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CAPÍTULO 1
o TRIBUTO E AS fiNANÇAS PúBLICAS
DIREITO FINANCEIRO E DIREITO TRIBUTÁRIO
as despesas públicas. O tributo não representa uma sanção de ato ilícito. Não é uma pe-
nalidade, uma multa. É uma obrigação de outra natureza.
StSTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL . . • - O tributo necessariamente tem que ser instituído por lei. É o prin-
- d d' rei to em fixar limttcs a açao do Poder
É antiga a preocupaçao o t - d . cípio da legalidade, fundamental no direito tributário. Para a arrecada-
' d 'b tos Os governantes nao po em cnar e co-
p 'blico na cobrança e tn u · _ b • . ção dos tributos, as autoridades públicas podem, obedecidos os critérios
u tados pela populaçao, sem a o servancta de
brar tributos, a serem supor . estabelecidos na lei, baixar normas complementares (portarias, instru-
. . .os anteriormente estabeleCidos. ções e outras) que não são leis em sentido formal, mas devem ser obe-
regras e pnnCipt . . .
· · - tr ta da matéria tributána, fixando concet tos e re- decidas pelos contribuintes.
AConsttttuçao a . . ..
· d
parun o as compe en t' c·
1 as tributárias entre União, Estados,
_ Mumctptos
. A cobrança de tributos, atividade que compete ao Poder Executivo,
e 0 Distrito Federal. A Constituição prevê a aprovaçao de lets comple- é uma atividade vinculada e não discricionária. Os agentes tributários
mentares que tratem de aspectos específicos da legislação tributária. devem seguir procedimentos preestabelecidos, aos quais estão vincula-
Entre estas se destaca o Código Tributário Nacional, que estabelecere- dos. Não podem agir discricionariamente. Por isso temos enorme quan-
gras gerais de direito tributário. tidade de normas que regulamentam a atividade tributária que devem
Tivemos uma reforma tributária em 1966, quando foram introdu- ser necessariamente observadas pelos agentes tributários.
zidas inúmeras alterações nas normas constitucionais em matéria tri- O pagamento de tributos é uma prestação genérica de caráter con-
butária e foi aprovado o Código Tributário Nacional. As Constituições tributivo visando a realização do bem comum, exigível pelo Estado em
de 1967, 1969 e 1988 mantiveram basicamente o mesmo sistema. O todas as situações que se enquadrem no fato gerador. Difere do confis-
Código Tributário Nacional, aprovado em 1966, apesar de diversas al- co que é ato unilateral específico com caráter de penalidade.
terações, ainda está em vigor. Há, no sistema tributário brasileiro, uma repartição de competên-
• , .O conceito de tributo é dado pelo Código Tribu t:írio Nacional: cias tributárias entre os entes políticos que integram a Federação: União,
1rtbuto é toda prestaçao
- pecunzana,
· · · compulsória, em moeda ou CUJO· · val0r Estados, Distrito Federal c Municípios. A Constituição Federal atribui
que nela
. possa se exp · · - · · · · · ' la
rrmtr, que nao constttua sanção de ato tfictto, msttllllt expressa competência tributária a cada um deles.
por lezecobrada med·tan1eatzvt a eadministrativa plenamente vinculada·~ ·
· 'd d
A Constituição prevê a instituição de três espécies tributárias, asa-
O tributo tem sem . J ber: impostos, taxas c contribuições.
pre carater pecuniário. Deve ser pago em moe a.
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~o - 1\1\
" l ' \ilJl DtWill T~IIIUI.'\~10
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- l u UNi<l Auc.u~ 10 F!VINCO M oNJOKO- 21
. · - . mera os impostos que podem ser institl.tídos. A partilha dos recursos arrecadados pela União através da C IDE/com-
A Consnnuçao t:nu . . , .
. N ·mposto somente pode ser mstlttudo por lct fede- bustívcis para Es tados, Distrito Federal c Municípios. Os Estados de-
lista é taxanva. ovo I . . • .
. dt'c" a não inclusão do empréstimo compulsório corno espécie 0 regime jurídico de prestação de impor tantes se rviços públicos,
tll::lS tn '' • ' concedidos a empresas privadas ou públicas, prevê que estas sejam re-
de tributo. _ _ .
, .· de receitas públicas que nao sao tnhutos corn rnuneradas por tarifas. A tarifa é elemento essencial no con trato de con-
}-lá outras espcc1c5 _ ' o
·r· . decorrentes da cobrança de preços pela prcstaçao de serviços cessão de serviço público (entre Estado e a concessionária) c no contrato
as recet .ts I - ·1· .,. . 1 de oferecimento d o serviço ao usuári o final .
·tas decorrentes da exp oraçao e utt tzaçao uo patr'
pelo E stad o, as recet · . . . • 1-
• . ' bl'co c receitas decorrentes de lu cros e dtvtdcndos dtstribuí-
momo pu 1 . .
dos por empresas públicas ou de economta mtsta.
CAPÍTUlO 2
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EM
MATÉRIA TRIBUTÁRIA
-
I munt'dade diz- respeito apenas aos impostos,
_
que são tributo
s gc.
