Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Hepatite A ......................................................................................... 7
Hepatite B .............................................................................................13
Hepatite C ............................................................................................ 26
Hepatite D .................................................................................36
Hepatite E ..................................................................................39
Hepatite G ................................................................................. 41
Sobre o Autor
Hepatites Virais
Introdução
As hepatites virais são o conjunto de doenças transmitidas por vírus que
apresentam uma característica em comum: acometimento de hepatóci-
tos como principal sítio do parasita. Alguns vírus tem história de descober-
ta recente para a medicina, como o da hepatite C, que só entrou na rotina
de exames há cerca de 30 anos. Outros ainda precisam ser mais estuda-
dos, inclusive no que tange à frequência de ocorrência e fisiopatologia,
ainda pouco conhecidas, como é o caso da hepatite E.
16,0
14,0
12,0
Taxa de incidência/detecção
10,0
(x100 mil hab.)
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano de notificação
Taxa de Incidência de hepatites virais no Brasil. Fonte: Boletim Epidemiológico Hepatites Virais
Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiologico-
de-hepatites-virais-2019
3
hepatites | dr. durval costa
Vacinas
Tratamento
durante a Parto Pós-parto
na gestação
gestação
Apesar de existente
IgM positivo a imunoglobulina
Disponível no momento contra a hepatite
vacina para do parto A, ela não é usada,
susceptíveis É de sin- pode levar pois normalmente
tomáticos, a risco de não está disponível.
Hepatite A como na não transmissão.
Sem
contraindi- gestante. Nesse caso, A amamentação
cações na pode ser pode transmitir,
gestação discutida pelo contato próxi-
cesárea. mo com secreções
orais da mãe.
Pode ser
Disponível introduzido
vacina para tratamento Não faz Fazer imunoglobu-
anti-HBs para evitar diferença a lina contra hepatite
e HBsAg transmissão via de parto, B além da vacina
negativos no terceiro já que a imu-
Hepatite B trimestre, se noglobulina
carga viral será dada Não há
Sem
alta, com ao recém- contraindicações
contraindi-
tenofovir. -nascido. para amamentação
cações na
gestação Não usar
interferon.
4
hepatites | dr. durval costa
Quadro-resumo
Características
Vírus Transmissão Cronificação Tratamentos Prevenção
dos vírus
Fecal-oral Vacina:
(2 sema- indicada se
Não (e rara- Cuidados com
RNA nas antes IgG negativo
mente cau- hidratação,
A do início ou para crian-
Picornaviridae sa sequelas sem medidas
até 2 ças a partir de
hepáticas) específicas
semanas 1 ano na rede
após) privada
Indicado para
Parenteral, hepatite fulmi-
horizontal nante, hepatite
Sim (10%
DNA (sexual), crônica em algu-
dos casos);
vertical mas situações e Vacina
B Hepadnavi- maioria
(trans- feito com inter- (3 doses)
ridae evoluindo
missão ferona peguilada
para cura
materno- ou inibidores
-fetal) análogos de nu-
cleosídeos
Sofosbuvir +
daclatasvir; ou
Sofosbuvir +
simeprevir
(ambos para o
genótipo 1, mais
frequente no
Parenteral
RNA Brasil);
(sangue,
Sim (>70%);
tatuagens, Interferona pe-
Flaviviridae rara hepa- Sem vacina
C alicates de guilada + ribavi-
tite fulmi- específica
6 genótipos unha); rina e sofosbuvir
nante
diferentes sexual mantidos apenas
(1%) em genótipo 3
(que pode usar
sofosbuvir com
daclatasvir no
caso de contrain-
dicação a interfe-
rona peguilada e
ribavirina).
Sem vacina
Defectivo, específica (o
Mesma Tratamento em
dependente bloqueio do
D da hepati- Sim conjunto com a
de HBV para HBV com vaci-
te B hepatite B
replicação na impede sua
transmissão)
Estruturalmen-
Cuidados com Sem vacina
E te similar ao Fecal-oral Não
hidratação específica
calicivírus
5
hepatites | dr. durval costa
Referências Bibliográficas
Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico 2019. Ministério da Saúde – Se-
cretaria de Vigilância em Saúde – Departamento de Doenças de Condi-
ções Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI). Volume
50, jul. 2019.
