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processo penal, ou seja, desde a denúncia do réu, o recebimento e o início da ação penal,
enquanto ainda não houve o julgamento) de lei com condenação mais gravosa ao réu.
Neste caso, aplica-se lei anterior com a pena menos gravosa, isto é, há a ultratividade
(quando uma lei anterior projeta seus efeitos para o futuro).
Se a lei posterior é menos gravosa do que a anterior, não há novatio legis in pejus: aplica-se
a lei atual (a posterior), isto é, há a retroatividade (quando uma lei posterior projeta seus
efeitos para o passado).
Explicado pelo par. único do art. 2º do CP, “a lei posterior, que de qualquer modo
favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores”. Assim, se houver lei posterior que de
qualquer modo desfavorecer o réu (novatio legis in pejus), aplica-se, por analogia, a lei mais
favorável.
PODER NEGOCIAL DOS SUJEITOS EM RELAÇÃO A LEIS PENAIS –> pode haver o
consentimento de não persecução (é a perseguição ao infrator, realizada pelo Estado,
usando-se dos meios necessários para a punição), isto é, não haver incriminação.
Não obstante a conduta seja prevista em lei como crime (incriminada), de acordo com as
convenções sociais e costumes, os sujeitos não serão punidos: por exemplo, furar a orelha
de um bebê para colocar brinco (enquadra-se, por não haver consentimento – e nem
poderia havê-lo —, em lesão corporal, Art. 129 - Ofender a integridade corporal ou a saúde
de outrem) ou pegar um lapís sem pedir (enquadra-se em furto, Art. 155 - Subtrair, para si
ou para outrem, coisa alheia móvel). Também há de se relacionar com o princípio da
mínima intervenção estatal (o Direito penal deve ser a ultima ratio, limitar o jus puniendi) e
fins sociais da norma.
[Art. 28, § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de
caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.]
LIMITES DE SENTIDO DA NORMA –> os limites são dados pela práxis, todas as ações têm
sentido e deve-se buscar este sentido por meio das normas, dos acontecimentos, do
contexto social, dos usos, dos costumes…
[liberdade de agir]
PRETENSÃO DE RELEVÂNCIA (TIPO DE AÇÃO)
AÇÃO - CRIME COMISSIVO
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em
grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
AUSÊNCIA DE AÇÃO