. d - caracteriza a contraprestaçao estatal, que neces .
raJS, on e nao se ' . . _ . sar1a. org·miza · poIltlca,
' · econômica c social do país. Por isso tem .
' , çao .-
mente ocorre no Caso das taxas e das contnbwçoes. dadc trib 1 • · a lmun1
, . 11 a.na para manterem, em certos aspectos, sua independência.
Diferente é 0 caso da isenção. Esta é. con~cdida pela legislação crn
As InStituições de educação c assistência social realizam ativida-
favor de certos contribuintes. No caso da Jscnçao, ~co~re o fato gerador. des que são de interesse público. Atuam em complemento às ações do
A 1e1. d'1spcnsa o, pagamento do tributo
. . pelo contnbumtc que atendc a Estado, que não é capaz de atender toda a sociedade. Por isto a elas é
. -
certas cond tçocs. 1A ·scnção é condtcwnada c vale
. por_ prazo .detcrmi na- r~~on~ecida a imunidade tributária. É o caso de escolas, hospitais, orga-
do. Pode ser revogada pela Administração em s1tuaçoes previstas em lei. nl zaçocs bcneficmtes. Para gozar da imunidade devem ser instiruiçõcs
A imunidade tributária, garantia constitucional, deve ser interpre- regularmente constituídas e gue não tenham objetivos econômicos isto
é, não distribuam lucros. '
tada sempre de maneira ampla, enquanto que a isenção, f.wor fiscal con-
cedido pelo legislador, deve ser sempre int~rpretad~ restritivamente. A Deve ser dada uma interpretação ampla a respei to da extensão da
imunidade busca proteger valores reconheCidos soCialmente de manei- imunidade nestes casos. O Judiciário tem acolhido tal entendimento.
Em interessantes decisões Tribunais têm decidido gue operações finan -
ra duradoura. A isenção busca atender objetivos temporários, de execu-
ceiras realizadas por tais entidades são atingidas pela imunidade cons-
ção de política pública. titucional c não são tributadas pelo IOP.
Há imunidade recíproca quanto ao patrimônio, renda c serviços O STF também entendeu gue não deve ser tributado pelo IPTU
dos entes políticos (União, Estados, Distrito Federal c Municípios). Tal terreno de t;tis entidades, mesmo que esteja alugado para outras fina-
princípio visa preservar a autonomia dos entes políticos que integram a lidades, desde que o produto desta locação seja aplicado na entidade11.
Federação. Por exemplo, os imóveis da União e dos Estados não pagam O STF firmou entendimento segundo o gual entidades de assis-
IPTU para a Prefeitura Municipal. Esta imunidade é extensiva às au- tência social são imunes em relação ao ICMS incidente sobre a comer-
tarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que cialização de bens por ela produzidos11•
se refere às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes. Não tem, por outro lado, imunidade relativa a compra de mercado-
Há imunidade para templos de qualquer culto. Visando preservar rias. A imunidade não atinge o ICMS relativo aos bens que adquirem.
a liberdade religiosa, as igrejas são imunes à tributação quanto ao patri- Contribuinte do imposto é o industrial, o comerciante ou o produtor
mõnio, a renda e os serviços relacionados com as suas finalidades essen- que promove a saída da mercadoria. A imunidade se aplica à tributação
de bens importados pelas entidades de assistência social que venham a
ciais. Por exemplo, a Catedral da Sé, em São Paulo, não paga IPTU c
ser incorporados em seu patrimônio e utilizados em suas finalidades,
as igrejas regularmente constituídas como pessoas jurídicas não pagam
como decidiu o STP.1.
imposto de renda. A interpretação deste princípio deve ser feita levan-
do-se em conta os fins que se pretende atingir com a imunicbde, que é
a proteção da liberdade religiosa. Atividades exercidas pelas entidades
. opcr~ções financeira>
- d evem ser lro'b. u 1"'fasp elo. IOF
o STF 11a i\DIN 11!02 cnlendcu que nao
r~ligios.as também estão imunes se o produto destas operações fordes- 20
de que parlicipem en lidades beneficiadas pela imumdade lrobularoa._ . ,
tinado Integralmente às entidades. . . . •111irdu 110/ldu alugado o terceiros. permOIIL'CI! rmune uo IPruo mwvd
21 IJrL ,, Sumula 724 •rue q VI c. doConstituiçtiu desdequeuvo/or
patmceni<!<HfUUI'Iuerduseutidudesrefeoduspe/uurl. t.)O, '. · , _. ·
dol'ltllli)Uéissejll aplicado nas atividades essL'trCrUtS de lUIS euttdllde> . . . - d b
I-lá.imunidade quanto ao patrimõnio, a renda e os serviços prestados Nl; RC ~25 -771l o STF reconheceu a imunidad~ quanlo ao I.C.MS na comcrcrafrLaçao e en>
22
por partidos políticos, inclusive suas fundações, sindicatos e instituições J
Jro duzi<fos por enlidadc beneficiária da imumdade lrobularw. . . I I ' r'·
de educação c assist~ · ·1 fi · 2J
- ·•· I ràode mercadOI/JSIIllpOrla! aSpeaHn I
O HF no AI 669.257 decidiu a favo r' fa na o lrouu a, . . .
