pelas atividades operacionais;
– Amortização de empréstimos e
• As atividades da empresa devem ser
financiamentos; planejadas dentro do limite da capacidade
de obtenção de caixa.
– Desembolsos para investimentos
permanentes; • A capacidade de obtenção de caixa
depende, também, da capacidade de
– Pagamentos de eventos não previstos. geração de caixa operacional.

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APLICAÇÃO DE FUNDOS OCIOSOS APLICAÇÃO DE FUNDOS OCIOSOS

• RENDA FIXA • RENDA VARIÁVEL


– Certificado de depósito bancário (CDB) – Ações
– Recibo de depósito bancário (RDB) – Fundos mútuos de renda variável
– Fundos mútuos de renda fixa – Fundos mútuos cambiais
– Títulos da dívida pública

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9ª AULA

• Conteúdo proposto:
– Administração do capital de giro. Recursos
de curto prazo: Capital de giro, capital FORMAS DE CAPTAÇÃO DE
circulante liquido, fonte de capital de giro. RECURSOS
Adm. do contas a receber - Análise e
concessão de crédito.
• Atividade discente:
– Leitura cap 6 (HOJI 2008) e exercícios
correlatos.

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22
Gestão Financeira e Orçamentária
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Versão 2018.1

MOTIVOS MAIS COMUNS – EMPRESAS MOTIVOS MAIS COMUNS – CONSUMIDORES

• Capita de giro
• Consumo de bens não duráveis e serviços: roupa,
– Pagar fornecedores viagens estudos, etc.
– Pagar funcionários • Bens duráveis: casa, apartamento, carro, etc.
– Financiar vendas

• Investimentos

– Maquinas

– Equipamentos

– Veículos

– Instalações

– Casa própria

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DESCONTO DE TÍTULOS DESCONTOS DE NOTA PROMISSÓRIA

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DESCONTO DE CHEQUES CONTA GARANTIDA

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Gestão Financeira e Orçamentária
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EMPRÉSTIMO PARA PAGAMENTO DE


HOT MONEY
TRIBUTOS

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VENDOR CDC – CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR

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ADIANTAMENTO DE CONTRATO DE CÂMBIO


DEBENTURE
(ACC)/(ACE)

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24
Gestão Financeira e Orçamentária
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Versão 2018.1

CRÉDITO CONSIGNADO DESCONTO

• Comercial: Ac = N (1-i.n)
Onde:
Ac = valor atual comercial
N = valor nominal
i = taxa de juros
n = número de períodos antes do
vencimento

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10ª AULA 11ª AULA

• Conteúdo proposto: • Conteúdo proposto:

– 1ª Avaliação do Semestre. – 1ª aula: Sistema de análise financeiro


através da análise vertical, análise
• Atividade discente: horizontal, Análise de índices:
rentabilidade, estrutura e liquidez.
– Prova Contextualizada.
• Atividade discente:
– Leitura cap 11 (HOJI 2008) e exercícios
correlatos.

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ANÁLISE HORIZONTAL EXEMPLO AH

• “...acompanhamento da evolução, no
ATIVO 2006 AV% 2007 AV% AH PASSIVO 2006 AV% 2007 AV% AH
tempo, de um dado item de uma Circulante 1.856 28% 2.180 33% 17% Circulante 831 12% 840 13% 1%

demonstração.” “...entre um ano (ou Disponível


Clientes
906
150
14%
2%
600
250
9%
4%
-34%
67%
Fornecedores
Inst. Financ.
450
8
7%
0%
590
5
9%
0% -38%
31%

período) e outro,...” Sanvicente (1997, Estoques 800 12% 1.330 20% 66% Obrig.Fiscais 230 3% 150 2% -35%

p172) RLP 1.500 22% 1.500 22% 0%


Obrig. Sociais
Outras
125
18
2%
0%
80
15
1% -36%
0% -17%
Permanente 3.325 50% 3.010 45% -9% ELP 3.250 49% 2.300 34% -29%
Conta atual PL 2.600 39% 3.550 53% 37%
AH = -1 x 100 = % TOTAL 6.681 100% 6.690 100% 0% TOTAL 6.681 100% 6.690 100% 0%

