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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
LEPTOSPIROSE
SUSPEITA CLINICA DE LEPTOSPIROSE: Indivíduo com febre, cefaleia e mialgia com antecedentes
epidemiológicos sugestivos nos 30 dias anteriores à data de início dos sintomas:
· exposição a enchentes, alagamentos, lama ou coleções hídricas;
·exposição a esgoto, fossas, lixo e entulho;
· atividades que envolvam risco ocupacional como coleta de lixo, catador de material para reciclagem,
limpeza de córregos, trabalhar em água ou esgoto, manejo de animais, agricultura em áreas alagadas;
· vínculo epidemiológico com um caso confirmado por critério laboratorial;
· residir ou trabalhar em áreas de risco* para a leptospirose;
1.Iniciar tratamento:
DOXICICLINA: 100mg, VO, 12/12h por 5 a 7 dias, (não deve ser utilizado em crianças Investigar outras
menores de 9 anos, mulheres gravidas e em pacientes portadores de nefropatias ou doenças.
hepatopatias), OU
AMOXICILINA: Adultos: 500mg, VO, 8/8h, por 5 a 7 dias. Avaliar a necessidade
2. Solicitar sorologia para leptospirose.
3. Alguns casos de leptospirose leve, mesmo quando tratados, podem evoluir para de outras medidas e
moderados e graves, em questão de horas ou dias. Cabe ao médico orientar o paciente exames complementares
quanto às complicações possíveis ou ocorrência de sinais de alerta.
4. manter vigilância do paciente até a fase de convalescença (1 - 2 semanas)
5. Exames laboratoriais básicos: hemograma completo, ureia e creatinina, bilirrubinas e COMUNICAR ZOONOSE
transaminases, sódio e potássio. Outros exames dependem da evolução clínica.
E VE
Este fluxograma tem como objetivo ajudar nas condutas terapêuticas no primeiro atendimento de
pacientes com síndrome febril aguda suspeita de leptospirose, não sendo o único instrumento de
decisão terapêutica. Uma vez reconhecido sinais de alerta do paciente, deve-se encaminhar para hospital
de referência (HDT) EM CARATER DE URGÊNCIA.