6
hepatites | dr. durval costa
Hepatite A
Informações gerais
A infecção por este vírus corresponde a 40% de todas as icterícias que
são investigadas de causas infecciosas. É uma doença na maioria das
vezes autolimitada, mas está relacionada a péssimas condições de sa-
neamento básico. Por isso esta doença é muito frequente em países
em desenvolvimento. No Brasil, a maior parte dos casos se concentra
nas regiões Norte e Nordeste, com 55.7% dos casos, segundo o Boletim
Epidemiológico de Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
18,0
16,0
14,0
Taxa de incidência (x100 mil hab.)
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano de notificação
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Taxa de Incidência de hepatite A no Brasil, por região do país. Fonte: Boletim Epidemiológico Hepatites Virais
Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiologico-
de-hepatites-virais-2019
7
hepatites | dr. durval costa
8
hepatites | dr. durval costa
Fases da hepatite A
(fluxo criado pelo autor)
Fase prodrômica
Dura alguns dias
Febre, anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, mialgia e mal-estar
Fase ictérica
Cura Dura semanas
Icterícia, colúria, acolia fecal, dor abdominal, hepatomegalia
Fase de convalescência
Dura meses
Regressão da Icterícia
Recorrência em até 6 meses em até 10%
9
hepatites | dr. durval costa
Diagnóstico da hepatite A
A alteração das transaminases é o que primeiro é visualizado. ALT e AST
estão maiores do que 3 vezes o limite superior da normalidade, poden-
do atingir marcas tão altas quanto 5.000 U. Apesar de a sua alteração
estar diretamente relacionada com a lesão hepatocelular, o nível de ele-
vação não é fator prognóstico nem faz parte dos critérios de definição
de hepatite fulminante ou de indicação de transplante hepático.
Anti-HAV Anti-HAV
Interpretações
total IgM
ICTERÍCIA
IgG anti-HAV
IgM anti-HAV
Vírus A
nas fezes
10
hepatites | dr. durval costa
Tratamento
Não existe tratamento antiviral específico para hepatite A. Recomen-
dam-se suporte clínico e medicações sintomáticas, principalmente hi-
dratação oral e antieméticos. A dieta deve ser leve e com baixo teor lipí-
dico, e o paciente deve ser orientado a não ingerir bebida alcoólica em
nenhuma quantidade, a fim de evitar um novo fator de lesão hepática.
Toda hepatite viral aguda tem risco de evoluir com insuficiência hepá-
tica por conta de hepatite fulminante. Pacientes com qualquer sinal
de evolução para insuficiência hepática aguda – razão normatizada in-
ternacional (INR) > 1,5 e alteração do nível de consciência – devem ser
transferidos a um serviço de referência de transplante hepático, pois,
caso preencham os critérios estabelecidos para indicação de transplan-
te, serão incluídos na lista como prioridade.
11
hepatites | dr. durval costa
Prevenção de Hepatite A
A Hepatite A tem vacina, feita de partículas inativas. Ela está no calen-
dário nacional de vacinação, e apesar do fabricante indicar duas doses,
no PNI foi convencionado uma dose apenas, feita com 12 meses de ida-
de na criança (uma dose apenas tem eficácia de mais de 80%).
12
hepatites | dr. durval costa
Hepatite B
Introdução
O vírus da hepatite B (HBV) pertence à família hepadnavírus e possui
morfologia esférica, envolta por um envelope lipoproteico, que, por sua
vez, envolve um nucleocapsídeo icosaédrico, dentro do qual está o ma-
terial genético composto por DNA.
20
18
16
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
14
6
4,9 5,0 5,1
2 1,3 1,4
1,0 0,9
0,8
0,1 0,2
0
< 5 anos 5a9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 anos
anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos e mais
2008 2018
Taxa de detecção de hepatites B por faixa etária no Brasil, comparando 2008 e 2018. Fonte: Boletim Epi-
demiológico Hepatites Virais Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/
boletim-epidemiologico-de-hepatites-virais-2019
13
hepatites | dr. durval costa
20,0
18,0
16,0
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano de notificação
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Taxa de Incidência de hepatites B no Brasil. Fonte: Boletim Epidemiológico Hepatites Virais Ministério da
Saúde. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiologico-de-hepatites-
virais-2019
Incubação 70 dias
14
hepatites | dr. durval costa
Patogênese
A aquisição do HBV ocorre por via parenteral, contato com sangue e ou-
tros fluidos de indivíduos infectados, de maneira horizontal ou vertical.
Transmissão de hepatite B
Parenteral
Percutânea
Sexual – mais prevalente
Vertical
Transfusional
15
hepatites | dr. durval costa
16
hepatites | dr. durval costa
Hepatite B aguda:
significado dos marcadores sorológicos
Essencial que se entenda esta sopa de letrinhas e seus significados
com relação aos diferentes momentos da hepatite B.