. . cncJa socta, sem ns lucrativos, atendidos os requr d adcs d e assi•lência soci~f que venham a ser incorporadas a seu palromonro.
sttos da le1. Partidos 0 1' · . d' • .
P lttcos e sm 1catos tem enorme importancta na
r
_18 . ,\ll·' l'M 1)1 1)1WIO hUil l l.\~10
I • (.I N ' ' ' A• (.1 ~ , , ,I w.v.c (I Mt )NiiJ") o .l!J
imunidade a outros insumos para a confecção de livros, jornais c perió- A lei que disponha sobre os trihutos fede rais deve ser uniforme em
J:
wcos.
A Súmula 657 do STF diz que 'a imunidade previr/a no art. ISO I
todo o território nacional c não pode distinguir ou dar preferência a qual-
VI. r1. da Constituição Federal abrange o.r.filmrs epapéiJjotogrríjico.r nece.rJd- quer Estado, o Distrito Federal ou Município, em detrimen to de outro.
rios à publicação de jornais eperiódicos". · Entretanto, ressalva a Constituição a possibilidade de serem conce-
É reconhecida a imunidade para livros técnicos, que não tem ca- didos incc.:ntivos fiscais destinados a promover o cquiLbrio do desenvol-
ráter noticioso, literário ou poético, mas que apenas fornecem informa- vimento sociocconômico entre as diferentes regiões do pais. São medidas
ções genéricas de inegável interesse público, bem como para e-books24. tributárias de incentivo ao desenvolvimento regional, como as promovi-
das para a região Nordeste ou para a região amazônica.
Assim, não são tributadas pelo ICMS as vendas de livros c de pe-
riódicos. Não são tributadas as operações de importação de papel para
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DE LIMITAÇÃO 1\0 TRÁFEGO DE PESSOAS
jornais e várias outras operações.
OU BENS
Em 2013, pela Emenda Constitucional 75, foi reconhecida a imu-
nidade també~ para fonogramas e vídeo fonogramas musicais produ- É vedado à União, Estados, Distrito Federal c Municípios estabe-
lecerem, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, limita-
. no Brasil. Aproposta foi apresentada como a "PEC da MUSJCa
zidos · · ".
Vtsou. reduzir. os custos ções ao tráfego de pessoas ou bens.
. . de. CDs
.. ' DVDs e outros produtos m ustcaJs· · para r
torna-los mats acesstvets as classes menos protegidas do . " A Constituição ressalva a cobrança do pedágio para a utilização de
r 1 pa1s 1 como Sa-
•Jent~~ a us~ifica.ri~'a da PEC. Foi acrescentada mais uma hipótese de vias públicas conservadas pelo Poder Público. Observe-se que o pedá-
tmum ade tnbutana no texto da Constituição2s. gio não é tributo. Esta ressalva da Constituição não se aplica, portanto,
AConstituição estabelece uma re ra .al . a nenhum tributo, mas confirma a possibilidade de cobrJnça de pedá-
operações relativas a cn . I' . g cspccJ para a tnbutação das gio nas vias públicas.
ergta e etnca serv· d 1 .
rivados do petróleo b . . ' . IÇos c te ccomumcações, de-
' com usttveJs e mme . S b .
mente podem incidt" . d . rals. o rc tais operações so-
r Imposto e tm - d PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDI\DE
Não podem tais opcraço-e portaçao, c exportação c o ICMS.
ls .,
ou S. I rata-se deu .
s estarem su·e·t
. J J as a outros tributos como IPI O ICMS, o IPI, o PIS e a COFINS são tributos aos quais se apli-
_ ma tmumdad "b . . •
çocs qu anro a outros tributos26. c tn utana das mcncwnadas · opera- ca o princípio da não cumulatividade.
Este princípio consiste em tributar as operações nas diversas fases
24 da produção c circulação econômica da mercadoria. É uma tributação
2~
plurifiisica c n<io mono{;\sica. Não se tributa apenas a operação final, de
'"'"''""",.,''"·"'" c'"""· ·~· · · ''~'" """""" " , .. " . ,.
No kl))0.817 oS TT H!tonhecpu imunidade lriuulciria para Os C·books.
'•""'"'""""' vc.:nda de mercadoria para o consumidor fina l (que seria uma tributa-
'~mo
· 1 d · ' f '"fl'ln ·'imm;m·
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~
. - . I. E d ITlcnt
CAPÍTULO 4
do tributo a ele rc IatJvo nao se rca IZOU. • o caso a sucessão nuc t 0
.b I . f: ., rans CRÉDITO TRIBUTÁRIO
fere 0 dever de reco li1er o tn uto reativo a atos geradores já oc . ·'
orndos
para: a) a pessoa natural sucessora ( no caso de morte do contribuin
· 'd.Ica sucessora (no caso de aquisiçao,
b) para a pessoa JUfl · · - fiusão ou · te)·'
. Incor- ÜCLO DE VIDi\ DOS TRIBUTOS
p oração de empresa); e c) para o adqmrente de bens (no caso de a ..