Conta anterior
2.180 = 17%
AH = 1.856
-1 x 100

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Gestão Financeira e Orçamentária
Professor: DATIVO COELHO
Versão 2018.1

ANÁLISE VERTICAL EXEMPLO: AV% – CONTA

• “... participação relativa de cada item no ATIVO 2006 AV% 2007 AV% AH PASSIVO 2006 AV% 2007 AV% AH
total,...a composição percentual de uma Circulante 1.856 28% 2.180 33% 17% Circulante 831 12% 840 13% 1%

demonstração.” Sanvicente (1997, p173) Disponível


Clientes
906
150
14%
2%
600
250
9%
4%
-34%
67%
Fornecedores
Inst. Financ.
450
8
7%
0%
590
5
9%
0%
31%
-38%
Estoques 800 12% 1.330 20% 66% Obrig.Fiscais 230 3% 150 2% -35%
Conta ou Grupo Obrig. Sociais 125 2% 80 1% -36%
AV = X 100 = % RLP 1.500 22% 1.500 22% 0% Outras 18 0% 15 0% -17%
Permanente 3.325 50% 3.010 45% -9% ELP 3.250 49% 2.300 34% -29%
Total PL 2.600 39% 3.550 53% 37%
TOTAL 6.681 100% 6.690 100% 0% TOTAL 6.681 100% 6.690 100% 0%

800
AV Conta Estoque 2006 = = 12%
6.681
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EXEMPLO: AV – GRUPO

ATIVO 2006 AV% 2007 AV% AH PASSIVO 2006 AV% 2007 AV% AH
Circulante 1.856 28% 2.180 33% 17% Circulante 831 12% 840 13% 1%
Disponível 906 14% 600 9% -34% Fornecedores 450 7% 590 9% 31%
Clientes 150 2% 250 4% 67% Inst. Financ. 8 0% 5 0% -38%
Estoques 800 12% 1.330 20% 66% Obrig.Fiscais
Obrig. Sociais
230
125
3%
2%
150
80
2%
1%
-35%
-36%
LUCRATIVIDADE
RLP 1.500 22% 1.500 22% 0% Outras 18 0% 15 0% -17%
Permanente 3.325 50% 3.010 45% -9% ELP 3.250 49% 2.300 34% -29%
PL 2.600 39% 3.550 53% 37%
TOTAL 6.681 100% 6.690 100% 0% TOTAL 6.681 100% 6.690 100% 0%

1.856
AV Circulante 2006 = = 28%
6.681
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RETORNO SOBRE O ATIVO (RSA) GIRO DO ATIVO (GA)

Vendas Líquida ou Receita Operacional Líquida


Lucro Líquido GA =
RSA= X 100 Ativo Total
Ativo Total

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Gestão Financeira e Orçamentária
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RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


RETORNO SOBRE VENDAS
MÉDIO

• Mede o retorno obtido sobre o capital


próprio investido
Lucro Líquido
RSV= X 100
Vendas Líquida ou Lucro Líquido
Receita Operacional Líquida RSPL= X 100
Patrimônio Líquido

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PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE
TERCEIROS

• Indica Quanto o Capital de Terceiros


Representa do Total das Fontes

ESTRUTURA Passivo Circulante +


Exigível a Longo Prazo
X 100
Passivo Total

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COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

• Indica Quanto da Dívida está no Curto • Indica Quanto de Recursos Próprios Está
Prazo Investido no Ativo Permanente

Passivo Circulante Ativo Permanente


X 100
Passivo Circulante + Patrimônio Líquido
Exigível Longo Prazo

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Gestão Financeira e Orçamentária
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Versão 2018.1

ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO SOBRE


NÍVEL DE DESCONTO DE DUPLICATAS (NDD)
ATIVO TOTAL (EFSAT)

Duplicatas descontadas + Instituições


financeiras + transferências do longo
prazo para o passivo circulante + Duplicatas
dividendos + Imposto de Renda + ELP NDD = X 100
financeiro Duplicatas a Receber
EFSAT= X 100
Ativo Total

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LIQUIDEZ

• Capacidade de honrar os compromissos


em curto e longo prazo.
• Logo, quanto maior for o índice, melhor
LIQUIDEZ será.