Marcadores Significados
17
hepatites | dr. durval costa
Formas clínicas
A hepatite B apresenta-se sob a forma aguda ou crônica. Na fase agu-
da, os sintomas são febre, anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, mialgia
e mal-estar, e a fase crônica geralmente se apresenta assintomática,
pois as manifestações clínicas surgem na fase avançada da doença e
decorrem da cirrose hepática ou de um hepatocarcinoma.
Poucos sintomas
18
hepatites | dr. durval costa
Diagnóstico
Para diagnóstico da hepatite B é obrigatório entender os marcadores
sorológicos diferentes. O paciente que evolui para cura, por exemplo,
normalmente apresenta anti-HBs positivo com anti-HBc positivo (IgG).
Em alguns casos, pode acontecer a perda de anti-HBs com o passar dos
anos, mantendo apenas o anti-HBc positivo. Nessas situações, solicita-
-se carga viral de hepatite B para descartar alguma atividade residual;
se negativa, vale tentar aplicar a vacina contra hepatite B para potencia-
lizar o anti-HBs novamente.
Anti-HBc IgG
Anti-HBe
Anti-HBs
HBeAg
HBsAg
Perfis
Cura - - + - +/- +
Hepatite B crônica + - + + - -
Portador inativo + - + - + -
Vacinação - - - - - +
19
hepatites | dr. durval costa
Tratamento
Na hepatite B aguda é recomendado apenas suporte clínico e sintomá-
tico. A introdução de antivirais nessa fase é indicada apenas na hepatite
fulminante, situação em que o paciente deve ser transferido para um
serviço de referência em transplante hepático e pode ser considerada a
terapia antiviral com lamivudina ou tenofovir. A indicação de transplan-
te prioritário obedece aos mesmos critérios descritos para a hepatite A
(King’s College ou Clichy).
20
hepatites | dr. durval costa
Cirrose/insuficiência hepática
21
hepatites | dr. durval costa
22
hepatites | dr. durval costa
Tempo de tratamento
Uso por toda a vida, na maioria
predefinido (6 meses,
das vezes
em média)
23
hepatites | dr. durval costa
Prevenção
A vacina contra o HBV faz parte do Calendário Básico de Vacinação Bra-
sileiro, com a primeira dose feita ainda na maternidade, com mais 2 do-
ses com 2 e 6 meses de idade. Desde 2016, o Ministério da Saúde indica
vacinação contra hepatite B para todos os pacientes que não apresen-
tem anti-HBs positivo e nunca tenham tido contato com o HBV.
24
hepatites | dr. durval costa
25
hepatites | dr. durval costa
Hepatite C
Introdução
A hepatite C é um vírus RNA da família Flaviviridae, envelopado, com
tropismo por hepatócitos. O HCV apresenta intensa variabilidade gené-
tica, o que resultou em sua atual classificação em 6 genótipos distintos.
Além disso, a população viral de um mesmo indivíduo infectado por
um único genótipo é formada por grupos genotipicamente distintos,
que constituem as quasiespécies. Tal característica é essencial para a
cronificação da infecção, pois permite ao vírus evadir dos mecanismos
imunológicos do hospedeiro.
35,0
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano de notificação
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Taxa de incidência de hepatites C no Brasil. Boletim Epidemiológico Hepatites Virais Ministério da Saúde.
Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiologico-de-hepatites-virais-2019
26
hepatites | dr. durval costa
Por esta razão, todas as pessoas com mais de 40 anos de idade devem
ser estimuladas a se testarem, para que diagnósticos de hepatite C crôni-
ca sejam feitos. Desta maneira, ao avaliar os dados do Ministério da Saú-
de sobre infectados pela hepatite C por faixa etária, há grande número
de pessoas acima de 40 anos, conforme a pirâmide mostrada abaixo.
50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0
Masculino Feminino
Taxa de detecção de casos de hepatite C no Brasil por faixa etária. Boletim Epidemiológico Hepatites Virais
Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiologico-de-
hepatites-virais-2019
27
hepatites | dr. durval costa
Patogênese e epidemiologia
A infecção pelo HCV é de aquisição parenteral, e, por via hematogênica,
o vírus alcança o fígado, onde inicia a replicação no hepatócito, desen-
cadeando lesão celular/tecidual e inflamação hepática.
Evolução da hepatite C
Fonte: Sociedade Brasileira de Hepatologia.
28
hepatites | dr. durval costa
29
hepatites | dr. durval costa
De onde se
pega HCV?