. ·~~ Podemos dizer que os tributos têm um ciclo de vida. Dependem de
ção de imóveis e de automóveis) .
certas condições para nascer, para serem cobrados. E sua cobrança não
A legislação prevê a responsabilidade do sócio e administrador da pode_dura~ indefinidamente. Tem prazo para ser fl.:ita. Esgotado este
empresa por débitos tributários relativos à empresa. Esta responsabili- prazo os tnbutos não podem mais ser exigidos. M orrem.
dade está prevista no artigo 135 do CTN. Tudo começa com o surgimento da obrigação tributúia. A obri-
Para a responsabilidade de sócios e administradores é necessário gação tributária surge com a previsão legal c com a ocorrência do fato
que se caracterize que os débitos tributários sejam resultantes de atos gerador. Esta obrigação é apenas abstrata. É preciso tomá-la concreta,
individualizada e exigível.
praticados com: a) excesso de poderes; b) _infração da lei; c) descumpri-
mento do contrato social ou do estatuto. E necessário que se demonstre É o lançamento que torna a obrigação concreta e exigível. O lança-
mento é procedimento administrativo para determinar o sujeito passivo,
claramente a intenção de fraudar o Fisco. O Judiciário entende que a
a ocorrência do fato gerador, o montante do crédito devido c condições
responsabilidade deve ser demonstrada através de elementos que com-
para seu pagamento. Torna concreta a obrigação tributária c quantifict
provém que o sócio agiu com excesso de poderes, infração à lei ou con-
o valor do tributo devido.
tra o estatuto 28 . O lançamento é procedimento de responsabilidade da Administração,
Neste sentido o S1J já editou Súmula dizendo que "o inadimple- que deve ter os elementos necessários para efetuá-lo. De posse destas in-
mento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a respoma- formações o Estado efetua o lançamento de ofício e faz a entrega para o
bilidade solidária do sócio-gerente"29 • contribuinte ck notificação p;tra o pagamento.
Admite-se também a responsabilidade de sócio gerente no caso Entretanto, a legislação estabeleceu que inúmero,s tributos devem
comprovado de dissolução irregular de empresa. Estaria havendo, no caso, ser lançados pelo próprio contribuinte que fornece as informações para
uma evidente "infração à lei" se comprovada a intenção do sócio gerente. o Estado e efetua o lançamento. É o chamado autolançammto ou lança-
mento por homologação. A lei determina o momento em que o ~utolan
Também com relação a esta matéria o S1J editou Súmula que dis- çamento deve ser efetuado e o contribuinte ~colhe o valor devtdo para
põe: "Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de.fimcionar Fisco. Após efetuado o lançamento pelo contribuinte, o Estado deve
0
no se~ d~micílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando homologá-lo, manifestando sua concordància com os elementos do fa~o
o redzreczonamento da execuçãofiscal para 0 sócio gerente"Jo. gerador, especialmente os elementos quantitativos. Esta homologaçao
pode ser expressa ou tácita.
Jurisprud0m:Í;\ padfiç;tda nos trihun;üs ~(onhece que <t ~ntr~ga pe~o
No
m AgKg. no KEsp.
.•. 1.247.1l79 o ·SlJ reaftrmou, em
, 2010, seu c nlcnduncnln
. · da ·1111·
P
sibili<.la<.l
1
.· a J"Cspctl<> . . . I DC'l' l•' _ Dcchndo de Créditos e Tributános l•ederats
hillÓicsns p e'·e1utreuonamenlo de cxecuçã (j · .. 1 · · I· ·
. O ISI.,) para il !lCSSOa dn SOl'ÍCI •'('fl'll(C IOfil I ,1S contn1nunte < a · • '·
~ revt> a no a ri. 135 do ClN. · n· ·
2<j ta Súmula 430 do STJ e<.lilada em 2010
30 la Súmula 4 35 <lo STJ edila<.la t!m 2010 .·
l iiC.! M'J 1\u C IJ\ IO f~<.\NCfJ MoNIOKO • 47
· ar ·udicia1mcntc a resposta à
. ode questwn. 1 · Feita a denúnci a espontânea o contribuinte deve reco lher o t r ibuto
d 0 contriblllntc P
apresenta a, .d eles fazendárias. ahtalizado monetariamente acrescido de juros d e mora, não sendo devido
d da pelas au ton a · ~ d J 1
cons u1 ta a · ' . . d · npctrar man a o c c segu- o rccc>lhimento de multa. É o que se d eduz da leitura do artigo 138 do
. contnbmnte po e 11 .
Admttc-se que 0 não concorde com a mottva- CTN, que menciona apenas a atualização m onet á ria c os juros de m ora.
à resposta da consu 1ta, caso , .
rança quanto d d . de que da venha a ser seglllua 1\ denúncia espontânea completa-se por dois atos jurídicos: a con-
ha fun a o receiO
ção apresentad a c ten
• - 33 fissão da infraç ão, que d eve ser esp o ntân ea c feita antes do inicio d e pro-
pcb Admirustraçao ·
cedimento punitivo c o paga mento do tributo devido.
