Você está na página 1de 7

ATUALIZAÇÃO EM DIREITO – 08/09 – CORREÇÃO DE QUESTÕES

QUESTÃO 01 – letra D: parlamentar não tem salvo conduto a prisão, ele pode ser preso, não
existe a questão de conduzir o parlamentar, ele pode ser preso tanto em flagrante como
provisoriamente ou preventivamente. Se o parlamentar for preso esse ato de prisão em
flagrante é remetido a CASA RESPECTIVA, essa casa vai um prazo de até 24hs para decidir se
esse parlamentar vai ser solto ou não. Se a casa decidir que ele vai ser solto, ele vai ser soltou,
se decidir que irá ficar preso, ele irá permanecer preso. A casa NÃO precisa autoriza o
processo, o que ela pode fazer é sustar o processo, sustando a ação o prazo prescricional vai
ser suspenso.

QUESTÃO 02 – LETRA B – uma Constituição Estadual pode estabelecer foro por prerrogativa?
PODE, desde que não contrarie as regras da CF, pode até prever foro com prerrogativa para
vereador. Qual julga o parlamentar estadual, como regra, o Tribunal de Justiça daquele Estado.
O STJ só julgará o Governador, mas pode julgar um deputado à título de recurso e não como
competência originária.

CUIDADO – julgado do STF e STJ – não é lícito, não é constitucional, que as constituições
estaduais apresentem foro com prerrogativa em alguns cargos, por exemplo, para o
procurador do estado, delegado de polícia, a jurisprudência diz que não é cabível, porque se
fosse assim a nossa CF já teria trago esse foro. O aumento de competência seria
inconstitucional.

QUESTÃO 03 – LETRA E – vereadores não têm imunidade formal só material.

QUESTÃO 04 – LETRA D - A senadora cometeu crime contra o patrimônio, parlamentares


podem sim cometer crimes no cargo e antes do cargo, eles não têm imunidade penal, o que
vai acontecer é a imunidade material se o crime for relacionado ao seu cargo, ou imunidade
formal com relação ao processo, quando se fala em imunidade com relação ao processo eu
estou falando tão somente em prisão e processo. Explicando a letra A.

LETRA B – O MP não precisa de autorização do investigado para o investigar, é obvio que não.

LETRA C - SENADO, CÂMARA, seja federal ou estadual, não interfere no início da ação penal
eles podem apenas suspender a ação, mas não precisam de autorização.

LETRA E – tem que ser a casa respectiva, senado ou câmara para sustar e não para autorizar o
início da ação.

QUESTÃO 05 – LETRA B – AS IMUNIDADES NÃO SÃO PRIVILÉGIOS DA PESSOA, são


prerrogativas do cargo, suplentes não exercem nenhum cargo e não têm direito às
prerrogativas. O SENADOR pode ter dois suplentes e estes são de livre escolha do senador.

QUESTÃO 06 – LETRA C – vereador não possui imunidade forma, não precisa de nenhuma
autorização para que se possa abrir um processo contra um vereador, pois ele só tem
imunidade material relacionada às suas palavras, seus votos, suas opiniões no limite do
município que exerce o cargo eletivo.

PROVA - Fenômeno da mutação constitucional trazido pelo STF - diz que essa imunidade, seja
do vereador, seja do deputado, seja do senador, ela não engloba os chamados discursos de
ódio. Esse mesmo entendimento se aplica à grupo religioso, o STF EQUIPAROU A HOMOFOBIA
À LEI DE RACISMO. O STF diz que, por exemplo, se um líder religioso de forma contundente se
utiliza de sua religião para pregar uma perseguição contra homossexuais, ele estará
cometendo crime de racismo.

Proselitismo - é o direito de ter uma religião e convencer uma pessoa distinta de mim que a
minha religião é a certa e a religião dessa outra pessoa é a errada, ainda é permitido no Brasil,
mas eu não posso me utilizar dessa “garantia” “faculdade” para atingir, macular a religião de
terceiro. Por exemplo – um líder religioso dizer que as pessoas que seguem determinada
religião são possuídas pelo demônio e devem ser queimadas vivas, esse religioso não está
protegido pela liberdade de opinião.

