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URGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 2
INTEGRAÇÃO DE
CONHECIMENTO
ESTRATÉGIA
PEDAGÓGICA SÍMBOLO SIGNIFICADO
MENOS perguntável
INCOERÊNCIA
2
ABREVIATURAS
INCLUI: E SIGLAS
AB – Antibioticoterapia PNA – Pielonefrite aguda
CCT – Corticoterapia PNV – Programa Nacional de Vacinação
CF – Convulsão Febril Px – Prognóstico
DDx – Diagnóstico diferencial RGE – Refluxo Gastroesofágico
Dx – Diagnóstico RX – Radiografia
ECG – Electrocardiograma SGA – Streptococcus do Grupo A
EEG – Electroecefalograma SGB – Streptococcus do Grupo B
EHP – Estenose Hipertrófica do Piloro SNC – Sistema nervoso central
FC – Frequência cardíaca SpO2 – Saturação periférica de O2
FR – Frequência respiratória SRO – Soro de rehidratação oral
GCS – Glasgow Coma Scale T – Temperatura
GEA – Gastroenterite aguda TA – Tensão arterial
GN – Glomerulonefrite TRC – Tempo de repreenchimento capilar
GNAPE – Glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica TSA – Teste de sensibilidade a antimicrobianos
IS – Imunossupressão Tx – Terapêutica/ tratamento
ITU – Infeção do trato urinário UCI – Unidade Cuidados Intensivos
IVRS – Infeção das vias respiratórias superiores VS – Velocidade de sedimentação
LCR – Líquido cefalorraquidiano
PC – Perímetro cefálico
PCR – Polymerase Chain Reaction
pCr – Proteína C reativa
3
Caso Clínico 1
Recebe na urgência um lactente de 5 meses, previamente saudável, com febre há 1 dia. Segundo os pais tem
estado irritado, a recusar alimentação e a dormir mais do que o habitual.
Não há antecedentes pessoais ou familiares relevantes. Tem a vacinação atualizada e desde há 1 mês que fica
com uma ama.
Na observação destaca-se temperatura 39ºC, FC 162 bpm e FR 35cpm, ar doente e estupor, não havendo
qualquer reação aos estímulos dolorosos.
4
Caso Clínico 1
Recebe na urgência um lactente de 5 meses, previamente saudável, com febre há 1 dia. Segundo os pais tem
estado irritado, a recusar alimentação e a dormir mais do que o habitual.
Não há antecedentes pessoais ou familiares relevantes. Tem a vacinação atualizada e desde há 1 mês que fica
com uma ama.
Na observação destaca-se temperatura 39ºC, FC 162 bpm e FR 35cpm, ar doente e estupor, não havendo
qualquer reação aos estímulos dolorosos.
90 segundos
5
Caso Clínico 1
Recebe na urgência um lactente de 5 meses, previamente saudável, com febre há 1 dia. Segundo os pais tem
estado irritado, a recusar alimentação e a dormir mais do que o habitual.
Não há antecedentes pessoais ou familiares relevantes. Tem a vacinação atualizada e desde há 1 mês que fica
com uma ama.
Na observação destaca-se temperatura 39ºC, FC 162 bpm e FR 35cpm, ar doente e estupor, não havendo
qualquer reação aos estímulos dolorosos.
6
Caso Clínico 1
5 meses, previamente saudável, vacinação atualizada
Febre há 1 dia, irritabilidade, recusa alimentar e sonolência (“dorme mais que o habitual”)
Observação: febre, taquicardia e polipneia, ar doente e estupor (sem reação à dor)
❖ Principal preocupação?
Infeção bacteriana grave, incluindo meningite, que pode não ter sinais localizadores durante o 1.º ano de vida
7
Qual a abordagem da criança com febre?
Febre Estado geral Intermédio ou mau Estabilizar (ABCD) + MCD para sépsis
Sem Foco
Bom
< 21 d 22 d – 3 M 3 - 36 M
Avaliação clínica
MCD para sépsis Urina + Sangue
(análise sumária de urina/
urocultura, hemograma, BEG BEG
PCR, hemocultura, estudo
do LCR, RX tórax) Estratificar risco
Urina Urina + Sangue
Bom
>36 M
BEG e
<72h de evolução?
Sim Não
Alta MCD de
Reavaliação acordo com
conforme suspeita
necessidade clínica
9
Febre
ggg
Os sinais de alerta que acompanham a febre são mais importantes que a temperatura absoluta da criança
ATENÇÃO ATENÇÃO
10% dos episódios de febre + petéquias devem-se a infeção Febre no recém-nascido ou no lactente com
meningocócica (% menor em crianças com vacinas antimeningococicas menos de 3 meses é sempre sinal de alarme
C e/ou B); a maioria dos restantes casos têm etiologia viral 10
Febre
NÃO são sinais de gravidade
Desde que não associados a nenhum sinal de alerta
Criança mais parada, “mais caída”, mas que consegue estar sentada ao colo e/ou sair da cama sozinha
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Febre D
Investigação do foco
Em quem pedir?
Todos os doentes com suspeita de sépsis, bacteriemia ou meningite:
- Criança com ar doente
- RN com febre
Hemocultura Ponderar se febre e 1-3 meses de idade
Ponderar em qualquer idade antes do início de antibioticoterapia empírica
Devem ser realizadas precocemente » raramente são positivas após o 5.º d de febre
Em quem pedir? Aula Meningite
Ponderar se FSF e <21d
Ponderar antes do início de AB empírica para FSF se 1-3 meses de idade
Ponderar se FSF e mau estado geral/ sensação de doença grave
Punção lombar Ponderar se resultado da avaliação analítica de alto risco para IBPG e foco desconhecido
Na presença de sinais meníngeos/ suspeita clínica de meningite
12
Completado com NEP e NOC
Febre D
Investigação do foco
Alta sensibilidade para excluir ITU (VPN 96-100%)
Em quem pedir?
FSF até aos 36 meses (ou idade verbal)
Se história de disúria, lombalgia ou refluxo vesicoureteral
Tira-teste
Deve ser feita colheita adequada:
- Em crianças com controlo de esfíncteres » colheita por jato médio
- Em crianças sem controlo de esfíncteres
Análise de urina └ Se necessidade de dx ou tx imediatos » colheita por algaliação ou PV
└ Nos restantes casos » rastreio com colheita por saco coletor
Em quem pedir?
Tira-teste positiva para leucócitos e/ou nitritos
Suspeita de ITU em doentes com uropatia
Urocultura Febre e <3 meses (++ se RN - nesta faixa etária a tira-teste tem pouca sensibilidade)
Aula ITU 13
Completado com NEP e NOC
Febre D
Investigação do foco
Em quem pedir?