DENÚNCIA ESPONTÂNEA A denúncia espontânea não se co n figura no caso de parcelamento
. • depois da ocorrência do fato gera- de débito tributário, sendo devido o pagamento de multa. Isto porque
A denúnCia espontanea ocorre . . .
. • . d 1 çamento 0 contnbumte voluntana- não se concretizou uma das condições necessárias para sua o corrência,
dor mas antes da extstenoa o an · . ,
' d · d recolher tributo devtdo c o faz atraves qu a l seja a do pagamento integral do débito. A simples confissão de dí-
mente reconhece que elXOU c . - .
da denúncia espontânea. O contribuinte quer estar em sttuaçao de re- vida, acompanhada de pedido de parcelamento do débito, não caracte-
!TUlaridade com o Fisco. riza a denúncia espontânea3 ~.
o Visa conduzir o contribuinte ao pagamento do tributo de forma A denúncia espontânea pode referir-se ao cumprimento de ob riga-
espontânea. Esta é a característica funda~enta1 ~o. i~s~ituto. Prevalece, ção principal, pagamento do tributo ou de obrigações acessórias . É uma
na sua caracterização, a espontaneidade. E uma tmoattva tomada pelo forma lícita de cumprir, embora tardiamente, a obrigação. Por isso não
contribuinte sem a ameaça concreta de uma penalidade. A motivação se tratar de imposição de penalidade ao contribuinte. A denúncia es-
pode ser por arrependimento ou por desconhecimento. pontânea afasta a responsabilidade por infrações. É este o seu o bjetivo.
Deve fazê-lo antes que a infração seja identificada pelo Fisco. Ela No caso de tributo lançado por homologação, após o lançamento
existe como um estímulo ao contribuinte para que regularize uma si- efetuado pelo contribuinte, não se aceita a denúncia espontânea, d e for -
tuação omitida nos documentos fiscais, antes do início de um procedi- ma a se evitar o pagamento da multa moratória. O contribuinte já de-
mento punitivo. clarou o d é bito tributário. Se o fez de maneira irregular, está sujeito às
A existência de simples fiscalização, que não identifique o débito penalidades previstas 36.
tributário, não impede a denúncia espontânea. Porém, se a fiscalização
indicar medida específica a ser tomada com relação ao tributo devido SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
não caberá mais a denúncia espontânea. '
O CTN prevê diversas situações em que a exigibilidade do crédito
P~r~ sua_ r~alização não é necessário procedimento formal. Não é tributário, que decorre da notificação d o lançamento, é su s p e nsa. O pa-
~ec~ssana pr~vta comunicação. Basta que o contribuinte recolha o valor gamento é suspenso e é discutida a correção do lançamento. Não sen -
~~;!oea~:e:~~oJ dos jurl?ds dde mora e da correção monetária. Fica livre da do37 exigível o débito, o contribuinte não pode sofrer penalidades n em
ras pena 1 a es A multa m , . fi
de denúncia es • · oratona ca afastada no caso
pontanea. O Estado não aplica penalidadeH. 35 No KEsp 37l1.795, e m 2004, o STJ decidiu que "Nos casos em q ue fiá porcefumentu do d<'bito
tributârio, niio tleve scraplicculo o beneficio ela denúncia espontânea ela infração. visto que o c:urnpri-
mento rio obrigaçãoJi>i desmemb rado, e só será quitoda quando sat1sjeito integralmente o crédito.
33 O p arcelan1cnto, pois, não é pagarnc nto, e a este não subslitui, mesn1o porque n ôo há a p resunçcio
No KE.sp. 7B6.473 o STJ e ntende u de que, pagas algumas parcelas, as demais ~gualmente sc't"r:io adimplidas·.
do da a consulla tributária 'em looG, que cabe mandado de seg .
34 o _STJ, em 2007, no KEs ; . . urança co ntra resposta 36 No REsp .ll]6.sG4, e m 2006, o Sl} conformou e ste entendim e nto.
nuncia espontâne· p. 936 .414, rndJC:a que a mulla . , . 37 Assim e s tabelece a Súmula 112 do STJ: ·o que suspende a e •igibilido de rio crédito tributúrio c' o
a. marat o na fi ca arastada no caso da de- th~pthilo inlf~qnJ/ cn1 dinheiro".
511 - MINI' \L ill LliW ll ) hiill /1.·1~10
Euc.tNro A u r,rJç>o fRM.:ro MoN I OKo - 51
J . d'rcii'Os
, .·
rc.;tri\·:io a e:xcretciO uc t ,
11ois est:i
.
se valendo de um direito par
, . 7 . I· . . - a
• • _j d· ·wtoridade tnbutana. E o caso c a crntssao d
• •- . fera administrativa
. ' isto é• no âmbito do poder ~..-xecut1vo.
L' · N-ao se trata
tcnt:tr anula• a uccts.w .I. , . . 1·1 . .- I . , c de uma discussão judicial.
