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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

GRUPO DISCIPLINAR DE HISTÓRIA 11º ANO

CORREÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVO


ESCOLA SECUNDÁRIA DE SÃO JOÃO DO DISCIPLINA: HCA
ESTORIL

Professor: Bruno Henriques Duração: 50 m.


ANO LETIVO 2017/2018

GRUPO I

1. / 2. A vida do profeta Maomet localiza-se na cidade de Ismirna (Medina) na


península Arábica no ano de 629 D. C. Este era um ladrão/mercador que
recebeu a palavra de Deus através do anjo Gabriel, no deserto arábico. Assim,
começou a sua Hégira (caminhada para a terra santa – Meca) onde derrotou a
religião politeísta introduzindo a religião monoteísta.

2. / 1. A alternativa que identifica o livro sagrado dos Muçulmanos é a B / C.

3.1 / 1.2 Como tudo se constrói de dentro para fora, a rua – espaço coletivo – perde o
seu valor estrutural. Isto dá à rua um aspeto intimista que está de acordo com
o caráter secreto da cidade.
Uma rua contínua, aberta, é obrigatoriamente exibicionista, coisa que
repugna o Muçulmano – que prefere o recato, a privacidade. A igualdade
apregoada pela religião de Maomé tem aqui um papel importante. Assim, o
Muçulmano é recatado para não ferir os seus irmãos – a primorosa fachada
da sua casa será erguida num pátio interno para sua íntima contemplação.
Por tudo isto, a cidade muçulmana é uma cidade secreta, indiferenciada, sem
rosto, misteriosa e recôndita, profundamente religiosa, símbolo da igualdade
dos crentes perante o Deus Supremo.

3.2 / 1.1 Como Deus, por intermédio do anjo Gabriel, falou em árabe e as Suas
palavras foram escritas em árabe, a língua e a escrita são consideradas
tesouro inestimável por todos os muçulmanos, até porque a imagem
assume, para eles, contornos de idolatria. Só entendendo-as os homens
poderiam esperar compreender o pensamento de Deus. Os Muçulmanos
não podiam ter uma missão mais importante que a de conservar e transmitir
tesouro tão valioso, tornando a caligrafia a mais sublime das artes islâmicas
e a expressão mais típica do espírito muçulmano.

Grupo II

1.1 / 6 A opção que indica a legenda correta para os número 1 e 2 da figura 2 é a


opção D / A.

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1.2 / 4.2 Partindo da figura, pode ver-se a valorização da arquitetura, tida como a arte
maior, e a tendência para a geometrização na planta e na organização dos
volumes.

2. / 3. As zonas europeias com maior permanência/influência árabe são sul da


Península Ibérica, a Sicília e a Córsega.

3. / 2. A arte islâmica é anicónica, uma vez que rejeita a representação figurativa na


sua totalidade, devido ao perigo de idolatria. Pelo nomadismo das tribos
beduínas, a arte nunca teve espaço para se desenvolver entre esta cultura.
Assim, a palavra toma o espaço deixado livre: a transmissão oral ganha a maior
importância. Desta maneira, a palavra, na cultura islâmica, ganha um valor
idêntico ao da imagem na cultura cristã e, visualmente, a caligrafia adquire um
carácter iconográfico, substituindo as imagens e entranhando-se no sistema
decorativo da arte islâmica.

4.1 / 5.2 Explique quatro características da unidade, atribuída pela religião e pelo
poder político, da arte islâmica

4.2 / 5.1 Apresente três elementos técnico-estruturantes que os construtores árabes


usavam.

4.3 /4.1 A arte moçárabe é uma arte produzida pelos cristãos peninsulares que viviam
sob o domínio muçulmano, adoptando os elementos decorativos
muçulmanos.

5. / 1. 1 – Arco em Ferradura; 2 – Arco em Ferradura Apontada; 3 – Arco em Ferradura


Peraltada; 4 – Arco Trilobado; 5 – Arco Polilobado; 6 – Arco Polilobado; 7 – Arco
com Alfiz; 8 – Arcos Entrecruzados.

