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FERRAMENTAS DA QUALIDADE NA MANUTENÇÃO

Professora: Roberta Oliveira

robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br

Doutoranda no Programa de Planejamento Energético, com ênfase em Planejamento Ambiental da COPPE/UFRJ.


Mestre em Gestão e Estratégia em Negócios e Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro. Administradora na Assessoria em Gestão da Qualidade – COPPE/UFRJ.
Subcoordenadora da Comissão de Estudos CE3 - ABNT/CB-25. Auditora Líder Internacional pela HGB e
Stat-A-MATRIX Instittute /QSA International - RAB.
EMENTA
FERRAMENTAS DA QUALIDADE NA MANUTENÇÃO

Objetivos

• Compreensão das Ferramentas da Qualidade, possibilitar conhecimentos para o aluno elaborar e


implementar um BSC.

Tópicos

• Histórico da Qualidade;
• PDCA;
• Ferramentas da Qualidade;
• Normalização;
• BSC Elaboração e Implementação.

Avaliação

• Participação e atividades práticas em aula


• Trabalho
HISTÓRICO DA QUALIDADE

1900 1939 1945 1980

TAYLOR JUSE
DEMING CÍRCULOS DE
JURAN CONTROLE DA
FEIGENBAUM QUALIDADE
SHEWHART (CCQ)
MASLOW
MCGREGOR
HERZBERG
INÍCIO DA SEGUNDA
ADMINISTRAÇÃO GUERRA CONCRETIZAÇÃO DO
CIENTÍFICA MUNDIAL CONTROLE DA
QUALIDADE TOTAL
(CQT)
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OS CINCO ATRIBUTOS DA QUALIDADE

SOBREVIVÊNCIA DA
ORGANIZAÇÃO

SATISFAZER ÀS PESSOAS

QUALIDADE
ENTREGA CUSTO SEGURANÇA
INTRÍNSECA

MORAL

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GERENCIAMENTO PELO CONTROLE DA QUALIDADE

As organizações devem seguir procedimentos para estabelecerem um


correto gerenciamento da qualidade. Esses procedimentos são
representados pelos métodos e pela adequada utilização das
ferramentas.

Método: sequência lógica empregada para atingir o objetivo


desejado.

Ferramenta: é o recurso utilizado no método.

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MÉTODO PDCA/MASP

AGIR PLANEJAR

VERIFICAR FAZER

MELHORIA DA
QUALIDADE

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FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE

FERRAMENTAS BÁSICAS
CINCO SENSOS - 5S
5Ws E 2 Hs – PLANOS DE AÇÃO E
ANÁLISE
TÉCNICA DOS 5 PORQUÊS
FLUXOGRAMA
HARMONOGRAMA
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FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE: 5 S

SENSO SIGNIFICADO

SEIRI SENSO DE DESCARTE OU LIBERAÇÃO DE ÁREAS

SEITON SENSO DE ORGANIZAÇÃO

SEISO SENSO DE LIMPEZA

SEIKETSU SENSO DE HIGIENE, ARRUMAÇÃO, PADRÃO

SHITSUKE SENSO DE ORDEM OU DISCIPLINA

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FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE: 5 Ws E 2 Hs

PERGUNTA SIGNIFICADO PERGUNTA INSTIGADORA DIRECIONADOR

What? O quê? O que deve ser feito? O objeto

Who? Quem? Quem é o responsável? O sujeito

Where? Onde? Onde deve ser feito? O local

When? Quando? Quando deve ser feito? O tempo

Why? Por quê? Por que é necessário fazer? A razão/ motivo

How? Como? Como será feito? O método

How much? Quanto custa? Quanto vai custar? O valor

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FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE: 5 Porquês

PERGUNTA (PORQUÊS) RESPOSTAS ENCONTRADAS

Por que o produto não foi entregue? Porque não tinha embalagem

Por que não tinha embalagem? Porque a produção não entregou

Por que a produção não entregou? Porque não tinha a matéria-prima

Por que não tinha a matéria-prima? Porque o fornecedor não entregou

Por que o fornecedor não entregou? Porque houve atraso no pagamento

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FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE: Fluxograma

FLUXOGRAMA É UMA FERRAMENTA DESENVOLVIDA


PARA DESENHAR O FLUXO, UMA
REPRESENTAÇÃO VISUAL DO PROCESSO
PROCESSO

HARMONOGRAMA É UMA FERRAMENTA SIMILAR AO


FLUXOGRAMA, ENTRETANTO SUA REPRESENTAÇÃO
É REALIZADA DE FORMA MAIS HARMONIOSA DOS
ELEMENTOS GRÁFICOS DETALHANDO PESSOAS,
OBJETOS E OPERAÇÕES
DECISÃO