Na suspeita de pneumonia (polipneia, dispneia, fervores ou alterações focais na auscultação,
sintomas respiratórios altos, hipoxemia)
RX tórax
Na presença de fatores que aumentam a probabilidade de pneumonia radiográfica: febre >3d,
tosse prolongada (>10d), leucócitos >20.000/mm3 e PCR >10 mg/dL
Ponderar na presença de febre e polipneia ou dispneia mesmo se auscultação sem alterações
Em quem pedir?
Coprocultura
Ponderar na presença de diarreia com sinais de alarme (ar doente e diarreia com muco ou sangue)
Em quem pedir?
Ponderar nas épocas epidémicas, de acordo com a suspeita clínica
Testes rápidos
para vírus Muito úteis para ↓ MCDs, AB e internamentos, por permitirem resultados em 2-3h
A maior desvantagem é o preço elevado, ainda limita muito a disponibilidade na maioria dos hospitais
T>41ºC associa-se a distúrbios hipotalâmicos ou hemorragia do SNC e deve ser tratada com antipiréticos
Não existe relação confirmada entre T>41ºC e maior risco de infeção bacteriana
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Completado com NTP e NOC
Caso Clínico 2
Uma criança de 9 anos é trazida à urgência pediátrica por rouquidão, tosse, dispneia, edema periorbitário e
cefaleia matinal com 2 semanas de evolução. Nega febre, edema noutros locais, vómitos ou outros sintomas. Os
antecedentes pessoais são irrelevantes e tem a vacinação atualizada de acordo com o programa nacional de
vacinação.
Os sinais vitais são TT 36.8ºC, FR 20 cpm, FC 90 bpm, TA 110/ 80 mmHg, SpO2 97% em ar ambiente.
Na observação tem mucosas discretamente pálidas e hidratadas, edema periorbitário, orofaringe sem alterações,
otoscopia sem alterações, tumefação cervical bilateral, de predomínio à esquerda, indolor à palpação, auscultação
cardíaca com sons diminuídos, sem outras alterações, auscultação pulmonar sem alterações, abdómen livre e pele
sem alterações.
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Caso Clínico 2
Uma criança de 9 anos é trazida à urgência pediátrica por rouquidão, tosse, dispneia, edema periorbitário e
cefaleia matinal com 2 semanas de evolução. Nega febre, edema noutros locais, vómitos ou outros sintomas. Os
antecedentes pessoais são irrelevantes e tem a vacinação atualizada de acordo com o programa nacional de
vacinação.
Os sinais vitais são TT 36.8ºC, FR 20 cpm, FC 90 bpm, TA 110/ 80 mmHg, SpO2 97% em ar ambiente.
Na observação tem mucosas discretamente pálidas e hidratadas, edema periorbitário, orofaringe sem alterações,
otoscopia sem alterações, tumefação cervical bilateral, de predomínio à esquerda, indolor à palpação, auscultação
cardíaca com sons diminuídos, sem outras alterações, auscultação pulmonar sem alterações, abdómen livre e pele
sem alterações.
90 segundos
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Caso Clínico 2
Uma criança de 9 anos é trazida à urgência pediátrica por rouquidão, tosse, dispneia, edema periorbitário e
cefaleia matinal com 2 semanas de evolução. Nega febre, edema noutros locais, vómitos ou outros sintomas. Os
antecedentes pessoais são irrelevantes e tem a vacinação atualizada de acordo com o programa nacional de
vacinação.
Os sinais vitais são TT 36.8ºC, FR 20 cpm, FC 90 bpm, TA 110/ 80 mmHg, SpO2 97% em ar ambiente.
Na observação tem mucosas discretamente pálidas e hidratadas, edema periorbitário, orofaringe sem alterações,
otoscopia sem alterações, tumefação cervical bilateral, de predomínio à esquerda, indolor à palpação, auscultação
cardíaca com sons diminuídos, sem outras alterações, auscultação pulmonar sem alterações, abdómen livre e pele
sem alterações.
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Caso Clínico 2
Quais são os sinais de alarme nesta vinheta clínica?
9A
❖ Dispneia
❖ Edema periorbitário
❖ Mucosas pálidas
❖ Cefaleia matinal
❖ Tumefação cervical bilateral, de predomínio à esquerda, indolor à palpação
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Caso Clínico 2
Que outras informações seria importante recolher?
9A
Rouquidão, tosse, dispneia, edema periorbitário e cefaleia matinal
Nega febre, edema noutros locais, vómitos ou outros sintomas
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Oncologia
COMPLICAÇÕES/ EMERGÊNCIAS ASSOCIADAS A LEUCEMIAS E LINFOMAS:
− Perante o compromisso hemodinâmico, os procedimentos diagnósticos podem ter de ser protelados pelo risco
de colocar o doente em decúbito e/ou de o anestesiar
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Completado com LP
Oncologia
COMPLICAÇÕES/ EMERGÊNCIAS ASSOCIADAS A LEUCEMIAS E LINFOMAS:
Hiperleucocitose
− > 100.000 leucócitos/mm3 no sangue periférico
− ++ em LMA, LLA de linfócitos T e em lactentes
− Fator de mau prognóstico associal a alto índice de morbilidade e mortalidade devido ao desenvolvimento de
Pode complicar com CID, SLT e leucostase
(acumulação de células leucémicas » obstrução da microcirculação e aumento da viscosidade sanguínea)
− Apresentação clínica:
Insuficiência respiratória (hipoxia, taquipneia, hipercapnia)
Sintomas neurológicos (cefaleia, confusão, visão turva, estupor e coma)
Hemorragias ou episódios trombóticos – menos frequentes
23
Completado com LP
Oncologia
Sinais de alarme em possível relação com tumor do SNC
Cefaleia persistente Défices neurológicos
Com despertar noturno e/ou mais intensa de manhã ao acordar Ataxia/ descoordenação
<4 A Défices focais, dificuldades na deglutição
Associada a desorientação, confusão ou alterações do ENS Paralisia facial que não melhora em 4 semanas
Associada a tensão arterial elevada Incontinência de esfíncteres
Vómitos persistentes
Regressão do DPM
Sem quadro infecioso associado ou contexto epidemiológico
Distensão abdominal
Organomegálias
persistente ou progressiva
Sintomatologia urinária
Alterações do trânsito intestinal
e/ou hematúria e/ou retenção urinaria;
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Caso Clínico 3
Uma menina de 3 anos é trazida à urgência por tumefação e dor na perna esquerda desde ontem, que a mãe
associa a um traumatismo não presenciado. A mãe refere que houve alguns casos de varicela no infantário no
último mês e que a filha tem lesões há 4 dias, pelo que têm estado as duas em casa. Ontem estaria a brincar na
sala enquanto a mãe fazia o almoço quando a ouviu cair e chorar; na altura não objetivou qualquer lesão, mas
entretanto notou rubor e tumefação em agravamento na perna esquerda e dor ao toque. Conta ainda que desde o
início do quadro que a sente mais quente, mas que não mediu a temperatura porque até hoje estava bem disposta.