VAI CAIR MUITA JURISPRUDÊNCIA NA PROVA.

SITE – DIZER O DIREITO.

QUESTÃO 07 – LETRA B – apesar de em regra o Presidente da República deve ser julgado pelo
STF, nos casos de crimes de responsabilidade ele será julgado pelo Senado Federal.

CUIDADO – imagina que a questão 07 fosse uma questão discursiva da FGV – não colocar
“como regra cabe o STF julgar o Presidente da República”, ISSO É TECNICAMENTE ERRADO. A
forma CORRETA É: em caso de crime comum, compete ao STF julgar o Presidente da República,
em caso de crime de responsabilidade quem julga é o Senado Federal. O STF não julga crimes
de responsabilidade administrativa. Nos dois casos tem que haver a autorização da Câmara
dos Deputados. Nos dois casos quando recebe, seja o Senado no crime de responsabilidade,
seja o STF com a denúncia ou queixa crime, o Presidente é AUTOMATICAMENTE suspenso.

A banca da FGV pode se reportar especificamente ao CASO DILMA, pois no caso Dilma não
aconteceu isso, eles separaram as penas, foi uma aberração política. A LEI COMPLEMENTAR 64
É BEM CLARA, se você comete um crime de responsabilidade você perde o cargo e fica
inelegível.

Impeachment é um processo político, lá não se discute direito, mesmo os advogados entrando


com uma ação para anular o impeachment junto ao STF, impeachment é uma manobra
política, o STF não pode anular impeachment e se anular será uma aberração política.

QUESTÃO 08 - LETRA C – O Presidente da República tem o que a doutrina chama de


IMUNIDADE PENAL RELATIVA, ele não está sujeito a prisão cautelar, só está sujeito a prisão
definitiva.

QUESTÃO 09:

A – Eles não estão acobertados pela imunidade material até porque a questão não narra nada
ligado a opinião, a palavra e ao voto, são condutas completamente desconexas com o exercício
do cargo, então, não se pode falar em imunidade material.

B – Vereadores não têm imunidade material. Quanto aos Deputados, deve responder da
seguinte forma: tomando como base tão somente, estritamente, no que diz a CF, tomando
como base só a Constituição, esse deputado ele teria a imunidade formal a partir da
diplomação. Entretanto, o STF através da mutação constitucional restringiu o alcance na
prerrogativa de função, dizendo que, a prerrogativa de função só existirá quando houver um
nexo direto, evidente e claro entre o crime praticado e o exercício do cargo.

QUESTÃO 10:
A – Tomando como base tão somente, estritamente o art. 53 da CF, o deputado está
acobertado pela a imunidade material estando ou não na Casa Legislativa, entretanto, em
tempos normais a imunidade material existe estando o deputado ou não nas dependências da
casa – estamos falando de deputado estadual e federal e senador – em estado de sítio essa
imunidade subsiste? Depende, decretação do estado de sitio por si só não retira a imunidade,
mas os parlamentares com 2/3 dos seus membros podem suspender essa imunidade com uma
RESSALVA, aquilo que foi dito dentro da casa legislativa, estando ou não em estado de sítio,
estando ou não suspensa a prerrogativa é absoluta. Mas o STF, na mutação constitucional diz
que, mesmo que aquele discurso seja feito no plenário isso não protege o discurso de ódio. A
imunidade absoluta em relação a estado de sítio, mesmo que esteja em estado de sítio,
mesmo que seja suspensa pelos parlamentares a imunidade, se o cara está dentro do plenário,
seja na câmara ou no senado, essa imunidade não vai cobrir os discursos de ódio, mas a
liberdade material não alcança o chamado discurso de ódio.

B – VEREADOR só tem imunidade material.

