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Universidade Anhembi Morumbi

APS
Hemoterapia e Banco de Sangue

São Paulo – SP
2022
ATIVIDADE:

Casuística

“O medo e a ansiedade elevados em relação aos estímulos relacionados à


doação (por exemplo, agulhas, dor, sangue, desmaio) tem sido associados
à redução do recrutamento e retenção de doadores de sangue. Análises
de caminho indicaram que tanto o medo de coleta de sangue quanto a
ansiedade de doação foram associados a menos tentativas de doação e
que esses efeitos foram indiretamente mediados por uma combinação de
menor confiança do doador e atitudes mais negativas de doação. Como a
retenção de novos doadores de sangue é essencial para manter um
suprimento sanguíneo saudável, sugere-se que os doadores de primeira
vez devam ser avaliados quanto ao medo e ansiedade. Assim, estratégias
adequadas podem ser fornecidas para lidar com suas preocupações,
confiança e atitudes e, em última análise, promover a sua retenção a
longo prazo.” [France CR et al. Fear is associated with attrition of first-time
whole blood donors: a longitudinal examination of donor confidence and
attitude as potential mediators. Transfusion 2021;61(12):3372-3380].

Instruções

Esta APS representa atividade de avaliação somativa da disciplina de


‘Hemoterapia e Banco de Sangue’, parte integrante da grade curricular do
curso de Biomedicina. Para tal, responda aos questionamentos feitos
abaixo. Como apoio para a realização da tarefa, faça uso de referencial
científico, sendo que algumas bibliografias são sugeridas ao final do
questionário.

Prazo

Este instrumento foi publicado no ambiente virtual de aprendizado (Ulife)


em 30 de agosto de 2022. A atividade deve ser realizada pelos estudantes
e entregue individualmente de forma física até o limite do prazo, a data de
24 de novembro de 2022 (aula 16).

Avaliação

A APS tem o valor de 1,0 ponto na N2.


1. A população em geral (e, portanto, os doadores de sangue) são
suficientemente informados sobre os procedimentos e a
importância da doação? Quais os efeitos disso?

A ausência e a assimetria de informações relativas às diversas


etapas do processo de doação de sangue se mostram como os
fatores mais críticos do processo. Se por um lado não são tratadas
as informações que motivariam as pessoas, de forma mais efetiva,
para a doação de sangue, como a importância e o valor social
relacionados ao ato da doação, por outro, complementando e
evidenciando a criticidade deste fator, não são veiculadas
informações suficientes e de maneira ampla sobre os critérios que
habilitam um doador.

A deficiência no processo informacional, principal fator crítico,


permeia todas as etapas do processo, alimentando de forma
crescente a desconfiança em relação ao sistema e, circularmente,
reativando a falta de motivação para a doação.

2. Qual a importância das mídias sociais para a hemoterapia?

As mídias sociais entram no contexto da saúde como um processo


de comunicação com a população, empoderando e influenciando a
participação da comunidade nas ações e serviços, a partir da
aquisição do conhecimento.

3. Uma questão pertinente na avaliação do processo de doação de


sangue, mas que não se relaciona diretamente à avaliação do
mesmo é a percepção de valorização e destaque social atribuída
aos doadores. A sociedade dá o devido valor ao doador?

Não; falta valorização social do doador de sangue, o ato de doar


sangue só é valorizado por aqueles que recebem o sangue e pelo
círculo de amigos e familiares diretamente envolvidos com os que
recebem o sangue. A não valorização do doador de sangue, além de
ser um comportamento social, é também um ato individual, sob o
qual a motivação para a doação não se baseia.
4. O marketing digital voltado ao social mostra alcance no
engajamento de doadores?

O marketing digital pelo Facebook do Hemoce atinge os objetivos


de mobilização e engajamento social no contexto da doação de
sangue. Além de divulgar as ações do hemocentro, a página do
Facebook proporciona um espaço para o marketing espontâneo,
demonstrando o número de compartilhamentos das publicações e
as falas dos usuários.

5. Quais as dificuldades que existem em conciliar o ato de doar com a


rotina de trabalho das pessoas? Quais as medidas que podem ser
tomadas neste sentido?

As dificuldades existentes atualmente para quem trabalha ir doar


sangue, é devido à coincidência do seu horário de trabalho com o
horário de funcionamento do Banco de Sangue.

A existência de uma unidade móvel para a coleta em alguns pontos


da cidade e em determinados dias poderia facilitar para aqueles que
possuem interesse em doar e não conseguem devido a sua rotina,
ou também a flexibilização nos horários dos serviços para incentivar
mais as pessoas a doarem.

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