Trata-se de uma menina previamente saudável e com as vacinas em dia.
Os sinais vitais são TT 38.6ºC, FC 110bpm, FR 26cpm, TA 98/70 mmHg. É difícil observar a criança devido a choro
intenso, mas verifica bom estado geral e lesões papulares, vesiculares e em crosta dispersas por todo o corpo,
múltiplas lesões de coceira no tronco e membros inferiores, rubor e calor circunferenciais da perna esquerda, de
limites mal definidos, com dor à palpação. O restante exame não tem alterações.
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Caso Clínico 3.1
Uma menina de 3 anos é trazida à urgência por tumefação e dor na perna esquerda desde ontem, que a mãe
associa a um traumatismo não presenciado. A mãe refere que houve alguns casos de varicela no infantário no
último mês e que a filha tem lesões há 4 dias, pelo que têm estado as duas em casa. Ontem estaria a brincar na
sala enquanto a mãe fazia o almoço quando a ouviu cair e chorar; na altura não objetivou qualquer lesão, mas
entretanto notou rubor e tumefação em agravamento na perna esquerda e dor ao toque. Conta ainda que desde o
início do quadro que a sente mais quente, mas que não mediu a temperatura porque até hoje estava bem disposta.
Trata-se de uma menina previamente saudável e com as vacinas em dia.
Os sinais vitais são TT 38.6ºC, FC 110bpm, FR 26cpm, TA 98/70 mmHg. É difícil observar a criança devido a choro
intenso, mas verifica bom estado geral e lesões papulares, vesiculares e em crosta dispersas por todo o corpo,
múltiplas lesões de coceira no tronco e membros inferiores, rubor e calor circunferenciais da perna esquerda, de
limites mal definidos, com dor à palpação. O restante exame não tem alterações.
90 segundos
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Caso Clínico 3.1
Uma menina de 3 anos é trazida à urgência por tumefação e dor na perna esquerda desde ontem, que a mãe
associa a um traumatismo não presenciado. A mãe refere que houve alguns casos de varicela no infantário no
último mês e que a filha tem lesões há 4 dias, pelo que têm estado as duas em casa. Ontem estaria a brincar na
sala enquanto a mãe fazia o almoço quando a ouviu cair e chorar; na altura não objetivou qualquer lesão, mas
entretanto notou rubor e tumefação em agravamento na perna esquerda e dor ao toque. Conta ainda que desde o
início do quadro que a sente mais quente, mas que não mediu a temperatura porque até hoje estava bem disposta.
Trata-se de uma menina previamente saudável e com as vacinas em dia.
Os sinais vitais são TT 38.6ºC, FC 110bpm, FR 26cpm, TA 98/70 mmHg. É difícil observar a criança devido a choro
intenso, mas verifica bom estado geral e lesões papulares, vesiculares e em crosta dispersas por todo o corpo,
múltiplas lesões de coceira no tronco e membros inferiores, rubor e calor circunferenciais da perna esquerda, de
limites mal definidos, com dor à palpação. O restante exame não tem alterações.
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Caso Clínico 3.2
Uma menina de 3 anos é trazida à urgência por tumefação e dor na perna esquerda desde ontem, que a mãe
associa a um traumatismo não presenciado. A mãe refere que houve alguns casos de varicela no infantário no
último mês e que a filha tem lesões há 4 dias, pelo que têm estado as duas em casa. Ontem estaria a brincar na
sala enquanto a mãe fazia o almoço quando a ouviu cair e chorar; na altura não objetivou qualquer lesão, mas
entretanto notou rubor e tumefação em agravamento na perna esquerda e dor ao toque. Conta ainda que desde o
início do quadro que a sente mais quente, mas que não mediu a temperatura porque até hoje estava bem disposta.
Trata-se de uma menina previamente saudável e com as vacinas em dia.
Os sinais vitais são TT 38.6ºC, FC 110bpm, FR 26cpm, TA 98/70 mmHg. É difícil observar a criança devido a choro
intenso, mas verifica bom estado geral e lesões papulares, vesiculares e em crosta dispersas por todo o corpo,
múltiplas lesões de coceira no tronco e membros inferiores, rubor e calor circunferenciais da perna esquerda, de
limites mal definidos, com dor à palpação. O restante exame não tem alterações.
60 segundos
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Caso Clínico 3.2
Uma menina de 3 anos é trazida à urgência por tumefação e dor na perna esquerda desde ontem, que a mãe
associa a um traumatismo não presenciado. A mãe refere que houve alguns casos de varicela no infantário no
último mês e que a filha tem lesões há 4 dias, pelo que têm estado as duas em casa. Ontem estaria a brincar na
sala enquanto a mãe fazia o almoço quando a ouviu cair e chorar; na altura não objetivou qualquer lesão, mas
entretanto notou rubor e tumefação em agravamento na perna esquerda e dor ao toque. Conta ainda que desde o
início do quadro que a sente mais quente, mas que não mediu a temperatura porque até hoje estava bem disposta.
Trata-se de uma menina previamente saudável e com as vacinas em dia.
Os sinais vitais são TT 38.6ºC, FC 110bpm, FR 26cpm, TA 98/70 mmHg. É difícil observar a criança devido a choro
intenso, mas verifica bom estado geral e lesões papulares, vesiculares e em crosta dispersas por todo o corpo,
múltiplas lesões de coceira no tronco e membros inferiores, rubor e calor circunferenciais da perna esquerda, de
limites mal definidos, com dor à palpação. O restante exame não tem alterações.
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Caso Clínico 3
Quais as principais complicações da varicela?
❖ Atingimento do SNC
Cerebelite (ataxia), meningite viral, meningoencefalite, sínd. Guillain-Barré
❖ Vasculite de artérias cerebrais/ enfarte cerebral – pode ocorrer s/ varicela clínica ou meses após varicela
❖ Outras: disseminação visceral em imunodeprimidos, trombocitopenia, hepatite, síndrome de Reye, artrite, glomerulonefrite
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Caso Clínico EXTRA 1
A mãe da menina de 3 anos que medicou ontem com flucloxacilina por celulite da perna esquerda regressa hoje à
urgência pediátrica com a filha de 5 anos que desde esta noite apresenta lesões papulares no couro cabeludo
associadas a prurido. Ficou muito preocupada com a infeção da outra filha e pretende iniciar o mesmo antibiótico
imediatamente à filha mais velha. Verifica que a menina tem sido saudável e que tem as vacinas em dia.
Na observação encontra lesões papulares do couro cabeludo e tronco e duas vesículas na face.
90 segundos
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Caso Clínico EXTRA 1
A mãe da menina de 3 anos que medicou ontem com flucloxacilina por celulite da perna esquerda regressa hoje à
urgência pediátrica com a filha de 5 anos que desde esta noite apresenta lesões papulares no couro cabeludo
associadas a prurido. Ficou muito preocupada com a infeção da outra filha e pretende iniciar o mesmo antibiótico
imediatamente à filha mais velha. Verifica que a menina tem sido saudável e que tem as vacinas em dia.