OPERÁRIO
INPUT/ ESPECIALIZADO
OUTPUT

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FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE

FERRAMENTAS DE GERAÇÃO DE
IDEIAS
BRAINSTORMING
BRAINWRITING
DIAGRAMA DE AFINIDADES
BENCHMARKING

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FERRAMENTAS DE GERAÇÃO DE IDÉIAS - BRAINSTORMING
PASSOS DO BRAINSTORMING BRAINWRINTING => POR ESCRITO
FASE PASSO DESCRIÇÃO

1 1 Escolhe-se um facilitador para o processo que definirá o objetivo.

2 Formam-se grupos de até 10 pessoas.

3 Escolhe-se um lugar estimulante para a geração de ideias.

4 Os participantes têm um prazo de até 10 min para fornecer suas ideias que não devem ser
censuradas
2 5 As ideias deverão ser consideradas e revisadas, disseminando-se entre os participantes.

6 O facilitador deverá registrar as ideias em local visível, esclarecendo novamente o propósito.

3 7 Deverão ser eliminadas as ideias duplicadas.

8 Deverão ser eliminadas as ideias fora do propósito delimitado.

9 Das ideias restantes devem ser selecionadas aquelas mais viáveis.

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FERRAMENTAS DE GERAÇÃO DE IDÉIAS – DIAGRAMA DE AFINIDADES

PASSOS DO DIAGRAMA DE
AFINIDADES
PASSO DESCRIÇÃO

1 Definir o problema ou assunto a trabalhar.

2 Coletar dados e ideias sobre o assunto por meio de técnicas variadas,


como o brainstorming, ou por meio de pesquisas.
3 Elaborar os cartões de dados.

4 Agrupar os cartões de dados que têm alguma relação ou afinidade, ou


mesmo significado.
5 Definir o cartão de afinidade no qual as características encontradas
são identificadas em todos os cartões de dados.
6 Agrupar os cartões de dados com os respectivos cartões de
afinidades.

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FERRAMENTAS DE GERAÇÃO DE IDÉIAS - BENCHMARKING
PASSO DESCRIÇÃO

1 Identificar os problemas a serem resolvidos.

2 Separar os processos que estão gerando problemas.

3 Identificar organizações que resolvem problemas semelhantes.

4 Elaborar um plano para obtenção de dados (pesquisa/observação)

5 Coletar os dados das organizações escolhidas.

6 Montar uma equipe para proceder à análise das informações e da


adaptação.
7 Elaborar um plano de ação adaptado às necessidades.

8 Treinar a equipe e implementar o plano de ação.

9 Monitorar os resultados.

10 Realizar nova comparação para a verificação do benchmarking.

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MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

FERRAMENTAS DE OBTENÇÃO E COLETA DE


DADOS

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FERRAMENTAS DE OBTENÇÃO DE COLETA DE DADOS

FOLHA DE VERIFICAÇÃO HISTOGRAMA

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MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

FERRAMENTAS DE ANÁLISE DAS


CAUSAS
DIAGRAMA DE PARETO
DIAGRAMA DE CAUSA-EFEITO
GRÁFICO DE DISPERSÃO

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FERRAMENTAS DE ANÁLISE DAS CAUSAS

DIAGRAMA DE PARETO

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FERRAMENTAS DE ANÁLISE DAS CAUSAS
DIAGRAMA DE CAUSA-EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE

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FERRAMENTAS DE ANÁLISE DAS CAUSAS

GRÁFICO DE DISPERSÃO

É uma representação gráfica da possível relação entre duas variáveis e, dessa forma, mostra
de forma gráfica os pares de dados numéricos e sua relação.
Geralmente, a relação vem de uma variável que é independente e outra variável que é
dependente da primeira, ou seja, a variável independente é a causa que provoca o efeito e a
dependente é o efeito (a consequência gerada pela causa). Portanto, se formos analisar a
relação entre o índice pluviométrico com a quantidade de guarda-chuvas vendidos, em um
diagrama de dispersão, veremos que quanto mais alto o índice pluviométrico mais
guarda-chuvas são vendidos. Neste caso, a variável independente é o índice pluviométrico e a
dependente é a quantidade de guarda-chuvas vendido.

