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Epidemiologia
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As fisiologias das pessoas podem ser diferentes → Mecanismo de Frank-Starling descreve que a força de
consequencias podem ser diferentes. Pessoas negras tem contração cardíaca é diretamente proporcional ao raio da
desfecho mais desfavorável em comparação com os cavidade → se houver maior contratilidade do coração
caucasianos. Isso pode ter relação com a incidência de HAS (seria então proporcional à pré-carga → quanto mais
que é maior nos negros. sangue chega, mais dilata, maior força de contração, maior
débito cardíaco).
Tende a ser um pouco maior inicialmente nos homens. Nas Atualmente já há novo conhecimento acerca da fisiopatologia:
faixas etárias mais avançadas tende a ter predomínio nas
Remodulação autonômica
mulheres.
Há diálogo entre órgãos e o núcleos centrais:
Fisiopatologia
Diagrama demonstra que há ciclagem entre aferência e
eferência → rim e coração tanto oferecem informações como
sofrem influência da contrainformação
que gera ao fim apoptose pode ser benéfica → pode ser feita
com medicação ou por meios cruentos.
Down-regulation
Resposta ao excesso de liberação de norepinefrina nas
terminações cardíacas → miócito para de atender a
estimulação da noradrenalina.
Fatores associados:
É um “disparo de mortalidade” - ao estar instituída há um Geralmente relacionado à perda de massa contrátil (como no
quadro gravíssimo. infarto do miocárdio), a lesões regurgitantes de mitral e
aórtica (representado no esquema abaixo). Também pode
ocorerr no ventrículo direito (insuficiência da pulmonar por
exemplo)
Dilatação
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elasticidade e dilata fácil – permite ser sensor Os critérios de Framingham são divididos em maiores e
sintomático da congestão venosa sistêmica. menores. Para diagnóstico de IC são necessários 2 critérios
maiores ou 1 critério maior e 2 menosres.
IC - classificações
Cianose – representa queda de débito muito intenso
– geralmente gravidade mais elevada, sendo mais
comum no ambiente hospitalar Crônica
diagnóstico de IC aguda
Instalação e degeneração clínica rápida
O diagnóstico deve se basear na clínica, contudo podem ser
usados critérios para deixar registrados para
posterioridade → sistematiza.
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esquerda
O carro chefe é a doença coronária e a HAS. Cursa com Baixo débito
sintomas respiraórios
Etiologia diversas – doença miopática (tirando
Dispneia orovalvares, a lista de causas tem a ver com este)
Ortopneia do músculo é a mais comum de todas e este é mais
DPN comum
Isquêmicas
Obs.: 1 ventrículo gera do outro com o tempo
Hipertensivas
direito Chagásica
Edema periférico Valvar
Turgencia de jugular Cardiomiopatias
Ascite Congênitas
Hepatomegalia Decorrente de cardiotoxicidade
Alcóolicas
Manifestações são congestivas
Doenças extracardíacas
Se cronificada, irá gerar IC bientricular. A diastólica tem Taquicardiomiopatia
vocação de se tornar sistólica na evolução. A direita tem Miocardite – virais
possibilidade de tornar biventricular. A esquerda é até mais Periparto
frequente de tornar-se biventricular. Isso decorre do septo
comum - hipertensão ventricular de um ventrículo As cardiomiopatias podem ser;
constringe o outro e ocasiona remodelamento Dilatada idiopática - comum
Miocárdio não compactado – problema no estroma,
no arcabouço fibroso que sustenta as miofibrilas
DAVD – displasia arritmogênica do ventrículo
direito – doença genitca – cardiopatia de Uhl
Hipertrófica
Restritiva – doenças infiltrativas do endomiocárdio,
como cardiopatia eosinofílica
Alto débito
Anemia
Septicemia
Tireotoxicose
Beriberi – deficiência de B1
Fístulas arteriovenosas – ex.: clínica de diálise.