Na observação encontra lesões papulares do couro cabeludo e tronco e duas vesículas na face.
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Varicela
Transmissão por vias respiratória e de contacto, com incubação 14-21d;
Contágio 2d antes do exantema e até que desapareçam as crostas
Tratamento:
Antihistamínicos
Prurido intenso Higiene – cortar as unhas, hidratação cutânea com
produto não abrasivo, banho com água tépida
Paracetamol se febre
AINEs estão contraindicados (associação com fasceíte necrotizante!)
*Não está recomendada a vacinação de crianças saudáveis fora de programas nacionais de vacinação uma vez que
coberturas vacinais baixas (<80%), têm riscos potenciais de alteração da epidemiologia, com desvio da infeção
para grupos etários mais velhos, onde o risco de complicações é maior.
A vacinação é apenas recomendada a adolescentes sem história prévia de varicela porque são mais suscetíveis a doença
grave e porque a vacinação deste grupo não acarretará o risco de modificação da epidemiologia (se ♀ deve ser excluída
possibilidade de gravidez) e a crianças que contactam habitualmente com doentes imunodeprimidos.
Adaptado de Recomendações sobre Vacinas Extra PNV – 2018, Comissão de Vacinas da Sociedade Portuguesa de Pediatria
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Celulite
Infeção da derme e do tecido subcutâneo localizada e súbita,
em que a epiderme é relativamente poupada
Ao contrário das outras infeções de tecidos moles não há destruição tecidual
Etiologia: ++ S. aureus e SGA
Tratamento
− Sem internamento: Flucloxacilina ou Amoxicilina/Clavulânico
− Internamento: Amoxicilina/Clavulânico EV ou Flucloxacilina EV
Extensão de uma lesão cutânea muitas vezes banal, com progressão rápida, bordos elevados e bem demarcados
Profundamente as lesões estendem-se para lá dos limites evidentes superficialmente
Evolui para lesões de cor vermelho-arroxeada e depois azul-acinzentada por trombose venosa com necrose tecidular
• Pode ser semelhante a celulite, mas: DOR DESPROPORCIONAL PARA AS LESÕES EVIDENTES na pele (poucos sinais
inflamatórios), ar tóxico e/ou crepitação na palpação (formação de gás subcutâneo pelos anaeróbios);
• Associa-se a febre alta, prostração e mau estado geral
Tratamento
Desbridamento cirúrgico emergente
AB EV de largo espectro: Piperacilina/Tazobactam ou Meropenem + Clindamicina
− Na suspeita de SGA: penicilina + clindamicina
− Duração de AB é decidida individualmente, mas deve ser mantida até melhoria clínica franca e quando não forem necessários mais
desbridamentos cirúrgicos
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Infeções bacterianas da pele
Em resumo - tratamento:
39
LP
Caso Clínico 4
Um lactente do sexo masculino de 6 semanas é trazido à urgência por vómitos com dois dias de evolução. A mãe
refere que desde a 2.ª semana de vida que é um bebé bolçador e que terão assumido tratar-se de um refluxo
fisiológico, pelo que costumam ficar com ele em posição ortostática no colo durante 10-15min após mamar e
colocaram uma elevação de cerca de 15º na cabeceira do berço; mesmo assim, costuma bolçar 4-5 vezes por dia
e nos últimos 2 dias estes episódios tornaram-se mais frequentes e acontecem mais tempo após mamar. Além de
dormir por períodos mais longos que o habitual nos últimos 3 dias, a mãe não notou outra sintomatologia.
Trata-se de um primeiro filho que está sob aleitamento materno exclusivo desde o nascimento. Não há
intercorrências a registar na gestação ou no parto.
Na observação encontra um bebé sonolento mas facilmente despertável, com T axilar 38.1ºC, FC 140bpm, FR
30cpm e TA 80/60 mmHg. Pesa o mesmo que na consulta do 1.º mês que ocorreu há 10 dias, está corado,
anictérico, com mucosas húmidas e fontanela anterior normotensa e pulsátil.
40
Caso Clínico 4
Um lactente do sexo masculino de 6 semanas é trazido à urgência por vómitos com dois dias de evolução. A mãe
refere que desde a 2.ª semana de vida que é um bebé bolçador e que terão assumido tratar-se de um refluxo
fisiológico, pelo que costumam ficar com ele em posição ortostática no colo durante 10-15min após mamar e
colocaram uma elevação de cerca de 15º na cabeceira do berço; mesmo assim, costuma bolçar 4-5 vezes por dia
e nos últimos 2 dias estes episódios tornaram-se mais frequentes e acontecem mais tempo após mamar. Além de
dormir por períodos mais longos que o habitual nos últimos 3 dias, a mãe não notou outra sintomatologia.
Trata-se de um primeiro filho que está sob aleitamento materno exclusivo desde o nascimento. Não há
intercorrências a registar na gestação ou no parto.
Na observação encontra um bebé sonolento mas facilmente despertável, com T axilar 38.1ºC, FC 140bpm, FR
30cpm e TA 80/60 mmHg. Pesa o mesmo que na consulta do 1.º mês que ocorreu há 10 dias, está corado,
anictérico, com mucosas húmidas e fontanela anterior normotensa e pulsátil.
90 segundos
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Caso Clínico 4
Um lactente do sexo masculino de 6 semanas é trazido à urgência por vómitos com dois dias de evolução. A mãe
refere que desde a 2.ª semana de vida que é um bebé bolçador e que terão assumido tratar-se de um refluxo
fisiológico, pelo que costumam ficar com ele em posição ortostática no colo durante 10-15min após mamar e
colocaram uma elevação de cerca de 15º na cabeceira do berço; mesmo assim, costuma bolçar 4-5 vezes por dia
e nos últimos 2 dias estes episódios tornaram-se mais frequentes e acontecem mais tempo após mamar. Além de
dormir por períodos mais longos que o habitual nos últimos 3 dias, a mãe não notou outra sintomatologia.
Trata-se de um primeiro filho que está sob aleitamento materno exclusivo desde o nascimento. Não há
intercorrências a registar na gestação ou no parto.
Na observação encontra um bebé sonolento mas facilmente despertável, com T axilar 38.1ºC, FC 140bpm, FR
30cpm e TA 80/60 mmHg. Pesa o mesmo que na consulta do 1.º mês que ocorreu há 10 dias, está corado,
anictérico, com mucosas húmidas e fontanela anterior normotensa e pulsátil.