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FERRAMENTAS DE ANÁLISE DAS CAUSAS
GRÁFICO DE DISPERSÃO
Correlação positiva: quando há uma aglomeração dos pontos em tendência
crescente, significa que conforme uma variável aumenta, a outra variável também
aumenta. Por exemplo, no caso da relação entre índice pluviométrico e número
de guarda-chuvas vendidos, temos uma relação positiva.

Correlação negativa: quando os pontos se concentram em uma linha que


decresce, significa que conforme uma variável aumenta, a outra variável diminui,
ou seja, quanto maior for a ocorrência de um dos dados, menor será a ocorrência
do outro dado. Por exemplo, se correlacionarmos a taxa de natalidade com a
riqueza de um país, veremos que quanto mais rico um país, menor é a taxa de
natalidade.

Correlação nula: quando há uma grande dispersão entre os pontos ou eles não
seguem tendência positiva nem negativa, significa que não há nenhuma
correlação aparente entre as variáveis.

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FERRAMENTAS DE ANÁLISE DAS CAUSAS
GRÁFICO DE DISPERSÃO
Intensidade da Correlação:

Forte: Quanto menor for a dispersão dos


pontos, maior será a correlação entre os
dados.

Fraca: Quanto maior for a dispersão dos


pontos, menor será o grau entre os dados.

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MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E TOMADA


DE DECISÃO
MATRIZ DE DECISÃO OU MATRIZ GUT

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FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO

MATRIZ DE DECISÃO OU MATRIZ GUT

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MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO GERENCIAMENTO DA QUALIDADE

OUTRAS FERRAMENTAS PARA A


QUALIDADE
DESIGN OF EXPERIMENTS
SIX SIGMA
GRÁFICO DE LINHA
PESQUISA
SÍMBOLOS, GRÁFICOS E DIAGRAMAS

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OUTRAS FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE
DESIGN OF EXPERIMENTS

Técnica analítica que auxilia a identificar que


variáveis têm uma influência maior no resultado
geral. A técnica é aplicada, frequentemente,
mais às questões do produto do projeto. Em
uma experiência, altera-se deliberadamente
uma ou mais variáveis do processo (ou fatores)
para observar o efeito das mudanças e obter
uma ou mais variáveis de resposta.
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OUTRAS FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE
SIX SIGMA
O SIX SIGMA como um sistema de administração:
É uma solução estruturada de “cima para baixo”
que ajuda a organização a:
- Alinhar a estratégia de negócios para obtenção
de melhoria;
- Mobilizar times para executar projetos de alto
impacto;
- Acelerar os melhores resultados empresariais;
- Gerenciar e ordenar os esforços para assegurar
que as melhorias sejam contínuas.

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OUTRAS FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE
GRÁFICO DE LINHA
O gráfico de linha é uma ferramenta muito útil
para estabelecer a tendência de uma série de
dados. É utilizado para estabelecer
comparações entre série de dados e pode ser
empregado no auxílio à tomada de decisão.
Sua análise permite identificar, no âmbito de
uma série de condições, aquela que deve ser
abordada em primeiro lugar, possibilitando
uma ordenação adequada de recursos
materiais e de pessoal.

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OUTRAS FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE

PESQUISA É uma ferramenta muito simples que pode ser utilizada


em diversos setores da qualidade, desde a investigação
sobre a satisfação do cliente até a obtenção de dados
para a qualidade em um processo produtivo.
Os tipos mais comuns são os questionários e as
entrevistas, podem ser pessoais (pesquisador tem
contato direto com o entrevistado) e impessoais
(realizadas através de diversos meios, como a internet,
por exemplo).

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OUTRAS FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE

SÍMBOLOS, GRÁFICOS E DIAGRAMAS

Muitas das ferramentas da qualidade, em vez de


representarem os resultados somente por meio
de dados e números, também os traduzem
graficamente.

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NORMALIZAÇÃO DA QUALIDADE

Norma é aquilo que se estabelece como base ou medida


para a realização ou a avaliação de algo, ou seja, consiste
em regras de procedimentos estabelecidas por órgãos
reconhecidos e credenciados pelo mercado.
A normalização da qualidade, exigida pelos mercados,
obriga indiretamente as organizações a se certificar por
meio de órgãos credenciados que garantem um padrão
aceitável de produtos e serviços. Esse padrão é
reconhecido e permite que muitas organizações possam
atuar em mercados nacionais e internacionais com um
número reduzido de restrições.

