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1
Greco Filho, Direito, n 57.2, p.274.
2
Nery-Nery, código, p. 682; Greco Filho, Direito, n. 57.2, p. 276-277.
3
MARINONi. Luiz Guilherme. Manual do Processo Civil. Pg. 456. Ano 2019. Editora. Revista dos
Tribunais.
O Código de Processo Civil de 2015 também traz mais duas espécies de
coisa julgada, quais sejam: coisa julgada sobre questão prejudicial e coisa
julgada sobre tutela antecipada antecedente.
Considera-se questão prejudicial aquela de cuja solução dependerá não
a possibilidade nem a forma do pronunciamento sobre outra questão, mas o teor
mesmo desse pronunciamento. A segunda questão depende da primeira não no
seu ser, mas no seu modo de ser.4
Dessa forma, essa espécie de questão se caracteriza “pelo fato de seu
julgamento, que precede logicamente a decisão da questão principal, influir
necessariamente no conteúdo desta”.5
Por fim, a última espécie de coisa julgada diz respeito às decisões que
concedem a tutela antecipada em caráter antecedente e não são impugnadas
por recurso. Essas decisões continuam produzindo efeito mesmo após a
extinção do processo em que proferidas. A este fenômeno dá-se o nome de
estabilização da tutela antecipada antecedente, nos termos do artigo 304, caput,
§ 1º do Código de Processo Civil.
Assim, chega-se à conclusão de que com o advento do Novo Código de
Processo Civil foi disciplinado quatro espécies de coisa julgada, que possuem
como semelhança a proibição de rediscutir matéria já decida em decisão judicial
transitada em julgado, mas tendo como pontos diferentes o conteúdo da decisão
proferida.
Ademais, a coisa julgada é a concretização do princípio da segurança
jurídica, uma vez que o instituto ora em estudo estabiliza a discussão sobre uma
determinada situação jurídica, resultando em um “direito adquirido” reconhecido
judicialmente.
4
LIMA. Tiago Asfor Rocha. Exceção de suspeição de magistrado. Revista dialética de Direito Processual.
São Paulo, 2007. N 48. P 105.
5
https://www.conjur.com.br/2018-set-20/luiz-eduardo-mourao-quatro-especies-coisa-julgada-cpc.
REFERÊNCIAS
Greco Filho, Direito, n 57.2, p.274.
LIMA. Tiago Asfor Rocha. Exceção de suspeição de magistrado. Revista dialética de Direito
Processual. São Paulo, 2007. N 48. P 105.
MARINONi. Luiz Guilherme. Manual do Processo Civil. Pg. 456. Ano 2019. Editora. Revista dos
Tribunais.
https://www.conjur.com.br/2018-set-20/luiz-eduardo-mourao-quatro-especies-coisa-julgada-
cpc.