1. ITU – no pequeno lactente pode apresentar-se com vómitos, irritabilidade/ letargia e má progressão ponderal;
a ausência de febre é mais frequente no período neonatal
2. Bolçado – é um tipo de regurgitação, pelo que não costuma ser descrito como vómito; nesta altura da vida os
pais já costumam saber distinguir bolçado de vómito
3. Estenose hipertrófica do piloro – sexo e idade favorecem esta hipótese diagnóstica; mais provável se
vómitos em jato seguidos de fome e sintomas de início súbito; mais frequente no 1.º filho
4. RGE – vómitos imediatamente após alimentação, podem ser em jato; na maioria dos casos não causa
desidratação nem má progressão ponderal e a evolução é mais insidiosa
5. Obstrução intestinal – apresenta-se com distensão abdominal, vómitos biliosos e dor à palpação abdominal;
deve sempre verificar-se que não existem hérnias estranguladas
6. Infeção respiratória – pode provocar vómito reflexo na sequência de um acesso de tosse
7. APLV – habitualmente associada a dejeções com sangue e sintomas cutâneos
8. GEA – não é frequente nesta idade; mais provável se contexto epidemiológico positivo, diarreia e febre
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Caso Clínico 4.1 EXTRA
Foi feita colheita de urina por punção vesical, a tira-teste reativa foi positiva para leucócitos e a restante amostra foi
enviada para urocultura. Foi ainda pedida avaliação analítica, que tem os seguintes resultados:
• Hemoglobina 12.7 g/dL
• Plaquetas 300 x109 /L
• Leucócitos 24 x109 /L
Neutrófilos 89%
Linfócitos 10%
• pCr 8 mg/dL
• PCT 1.0 ng/mL
Qual das seguintes alternativas é a opção terapêutica mais adequada neste momento?
A. Amoxicilina
B. Amoxicilina + ácido clavulânico
C. Ampicilina + cefotaxime
D. Ampicilina + gentamicina
E. Cefuroxime
90 segundos
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Caso Clínico 4.1 EXTRA
Foi feita colheita de urina por punção vesical, a tira-teste reativa foi positiva para leucócitos e a restante amostra foi
enviada para urocultura. Foi ainda pedida avaliação analítica, que tem os seguintes resultados:
• Hemoglobina 12.7 g/dL
• Plaquetas 300 x109 /L
• Leucócitos 24 x109 /L
Neutrófilos 89%
Linfócitos 10%
• pCr 8 mg/dL
• PCT 1.0 ng/mL
Qual das seguintes alternativas é a opção terapêutica mais adequada neste momento?
A. Amoxicilina
B. Amoxicilina + ácido clavulânico
C. Ampicilina + cefotaxime
D. Ampicilina + gentamicina
E. Cefuroxime
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Caso Clínico 4.1 EXTRA
♂, 6 semanas - vómitos com dois dias de evolução
AP: Suspeita de RGE fisiológico; sem intercorrências na gestação ou parto
EO: sonolento, febril (T axilar 38.1ºC), deficiente progressão ponderal (sem aumento de peso em 10d)
Tira-teste reativa (punção vesical): leucócitos +, enviada amostra para urocultura
Av. analítica: Hb 12.7 g/dL, Plaq 300 x109 /L, Leucócitos 24 x109 /L, Neutrófilos 89%, pCr 8 mg/dL, PCT 1.0 ng/mL
ITU em <3 meses (até conhecimento do TSA e/ou exclusão de sépsis) Ampicilina +
AB empírico FSF com LCR inocente ou sem suspeita clínica de meningite Gentamicina
FSF 1-3 meses Pneumonia em <3 meses Ampicilina +
FSF com LCR alterado ou suspeita clínica de meningite Cefotaxime
46
Caso Clínico 4.1 EXTRA
Abordagem da febre – 1-3 meses:
Critérios analíticos de baixo risco
Leucócitos 5000-15000 pCr <2 mg/dL
Fatores de risco Total de neutrófilos <10000 PCT <0,5 ng/mL
clínicos ou analíticos Índice infecioso <0.2 Tira-teste de urina negativa
Na história clínica valorizar: antecedentes perinatais, prematuridade, internamentos e AB prévios e contexto epidemiológico
47
ITU
A apresentação clínica varia substancialmente com a idade
49
ITU
Tira teste + sedimento urinário
Positivo Negativo
Sedimento com piúria ou Sedimento sem alts,
Leucócitos + ou nitritos +* leucócitos e nitritos -
A diferença no Tx da ITU febril e não febril antes da adolescência está na duração de ATB:
• 3-4 dias na ITU não febril
51
• 7-14 dias na ITU febril
Caso Clínico 5
Uma menina de 20 meses é trazida à urgência por febre e diminuição do grau de atividade. A mãe refere que a
febre começou ontem, com picos a cada 3-4h e temperatura máxima axilar de 39.2ºC, associada a recusa
alimentar. Hoje notou um agravamento do estado geral, com diminuição do grau de atividade e recusa em
mobilizar o pescoço. Refere ainda congestão nasal e tosse não produtiva há 1 semana.
Nos antecedentes pessoais destacam-se 2 episódios de otite média aguda no ano anterior. O crescimento
estaturoponderal e o desenvolvimento psicomotor são adequados e a vacinação está em dia. Frequenta creche há
6 meses.
No exame físico apresenta FC 140bpm, FR 30cpm, SpO2 98% em ar ambiente e temperatura timpânica de 39.6ºC.
Está sonolenta e encostada mas é facilmente despertável e dá alguns passos sem dificuldade. Tem rinorreia
anterior clara, sialorreia, tosse seca acessual, choro rouco e hiperemia da orofaringe. Destaca-se rigidez da nuca e
dor na mobilização do pescoço, sobretudo para a esquerda. O restante exame objetivo não tem alterações.
90 segundos
53
Caso Clínico 5
Uma menina de 20 meses é trazida à urgência por febre e diminuição do grau de atividade. A mãe refere que a
febre começou ontem, com picos a cada 3-4h e temperatura máxima axilar de 39.2ºC, associada a recusa
alimentar. Hoje notou um agravamento do estado geral, com diminuição do grau de atividade e recusa em
mobilizar o pescoço. Refere ainda congestão nasal e tosse não produtiva há 1 semana.
Nos antecedentes pessoais destacam-se 2 episódios de otite média aguda no ano anterior. O crescimento
estaturoponderal e o desenvolvimento psicomotor são adequados e a vacinação está em dia. Frequenta creche há
6 meses.
No exame físico apresenta FC 140bpm, FR 30cpm, SpO2 98% em ar ambiente e temperatura timpânica de 39.6ºC.
Está sonolenta e encostada mas é facilmente despertável e dá alguns passos sem dificuldade. Tem rinorreia
anterior clara, sialorreia, tosse seca acessual, choro rouco e hiperemia da orofaringe. Destaca-se rigidez da nuca e
dor na mobilização do pescoço, sobretudo para a esquerda. O restante exame objetivo não tem alterações.
