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1.

ESTUDO que abrange diversas áreas


1.2. Desde o direito do Nascituro
1.3. Até de seu perecimento
1.4. Divisão geral – Regulamentação genérica
1.5. Divisão Especial – Regulamentação especial
2. CONCEITO E IMPORTÂNCIA DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
2.1. O mais logico de todos os ramos do Direito Civil – Refratário a mudanças
2.2. É mutável  Sofre menos  Interferência  Valores e Hábitos sociais
2.3.  trata-se do conjunto de normas e princípios jurídicos reguladores das relações
patrimoniais entre um credor (sujeito ativo) e um devedor (sujeito passivo) a quem
incumbe o dever de cumprir, espontânea ou coativamente, uma prestação de dar,
fazer ou não fazer.
2.4. Liga-se  Relações Econômicas.
2.5. Ramo mais propicio  Uniformização do Direito Privado  Unificaçaão  Direito
Civil e Comercial.

3. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES


3.1 Obrigações Voluntárias  Resultante de um acordo das partes
3.2 Obrigações Involuntárias  Fato do qual nasce uma obrigação
3.3 Direito Romano  Não se conhecia a palavra obrigação, mas sim, a figura do
NEXUM  Espécie de empréstimo  Poder do credor em exigir do devedor o
cumprimento de uma determinada obrigação.  Sob pena de responder com seu
próprio corpo  Escravo  action per manus iniectionem  Vender seu devedor
como escravo.
3.4 Lei Papiria Poetelia  Suprimiu com o action per manus injectionem  Não aboliu,
mas amenizou as consequências desumanas.
3.5 Ponto de vista Formal  Grande diferencial do conceito moderno de obrigação 
Está no seu conteúdo econômico.  Da pessoa do devedor para seus patrimônios.
3.5 Transmissibilidade das obrigações  Se herda o patrimônio e não a pessoa.
3.6 Bens do devedor são  Garantia comum de seus credores.

4. ÂMBITO DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

4.1. Somente integrada  Com conteúdo econômico  Passiveis de circulação


Jurídica
4.2. Credor  Titular de um direito pessoal  Dever de prestar.
4.3. Credor  Não tem poderes de proprietário  Coisa ou à atividade objeto de
prestação.
4.4 Fim natural da obrigação  Cumprimento Meio normal de satisfação do
interesse do titular ativo.
4.5. Cumprimento da prestação  Atividade do devedor  Constitui  Objeto
imediato da obrigação  próprio direito de crédito.
4.6 Direito reais  Direito das coisas
4.7. Direitos de crédito (pessoais)  Direito das obrigações.
5. DISTINÇÕES FUNDAMENTAIS ENTRE DIREITOS PESSOAIS E REAIS
5.1. Direito Real  Afeta a coisa direta e imediata  sob todos ou sob certos
respeitos.
5.2. Direito Real  É o direito que traduz o poder jurídico direto de uma pessoa sobre
uma coisa, submetendo-a em todos (propriedade) ou em alguns de seus aspectos
(usufruto, servidão, superfície etc.)  Precisa de um outro sujeito.
5.3 Para os direitos reais, o sujeito passivo e a sua correspondente obrigação
somente surgem quando houver a efetiva violação ou ameaça concreta de lesão.
5.4 Poderes jurídico que contém é exercitável diretamente contra os bens e coisas em
geral, independentemente da participação de um sujeito passivo.
5.5 Características dos direitos reais:
5.5.1 Legalidade  Somente se estiver prevista em lei
5.5.2 Taxatividade  Não admite ampliação, rol taxativo.
5.5.3 Publicidade  Poder de saber o que está acontecendo
5.5.4 Erga Omnes  Tem que ser seguido por todos, se aplica geral
5.5.5. Inerência  O direito real adere nas coisas, acompanhando-a em todas as suas
mutações.
5.5.6 Sequela  O credor poderá seguir o devedor, para buscar a coisa afetada, onde
quer que o devedor esteja.
5.5. Relação Jurídica Real  Titular do direito real

5. FIGURAS HÍBRIDAS ENTRE DIREITOS PESSOAIS E REAIS


5.1 Obrigações  in rem, ob rem ou propter rem
5.2 Propter rem  Automático Novo titular das coisas
5.2.1  Exemplo  Obrigação do condômino de contribuir para a conservação da
coisa comum.

6. CONSIDERAÇÕES TERMINOLÓGICAS
6.1. Obrigação, segundo difundida definição, significa a própria relação jurídica pessoal
que vincula duas pessoas, credor e devedor, em razão da qual uma fica “obrigada” a
cumprir uma prestação patrimonial de interesse da outra.
6.2 WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO  A obrigação é a relação jurídica, de
caráter transitório, estabelecida entre devedor e credor, e cujo objeto consiste numa
prestação pessoal econômica, positiva ou negativa, devida pelo primeiro ao segundo,
garantindo-lhe o adimplemento através de seu patrimônio”

7. CONCEITOS CORRELATOS
7.1 Obrigações é DIFERENTE de Responsabilidade
7.2 Responsabilidade  A prestação pactuada não é adimplida pelo devedor e
refere à autorização, dada pela lei, ao credor que não foi satisfeito, de acionar o
devedor, alcançando seu patrimônio, que responderá pela prestação.
7.3 Obrigações  Dever do sujeito passivo de satisfazer a prestação positiva ou
negativa em benefício do credor.
7.4 Estado de Sujeição DIREITO POSTETATIVO  Consiste na situação da pessoa que
tem de suportar, sem que nada possa fazer, na sua própria esfera jurídica, o poder
jurídico conferido a uma outra pessoa.
7.4.1  Exemplo  O locador, no contrato por tempo indeterminado, denuncia o
negócio jurídico, resilindo-o, sem que o locatário nada possa fazer  Expulsa a pessoa
que estava morando lá, porque ele quer e pronto.
7.5 Ônus Jurídico  Caracteriza-se pelo comportamento que a pessoa deve observar,
com o propósito de obter um benefício maior.  Suporta uma relação, pois acha
suportável.  O onerado, pois, suporta um prejuízo em troca de uma vantagem.
7.5.1  Exemplo  É o caso do donatário, beneficiado por uma fazenda, a quem se
impõe, por exemplo, o pagamento de uma pensão mensal vitalícia à tia idosa do
doador (doação com encargo)

8. O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES NO CÓDIGO CIVIL DE 2002


8.1 Algumas características importantes;
a) conservação da sistemática tradicional das modalidades de obrigações, deixando-se
de referir, por ser labor da doutrina, o problema das fontes das obrigações;

b) aceitação da revalorização da moeda nas dívidas de valor;

c) no campo da responsabilidade civil, matéria que mereceu tratamento em título


próprio (Título IX), consagrou-se a responsabilidade objetiva, além do expresso
reconhecimento do dano moral;

d) alteração da medida determinativa da indenização, relativizando-se o critério da


extensão do dano, ao se permitir a redução do “quantum” indenizatório, a critério do
juiz, e por equidade, se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o
dano (art. 944, parágrafo único).

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