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Disciplina: Estratégia empresarial

Discente: Rodolpho W. A. de Lucena

Estudo de caso: Alphabet

O caso trata sobre a importante reestruturação realizada pelo Google no ano de 2015, ao
se transformar no conglomerado Alphabet Inc. A reestruturação foi importante para diferenciar
o Google e seus produtos principais, das subjacentes criadas dentro do próprio google. Dando
assim, maior segurança aos seus acionistas, já que a empresa vinha enfrentando problemas
relacionados à confiança de seus acionistas, o que afetou o valor de suas ações no mercado.

Sendo assim, com essa nova organização, foram criados dois seguimentos dentro do
conglomerado, o Google e os “outros bets”, que inclui projetos já estabelecidos do Google,
como: Android e o Youtube, assim como as novas apostas, como carros não tripulados, internet
de alta velocidade, divisão de investimentos e outras pesquisas de diferentes campos científicos.

Esses novos projetos, apesar de possuírem caráter inovadores, não possuem garantia de
rentabilidade a curto prazo. Sendo assim, percebeu-se a necessidade de que esses outros
projetos tivessem gestão e finanças separadas. Visto que, por maus que esses projetos não
possuam grande garantia de rentabilidade, eles são essenciais para o Google.

A criação desse conglomerado faz parte da estratégia do google tem como objetivo
assegurar sua relevância e manter o domínio do mercado através da diversificação de produtos
e categorias de serviços. Desta forma, a empresa possui um melhor gerenciamento e
accountability desses outros projetos, que vinham apresentado um crescimento considerável
com o passar do tempo.

Com a reestruturação, as subsidiárias passaram a possuir maior autonomia, podendo


focar nos clientes específicos dos seus nichos. Além disso, com a segmentação, os acionistas
possuem mais informações específicas sobre o desempenho de cada subsidiária. Isso facilita,
também, do próprio conglomerado tomar decisões específicas para cada caso.

Apesar de vantajosa, a reestruturação e a segmentação das subsidiárias oferecem um


certo risco. Tendo em vista que ao se descentralizar, existe o risco de que problemas de
comunicação e descompasso com a visão e missão iniciais da Alphabet. Além disso, é evidente
a necessidade da contratação de pessoal altamente qualificado para lidar com cada subsidiária,
de forma que isso não venha a prejudicar o desempenho de cada uma delas, e
consequentemente, do conglomerado.

Apesar dos riscos, até o dado momento da publicação do caso, a reestruturação da


Alphabet se demonstrou algo benéfico e positivo para as partes envolvidas, tanto no quesito
financeiro, quanto com relação à produtividade.

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