♀, 20 meses, febre (máx. 39.2ºC, picos 3-4h, desde ontem) e diminuição do grau de atividade (desde hoje)
Recusa alimentar, alteração do estado geral e recusa em mobilizar o pescoço há 1 dia
Congestão nasal e tosse não produtiva há 1 semana
PNV atualizado
EO: FC 140bpm, T 39.6ºC, sonolenta e encostada mas dá alguns passos sem dificuldade, sialorreia, choro
rouco, hiperemia da orofaringe, rigidez da nuca e dor na mobilização do pescoço, sobretudo para a esquerda
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Amigdalite aguda
Em <3 A infeção por SGA é menos frequente e mais atípica:
- febre baixa, rinite mucopurulenta, narinas escoriadas,
adenopatia generalizada
- raramente com exsudado amigdalino
Baixo risco de desenvolver FRA nesta faixa etária!!
57
Amigdalite aguda
DOENTE TIPO – Amigdalite estreptocócica
++ 5-15 anos, da primavera ao início do inverno
Febre e odinofagia de início súbito com ou sem exantema escarlatiniforme
Sintomas acompanhantes: cefaleia, náuseas, vómitos e dor abdominal, sem diarreia
EO: eritema ou exsudado faringoamigdalino ++ unilateral ou assimétrico,
petéquias no palato mole, adenopatias cervicais anteriores >1cm dolorosas
58
Caso Clínico EXTRA 2
Um recém-nascido de 7 dias é referenciado do centro de saúde à urgência pediátrica por icterícia. A mãe refere
que foi ao centro de saúde pesar o bebé e ficaram alarmados com a cor do mesmo, pelo que a enviaram à
urgência. Não há intercorrências a destacar na gravidez, o parto foi eutócico às 38 semanas, nasceu com 3100g,
está sob aleitamento materno exclusivo, tem cerca de 3 dejeções por dia de cor amarelada e 6-9 micções. O peso
em D4 quando fez o rastreio alargado neonatal era de 2890g e hoje é de 2950g. Ao consultar o boletim de saúde
infantil e juvenil verifica que teve alta do puerpério com cerca de 60h de vida com um valor de bilirrubina
transcutânea de 12.5 mg/dL. O grupo de sangue da mãe é A Rh+ e do recém-nascido 0 Rh+. Verifica icterícia
marcada das escleróticas e face, que se estende pelo tronco e abdómen. O recém-nascido tem boa vitalidade e
não apresenta outras alterações no exame objetivo.
90 segundos
59
Caso Clínico EXTRA 2
Um recém-nascido de 7 dias é referenciado do centro de saúde à urgência pediátrica por icterícia. A mãe refere
que foi ao centro de saúde pesar o bebé e ficaram alarmados com a cor do mesmo, pelo que a enviaram à
urgência. Não há intercorrências a destacar na gravidez, o parto foi eutócico às 38 semanas, nasceu com 3100g,
está sob aleitamento materno exclusivo, tem cerca de 3 dejeções por dia de cor amarelada e 6-9 micções. O peso
em D4 quando fez o rastreio alargado neonatal era de 2890g e hoje é de 2950g. Ao consultar o boletim de saúde
infantil e juvenil verifica que teve alta do puerpério com cerca de 60h de vida com um valor de bilirrubina
transcutânea de 12.5 mg/dL. O grupo de sangue da mãe é A Rh+ e do recém-nascido 0 Rh+. Verifica icterícia
marcada das escleróticas e face, que se estende pelo tronco e abdómen. O recém-nascido tem boa vitalidade e
não apresenta outras alterações no exame objetivo.
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Icterícia neonatal
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Icterícia neonatal
Guia de orientação hiperbilirrubinemia RN termo, saudáveis, sem fatores de risco
62
Icterícia neonatal
Guia de orientação hiperbilirrubinemia RN 35 – 37 sem ou de termo com fatores de risco para neurotoxicidade
Icterícia neonatal
ICTERÍCIA DO LEITE MATERNO Causa mais frequente de icterícia
PROLONGADA
Persistência da “icterícia fisiológica” para além da 1ª semana
Geralmente inicia-se após 3-5 dias sobrepondo-se à fisiológica (caso exista) MAS icterícia prolongada ou de início tardio
deve ser sempre considerada patológica até
Atinge um PICO sérico às 2 semanas e mantém-se até às 3-12 semanas exclusão de possíveis causas:
• Hemólise mantida
Níveis de Brb raramente sobem mais que 20 mg/dL • Hipotiroidismo*
• Sépsis
• Amamentação
• Causas de hiperbrb direta
65
Caso Clínico 6
Um lactente de 4 meses é trazido à urgência por tosse, congestão nasal e dificuldade respiratória. Segundo a mãe,
este é o 4.º episódio de bronquiolite e tem estado medicado em casa com salbutamol nebulizado em SOS que foi
prescrito no último episódio deste tipo.
Na observação está polipneico (FR 40cpm), com temperatura timpânica 37.0ºC, FC 130bpm. A SpO2 é de 93%,
apresenta tiragem infracostal marcada e murmúrio vesicular globalmente diminuído. Faz uma nebulização de
salbutamol e verifica que não há qualquer melhoria da dificuldade respiratória.
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Caso Clínico 6
Um lactente de 4 meses é trazido à urgência por tosse, congestão nasal e dificuldade respiratória. Segundo a mãe,
este é o 4.º episódio de bronquiolite e tem estado medicado em casa com salbutamol nebulizado em SOS que foi
prescrito no último episódio deste tipo.
Na observação está polipneico (FR 40cpm), com temperatura timpânica 37.0ºC, FC 130bpm. A SpO2 é de 93%,
apresenta tiragem infracostal marcada e murmúrio vesicular globalmente diminuído. Faz uma nebulização de
salbutamol e verifica que não há qualquer melhoria da dificuldade respiratória.
90 segundos
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Caso Clínico 6
Um lactente de 4 meses é trazido à urgência por tosse, congestão nasal e dificuldade respiratória. Segundo a
mãe, este é o 4.º episódio de bronquiolite e tem estado medicado em casa com salbutamol nebulizado em
SOS que foi prescrito no último episódio deste tipo.
Na observação está polipneico (FR 40cpm), com temperatura timpânica 37.0ºC, FC 130bpm. A SpO2 é de 93%,
apresenta tiragem infracostal marcada e murmúrio vesicular globalmente diminuído. Faz uma nebulização
de salbutamol e verifica que não há qualquer melhoria da dificuldade respiratória.
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Caso Clínico 6
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Bronquiolite aguda
DOENTE TIPO – Bronquiolite aguda
74
Caso Clínico 7
Um menino de 12 anos é trazido à urgência pediátrica por pieira e dispneia. O pai conta que estava a jogar futebol
num torneio e que ficou subitamente com dificuldade em respirar. Refere ainda que o filho na infância tinha asma,
mas já não faz qualquer medicação há 3 ou 4 anos. O médico da equipa administrou duas inalações de
salbutamol, não se verificando melhoria, pelo que foram administradas mais duas cerca de 5min depois, tendo o
menino ficado mais dispneico, e trouxeram-no imediatamente.