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Liquidez Geral ATIVO 2006 PASSIVO 2006


Circulante 1.900.000 Circulante 880.000

Disponível 150.000 Fornecedores 350.000


Ativo Circulante Clientes 850.000 Inst. Financeiras 110.000

+ Realizável a Longo Prazo Estoques 900.000 Obrigações Fiscais 250.000


Obrigações Sociais 80.000
ILG = Realizável a Longo Prazo 80.000 Outras Obrigações 90.000
Passivo Circulante
+ Exigível a Longo Prazo Permanente 2.000.000 Exigível a Longo Prazo 100.000

Patrimônio Líquido 3.000.000

TOTAL DO ATIVO 3.980.000 TOTAL DO PASSIVO 3.980.000

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ATIVO 2006 PASSIVO 2006


LIQUIDEZ CORRENTE
Circulante 1.900.000 Circulante 880.000

Disponível 150.000 Fornecedores 350.000


Clientes 850.000 Inst. Financeiras 110.000
Estoques 900.000 Obrigações Fiscais 250.000
Obrigações Sociais 80.000
Realizável a Longo Prazo 80.000 Outras Obrigações 90.000

Ativo Circulante
Exigível a Longo Prazo 100.000 ILC =
Passivo Circulante
1.900.000 + 80.000
ILG = = 2,02
880.000 + 100.000

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ATIVO 2006 PASSIVO 2006


LIQUIDEZ SECA
Circulante 1.900.000 Circulante 880.000

Disponível 150.000 Fornecedores 350.000


Clientes 850.000 Inst. Financeiras 110.000
Estoques 900.000 Obrigações Fiscais 250.000
Obrigações Sociais 80.000 Ativo Circulante
Realizável a Longo Prazo 80.000 Outras Obrigações 90.000
- Estoques
ILS =
Exigível a Longo Prazo 100.000
Passivo Circulante
1.900.000
ILC = = 2,16
880.000

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ATIVO 2006 PASSIVO 2006 PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE


Circulante 1.900.000 Circulante 880.000 VENDAS (PMRV)
Disponível 150.000 Fornecedores 350.000
Clientes 850.000 Inst. Financeiras 110.000
Estoques 900.000 Obrigações Fiscais 250.000
Obrigações Sociais 80.000 Saldo Médio de Contas a Receber
Realizável a Longo Prazo 80.000 Outras Obrigações 90.000 PMRV =
(Receita Oper. Bruta – Devol. e Abat.) / 365
Exigível a Longo Prazo 100.000

1.900.000 – 900.000 Quanto tempo em média a empresa demora para


ILS = = 1,14 receber uma venda realizada.
880.000

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PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DOS ESTOQUES PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DE COMPRAS


(PMRE) (PMPC)

Saldo Médio do Estoques Saldo Médio de Fornecedores


PMRE = PMPC =
Custo dos produtos vendidos / 365 Compras brutas/365 dias

Quanto a empresa leva para vender o seu produto.

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SALDO DE TESOURARIA SOBRE VENDAS


ÍNDICES-PADRÕES
(STSV)

AC Financeiro – PC Financeiro
STSV =
Vendas líquidas + Impostos

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ÍNDICES-PADRÕES 12ª AULA

• Conteúdo proposto:
– Sistema de análise financeiro através
da análise vertical, análise horizontal,
Análise de índices: rentabilidade,
estrutura e liquidez.
• Atividade discente:
– Leitura cap 11 (HOJI 2008) e exercícios
correlatos.

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Versão 2018.1

13ª AULA 14ª AULA

• Conteúdo proposto: • Conteúdo proposto:


– Sistema de análise financeiro através – Formação do preço de venda: markup,
da análise vertical, análise horizontal, Margens de contribuição, Ponto de
Análise de índices: rentabilidade, equilíbrio: contábil, econômico e
estrutura e liquidez. financeiro.
• Atividade discente: • Atividade discente:
– Leitura cap 11 (HOJI 2008) e exercícios – Leitura cap 13 (HOJI 2008) e exercícios
correlatos. correlatos.