Grupo III

1.1 / 1.2 O documento 1 / 4 refere o crescimento económico e populacional que se


verificou na Baixa Idade Média: os mercadores de artigos de luxo vinham à
fortaleza ou castelo do senhor para lhe venderem os seus produtos e
permaneciam do lado de fora – por motivos de segurança. Aí se iam
juntando outros mercadores: “hospedeiros para a alimentação e albergue
dos que mantinham negócios com o senhor” e a parte de fora da muralha ia
crescendo, construindo-se novas casas. Para negociarem com o senhor,
estes habitantes da parte nova, diziam “vamos à ponte”, que era a entrada
da fortaleza, nascendo daí o nome do que viria a ser uma grande cidade
medieval – a cidade de “Brugghe” ou Bruges, na Flandres.
Nesta época Verificou-se um renascimento económico devido à renovação
das técnicas agrícolas, aumento dos excedentes produtivos e consequente
crescimento da população. Isto levou ao desenvolvimento urbano, com a
expansão das atividades artesanais, o reflorescimento do comércio

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monetário e dos mercados e feiras, o aparecimento de atividades ligadas às
finanças e a desestruturação do sistema feudal
Ligado ao desenvolvimento urbano e aos burgos novos e suas atividades,
surgiram os burgueses – habitantes do burgo e livres das redes pessoais
feudo-vassálicas – eram artesãos, mercadores, lojistas, letrados.

1.2 / 1.1 A cidade medieval organizava-se à volta da praça do mercado – símbolo das
atividades económicas –, do palácio comunal ou câmara municipal – símbolo
das atividades administrativas – e da catedral – símbolo do poder religioso.

1.3 / 1.3 Fruto da paz e da prosperidade económica, a época gótica foi também época
de suavização dos costumes e da mentalidade, facto para o qual a Igreja
muito contribuiu, instituindo um novo código de cavalaria, que fazia do
guerreiro um paladino da paz e da justiça em nome de Deus. À sociedade
guerreira e rude da Idade Média, sucedeu, após o século XII, uma outra mais
pacífica e cortês, amante do luxo e das festas, que se agrupava em torno dos
grandes senhores aristocratas ou dos reis.
Estas práticas tiveram um importante papel cultural, doutrinal e pedagógico,
fazendo surgir novos géneros literários e aumentando o número de letrados.
Nestes meios cortesãos criaram-se novas negras sociais, uma apresentação
física mais cuidada e uma maior civilidade e cortesia no falar e no agir.

2. / 3. O papel cultural das universidades e a sua contribuição para a afirmação do


mundo urbano. As universidades refletem a nova mentalidade existente nas
cidades, mais laica e pragmática, proveniente do mundo dos negócios e das
trocas culturais existentes. Assim, as universidades tornam-se centros de
transmissão dos novos saberes, onde estudantes de todas as partes interagiam
entre si. Desta forma, as universidades vieram substituir os mosteiros como
foco de domínio cultural durante a Baixa Idade Média.

3. /2. A Catedral era o símbolo das cidades, todos participavam na sua construção, os
mais ricos faziam várias doações e os mais pobres participavam na sua
construção como artesãos e pedreiros. A Catedral era o reflexo do
desenvolvimento económico de uma cidade e refletia, ao mesmo tempo, a
presença de Deus na cidade dos Homens, dado que a Catedral era vista como a
casa de Deus. Esteticamente, a Catedral reflete o pensamento religioso da época
em que o crente aprende a respeitar a fé e as suas regras. As catedrais seriam
verdadeiros manuais de aprendizagem das regras do cristianismo refletidas pelo
uso de vitrais e pelo ambiente de luminosidade existente dentro destes edifícios.

Grupo IV

1.1 / 2.1 A terrível mortandade resultante da peste provocou o aumento do fanatismo


e da superstição, uma vez que a esmagadora maioria da população era
analfabeta e ignorante. Isto conduziu à prática coletiva de penitência, com
as chamadas “procissões de flagelantes”, assim como ao aumento da

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bruxaria e do fanatismo religioso (com perseguições e matanças de judeus,
mouros e ditos bruxos). Ao nível das mentalidades e dos comportamentos
coletivos, a Peste Negra (que se pensava ser um castigo de Deus devido aos
pecados dos Homens), instalou um ambiente de incerteza, insegurança e
angústia face à inevitabilidade da morte. Isto é perfeitamente visível na arte,
com a proliferação da chamada arte macabra, na qual a morte de Cristo e a
descida ao túmulo são temas constantes, além das xilogravuras que
representam a morte armada de gadanha, o cadáver comido pelos vermes e
as danças macabras, e na pintura a fresco o triunfo da morte sobre todos,
independentemente do estatuto social de cada um.
Verificou-se também a exaltação dos bens materiais, estimulando o gosto
pelo luxo e festividades; na literatura, proliferaram os chamados Ars
Moriendi [Arte de Morrer], ou seja, tratados que ensinavam a bem morrer e
na música, foi muito divulgado o hino Dies Irae [A Ira de Deus], composto na
2.ª metade do século XIII, associado às missas dos defuntos;

2.1 / 1.1 A opção que contém os termos que completam corretamente a afirmação
anterior é a opção B /C.

3. / 3. A) Verdadeira; B) Verdadeira; C) Verdadeira; D) Falsa (trovadores): E) Falsa


(riscar o não, estabilidade e segurança.

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