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GRUPO I
3.1 / 1.2 Como tudo se constrói de dentro para fora, a rua – espaço coletivo – perde o
seu valor estrutural. Isto dá à rua um aspeto intimista que está de acordo com
o caráter secreto da cidade.
Uma rua contínua, aberta, é obrigatoriamente exibicionista, coisa que
repugna o Muçulmano – que prefere o recato, a privacidade. A igualdade
apregoada pela religião de Maomé tem aqui um papel importante. Assim, o
Muçulmano é recatado para não ferir os seus irmãos – a primorosa fachada
da sua casa será erguida num pátio interno para sua íntima contemplação.
Por tudo isto, a cidade muçulmana é uma cidade secreta, indiferenciada, sem
rosto, misteriosa e recôndita, profundamente religiosa, símbolo da igualdade
dos crentes perante o Deus Supremo.
3.2 / 1.1 Como Deus, por intermédio do anjo Gabriel, falou em árabe e as Suas
palavras foram escritas em árabe, a língua e a escrita são consideradas
tesouro inestimável por todos os muçulmanos, até porque a imagem
assume, para eles, contornos de idolatria. Só entendendo-as os homens
poderiam esperar compreender o pensamento de Deus. Os Muçulmanos
não podiam ter uma missão mais importante que a de conservar e transmitir
tesouro tão valioso, tornando a caligrafia a mais sublime das artes islâmicas
e a expressão mais típica do espírito muçulmano.
Grupo II
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1.2 / 4.2 Partindo da figura, pode ver-se a valorização da arquitetura, tida como a arte
maior, e a tendência para a geometrização na planta e na organização dos
volumes.
4.1 / 5.2 Explique quatro características da unidade, atribuída pela religião e pelo
poder político, da arte islâmica
4.3 /4.1 A arte moçárabe é uma arte produzida pelos cristãos peninsulares que viviam
sob o domínio muçulmano, adoptando os elementos decorativos
muçulmanos.
Grupo III
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monetário e dos mercados e feiras, o aparecimento de atividades ligadas às
finanças e a desestruturação do sistema feudal
Ligado ao desenvolvimento urbano e aos burgos novos e suas atividades,
surgiram os burgueses – habitantes do burgo e livres das redes pessoais
feudo-vassálicas – eram artesãos, mercadores, lojistas, letrados.
1.2 / 1.1 A cidade medieval organizava-se à volta da praça do mercado – símbolo das
atividades económicas –, do palácio comunal ou câmara municipal – símbolo
das atividades administrativas – e da catedral – símbolo do poder religioso.
1.3 / 1.3 Fruto da paz e da prosperidade económica, a época gótica foi também época
de suavização dos costumes e da mentalidade, facto para o qual a Igreja
muito contribuiu, instituindo um novo código de cavalaria, que fazia do
guerreiro um paladino da paz e da justiça em nome de Deus. À sociedade
guerreira e rude da Idade Média, sucedeu, após o século XII, uma outra mais
pacífica e cortês, amante do luxo e das festas, que se agrupava em torno dos
grandes senhores aristocratas ou dos reis.
Estas práticas tiveram um importante papel cultural, doutrinal e pedagógico,
fazendo surgir novos géneros literários e aumentando o número de letrados.
Nestes meios cortesãos criaram-se novas negras sociais, uma apresentação
física mais cuidada e uma maior civilidade e cortesia no falar e no agir.
3. /2. A Catedral era o símbolo das cidades, todos participavam na sua construção, os
mais ricos faziam várias doações e os mais pobres participavam na sua
construção como artesãos e pedreiros. A Catedral era o reflexo do
desenvolvimento económico de uma cidade e refletia, ao mesmo tempo, a
presença de Deus na cidade dos Homens, dado que a Catedral era vista como a
casa de Deus. Esteticamente, a Catedral reflete o pensamento religioso da época
em que o crente aprende a respeitar a fé e as suas regras. As catedrais seriam
verdadeiros manuais de aprendizagem das regras do cristianismo refletidas pelo
uso de vitrais e pelo ambiente de luminosidade existente dentro destes edifícios.
Grupo IV
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bruxaria e do fanatismo religioso (com perseguições e matanças de judeus,
mouros e ditos bruxos). Ao nível das mentalidades e dos comportamentos
coletivos, a Peste Negra (que se pensava ser um castigo de Deus devido aos
pecados dos Homens), instalou um ambiente de incerteza, insegurança e
angústia face à inevitabilidade da morte. Isto é perfeitamente visível na arte,
com a proliferação da chamada arte macabra, na qual a morte de Cristo e a
descida ao túmulo são temas constantes, além das xilogravuras que
representam a morte armada de gadanha, o cadáver comido pelos vermes e
as danças macabras, e na pintura a fresco o triunfo da morte sobre todos,
independentemente do estatuto social de cada um.
Verificou-se também a exaltação dos bens materiais, estimulando o gosto
pelo luxo e festividades; na literatura, proliferaram os chamados Ars
Moriendi [Arte de Morrer], ou seja, tratados que ensinavam a bem morrer e
na música, foi muito divulgado o hino Dies Irae [A Ira de Deus], composto na
2.ª metade do século XIII, associado às missas dos defuntos;
2.1 / 1.1 A opção que contém os termos que completam corretamente a afirmação
anterior é a opção B /C.
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