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GLOSSÁRIO

• %L= Percentual de Lucro


• %T = Percentual de Tributos
• Base = Gastos com Mercadorias ou Serviços

FORMAÇÃO DE PREÇO COM • CDF = Custos e Despesas Fixas


• CDT= Custos e Despesas Totais
BASE EM CUSTO CONTÁBIL • CDV = Custos e Despesas Variáveis
• CDVu = Custo e Despesas Variáveis Unitários
• RB = Receita Bruta
• PVB = Preço de Venda Bruto
• PVL= Preço de Venda Líquido
• RL = Receita Líquida
• TF = Tributos Federais

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FORMAÇÃO DE PREÇO COM BASE EM CUSTO


CONTÁBIL - RL

CDV +
LUCRO
CDF
SOBRE
GASTOS
FORMAÇÃO DE PREÇO PELO
IMPOSTOS
MÉTODO DO MARK-UP
E
TRIBUTOS

RECEITA BRUTA
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Gestão Financeira e Orçamentária
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FORMAÇÃO DE PREÇO PELO MÉTODO DO FORMAÇÃO DE PREÇO PELO MÉTODO DO


MARK-UP MARK-UP

• Se for determinado o padrão de • Mark-up é uma taxa predeterminada que


comportamento para as principais se adiciona sobre a base, que pode ser
variáveis (taxa de juros, alíquota média e custo total, custo variável, custo de
prazo médio de recolhimento de tributo), despesas variáveis, custo de matéria-
torna-se possível estabelecer o preço de prima etc., com o objetivo de determinar o
venda pelo método mark-up. preço de venda. Geralmente, é utilizado o
mark-up multiplicador, mas pode ser
utilizado também o mark-up divisor.

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FORMAÇÃO DE PREÇO PELO MÉTODO DO FORMAÇÃO DE PREÇO PELO MÉTODO DO


MARK-UP MARK-UP

• Se a base for o custo, a taxa de mark-up • Quando o mark-up é aplicado em industria,


deve ser suficiente para cobrir os tributos, os cálculos podem ser feitos com base no
custo de produção, no custo variável, ou no
as despesas, os custos financeirose o custo somente da mateéria-prima.
lucro desejado.
• Quando é aplicado em comércio, os cálculos
• Se a base for os CDVs, a taxa de mark-up podem ser feitos com base no custo da
deve cobrir, além dos tributos, os CDFs, mercadoria.
os custos financeiros e o lucro, e assim • Pela simplicidade, é um método amplamente
por diante. utilizado, principalmente em empresas de
pequeno e médio portes.
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FORMAÇÃO DE PREÇO PELO MÉTODO DO FORMAÇÃO DE PREÇO PELO MÉTODO DO


MARK-UP MARK-UP MULTIPLICADOR
Se a empresa deseja obter um percentual de lucro(%L) sobre os
custo e despesas totais (CDT), o preço de venda bruto (PVB) pode
ser calculado mediante a equação PVB
Mark-up Multiplicador =
CDT Base
PVB =
1-(%T+%L) Mark-up com Multiplicador considerando: Preço de
Venda Bruto 141.138,73 e Custos Totais 88.000
Preço de Venda Bruto Considerando: Custos Totais Mark-up com multiplicador
88.000, Impostos: 22,65% e Lucro desejado 15%
141.138,73/88.000 =1,60
88.000
PVB = =141.138,73
1-(0,2265+0,15)

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FORMAÇÃO DE PREÇO PELO MÉTODO DO


MARK-UP DIVISOR

Base
Mark-up Dividor =
PVB
RELAÇÃO CUSTO-VOLUME-
Mark-up com Divisor considerando: Preço de Venda
Bruto 141.138,73 e Custos Totais 88.000 LUCRO (break-even point)
Mark-up com divisor
Professor Dativo Coêlho
88.000/141.138,73 =0,6235

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RELAÇÃO CUSTO-VOLUME-LUCRO (break- RELAÇÃO CUSTO-VOLUME-LUCRO (break-


even point) even point)

•Ponto de equilíbrio é ponto onde as


receitas de vendas se igualam com a soma
dos custos e despesas, e assim, o resultado
é nulo (zero).