EXEMPLO – eu sou líder religioso de uma igreja x e digo assim “a bíblia condena os casamentos
de homossexuais”, no momento que eu digo isso, em tese, eu não cometi crime nenhum, seria
a minha interpretação do meu direito a laicidade do estado, é o meu direito ao pluralismo
político. Agora, quando eu digo “os casais homossexuais é proibido pela bíblia, então fiéis,
quando vocês virem um casal homoafetivo na rua vocês têm que queimá-los, bater, agredir”. A
diferença é essa, eu não estou mais pregando a minha religião, eu estou saindo da minha
esfera de proteção e acabo violando e atacando um direito fundamental de outra pessoa.

Se é liberdade de expressão ou não, terá que ser avaliado no caso concreto.

OPTATIVA II – 09/09

Quando é que a vida começa no direito penal? Quando o feto respira ainda que seja por meio
de aparelhos de manutenção à vida. O início da progressão do crime de homicídio vida
extrauterina. A vida acaba com a cessação das atividades encefálicas.

MATAR ALGUÉM – pena base de 06 a 20 anos na forma simples e de 12 a 30 na forma


qualificada. Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo e qualquer pessoa pode ser sujeito passivo.
A doutrina vai dizer que o crime de homicídio se trata de um crime bicomum. Trata-se de
crime cujos sujeitos ativo e passivo podem ser qualquer pessoa.

Cite-se, como exemplo, o crime de estupro que antes da reforma era classificado como um
crime bipróprio, pois somente o homem podia ser o sujeito ativo e somente a mulher podia
ser sujeito passivo (ressalvada a hipótese de autoria mediata) e, atualmente, pode ser
praticado por qualquer pessoa, contra qualquer pessoa: crime bicomum.

HOMICÍDIO DOLOSO: a competência é do Tribunal do Júri, será julgado pelo Tribunal do Júri,
assim como os demais crimes dolosos contra a vida – art. 121 até o art. 128 do CP -

HOMICÍDIO CULPOSO: não é julgado pelo Tribunal do Júri, é de competência do Juiz Singular
de 1º instância – Juiz Criminal de 1º instância.

DOLO – a vontade deliberada de produzir o resultado criminoso.

CULPA – é a inobservância do dever cuidado imposto ao homem médio. É a conceituação da


culpa própria. A CULPA IMPRÓPRIA é aquela que deriva do erro, em que o agente não ver o
erro de tipo, erro de proibição, erro da execução.
Culpa imprópria (culpa por extensão, culpa por assimilação ou culpa por equiparação), na qual
o agente quer o resultado, estando sua vontade viciada por erro que poderia evitar,
observando o cuidado necessário. Ocorre por erro de tipo inescusável, por erro de tipo
escusável nas descriminantes putativas ou por excesso nas causas de justificação.

CULPA CONSCIENTE – o agente prevê que o resultado criminoso vai acontecer. Tanto na culpa
consciente quanto no dolo eventual o agente prevê que o resultado criminoso pode acontecer.
Na culpa consciente o agente não se conforma com o resultado, ele acha que não vai
acontecer em virtude da sua habilidade, ele acredita que possui certa habilidade que irá fazer
com que ele evite o resultado. “E fudeu, não queria, mas aconteceu”.

DOLO EVENTUAL – o agente além de prever que o crime pode acontecer ele se conforma com
a produção da atividade criminosa.”Foda-se”.

EXEMPLO – passar o sinal quando ele está na cor laranja, acreditando que vai dar tempo
passar, mas acaba atropelando e matando uma pessoa que estava de moto, o agente pensa
que pode atropelar a pessoa, mas pela sua habilidade em dirigir bem acredita que o acidente
não irá acontecer, será homicídio, em tese, culposo, sempre em tese.

EXEMPLO 02 – quando o motorista ver que a sua ação pode matar uma pessoa e mesmo assim
pratica o ato porque ele tem alguma rixa com a vítima, ele previu o resultado criminoso, ele
aceitou o resultado e ele não se contenta com a produção do resultado.