. _ . . d, débitos neccssanas para a cc c Jt açao c e murnc-
certtdocs ncg:tttv.ts e ., .. .
.·,; . El:ls siio emtttdas, nestes casos, com a curio- . H á, com . efeito, um
. processo
· ad mmJstratJvo
· · · tn.butano.
. . Lc1s
. especí-
ro~ contratos cmprcsatt.u~- .. . . . .,
- - d "·crtid1o (Jositiva com efetto de negattva . ficas, federais, estaduais ou municipais estabelecem etapas, procedimen-
s:1 cxprc~s:\0 c c '
tos c prazos q~c _devem ser observados. Devem ser asseguradas nestes
MoRATÓRIA p~~ccssos os direitos e_ g_a~antias usualmente aplicáveis no processo ju-
A moratória consiste no adiamento da data prevista para o paga- diCial, c?mo_ o contradi tono, o direito de defesa, a apresentação de pro-
mento do crédito tributário. Em decorrência de autorização legal, são vas, rcalizaçao de perícias, possibilidade de recursos e outros.
prorrogados os prazos para pagamento ~o tributo: 'làl medida se justi- Foram criados órgãos no Ministério da Fazenda federal e nas
fica em ocasiões em que se verifica exisnrem mottvos ele ordem públi- Secretarias da Fazenda estaduais e municipais para apreciarem tais re-
ca para adiar 0 prazo para pagamento do tributo, como, por exemplo, clamações e decidirem a respeito de sua procedência. São os "Conselhos
a ocorrência de desastre natural, de calamidade pública ou outra causa de Contribuintes" integrados por representantes, em igual número, do
Estado e dos contribuintes. Há leis específicas que dispõem sobre como se
indicada pela lei.
desenvolverão as diversas fases deste "processo administrativo tributário".
DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAl D!scutiu-se na Justiça a possibilidade de ser exigido depósito prévio
O depósito, previsto no CTN, é uma garantia que o contribuinte a ser feito pelo reclamante do valor cobrado como condição para a inter-
toma a iniciativa de fazer, que suspende a exigibilidade do crédito. Pode posição de recurso administrativo. Tal exigência é descabida e não foi ad-
ser depósito em procedimento administrativo ou em procedimento ju- mitida pelo Judiciário. Limita o exercício de um direito do contribuinte.J8 .
dicial. O contribuinte, ao fazer o depósito no montante integral do cré- A decisão, se favorável ao contribuinte, elimina a possibilidade de as
dito reclamado, não reconhece o débito, quer discuti-lo. O benefício da autoridades tributárias pleitearem na Justiça o pretenso crédito. Se a de-
suspensão da exigibilidade do crédito é reconhecido com o depósito em cisão for contrária ao contribuinte, a este resta a possibilidade de recorrer
dinheiro. O depósito somente será levantado em favor do Fisco se 0 con- à Justiça para defender seu direito. O órgão que decide na esfera adminis-
tribuinte for vencido no procedimento. trativa a reclamação tributária reforma, na realidade, se contrária ao que
está no auto de infração, o entendimento do Poder Executivo a respeito.
REClAMAÇÕES Não se pode entender razoável que o entendimento da Administração
seja outro que não o adotado pelos órgãos encarregados de decidir este
·fi A
d reclamação
d é uma impugnaçao - apresentacIa pelo contribuinte no-
ti ca o o lançamento. O con· tn'bumte· nao- concorda tot·ll contencioso administrativo, que são, de fato, órgãos do Poder Executivo.
mente c 1 ' , ' ou parcta. l-
• om o ançamento com 0 ·d' Assim, a decisão do órgão administrativo encerra, neste caso, a con-
Apresenta formalm t ' . cre tto alegado pelo Poder Público.
en e uma tmpugna - d trovérsia. A decisão administrativa contrária às pretensões das autorida-
pelo ente tributante A çao, que everá ser apreciada des arrecadadoras e<tingue em definitivo o pretenso crédito tributário.
. presenta suas razões d' d
menta, quer contestando • . para tscor ar do lança-
l'd a ocorrencta do fat0
1 ade, ou os aspectos quant' t .
d ·
gera o r, sua responsabi-
valor a pagar. I ativos apresentados, que determinaram o
A reclamação d .
1. eve seguir proced' 311 NaADI1971i-7 0 STF, em2007, decidiu serioconslitucional a exigência de recurso prévio em pro-
em Cl. A discussão a respeito d l~entos administrativos fixados cesso adminislralivo. No mesmoscnlido o IUJilll.JS!I decidido no mesmo ano. Anteriormente
a correçao do lan cslc d epósito era admitido.
