O documento discute dislipidemias e seu tratamento. Ele destaca que dislipidemias são um fator de risco importante para doenças cardiovasculares e que apenas metade das pessoas com LDL alto sabem disso, com menos da metade recebendo tratamento medicamentoso. Ele também cobre diagnóstico, sinais clínicos, tratamento não farmacológico e farmacológico com foco em estatinas como primeira opção e objetivos de tratamento.
O documento discute dislipidemias e seu tratamento. Ele destaca que dislipidemias são um fator de risco importante para doenças cardiovasculares e que apenas metade das pessoas com LDL alto sabem disso, com menos da metade recebendo tratamento medicamentoso. Ele também cobre diagnóstico, sinais clínicos, tratamento não farmacológico e farmacológico com foco em estatinas como primeira opção e objetivos de tratamento.
O documento discute dislipidemias e seu tratamento. Ele destaca que dislipidemias são um fator de risco importante para doenças cardiovasculares e que apenas metade das pessoas com LDL alto sabem disso, com menos da metade recebendo tratamento medicamentoso. Ele também cobre diagnóstico, sinais clínicos, tratamento não farmacológico e farmacológico com foco em estatinas como primeira opção e objetivos de tratamento.
Dislipidemia é um dos principais fatores de risco para DCV.
Cardiômetro: mortes por doenças cardiovasculares no Brasil. DCV matam mais que causas externas e câncer. Estudo ELSA-Brasil. Somente 50% dos indivíduos com LDL alto, somente 58% sabiam, destes somente 42% tratam com medicamento e destes somente 58,3% atingem os níveis alvo. Dislipidemias primárias: poligenes+ambiente. Dislipidemias secundárias: hipotireoidismo, uso de corticoides etc. Hipercolesterolemia isolada: LDL>= 160 mg/dL Hiper TG: >=150 Hiperlipidemia mista: Redução isolada do HDL: mulheres< 50, homens <40. Se TG>=400, LDL pela fórmula de Friedewald é inadequado, considera-se o colesterol não HDL >=190. Risco de DACdiretamente relacionado aos níveis de LDL. Partículas menores e mais densas de LDL têm baixa afinidade com os receptores hepáticos permanecendo mais tempo na circulação. Redução dos níveis de LDL redução do risco CV. HDL: inibição da oxidação do LDL pelas EROS evitando a lesão dos vasos. Não está claro de o TG isolado aumenta o risco direto ou se são as alterações associadas a ele que predispõe o risco. Diagnóstico: baseia-se no perfil lipídico. LDL=Ct – (HDL+TG/5), se TG< 400 mg/dL. Sinais clínicos: xantomas, xantelasmas (depósitos na região ocular), Arco córneo (arco branco em torno da íris). Tratamento Visa evitar as complicações da dislipidemia, principalmente a aterosclerose, em qualquer território arterial Tratamento não farmacológico, avalia entre 3 e 6 meses a depender do risco cardíaco do paciente. Medicamentos com ação predominante da colesterolemia: Estatinas: primeira escolha. Possuem uma região similar a HMG-CoA e se ligam a HMG-CoA redutase, impedindo que a enzima se ligue ao seu substrato, o que reduz a produção de colesterol. A sinvastatina deve ser usada à noite, porque seu tempo de meia-vida é menor e à noite é o período que a HMG-CoA redutase atua. Os outros fármacos (atorvastatina, rosuvastatina, pitavastatina- esta tem menos efeitos musculares) podem ser usados em qualquer horário do dia. Efeitos colaterais: são raros, podem causar mialgia. Dosagem de CK no início do tratamento, ou quando for aumentar a dose ou quando tiver queixa de mialgia. Dosagem de TGO e TGP antes de iniciar o tratamento. Durante o tratamento só avalia a função hepática se tiver sintomas de disfunção hepática. Ezetimiba: inibe a absorção do colesterol no intestino. Cara e não disponível no SUS. Causa diminuição dos níveis de colesterol hepático e estimula a síntese de LDLR, com consequente diminuição dos níveis plasmáticos. Opção em pacientes que apresentam intolerância às estatinas. Dose única 10 mg/dia (não interfere na absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis). Pode ser associada a estatinas, principalmente quando as metas não são atingidas. Pode ser empregada nos casos de esteatose hepática que tem elevação das enzimas com uso de estatinas. Resinas (colestiramina): reduzem a absorção enteral de ácidos biliares. Ocorre depleção do colesterol hepático, estimulando a síntese de LDLR e de colesterol endógeno. Recomendada para crianças e mulheres no período reprodutivo sem método anticoncepcional efetivo e durante gestação e amamentação. Pode ser associada a estatinas se a meta não for alcançada, mas a ezetimiba é melhor nesses casos. Inibidores da PCSK-9 (aloricumabe e evolocumabe - injetáveis). Estudo Furrier. Medicamento para Trigliceridemia: vai ser prioridade quando o Tg estiver acima de 500, para reduzir o risco de pancreatite, preferencialmente com fibrato. Se tiver que associar, usa fenofibrato porque tem menos risco de efeito colateral e rabdomiólise. Fibratos: reduz a síntese hepática de Tg inibindo a ação da lipólise periférica reduzindo o fluxo de AG para o fígado. Infrequente os efeitos colaterais graves. Raramente sobre a CPK. Assim como as estatinas reduzem um pouco os Tg, os fibratos reduzem um pouco o LDL. Ácido nicotínico (Niacina): ruim. Ácidos Graxos ômega 3: Metas de perfil lipídico Calculadora do risco cardíaco.
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