Situação 01 - Vagner, o gerente do hotel, procurou Fernando para relatar algumas situações existentes na recepção. A primeira se refere à diferença salarial de dois recepcionistas: Aristides e Bem. Vagner informou que ambos exercem a mesma função e que Bem foi contratado cinco meses depois de Aristides, mas que este tem salário superior porque fala dois idiomas e é mais eficiente que Bem. A grande dúvida de Vagner diz respeito à possibilidade ou não de Bem exigir o mesmo salário de Aristides.
Situação 02 - a ser apresentada para Fernando se refere ao próprio gerente
Vagner. Ele almeja saber se a empresa pode transferi-lo para outra filial do hotel sem a sua anuência e se, durante as suas férias de 30 dias, o empregado que for substituí-lo fará jus ao seu salário, ou seja, ao mesmo salário de gerente.
No lugar de Fernando, quais orientações você passaria para o gerente do
hotel? A Primeira situação, sobre a equiparação salarial só pode ser considerado quando os dois prestam serviços de igual valor, quando o serviço prestado tenha a mesma produtividade e a mesma perfeição técnica. Na segunda situação, o artigo 469 diz: “Ao empregado é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicilio”. Sobre isso o empregado substituto devera fazer jus ao mesmo salario durante o período de substituição do gerente.
Questão 02 – leia as situações a seguir:
Rosana exerce a função de secretária em um hospital privado infantil, enquanto
Raíssa está alocada na função de auxiliar administrativo. Embora as funções tenham nomes diferentes e salários diversos, Rosana e Raíssa realizam atividades e tarefas idênticas. Nesse caso, seria possível requerer a equiparação salarial?
Edvaldo e Márcio são motoristas em uma indústria automobilística. Ambos
estão registrados na mesma função, com salários diferentes, uma vez que Edvaldo dirige carro de passeio e Márcio conduz carretas. Nessa situação, caberia a equiparação?
Primeira Situação: Rosana e Raissa Segundo a Súmula n” 06, III do TST, só
pode ser considerado equiparação salarial se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos que têm ou não, a mesma denominação. Segunda Situação: Edvaldo e Márcio Nessa situação, não caberia a equiparação, pois, segunda a legislação só pode ser considerado equiparação salarial quando os dois empregados exercem as mesmas funções. Nesse caso, o cargo é o mesmo, porém a função destinada é diferente.
Questão 03– leia o texto a seguir:
O sonho de ser um grande chef de cozinha
Descrição da situação-problema Maurício trabalha como cozinheiro em um restaurante de alto padrão, situado em uma área nobre na capital do estado de São Paulo. Após a realização de inúmeros cursos gastronômicos na Europa e na América Latina, seu grande sonho é alçar o posto de chef, não apenas pelo prestígio da profissão, mas também pela alta remuneração. No restaurante em que trabalha, Maurício e mais dois colegas de trabalho, por diversas vezes, substituíram o chef de cozinha, François, na sua ausência, quando em férias (30 dias) ou licença médica (dois meses) – e foram nesses momentos que tiveram ciência do alto salário pago ao responsável pela cozinha. Em um belo dia, François comunicou aos empregados da cozinha que havia aceitado um convite para trabalhar em um restaurante na França, informando que os proprietários do restaurante estavam decidindo sobre quem assumiria o seu lugar. Maurício foi o escolhido para assumir a função antes desempenhada por François, porém, para sua surpresa, o salário oferecido era inferior ao pago para o antigo chef de cozinha. Sentindo-se desrespeitado e desvalorizado, Maurício questionou os proprietários do restaurante, informando que, legalmente e moralmente, fazia jus ao mesmo salário pago a François. Há respaldo legal para a exigência de Maurício? O fato de ter assumido um cargo desocupado definitivamente lhe dá o direito de exigir o mesmo salário de seu antecessor?
De acordo com a Súmula 159 do TST, a vacância do cargo definitivo, o
empregado que passa a ocupa-lo o cargo não tem direito a salário igual o antecessor. No item II da Súmula 159 aquele que assumir o cargo vago não tem direito a receber o mesmo salário do antecessor (ou seja, do trabalhador que antes ocupava o mesmo cargo). Isso significa que a igualdade salarial só é cabível nas substituições provisórias de caráter não eventual.