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NORMALIZAÇÃO DA QUALIDADE

International Organization for Standardization ou


Organização Internacional para Padronização (ISO)

A organização não governamental, oficialmente, iniciou


suas operações em 23 de fevereiro de 1947, com sede
em Genebra, na Suíça. Com o objetivo de facilitar a
coordenação internacional e a unificação das normas.
As normas têm como objetivo geral garantir que produtos
e serviços tenham embutidos em suas características os
padrões desejáveis com relação à qualidade, ao meio
ambiente, à segurança, à eficiência, à confiabilidade e à
capacidade de substituição com custo adequado
economicamente.
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ESTUDO 1

Março de 2020, os gestores de uma empresa de aluguel de imóveis para temporada estão diante da crise global causada
pela Covid-19, quando a Organização Mundial Saúde declarou como pandemia mundial, a mobilidade humana
encontrava-se profundamente afetada e a empresa precisava modificar suas estratégias e práticas para se adaptar a
esse contexto global. Na tentativa de mitigar os conflitos, a empresa vê-se em uma circunstância em que mudanças
drásticas e urgentes deveriam ser tomadas.

Escolha as ferramentas de qualidade e defina as ações necessárias.

ESTUDO 2

O complexo hidrelétrico de Belo Monte, com a quarta maior usina hidrelétrica do mundo em capacidade instalada, e a
maior genuinamente brasileira, tem a sua história envolta em muito debate. De um lado seus defensores, munidos de
bons argumentos, como a necessidade crescente de energia renovável e limpa do País, e, do outro lado, seus detratores,
também munidos de bons argumentos, como os custos ambientais e sociais resultantes da obra. A sua empresa de
consultoria foi contratada para avaliar o investimento realizado pelo governo.

Escolha as ferramentas de qualidade e defina as ações necessárias neste primeiro momento.

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ESTUDO 3
Sua equipe é responsável pela manutenção dos itens de telecomunicações na Bacia de Campos, com a missão de
oferecer e garantir a comunicação de pessoas, aplicativos e processos às unidades que operam a mais de 100 Km da
costa. Sua empresa atua fortemente na melhoria dos processos de manutenção do diversificado parque de
telecomunicações instalado nas plataformas. Dentre os esforços empreendidos encontra-se a manutenção preventiva, a
qual atualmente é realizada de forma cíclica, seguindo cronogramas pré-estabelecidos para cada rede ou sistema. Com o
crescimento do número de plataformas e o aumento das distâncias em direção à região do pré-sal, a periodicidade dos
ciclos de manutenção preventiva de telecomunicações pode ser afetada e decisões de priorização deverão ser tomadas.

Escolha as ferramentas de qualidade e defina as ações necessárias.

ESTUDO 4
Seu setor é reponsável pela análise dos índices de acidentes, reformulação do cronograma de paradas programadas
para inspeção de equipamentos críticos e o fornecimento de um banco de dados para o desenvolvimento de políticas de
segurança operacional em projetos futuros de perfuração e produção de petróleo e gás.
Foram coletados 108 Alertas de Segurança referentes a acidentes com sondas terrestres de perfuração e de produção
operando no período entre 2018 a 2021. Analise esses Alertas de Segurança e identifique o agente causador, os
equipamentos críticos, como também as suas respectivas probabilidades de falhas.

Escolha as ferramentas de qualidade e defina as ações necessárias.

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BALANCED SCORECARD

O balanced scorecard traduz missão e


estratégia em objetivos e medidas, organizados
segundo quatro perspectivas diferentes:
financeira, do cliente, dos processos internos e
do aprendizado e crescimento. O scorecard cria
uma estrutura, uma linguagem, para comunicar
a missão e a estratégia, e utiliza indicadores
para informar os funcionários sobre os vetores
do sucesso atual e futuro.
Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 38
PERSPECTIVAS BALANCED SCORECARD

PERSPECTIVA PERSPECTIVA DO
FINANCEIRA CLIENTE

PERSPECTIVA DO
PERSPECTIVA DOS
APRENDIZADO E
PROCESSOS INTERNOS
CRESCIMENTO

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 39


DIVISÃO DO ESTUDO

Elementos fundamentais para criação dos


objetivos e medidas dentro das 4 perspectivas

Vinculação entre objetivos e medidas das 4


perspectivas, dando origem a temas estratégicos
amplos e inter-relacionados

BSC para toda uma organização ou para


unidades de negócio

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 40


PERSPECTIVA FINANCEIRA

Os objetivos financeiros servem de foco para os objetivos e medidas das outras perspectivas do
scorecard

Os objetivos e medidas precisam desempenhar um papel duplo: definir o desempenho


financeiro esperado da estratégia e servir de meta principal para os objetivos e medidas de
todas as outras perspectivas