çamento é feita na cs-
f: u r.LN IO A ur.u5 r o FMNCO M ON I O RO - 53
dito tributário O interesse em resolver estas pendências era comóm aos devedores
e ao G overno. Os deved ores, uma vez acordado o parcelamento, ficavam
PARCElAMENTO com sua situação regularizada do ponto de vista tributário e poderiam
O parcelamento do débito tributário é uma possibilidade para re- concentrar-se no desenvo lvime nto de seus negócios. Deveriam pagar o
solver uma cobrança tributária que não foi regularmente quitada. O d ébito em parcelas mensais. O Governo passava a ter uma receita adi-
montante devido com os devidos acréscimos de multa e juros morató- cional, especialmente de irúcio, com o pagamento da primeira parcela,
' '
normalmente de maior valor.
rios, pode ser pago em diversas parcelas. E uma alternativa, como indi-
ca decisão judicial, "oferecida ao devedor para viabilizar o pagamento do Tais programas criaram o parcelamento " incentivado". Nestes pro-
imposto devido deforma mais amena, dilatada no tempo"39 . O contribuinte gramas a lei autorizou a redução do valor de multa e juros para a regulari-
deve confessar o débito e renunciar a qualquer contestação judicial ou zação de débitos tributários de contribuintes inadimplentes. A solicitação
administrativa acerca do débito objeto do parcelamento. E o débito in- de parcelamento dever ser feita em curto prazo e os pagamentos come-
clui multa e juros de mora. çam a ser feitos imediatamente. Para o contribuinte, es ta modalidade de
A ~ulta é uma sanção, não uma indenização. É aplicada em razão parcelamento é mais vantajosa que o parcelamento previsto no CTN ,
de uma lnfraç~o cometida pelo contribuinte. Os juros de mora são um que não abre mão da multa c dos juros moratórios.
complemento mdenizatório devido ao Estado em v· ·tud d -
d , 11 e o nao paga-
mento a prestação pecuniária no pr d .d0 E AUTO DE INFRAÇÃO, MULTA E COBRANÇA JUDICIAl
é a atualização d a1 , . azo evi · • a correção monetária
0 v or monetano do débito N l
no CTN são ma t"d · o parce amento previsto Efetuado o lançamento, constatado seu não pagamento c não ocor-
' n 1 os estes três valor d" .
tributo não pago ind· al d es que, a ICionados ao valor do rendo nenhuma das hipóteses de suspensão da e..x ..igibilidade do crédi-
' Ica o tot a dívid
Na realidad - . a a ser parcelada. to, o Fisco pode iniciar procedimento administrativo de cobrança que
. e nao e um acordo de vo d ,
0
.cumpnmento da obriga - "b , . nta es. E uma opção legal para tem início com a lavratura do Auto de Infração e Imposição de Nlulta.
lei O 'd· fi çao tn utana U 1 . Com a lavratura do Auto de Infração consuma-se o lançamento do cré-
C . c~e !to ca suspenso até o cu : m a a ternatiVa criada pela
u~pndo o acordo o crédito , mp~rmen~o total do "acordo" feito. dito tributário
previsto há tem estara extmto E 0
pos na legislação trib , . · parcelamento regular,
::-::-----__ utar1a e no CTN.
39 ACsa~.oas
-517-oo-Sp TJSP.
40 É a jurisprudência assentada no STJ. No Rb p. 229496, em 2003 o ST} assim e ntendeu.
[ IIC.! NIO A IIC.l/SIO FIV\N(O M ON !OKO - 55
vida ativa. A primeira é que ela fornece o instrumento probatório neces- O crédito tributário se extingue, normalmente, com o pagamento.
sário para o início do processo de cobrança judicial devedor. A segunda Mas há outras formas de extinção, apontadas no CTN.
é tornar pública J existência do débito, para que terceiros eventualmente
PAGAMENTO
interessados, fiquem cientes da condição de devedor da Fazenda Pública.
A inscrição na dívida ativa deve indicar todos os elementos para a O pagamento é a modalidade usual de extinção do crédito tributá-
responsabilização do contribuinte devedor, tanto a respeito dos dados rio. A data do pagamento e sua modalidade, se à vista ou a prazo, devem
sobre o devedor, como a natureza do crédito e seu montante. É feita em constar ela notificação do lançamento. Com o pagamento considera-se
~vro .p:óprio com registro do número do livro e da página. Faltando à cumprida a obrigação tributária.
mscnçao algum de seus elementos essenciais ela poderá ser anulada.
ÇOMPENSAÇÃO
Conforme
_ dispõe. o. CTN ' "a d'tvzua
· .I 1
regUlarmente inscrita goza da É um "acerto de contas" entre a Administração e o contribuinte.
presunçao de certeza elzquzdez etem oefeito de prova pré-constituída"•12. Esta
Verificando-se que o contribuinte tem direito a crédito da Adminístração,
procede-se a uma compensação para o pagamento do tributo devido.
41 Assim diz a Súmula 323 d0 STF· "É . . •
· · · · modm/Sslve/ u 0 , - .
