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TEMA
A BÍBLIA E OS PERIGOS DA ADULTALIZAÇÃO INFANTIL
TEXTO
PROVÉRBIOS 22.6 “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando
envelhecer não se desviará dele”.
INTRODUÇÃO

I) A INFÂNCIA É A FASE DE FORMAÇÃO DO SER HUMANO.

a. A Palavra de Deus faz clara distinção entre as fases da vida e suas funções.

1 Coríntios 13.11 “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino,
discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de
menino”.

“menino”, metáfora para infantil, imaturo, inexperiente.

A fase da vida onde ainda não conhecemos os fatos por experiência própria.

“falava como menino,” usar a faculdade da fala, expressar-se.

As expressões usadas são típicas de quem não conhece o significado real delas.

“sentia como menino”, ter entendimento próprio.

Um entendimento imaturo, sem o aval da experiência.

“discorria como menino”, avaliar, pesar as razões.

A avaliação dos fatos ainda é imatura, sem compreensão de todas as razões envolvidas.

b. Os dois fatores que influenciam o que nossos filhos serão na vida adulta

A Bíblia nos adverte a reconhecer as implicações das experiências da primeira infância,


como Provérbios 22.6 nos adverte.

A pessoa adulta é a soma de duas coisas:

1. Sua experiência de vida


2. Sua interação com essa experiência
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c. Influências que moldam a pessoa que nossos filhos serão na vida adulta

A estas chamamos de INFLUENCIAS FORMATIVAS, que são aqueles

 Eventos e circunstâncias, nos anos de desenvolvimento das crianças, que se


comprovam catalisadores para tornarem-na a pessoa que é.

Em seu livro “Pastoreando o coração da criança” o autor Tedd Trip lista pelo menos seis
questões que influenciam o que nossos filhos serão quando adultos:

1. Estrutura da vida familiar


2. Valores familiares
3. Papéis familiares
4. Resolução de conflitos familiares
5. Como a família reage ao fracasso
6. História familiar

Em relação a estas influências devemos ressaltar duas coisas:

1. Estas influencias não são determinativas, como se a criança fosse uma vítima
das circunstâncias e que foi criada.
2. Ignorar a força destas influencias, não reconhecendo que a criança é afetada por
sua experiência de vida.

II) A ADULTALIZAÇÃO INFANTIL EM NOSSA ERA

NO QUE CONSISTE A ADULTALIZAÇÃO INFANTIL


 É o processo durante o qual a criança/adolescente é exposta a estímulos
indevidos que tem como resultado o aflorar precoce de instintos e desejos que
biblicamente devem ser restritos a vida adulta e ao casamento.

a. Um breve histórico da sexualização em nossa era

SIGMUND FREUD

A sexualização infantil encontra boa parte de sua base teórica nos ensinos de Freud.
Observando o estágio “infantil” do desenvolvimento sexual humano, Freud considerou
sua principal característica o que ele chamou de “perversidade polimorfa”, ou seja, a
criança é polimorfamente perversa, não possui restrições ao seu comportamento sexual.
Polimorfa significa algo que pode variar de forma.

HERBERT MANCUSE
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Em sua obra “Eros e civilização” (1955), apontou que todo o problema em relação a
criação de filhos era a restrição imposta pela sociedade a seu desenvolvimento sexual e
que a única maneira de alcançar a libertação era desfazer essa restrição, reverte-la, e
assim desencadear na sociedade estes estágio infantil de sexualidade pura –
perversidade polimorfa.

ALFRED KINSEY

Kinsey foi um dos pervertidos sexuais mais influentes do século XX. Ele ofereceu um
pretexto pseudo-científico a liberação sexual, argumentando que a perversidade sexual
é saudável e tem de ser celebrada

MICHAEL FOUCAULT

Foucault era uma filósofo francês que influenciou a erudição norte-americana, ele
morreu infectado pelo vírus da AIDS. Sua teoria é de que o sexo é tudo, e que a única
maneira de ser livre é sexualizar todas as dimensões da vida em direção a perversidade
poliforma. Era atacava a sociedade argumentando que a repressão sexual é fruto da
sociedade moderna. Suas idéias continuam sendo inquestionáveis nas universidades
americanas.

MARGARET MEAD

A antropóloga norte-americana Margaret Mead escreveu, em 1928, o livro “Atingindo a


maioridade em Samoa”. Ela argumentava que em Samoa ocorria uma transição fácil da
infância para a maturidade porque o sexo era livre durante os anos da adolescência,
diferente do que ocorre na civilização ocidental. Ela estabelecia que a promiscuidade
era uma prática saudável.

ALFRED KINSEY

A perversidade sexual defendida Alfred Kinsey foi um dos pervertidos sexuais mais
influentes do século XX. Ele ofereceu um pretexto pseudo-científico a liberação sexual,
argumentando que a perversidade sexual é saudável e tem de ser celebrada.

Os objetivos por detrás destes argumentos:


Estabelecer a relatividade moral
Tornar aquilo que é normal em anormal
Destruir a moralidade judaico-cristã e a civilização estabelecida sobre normas bíblicas.
Estabelecer a perversidade polimorfa

b. O que está acontecendo no sistema de ensino

O jurista Guilherme Schelb também pede atenção para os ensinamentos que são
dados nas escolas, a erotização e a pornografia infanto-juvenis são utilizadas como
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instrumento de reengenharia psicológica e social nessa fase da vida, para “quebrar


tabus”. “Essa estratégia está em plena implantação no Brasil através da inserção
de material didático sobre sexualidade. Um projeto de lei que tramita no
Congresso Nacional propõe autorizar crianças a ‘mudar de sexo’, até mesmo
contra a vontade dos pais”.

O objetivo destas transformações é estabelecer a relatividade moral. Tornar aquilo que é


normal em anormal. Destruir a moralidade judaico-cristã e a civilização estabelecida
sobre normas bíblicas.

c. Cuidados a serem tomados pelos pais em relação a escola

Veja o que a Constituição diz:

Art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao


adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo
de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.

Veja o que o Código Civil diz:

Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
I - dirigir-lhes a criação e educação;
II - tê-los em sua companhia e guarda;
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;
IV - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não
lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
V - representá-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa
idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;
VI - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
VII - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua
idade e condição.

 Ou seja, os pais tem o direito de exigir que o ensino moral transmitido em


casa seja respeitado pela instituição de ensino frequentada pelo filho.

d. Cuidados a serem tomados no lar

 Vestir as crianças com roupas adequadas a sua idade e não como pequenos
adultos
 Cuidado com acessórios e maquiagens excessivas
 Cuidado com trajes que em adultos teriam denotariam sensualidade
 Limites a namoros precoces
 Limites de acesso a conteúdos de mídia secular repletos de apelos à sensualidade

CONCUSÃO:
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PROVÉRBIOS 22.6 “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até


quando envelhecer não se desviará dele”.

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