Paget polistótico – há hiperfunção óssea de gênese
e catabolismo – gera estresse metabólico e
necessidade de alto débito que gera evolução de IC
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Ex.: Situação com privação de carne vermelha e B12 → – pode ter transmutação entre as formas, mas o legado final
ANEMIA – falta oxigênio no seio carotídeo e arco da aórtica é a disfunção sistólica.
→ trato solitário → descarga adrenérgica →
Obs.: onco-cardiotoxicidade
Reduz ainda TFG → alteração justaglomerular → renina,
Qualquer agressão ao coração durante o tratamento de
angiotensina, aldosterona → remodelamento cardíaco com
câncer, seja por radioterapia ou quimioterapia.
hipertrofia → aumenta ainda RVP, aumenta retenção de
sódio e água – IC
Dependendo de quando está resolvendo pode ter sequelas. Convencionou-se a classificação dos pacientes de acordo
com a FEVE (fração de ejeção do ventrículo esquerdo). Há:
I – assintomático / II – sintomas leves / III – sintomas Olha estrutura geralmente com o ecocardiograma.
moderados / IV – sintomas graves
Prognóstico
Qualquer que seja a classe funcional há risco de morte
súbita por arritmia. Inclusive a morte é mais frequente na
classe III e II – gravidade não é sinônimo de mortalidade –
pote ter mais disfunção simpática e mais efeito
neuroautonomicos sobre o coração que podem favorecer
anatomicamente ao desarranjo elétrico e estimulação pós-
potencial
Exames complementares
Eletrocardiograma
A morte súbita pode ocorrer de diversa coisas, mas é mais
Holter
relacionada a:
Telerradiografia de tórax
80% - fibrilação atrial Ecocardiograma
20% - bradiarritmias Medicina nuclear
RNM
Ergoespirometria
Teste de caminhada de 6 minutos
Cineangiocoronariografia
Angiotomografia de coronárias
Cateterismo direto – cateter de Swan- Ganz
Biópsia endomiocárdica
BNP
A – risco de desenvolver IC – sem doença estrutural
ou sintomas de IC (corresponde ao I de NYH)
B- há doença estrutural cardíaca presente, mas
Há maior concentração no ventrículo e é secretado em
sem sintomas de IC (corresponde ao I de NYH)
resposta à distensão ventricular. Eles:
C – há doença estrutural cadíaca presente e
sntomas prévios ou atuais de IC (corresponde ao II Atuam na vasodilatação
e o III de NYH) Aumentam filtração glomerular
D – IC refratária a tratamento clínico e requer Promovem natriurese e diurese
intervenção especializada (corresponde ao IV de Efeito anti-hipertrófico e antifibrótico
NYH)
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Não farmacológico
Restrição salina estágios III e IV
Reabilitação cardíaca estágios II e III
Prevenção de agravantes
Vacinação - pneumococo
Evitar AINH – vasoconstrição renal seria
piorada
Tabaco
Drogas ilícitas
A distância caminhada durante 6 minutos foi identificada
como variável de mortalidade e internações nos pacientes com
Farmacológico
disfunção ventricular - < 300 metros Com impacto na mortalidade
Quem consegue caminhar tem maior chance de sobrevivência Betabloqueador – carvedilol, metoprolol,
se > 300 metros. bisoprolol e nebivolol
Obs.: 300 é o corte, mas pode tentar individualizar conforme É essencial!!!!!! Pensar e pesar só no asmático
cada paciente – na IC grave não atinge o alvo, fica em torno porque pode ter contraindicação
de 30-60% Inibidores da enzima conversora da angiotensina –
IECA – junto com beta-bloq é carro chefe
Abordagem da IC Antagonista da aldosterona – espironolactona
Bloqueadores do receptor de angiotensina II – não
Avaliar antecedentes mórbidos tão consistentes quanto IECA no controle da
DAC mortalidade
HAS Hidralaxina + nitratos - útil em afrodescendentes
DM e se não pder usar IECA ou bbloq
DAOP Sacubitril/valsartana – inibe enzima que degrada
História de febre reumática BNP que seria pró-cinéptico cardíaco – auxilia
Doenças congênitas dupla-inibição – da nepresilina e do eixo da
Distúrbio do sono angiotensina. Muito uso em ICFER (estudo
Antecedentes familiares paradigma)
Uso de álcool, drogas e terapias alternativa Inibitor de SGLT2 – dapaglifozina foi inclusive
Uso prévio de quimioterápicos liberado para IC mesmo em não diabéticos (visto que
Antraciclicos a droga é ADO) – já comprovou beneficio cardíaco.