30
hepatites | dr. durval costa
Diagnóstico
O diagnóstico de hepatite C geralmente é obtido na fase crônica, aciden-
talmente, em candidatos à doação de sangue ou indivíduos em que se
detecta elevação de transaminases em exames de rotina ou de investi-
gação de outras patologias. Em casos mais raros, o diagnóstico é estabe-
lecido durante investigação etiológica de ascite de surgimento recente.
Anti-HCV
Positivo Negativo
Novo exame em 30 ou
PCR quantitativo 60 dias, se houver risco
presente
Positivo Negativo
Genotipagem
31
hepatites | dr. durval costa
32
hepatites | dr. durval costa
Resultado Avaliação
Resultado Avaliação
Resultado Avaliação
33
hepatites | dr. durval costa
Tratamento
O tratamento de hepatite C está indicado para todos os pacientes com
infecção pelo vírus C, comprovados, independentemente do grau de
acometimento hepático.
34
hepatites | dr. durval costa
Prevenção
As medidas de prevenção de exposição listadas para a hepatite B tam-
bém são válidas para a hepatite C, sobretudo o controle de bancos de
sangue e a esterilização de instrumentos. A via sexual é menos impor-
tante na hepatite C. Casais estáveis sorodiscordantes devem ser orien-
tados quanto ao uso de preservativo de maneira opcional. A proteção
sexual é mais relevante em indivíduos com múltiplos parceiros e para
relação sexual entre homens.
35
hepatites | dr. durval costa
Hepatite D no mundo
Fonte: adaptado de virology online
https://virology-online.com/viruses/HepatitisD.htm
Taiwan
Ilhas do Pacífico
Alto
Intermediário
Baixo
Muito baixo
Sem dados
36
hepatites | dr. durval costa
450
400
350
300
Número de casos
250
200
150
100
50
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano de notificação
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Taxa de Incidência de hepatite D no Brasil, por região do país. Fonte: Boletim Epidemiológico Hepatites
Virais Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-epidemiolo-
gico-de-hepatites-virais-2019
• HDV-RNA detectável.
37
hepatites | dr. durval costa
Contato familiar
Neonatos
38
hepatites | dr. durval costa
Hepatite E
O vírus da hepatite E (HEV) é de transmissão fecal-oral, o que favorece a
disseminação da infecção nos países em desenvolvimento, onde a con-
taminação dos reservatórios de água mantém a cadeia de transmissão
da doença. A transmissão interpessoal não é comum. Em alguns ca-
sos, não são identificados os fatores de risco. A doença é autolimitada e
pode apresentar formas clínicas graves, especialmente em gestantes.
Hepatite E no mundo
Fonte: adaptado de Centers for Disease Control and Prevention.
http://www.cdc.gov/hepatitis/HEV/HEVfaq.htm#section1
Oceano
Oceano Atlântico
Pacífico
Altamente endêmica
(surtos de água contaminada
ou confirmação de infecção pelo Oceano
VHE em ≥ 25% dos esporádicos
não-A e não-B) Índico
Endêmica
(confirmada infecção pelo vírus
da hepatite E em ≥ 25% dos
esporádicos não-A e não-B)
Não endêmica
39
hepatites | dr. durval costa
40
hepatites | dr. durval costa
Hepatite G
O vírus não é mais conhecido como hepatite G, e sim como pegivirus
ou GBV-C. O GBV-C é responsável por cerca de 0,3% dos casos de hepa-
tites virais e foi descoberta apenas em 1995. A doença é causada pelo ví-
rus G (GBV-C), um RNA vírus da família Flaviviridae. Tem características
de transmissão semelhantes ao vírus da hepatite C. Aparentemente, o
contato sanguíneo é a principal causa de transmissão. Não há dados
sobre a infecção aguda e o dano que o vírus causa; o que é conhecido
é que cerca de 90 a 100% dos pacientes com infecção pelo GBV-C pa-
recem cronificar. Também há poucos trabalhos mostrando a evolução
para cirrose ou hepatocarcinoma para esse tipo de hepatite viral, mas
aparentemente causa menos danos hepáticos que o HCV.
41
Conheça nossos cursos 2020
e saiba porque a Medcel
APROVA 2x MAIS
Os melhores cursos para você ser aprovado
na prova de Residência médica, com materiais
atualizados, questões comentadas e professores
altamente qualificados. Reunimos educação de
qualidade, praticidade e tecnologia em cursos
online para você ter a flexibilidade de estudar
onde, como e quando quiser!