Os objetivos financeiros podem diferir consideravelmente em cada fase do ciclo de vida


(crescimento, sustentação e colheita) de uma empresa

A gestão financeira eficaz deve abordar tanto o lucro quanto o risco

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 41


TEMAS ESTRATÉGICOS PARA A
PERSPECTIVA FINANCEIRA

CRESCIMENTO E MIX DE RECEITA

REDUÇÃO DE CUSTOS/ MELHORIA DE


PRODUTIVIDADE

UTILIZAÇÃO DOS ATIVOS/ ESTRATÉGIA DE


INVESTIMENTO

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 42


PERSPECTIVA DOS CLIENTES

IDENTIFICAR O SEGMENTO DE CLIENTES E MERCADO NOS QUAIS DESEJAM COMPETIR

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 43


GRUPO DE MEDIDAS ESSENCIAIS DOS CLIENTES

PARTICIPAÇÃO DE
MERCADO

RETENÇÃO DE CLIENTES

CAPTAÇÃO DE CLIENTES

SATISFAÇÃO DE CLIENTES

LUCRATIVIDADE DE
CLIENTES

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 44


MEDINDO AS PROPOSTAS DE VALOR

ATRIBUTOS DOS
PRODUTOS/ SERVIÇOS
RELACIONAMENTO COM
OS CLIENTES

IMAGEM E REPUTAÇÃO

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 45


VETORES DE DESEMPENHO PARA A
SATISFAÇÃO DO CLIENTE

TEMPO

QUALIDADE

PREÇO

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 46


PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS

IDENTIFICA OS PROCESSOS MAIS CRÍTICOS PARA REALIZAÇÃO


DOS OBJETIVOS DOS CLIENTES E ACIONISTAS.
Processo de
Serviço
Processo de Inovação Processo de Operações Pós- Venda

Identificação Idealizar Entregar


Identificar Gerar Serviços Satisfação das
das oferta de produtos/
o
produtos/
Produtos/
Prestar
aos Necessidades
Necessidades mercado Serviços Clientes
serviços serviços dos Clientes
dos Clientes

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 47


PERSPECTIVA DE APRENDIZADO E
CRESCIMENTO

CAPACIDADES DOS FUNCIONÁRIOS

CAPACIDADES DOS SISTEMAS DE


CATEGORIAS
INFORMAÇÃO
PRINCIPAIS

MOTIVAÇÃO, EMPOWERMENT E
ALINHAMENTO

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 48


PERSPECTIVA DE APRENDIZADO E
CRESCIMENTO

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação. Página 146. robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 49


INTEGRAÇÃO DAS MEDIDAS DO BSC À ESTRATÉGIA

RELAÇÕES DE CAUSA E EFEITO

PRINCÍPIOS
QUE VETORES DE DESEMPENHO
PERMITEM A
INTEGRAÇÃO
RELAÇÃO COM OS FATORES
FINANCEIROS

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 50


BSC PARA TODA UMA ORGANIZAÇÃO OU
PARA UNIDADES DE NEGÓCIO

UM SCORECARD
CORPORATIVO REQUER UMA
ESTRATÉGIA EXPLÍCITA EM
NÍVEL CORPORATIVO

BSC BSC BSC


UNIDADE DE UNIDADE DE UNIDADE DE
NEGÓCIO NEGÓCIO NEGÓCIO

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 51


IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO COM O BSC
MOBILIZAR A
ORGANIZAÇÃO
Formulação da Estratégia e Atualização dos Temas
Estratégicos

CRIAR UM SISTEMA Relação com os objetivos e recompensas pessoais


Vinculação com Planejamento, Alocação de Recursos e
GERENCIAL INTEGRADO Orçamentos Anuais
Feedback e Aprendizado Estratégicos

ADMINISTRAR O SISTEMA
DE GESTÃO ESTRATÉGICA

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 52


CRIAÇÃO DE UM BSC

Clareza e
ESTABELECIMENTO consenso Descentralização e
Obtenção Intervenção
DE OBJETIVOS PARA em
de Foco
Desenvolvimento de
Estratégica
relação à lideranças
O PROGRAMA DO BSC estratégia

PARTICIPANTES

Consenso
Escolha e
O PROCESSO DE Definição da
Arquitetura de
em Função
dos
Elaboração
Elaboração do
Plano de
dos
CONSTRUÇÃO Indicadores Objetivos
Indicadores
Implementação
Estratégicos

Fonte: Kaplan e Norton, 1997. A estratégia em ação robertaoliveira@adc.coppe.ufrj.br 53

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