Traztuzumabe
Com impacto na morbidade ou controle
Ciclofosfada
de sintomas
Epidemiologia positiva para Doença de Chagas
Digitálicos
A história já auxilia muito no diagnóstico!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Diuréticos – furosemida, bumetamina, tiazídicos,
aquaréticos
Anticoagulantes
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terapia
Disautonomia
Congestase hepática e icterícia
Comum realizar IECA + betabloqueador + Disfunção cardíaca
mineralocorticoides e inibidor de NEP. São drogas úteis Insuficiencia normal – aguda ou crônica
Translocação bacteriana no mesentério.
Perfil
Reverter as manifestações congestivas e
intolerância ao exercício Idade entre 18-75 anos
Controlar fatores que promovem disfunção FEVE < 5%
diastólica – isquemia + HAS Classe funcional III/IV
ICFEP + HAS (IECA, BRA, bloqueador do
canal de cálcio – promovem relaxamento
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E o covid?
Marca-passo Editorial sobre o que pode vir nos próximos tempos
Cardiodesfibrilador CDI Paciente com COVID-19 avaliados após confirmação e
Marcapasso biventricular TRC avaliados com RNM 71 dias após confirmação do
Ajuda a ressincronizar o ventrículo. diagnostico – tratados e bem
Há certos casos em que há Bloqueio intraventricular – ex.: 78% com envolvimento cardíaco – mesmo os que
BRE com QRS > 0,15 ms → significa dessincronismo entre ficaram bem
ventrículos – não bombeiam juntos e não conseguem ser 76% com troponina ultra-sesnsivel detectada
eficazes no seu trabalho – coloca marcapasso para 60% cm evidencia de inflamação miocárdica por T1
ressincronizar e fazer bater junto – 70% dos casos melhora e T2
Para além da
Laboratoriais iniciais
Hemograma
Ureia, creatinina
Sódio, potássio (monitora no tto), cálcio,
magnésio
Urina tipo 1
Enzimas e função hepática
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TSH e T4 libre
Glicemia e HBA1c
Colesterol total e frações
Sorologia de Chagas se
epidemiologicamente importante
Métodos gráficos
ECG
Exames de imagem
Radiografia de tórax
Eco transtoácico associado ou não a
ventriculografia por radioisótopo
Avaliação coronariopatia: cineangio ou
teste não invasivo como Eco, cinti
miocárdica com estresse
Secundariamente há:
Exames séricos
Sat transferrina – pensando em
hemocomatose
Sorologia HIV 8-12 pontos: diagnóstico definitivo de IC
Provas reumatológicas 5-7 pontos: possível IC
Investigação de feocromocitoma
< 4 pontos IC improvável
Atividade renina plasmática
Cortisol sérico e urinário
Avaliação viabilidade
IC descompensada é uma síndrome clínica que cursa com
Outros
coração incapaz de ejetar e/ou acomodar o sangue em PA
Polissonograia – SAOS
fisiológica – gera limitação funcional e exige intervenção
Além dos critérios de Framingham, há critérios de Boston teraapeutica
que podem ser usados ao diagnóstico.
Pacietnte tem sinal de baixo DC, congestão sistêmica e/ou
pulmonar.
Má adesão terapêutica
Infecção
Sobrecarga hidrosalina
IAN
TEP
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Iatrogenia
Miocardite
Anemia
Etc