Enquanto colhe a história, observa os seguintes dados no monitor de sinais vitais:
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Caso Clínico 7
Um menino de 12 anos é trazido à urgência pediátrica por pieira e dispneia. O pai conta que estava a jogar futebol
num torneio e que ficou subitamente com dificuldade em respirar. Refere ainda que o filho na infância tinha asma,
mas já não faz qualquer medicação há 3 ou 4 anos. O médico da equipa administrou duas inalações de
salbutamol, não se verificando melhoria, pelo que foram administradas mais duas cerca de 5min depois, tendo o
menino ficado mais dispneico, e trouxeram-no imediatamente.
Enquanto colhe a história, observa os seguintes dados no monitor de sinais vitais:
Qual dos seguintes achados no exame físico subsequente seria um melhor indicador de paragem
respiratória iminente?
A. Febre alta.
B. Frequência respiratória de 20cpm.
C. Incapacidade para formar frases.
D. Sibilos intensos generalizados.
E. Tiragem supraesternal e intercostal.
90 segundos
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Caso Clínico 7
Um menino de 12 anos é trazido à urgência pediátrica por pieira e dispneia. O pai conta que estava a jogar futebol
num torneio e que ficou subitamente com dificuldade em respirar. Refere ainda que o filho na infância tinha asma,
mas já não faz qualquer medicação há 3 ou 4 anos. O médico da equipa administrou duas inalações de
salbutamol, não se verificando melhoria, pelo que foram administradas mais duas cerca de 5min depois, tendo o
menino ficado mais dispneico, e trouxeram-no imediatamente.
Enquanto colhe a história, observa os seguintes dados no monitor de sinais vitais:
Qual dos seguintes achados no exame físico subsequente seria um melhor indicador de paragem
respiratória iminente?
A. Febre alta.
B. Frequência respiratória de 20cpm.
C. Incapacidade para formar frases.
D. Sibilos intensos generalizados.
E. Tiragem supraesternal e intercostal.
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Caso Clínico 7
Sinais de paragem respiratória iminente:
❖ Ansiedade, inquietação, combatividade, confusão
❖ Exaustão
❖ Auscultação silenciosa
❖ Bradicardia
❖ Cianose
❖ Padrão respiratório irregular e bradipneia
❖ Diminuição do esforço respiratório
78
Asma
Incluir na história:
Frequência e gravidade dos sintomas
Fatores precipitantes e de exacerbação
História familiar de asma/ atopia/ alergias (fatores de risco)
79
Asma
Sintomas (crise)
Sintomas noturnos são frequentes.
80
Asma
Exame objetivo
Assintomáticos nos períodos intercrise
EO pode ser normal (mesmo durante a crise)
Pode haver evidência de outras doenças atópicas
Sinais
Progressão:
gravidade
Uso
Tiragem e
Taquicardia Taquipneia Cianose músculos
adejo nasal
acessórios
Pulso
paradoxal Posição Dificuldade Agitação/
Diaforese
( ↓ PA >15mmHg tripé em falar irritabilidade
com inspiração)
81
Asma
Exacerbações
82
Caso Clínico 8
Uma menina de 18 meses é trazida à urgência por otalgia esquerda. A mãe conta que a filha tem esfregado muito
a orelha esquerda nos últimos dias e que hoje notou que a orelha está diferente. Esteve medicada com amoxicilina
por otite média aguda esquerda há 1 semana, tendo reiniciado febre e irritabilidade há 2 dias. Tem ainda rinorreia
anterior escassa. Nega outra sintomatologia e contacto com doentes. Tem sido saudável e tem a vacinação
atualizada.
Exame objetivo: Irritada, sem sensação de doença. Obstrução nasal. Múltiplas picadas de inseto na face e
membros superiores. Descolamento do pavilhão auricular esquerdo e hiperemia retroauricular. Hiperemia do canal
auditivo externo esquerdo com otorreia purulenta a obstruir parcialmente o canal, pelo que apenas se observa a
metade superior da membrana timpânica que está baça e hiperemiada. Chora à mobilização do pavilhão auricular
e à introdução do espéculo auricular à esquerda. O restante exame objetivo não tem alterações.
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Caso Clínico 8
Uma menina de 18 meses é trazida à urgência por otalgia esquerda. A mãe conta que a filha tem esfregado muito
a orelha esquerda nos últimos dias e que hoje notou que a orelha está diferente. Esteve medicada com amoxicilina
por otite média aguda esquerda há 1 semana, tendo reiniciado febre e irritabilidade há 2 dias. Tem ainda rinorreia
anterior escassa. Nega outra sintomatologia e contacto com doentes. Tem sido saudável e tem a vacinação
atualizada.
Exame objetivo: Irritada, sem sensação de doença. Obstrução nasal. Múltiplas picadas de inseto na face e
membros superiores. Descolamento do pavilhão auricular esquerdo e hiperemia retroauricular. Hiperemia do canal
auditivo externo esquerdo com otorreia purulenta a obstruir parcialmente o canal, pelo que apenas se observa a
metade superior da membrana timpânica que está baça e hiperemiada. Chora à mobilização do pavilhão auricular
e à introdução do espéculo auricular à esquerda. O restante exame objetivo não tem alterações.
90 segundos
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Caso Clínico 8
Uma menina de 18 meses é trazida à urgência por otalgia esquerda. A mãe conta que a filha tem esfregado muito
a orelha esquerda nos últimos dias e que hoje notou que a orelha está diferente. Esteve medicada com amoxicilina
por otite média aguda esquerda há 1 semana, tendo reiniciado febre e irritabilidade há 2 dias. Tem ainda rinorreia
anterior escassa. Nega outra sintomatologia e contacto com doentes. Tem sido saudável e tem a vacinação
atualizada.
Exame objetivo: Irritada, sem sensação de doença. Obstrução nasal. Múltiplas picadas de inseto na face e
membros superiores. Descolamento do pavilhão auricular esquerdo e hiperemia retroauricular. Hiperemia do canal
auditivo externo esquerdo com otorreia purulenta a obstruir parcialmente o canal, pelo que apenas se observa a
metade superior da membrana timpânica que está baça e hiperemiada. Chora à mobilização do pavilhão auricular
e à introdução do espéculo auricular à esquerda. O restante exame objetivo não tem alterações.