HOMICÍDIO PRIVILEGIÁDO – quando o agente comete um crime impelido por relevante valor
social ou valor moral, valor social é o valor da sociedade, valor moral é aquele valor meu, do
meu íntimo – um cidadão mata um estuprador que está aterrorizando a sociedade, ele mata
para proteger a sua comunidade – um pai mata o estuprador de sua filha, é o valor moral – se
o agente comete o crime sobre o DOMÍNIO DE VIOLENTA EMOÇÃO é uma causa de diminuição
de pena, a causa de diminuição de pena é uma privilegiadora na terceira fase da dosimetria
penal.

PROVA – se o agente comete o crime impelido por relevante valor social ou moral, ou sob a
influência de violenta emoção. Verificar que na prova pode trocar as palavras de DOMÍNIO
para INFLUENCIA e vai dizer que estaríamos diante de um caso de homicídio privilegiado, as
pessoas marcam CORRETA e erram.

A influencia é uma atenuante, e as atenuantes não estão na terceira fase da dosimetria, elas
estão na segunda fase da dosimetria

Homicídio Privilegiado: homicídio com causa de diminuição de pena. Três hipóteses:


Relevante valor social: interesse da sociedade. Exemplo: o agente mata um traficante que
vende drogas na escola da vizinhança.

Só vai ser homicídio privilegiado se for SOB O DOMÍNIO.

LOGO EM SEGUIDA A INJUSTA PROVOCAÇÃO DA VÍTIMA – a doutrina vai dizer que esse “logo
em seguida” é um curto espaço de tempo, a doutrina não vai dizer que é uma hora, um dia. A
doutrina fala que vai ser em um curto espaço de tempo em que o agente não consegue na sua
psique ter a razão do fato.

EXEMPLO – vamos imaginar que Horácio e Bonfim são um casal de namorados, mas acontece
que sua relação está um pouco fria e aparece Douglas, Douglas passa a ser o amante de
Bonfim, determinado dia Horácio flagra o Bonfim com Douglas na cama, impelido por domínio
de violenta emoção pega uma arma e diz “quem eu vou matar primeiro”, Bonfim diz “você
sabe porque eu estou lhe traindo?”, Douglas fala que não, e Bonfim diz que é porque ele não
faz amor gostoso. Horácio sob o domínio de violenta emoção, agiu após injusta provocação da
vítima e ceifa a vida do Bonfim. OU SEJA, no domínio da violenta emoção o agente ele precisa
não estar nas suas faculdades mentais do homem médio e além disso, além de haver essa
necessidade de domínio de violenta emoção, é necessário que haja também essa injusta
provocação da vítima, esse homicídio privilegiado, como regra, mesmo que seja qualificado ele
não é crime hediondo.

DEVE COLOCAR ASSIM – o homicídio qualificado, como regra, é crime hediondo, entretanto o
homicídio qualificado privilegiado não é crime hediondo, essa é a posição da doutrina e da
jurisprudência.

A doutrina entende que, no caso concreto, o Horácio tenha agido sob o domínio de violenta
emoção, a injusta provocação da vítima é como se fosse um estopim para poder acontecer.

QUESTÃO – o agente que age sob o domínio de violenta emoção comete crime privilegiado,
não é sempre que o domínio de violenta estará conjugado com a injusta provocação, é possível
que só o domínio de violenta emoção diminua a pena, a privilegiadora.

Homicídio qualificado é crime hediondo.

Homicídio qualificado privilegiado em regra não é crime hediondo. Por que em regra não? Por
que a doutrina diz que o privilégio tem que ser de ordem subjetiva em relação ao sujeito do
crime e a qualificadora tem que ser de ordem objetiva, ou seja, em relação aos meios e modos
de execução.

QUALIFICADORAS – elevam a pena base. A pena base do homicídio é de 06 a 20 anos, quando


há qualificadora a pena base sobe para 12 a 30, por exemplo, se o homicídio é cometido
mediante pagamento ou promessa de recompensa ou por motivo torpe, pontos doutrinários
sobre isso:

Promessa de recompensa, tem que ser em dinheiro? Não. Exemplo, pedir para matar alguém
sob a recompensa de uma noite de sexo. A doutrina fala que esse “mediante pago ou
promessa” tanto pode ser em dinheiro como pode ser outros favores.

