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ESAPL / IPVC
Critérios de Valorização e
Selecção de Investimentos.
Métodos Estáticos
Como escolher investimentos ?
A Q1 Q2 Q3 Qn-1 Qn
0 1 2 3 n-1 n
Vejamos agora vários tipos
de Métodos Estáticos
Critério do Fluxo de Caixa Total por
Unidade Monetária Comprometida
∑Q i
r= i =1
A
z Regras de selecção:
z Se r > 1, o projecto é aceitável
z Se r < 1, o projecto é rejeitado
z Se r = 1, o projecto é indiferente
z Um investimento é tento melhor quanto maior for r .
Critério do Fluxo de Caixa Total por
Unidade Monetária Comprometida
z Inconvenientes do Método:
z Somam-se magnitudes de Q que são heterogéneas, uma vez
que não se tem em conta o tempo.
z Não existe distinção alguma entre unidades iniciais e finais do
fluxo de caixa, no caso de dois investimentos que apresentem
a mesma rentabilidade.
z O que de facto se pretende é que se recupere o desembolso
inicial (e por isso r deve ser maior que 1). Assim, r não é uma
verdadeira variável de rentabilidade.
z Só proporciona uma rentabilidade global, quando deveria
antes ter uma base anual. Isso impede a comparação entre
investimentos com durações diferentes.
Critério do Fluxo de Caixa Total por
Unidade Monetária Comprometida
z Um exemplo: deseja-se seleccionar o melhor dos seguintes investimentos:
Inv. A Q1 Q2 Q3
10 + 50 + 100 1º
A 100 10 50 100 r= = 1,6
100
20 + 60 + 70 rejeitado
B 200 20 60 70 r= = 0,75
200
210 + 80 + 30 1º
C 200 210 80 30 r= = 1,6
200
40 + 100 + 70
D 300 40 100 70 r= = 0,7 rejeitado
300
240 + 160 + 40 2º
E 400 240 160 40 r= = 1,1
400
(Q + Q2 + L + Qn )
Q= 1
z Regras de Selecção:
z Se r’ > 1/n , o inv. é aceitável
n z Se r’ < 1/n , o inv. é rejeitado
n
∑Q
z Se r’ = 1/n , o inv. é indiferente.
i n z Um investimento é tanto
Q
i =1
n
∑Q i melhor quanto maior for r’ .
r' = = = i =1 z R’ é o que, em média, o
A A n. A investimento gera anualmente
por unidade investida.
Critério do Fluxo de Caixa Médio por
Unidade Monetária Comprometida
z Vantagens:
z Este método tem tendência para seleccionar
investimentos de curta duração e de elevados fluxos
de caixa;
z A taxa de rentabilidade r aparece-nos agora como
uma taxa anual.
z Inconvenientes
z Tal como qualquer outro método estático, não
considera o factor tempo para efeitos de capitalização
ou actualização do capital.
Critério do Fluxo de Caixa Médio por
Unidade Monetária Comprometida
z Um exemplo: seja o mesmo caso apresentado no método anterior,
com a excepção do investimento C (que contudo mantém o mesmo
fluxo de caixa total de 320 unidades monetárias:
Inv. A Q1 Q2 Q3 Q4
10 + 50 + 100
A 100 10 50 100 - r=
3 ×100
= 0,53 > 1/3 1º
20 + 60 + 70
B 200 20 60 70 - r=
3 × 200
= 0,25 < 1/3 rejeitado
110 + 100 + 80 + 30 > 1/4 2º
C 200 110 100 80 30 r=
4 × 200
= 0,4
40 + 100 + 70
D 300 40 100 70 - r= = 0,23 < 1/3 rejeitado
3 × 300
240 + 160 + 40 > 1/3 2º
E 400 240 160 40 - r= = 0,36
3 × 400
z Regra de Selecção:
z Os investimentos preferíveis são aqueles cujo Tempo de
Recuperação esperado é mais curto.
z Inconvenientes:
z Não tem em conta os diferentes vencimentos dos fluxos de
caixa líquidos, isto é, não os actualiza.
z Não considera os fluxos líquidos gerados depois do Tempo
de Recuperação. Note-se que a rentabilidade de um
investimento decorre precisamente dos fundos gerados
depois da recuperação do investimento inicial.
Este método inspira-se mais numa política de Liquidez do que
numa de Rentabilidade.
Critério do Tempo de Recuperação ou
“Pay-Back Period”
z Exemplo: deseja-se seleccionar qual dos seguintes investimentos é
o melhor, utilizando o critério do Tempo de Recuperação:
F 600 250 250 250 250 PF = 600/250 = 2,4 anos = 2 anos e 146 dias
B=
∑ Bn z
z
Em que n representa o número de anos de vida útil do
projecto e,
Bn representa o benefício líquido contabilístico de qualquer
n ano n.
A + VR z O Investimento Inicial é A.
V= z Consideramos que os bens que foram objecto do
investimento se amortizam de forma linear e que, portanto, o
2 seu valor diminui de forma linear ao longo dos anos de vida
útil do projecto.
z Consideramos ainda que esses bens possuem, no fim do
período de vida útil do projecto, um determinado Valor
Residual VR.
Critério da Taxa Média de Rentabilidade ou
Método Contabilístico
1 2 3 4 5 6 7
Receitas 500 450 500 480 470 450 400
Amortizações = (380-30)/7 = 50
Materiais -90 -80 -70 -100 -70 -90 -90
Mão de Obra -80 -60 -80 -70 -60 -70 -60 Benefício Anual Médio =
Outros Custos -40 -50 -50 -40 -30 -50 -30 (120+105+125+110+130+95+85)/7
=110
Benefício Bruto 290 260 300 270 310 240 220
Amortizações -50 -50 -50 -50 -50 -50 -50 Investimento Médio = (380+30)/2 =
Benefício Líquido 240 210 250 220 260 190 170 205
z Inconvenientes:
z Não leva em conta o desfasamento temporal dos
rendimentos ou dos fluxos, nem o cronograma desses
rendimentos ou fluxos.
z Vantagens:
z É um método simples,
z E pode ser usado para o estudo comparativo de projectos
de investimento de reduzido valor e de duração
relativamente curta.
z Serve como:
z Critério de Rejeição: se RC for menor de que uma norma
fixada a priori.
z Critério de Selecção: entre dois projectos, prefere-se
aquele cuja taxa média de rentabilidade seja maior.