Mastoidite aguda
•Complicação mais frequente de OMA
•Inflamação e possível destruição dos espaços aéreos da mastoide que pode progredir de periosteíte para osteíte
com destruição óssea e formação de abcesso subperiósteo
•Dx clínico: OMA + edema inflamatório da região mastoideia, dor retroauricular e descolamento do
pavilhão auricular
•TC pode ser necessária para determinar a extensão, sobretudo em casos atípicos ou sem resposta a AB em 48h
•Tx: AB EV (amoxicilina/ ác. clavulânico ou cefotaxima) e drenagem se houver abcesso ou mastoidectomia
86
OMA
Critérios de internamento
Afeção do estado geral
resposta a tratamento em ambulatório
Idade <2 M (em RN ponderar estudo completo de sépsis e AB EV) Aula Febre
Imunodepressão grave
Portadores de implantes cocleares nos primeiros 2 meses após implante ou se antecedentes de
maformações ou fístulas de LCR no ouvido interno
Suspeita de complicações supuradas intratemporais ou intracranianas
Intratemporais Intracranianas
Mastoidite Meningite
Petrosite Abcesso subdural
Labirintite Abcesso extradural ou cerebral
Paralisia facial Tromboflebite
Hidrocefalia otogénica
87
Caso Clínico EXTRA 3
Um lactente de 5 meses é trazido à urgência por irritabilidade, vómitos e uma dejeção com muco e sangue. A mãe
refere que costuma ser um bebé tranquilo, quase não chora, mas que a noite passada acordou três vezes a chorar
intensamente, sendo difícil de consolar durante 30min-1h, e depois voltava a adormecer. Tem tido um vómito após
cada mamada, tendo mamado pela última vez há cerca de 5h; desde então está sonolento e recusa mamar, o que
a mãe atribui a ter dormido mal durante a noite.
A gravidez e o parto decorreram sem problemas, está sob aleitamento materno exclusivo com boa progressão
ponderal. Tem sido seguido pelo médico de família e tem a vacinação atualizada.
Encontra um lactente com T 37.6ºC, FC 165 bpm, FR 35 cpm, SpO2 99% em ar ambiente. Está adormecido e com
ar doente, tem mucosas secas e olhos ligeiramente encovados. As extremidades estão frias e o TRC é de 2’’. A
auscultação cardiopulmonar não tem alterações além de taquicardia e taquipneia. O abdómen está ligeiramente
distendido, mas é depressível à palpação e não tem massas. O restante exame objetivo não tem alterações.
Durante a observação começa a chorar subitamente durante cerca de 15min e depois volta a adormecer.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Estenose hipertrófica do piloro.
B. Gastroenterite aguda.
C. Infeção urinária.
D. Intolerância às proteínas do leite de vaca.
E. Invaginação intestinal.
90 segundos
88
Caso Clínico EXTRA 3
Um lactente de 5 meses é trazido à urgência por irritabilidade, vómitos e uma dejeção com muco e sangue. A mãe
refere que costuma ser um bebé tranquilo, quase não chora, mas que a noite passada acordou três vezes a chorar
intensamente, sendo difícil de consolar durante 30min-1h, e depois voltava a adormecer. Tem tido um vómito após
cada mamada, tendo mamado pela última vez há cerca de 5h; desde então está sonolento e recusa mamar, o que
a mãe atribui a ter dormido mal durante a noite.
A gravidez e o parto decorreram sem problemas, está sob aleitamento materno exclusivo com boa progressão
ponderal. Tem sido seguido pelo médico de família e tem a vacinação atualizada.
Encontra um lactente com T 37.6ºC, FC 165 bpm, FR 35 cpm, SpO2 99% em ar ambiente. Está adormecido e com
ar doente, tem mucosas secas e olhos ligeiramente encovados. As extremidades estão frias e o TRC é de 2’’. A
auscultação cardiopulmonar não tem alterações além de taquicardia e taquipneia. O abdómen está ligeiramente
distendido, mas é depressível à palpação e não tem massas. O restante exame objetivo não tem alterações.
Durante a observação começa a chorar subitamente durante cerca de 15min e depois volta a adormecer.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Estenose hipertrófica do piloro.
B. Gastroenterite aguda.
C. Infeção urinária.
D. Intolerância às proteínas do leite de vaca.
E. Invaginação intestinal.
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Caso Clínico EXTRA 3
♂, 5 meses, irritabilidade, vómitos e uma dejeção com muco e sangue
Choro intenso por períodos
Sonolento e com recusa alimentar
EO: taquicardia, taquipneia, mucosas secas, olhos encovados, extremidades frias, TRC 2’’, abdómen distendido
❖ Estenose hipertrófica do piloro – é causa de vómitos em jato imediatamente após a alimentação, seguidos
de sinais de fome; o início é súbito e pode ser causa de desidratação; não causa dejeções com sangue
❖ Gastroenterite aguda – pode ser causa de dor abdominal intermitente, vómitos e diarreia; diarreia com
sangue não é frequente e sugere o diagnóstico de colite; não é frequente nesta idade e sobretudo estando sob
LM exclusivo, a não ser que haja contexto epidemiológico de GEA
❖ Infeção urinária – também se pode apresentar com irritabilidade, vómitos e recusa alimentar, mas não justifica
a dejeção com muco e sangue
❖ Intolerância às proteínas do leite de vaca – nos casos não IgE mediados pode apresentar-se com vómitos,
enterocolite e irritabilidade e o diagnóstico pode ser difícil de estabelecer, contudo, num lactente sob LM
exclusivo, é improvável o aparecimento de sintomas apenas aos 5M
❖ Invaginação intestinal – principal causa de obstrução intestinal dos 3M aos 6 A, é mais frequente dos 6 aos
12M e apresenta-se com vómitos, dor abdominal e hematoquézias; a dor é habitualmente intermitente e a
criança pode ficar pálida e com ar doente durante as crises dolorosas; as hematoquézias são um sinal tardio
90
Dor abdominal aguda
91
Invaginação intestinal
CLÍNICA MÁ IMPRESSÃO CLÍNICA / AR DOENTE
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Invaginação intestinal
É A CAUSA MAIS FREQUENTE DE OBSTRUÇÃO INTESTINAL ENTRE OS 3M E OS 6A
No entanto, se > 2 anos pensar numa doença de base que predisponha à invaginação intestinal
(PHS, alterações da coagulação, tumores como linfoma/leucemia, FQ, traumatismo, cirurgia, ...)
EPIDEMIOLOGIA CAUSAS
- Sexo M:F → 3:2
• Maioria desconhecida
- + frequente 4-12 meses
- 1,5/1000 nados vivos • Causa desencadeante (2-8%):
- + primavera/verão • Divertículo de Meckel
• Pólipo
PATOGÉNESE MD • Pâncreas ectópico
Introdução de um segmento intestinal • Quisto enterogénico
no lúmen da sua porção adjacente (+ • Adenoma
frequente ileo-cólica) • Malformação vascular
AS ILEO-ILEAIS RESOLVEM ESPONTANEAMENTE • Adenomegalia/Adenite
NA MAIORIA DOS CASOS
mesentérica
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CURSO ESSENCIAL
URGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 2