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RELAÇÃO CUSTO-VOLUME-LUCRO (break-


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
even point)
Para calcular o ponto de equilíbrio, assumem-se • Margem de Contribuição (MC) é o valor
algumas premissas: resultante das vendas líquidas (líquidas de
a) não existem estoques acabados ou em fase de impostos) deduzidas dos Custos e
elaboração; toda a produção é vendida; Despesas variáveis (CDVs).
b) não há distinção entre os custos e despesas;
esses são separados em fixos e variáveis. MC = Vendas (líquidas de impostos) - CDVs

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Gestão Financeira e Orçamentária
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL

• Margem de Contribuição Unitária (MCU) é • Margem de Contribuição Total (MCT) é o


a margem de contribuição relativa a uma resultado ma multiplicação da Margem de
unidade do produto. contribuição unitária pela quantidade total
de unidades vendidas.
MCU = Vendas Unitárias (líquidas
de impostos) – CDVs Unitários MCT = Total de unidades vendidas x MCU

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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NEGATIVA

EXEMPLO PARA FINS ILUSTRATIVOS CONSIDERANDO 01 (UMA) UNIDADE PRODUZIDA E VENDIDA

Produto Produto Produto


• Ocorre quando o preço de venda é inferior
Receitas (líquidas de impostos) unitárias
A
$10,00
B
$10,00
C
$10,00
à soma dos valores das despesas
(-) Custos variáveis unitárias -$4,30 -$3,30 -$4,00 variáveis e dos custos variáveis.
(-) Despesas variáveis unitárias -$0,90 -$1,00 -$1,50
(=) Margem de contribuição unitária (MCU) $4,80 $5,70 $4,50
• Neste caso, vender geraria mais
prejuízos. Entretanto alguns ramos de
(+) Margem de contribuição unitária (MCU) – A $4,80 negócios, tais como jornais e revistas,
(+) Margem de contribuição unitária (MCU) – B $5,70 trabalham com margens de contribuição
(+) Margem de contribuição unitária (MCU) – C $4,50
negativa.
(=) Margem de contribuição total (MCT) $15,00

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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NEGATIVA PONTO DE EQUILÍBRIO EM QUANTIDADE

Situação Situação • No ponto de equilíbrio (PE), a empresa


atual futura
Quantidade de exemplares 10.000,00 12.000,00 está produzindo e vendendo a quantidade
(x) Margem de Contribuição Unitária (MCU) -0,60 -0,60 de produtos suficiente para cobrir os
(=) Margem de Contribuição Total (MCT) -6.000,00 -7.200,00
(-) Custos e Despesas Fixos (CDF) -10.000,00 -10.000,00 custos e despesas totais.
(=) Resultado -16.000,00 -17.200,00
(+) Receita de anúncios
(=) Lucro
17.000,00
1.000,00
19.550,00
2.350,00
• Acima do ponto de equilíbrio a empresa
passa a obter lucro líquido.
Aumento do lucro: 135%
CDF
PEQ =
MCU
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Gestão Financeira e Orçamentária
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PONTO DE EQUILÍBRIO EM QUANTIDADE PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO

• Exemplo:Custos e Despesas Fixos(CDF) • O PEEQ é a quantidade de produção e


$ 36.000; Margem de contribuição unitária venda em que a receita liquida total anula
(MCU) $ 4,80 os custos e despesas totais acrescidos
dos custos econômicos.
36.000
PEQ = =7.500 unidades CDF + Custos econômicos
4,80 PEEQ =
MCU

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PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

• Exemplo: CDF 36.000;custo econômicos • O PEFQ é a quantidade de produção e


15.000; MCU 4,80 venda (venda à vista) que produz receita
líquida total que anula os custos e
36.000 + 15.000 despesas totais (pagos à vista) deduzidos
PEEQ = =10.625 unid. das depreciações e amortizações.
4,80

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PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO


PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO
EM VALOR

• Suponha-se que as depreciações e • Sendo CDF $ 36.000, Custos Econômicos


amortizações sejam de $ 6.000 no $ 15.000 e %MC 48%.
período. O PEFQ é calculado como segue:
36.000+15.000 = $106.250
36.000 - 6.000 PEE$=
PEFQ = = 6.250 unid. 0,48
4,80

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PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO


15ª AULA
EM VALOR

• Sendo CDF $ 36.000, Depreciação e • Conteúdo proposto:


Amortização $ 6.000 e %MC 48%
• Formação do preço de venda: markup,
Margens de contribuição, Ponto de
36.000 – 6.000 equilíbrio: contábil, econômico e
PEF$= =$62.500 financeiro.
0,48
• Atividade discente:
• Leitura cap 13 (HOJI 2008) e exercícios
correlatos.

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16ª AULA DEPRECIAÇÃO

• Conteúdo proposto: • Os bens que constituem o ativo de uma


empresa estão sujeitos a constantes
– Oficinas profissionalizantes e exercício desvalorizações, devido, principalmente,
abordando o conteúdo acumulado da ao desgaste, ao envelhecimento e ao
disciplina na unidade. avanço tecnológico.
• Atividade discente: • A depreciação constitui, portanto, a
– Exercício abordando o conteúdo diferença entre o preço da compra de um
acumulado bem e seu valor de troca (valor residual),
depois de certo tempo de uso.
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DEPRECIAÇÃO MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO LINEAR

• A depreciação pode ser real ou teórica.


• O método de depreciação linear é o
– A depreciação real é a diferença do preço de um bem novo e
seu valor de revenda, após períodos de uso. A depreciação real método mais simples e mais utilizado.
é de difícil cálculo, pois seria necessária uma avaliação de todo
o patrimônio da empresa a cada depreciação realizada. Consiste apenas em dividir o total a
– a depreciação teórica é baseada em tempo de uso e critérios de
depreciar pelo número de anos de vida útil
desvalorização. do bem.
• Normalmente, as empresas adotam o método de depreciação linear • PV = Valor presente
para lançamento contábil. Mesmo utilizando o método linear em sua PV - R
contabilidade, a empresa pode utilizar outro método para determinar • R = Valor residual DL =
o custo de produção de seus produtos, uma vez que a depreciação n
é um custo para a empresa. (KUHNEN, 2001). • N = tempo

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EXEMPLO DE DEPRECIAÇÃO LINEAR PLANO DE DEPRECIAÇÃO

• Exemplo:(KUHNEN, 2001) Calcular o valor da Valor da Depreciação


depreciação de uma máquina de R$ 400.000,00, n depreciação acumulada Residual
sabendo que a vida útil é de 5 anos, e o valor residual 0 0,00 0,00 400.000,00
de R$ 50.000,00.
1 70.000,00 70.000,00 330.000,00
PV - R
DL = 2 70.000,00 140.000,00 260.000,00
n
3 70.000,00 210.000,00 190.000,00
400.000 – 50.000
DL = = 70.000 4 70.000,00 280.000,00 120.000,00
5
5 70.000,00 350.000,00 50.000,00

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17ª AULA 18ª AULA

• Conteúdo proposto: • Conteúdo proposto:


– Formação do preço de venda: markup, – 2ª Avaliação do Semestre.
Margens de contribuição, Ponto de
equilíbrio: contábil, econômico e • Atividade discente:
financeiro.
– Prova Contextualizada.
• Atividade discente:
– Leitura cap 13 (HOJI 2008) e exercícios
correlatos.

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19ª AULA 20ª AULA

• Conteúdo proposto: • Conteúdo proposto:


– Correção da prova das 18h40 às 19h30 – Exercício abordando o conteúdo
- 2ª chamada (1ª e 2ª Avaliações) das acumulado da disciplina na unidade.
19h30 às 21h30.
• Atividade discente:
• Atividade discente:
– Exercício abordando o conteúdo
– Prova Contextualizada. acumulado

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21ª AULA

• Conteúdo proposto:
– Avaliação Final
• Atividade discente:
– Prova Contextualizada.

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