MOTIVO TORPE – Repugnável pela sociedade em geral.

MOTIVO FÚTIL – é aquele motivo desproporcional. Agressão desproporcional.

Com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
que possa resultar em crime comum – só vai ser veneno se a vítima não souber que vai ser
envenenada, por exemplo – quero matar alguém e coloco veneno em um suco e essa pessoa
sem saber que no suco contém veneno, bebe o suco e acaba morrendo.

EXEMPLO 02 – eu coloco veneno em um copo de café e explico para a vítima que naquele café
contém veneno e pergunto – você prefere morrer tomando o veneno ou prefere morrer com
tiros, se a vítima decide tomar o veneno, ai a questão vai perguntar – Maiara responde por
homicídio qualificado pelo emprego de veneno? Não, Maiara responderá por homicídio
qualificado por meio insidioso ou cruel, que é aquele meio que causa um sofrimento
desnecessário a vítima.
À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossível a defesa do ofendido – EXEMPLO – matar uma criança de 2 anos, essa criança
não terá como se defender.

para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime – matar


uma pessoa que você contratou para matar outra pessoa com vistas para garantir a
impunidade do crime cometido. A doutrina chama isso de homicídio teleológico ou
sentenciado.

HOMICÍDIO QUALIFICADO PELA TORTURA VS TORTURA QUALIFICADA PELA MORTE

No homicídio qualificado pela tortura, percebam que a vontade desde sempre é matar a
tortura, portanto, é um instrumento pela qual se chega a morte. Desde o início a intenção é
matar e a tortura é o meio para se chegar ao resultado morte, quem julga o homicídio
qualificado pela tortura é o Tribunal do Júri.

Já na tortura qualificada pela morte a intenção é apenas torturar, causar algum tipo de lesão,
só que em virtude das lesões a vítima acaba chegando à óbito, a doutrina vai dizer que a
tortura qualificada pela morte é um crime preterdoloso e que não é julgado pelo tribunal do
júri, é julgado pelo juiz criminal de 1º instancia – MAJORITÁRIA DOUTRINA E STF.

Feminicídio – não é matar a mulher, matar a mulher a doutrina dá o nome de femicidio,


feminicídio é quando se mata uma mulher por menosprezo ou descriminação da condição
genética ou no contexto de violência doméstica, ou seja, no contexto da lei Maria da Penha.
CUIDADO – podem ser vítimas de feminicídio tanto as mulheres sis (nasceu mulher) como as
mulheres transexuais segundo o STJ.

CUIDADO - se mata a mulher num contexto não de relação conjugal, mas de relação intima de
afeto.

Questão – só vai haver feminicídio quando houver relação conjugal, ou seja, sexo, é errado,
pode ser qualquer relação intima de afeto. Por exemplo – um amigo pode matar uma amiga e
ser enquadrado em feminicídio. A questão tem que dizer se existe uma relação intima de
afeto.

HOMICÍDIO FUNCIONAL- É quando eu cometo homicídio contra integrante da segurança


pública - art. 142: forças armadas, exército, marinha e aeronáutica. Art. 144 da CF: PM, Corpo
de bombeiro militar, polícia civil, polícia federal, policia rodoviária federal e ferroviária federal
e policias penais, se eu mato qualquer dessas pessoas no contexto da função que exerce é
homicídio qualificado, assim como se eu mato os parentes consanguíneos até o terceiro grau,
cônjuge e companheiro. Não se inclui o parente por afinidade. Filho adotivo.

Com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido: (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência) – será qualificado se o crime for praticado com uso de arma de fogo de
uso restrito ou proibido.

Alteração trazida pela Lei Henri Borel – homicídio contra menor de 14 anos, se eu mato
uma pessoa menor de 14 anos o homicídio automaticamente será qualificado
independentemente de qualquer coisa.

Omissão imprópria?
A pena do crime de homicídio contra o menor de 14 anos será aumentada de 1/3 até a
metade quando a vítima é pessoa com deficiência ou com doença que implique o aumento
de sua vulnerabilidade.

Você também pode gostar