Cltwo para pagamento de tributos· Ta b . preensao de mercadonas como meio caer·
en!endimen!o. · m em na ADI 395-o, em 2007, o STf co nfirmou este
42 Ar!. 204 do CTN. 43 Én l ei Fcderal 6.83o/ Uo que dispõe sobre a cobrança da dívida aliva da Fazenda Pública.
--- ~UClNIO Aucuqo F!VINCO M o N TOKO- 57
r
EUClNIO A UGUSIO FAANCO MONl OI<O - 61
CAPÍTULO 5
TRIBUTAÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR
ÜRIGEM E EVOlUÇÃO
. I I· I prévia aprovação legislativa () rnorncnto crn que ororre o fato gerador c a realii'~1ção do des-
. . , nece~s •< a< c c c . I I, ,
) d, Poder Exccuti\'O, selll d t . a serem unport:ll os. ', cs-
I o t: o I . os pro u os pacho aduaneiro. N~o é 0 rnornento em que é celebrado o contrato ele
·l r 'lS ·uíquotas adota< as para . esmo ano, desde <]Ue respeita-
altcr· · · · .r , vigor no m . importação, ncrn o momento crn que o importador obtém a licença de
. -'terarôcs podem entrar elll
t.ls a~ , E5ta pecu t·1an"dade do regime. de tnhutação
. _ , irnportação. Tam hém não é o momento em que a mercadoria chega no
do 0 principio da novcntcna. . . , vista na Constitlllçao I·edcral. porto. Para efeitos tributário~, o momento em que 0 imposto ele impor-
- I, ,rcio ex tenor esta pre ..
das operaçoes <c come . ento mais ut1hzado para a tação é exigido é o momento em que a mercadoria é liberada pelas au-
- , 0 10 strum ·
O imposto de importaçao e . . toridades alf.1nclegárias, conforme interpretação do judiciári o·•~.
- üticas de comérciO cxtenor.
implantaçao de P0 d . s aüquotas médias aplicadas Esta definição é relevante quando se verificJ uma alteração das alí-
d OMC em re uztr a .
Há um esforço a I ·mento. As autondades procu- quotas do imposto de importação. A mercadoria que ainda não foi des-
- , em desenvo VI . . .
às importaçoes nos patses . 'f:' .as ao comérciO mternac10na! pachada, mas já está no porto aguardando o despacho deve ser tributada
d barreiras tan an ,
raro reduzir as ch ama as fix das por certos países. pela nova alíquota?
ue consistem nas eIeva das a!'quotas I
a - , d .
Interessante caso aconteceu no Rrasil, no final dos anos 90, quan-
q _ de exportaçao, atraves o tm-
, . .h - das operaçoes
E baiXa a tn utaçao cos produtos, em que o país seja do o governo federal aumentou em aproximadamente 70% (setenta por
d - Apenas para pou cento) a alíquota das operações de importação de automóveis. :\"ão havia
posto e exportaçao. . d vendas externas. A tributação da
d - tnbuta as as
grande exporta or, sa0 d d t a ser vendido e, quase sempre, não ainda sido aprovada a Emenda Constitucional que estabelecia a neces-
exportação eleva o preço o pro u o . sidade de se respeitar o prazo de 90 dias, a novcntcna, entre a aprova-
. d d autoridades governamentais.
é providência que seJ:l a ota a pe1as _ . . ção da nova alíquota c sua aplicação. Desta forma, no dia seguinte ao da
_ do imposto de importaçao no Brastl fot
O volume da arrecadaçao b'lh-· alteração da alíquota, divulgada no fin <tl da tarde pelas autoridades fe-
. R• 38 bilhões em 2015. Era de RS 20 1 oes em derais, os valores a serem pagos para a liberação dos :lUtomóveis impor-
de aproXImadarnente • '
. d t R• 10 bilhões em 2005. Houve uma ele- tados aumentaram enormemente, tornando economicamente inviáveis
2010 e de aproXIma amen e " _ ,.
_ d
vaçao no pro uto a arreca d dação , mesmo com a adoçao de uma pohttca
_ certos negócios que já estavam para ser concluídos com a entrega dos
e re uçao- tan'f:'ana,
· dev1·do ao acentuado incremento das operaçoes de veículos. Houve intensa disputa judicial e acabou prevalecendo o en-
d d
importação na economia brasileira. tendimento que o momento da ocorrência do fato gerador é o momen-
to do despacho aduaneiro, c que vale a legislação em vigor no momento
do despacho aduaneiro.
fATO GERADOR
NA EXPORTAÇÃO
NA IMPORTAÇÃO
Na exportação o fato gerador é a saída para o exterior de produ-
O fato gerador do Imposto de Importação ocorre em três situações:
tos nacionais ou nacionalizados. Ocorre geralmente quando da saída da
a) Na entrada de mercadoria estrangeira no território nacional mcrc~doria ou, em certos casos, quando previsto pela legislação, no mo-
ou na entrada de mercadoria nacional que retornar; mento fixado pela autoridade go\'ernamcnt;tl.
b) Na entrada de mercadoria declarada que faltar na verifica-
ção do despacho aduaneiro;
c) Na arrematação da mercadoria importada c abandonada na
alfândega;
IJC. l.nhmdinu:nlo adotado noS 1), c m 2002, no K[sp. 250.J7911'~ .
BASE DE o\LCULO J(;í :dtc raçôes de :díquot:ts crn decorrência de acorclos comerciais
ce lebrado~ pelo país par:t atender ~i tuaçi>c~ tramitórias de falta de
011
REGIMES ADUANEIROS
CAPÍTULO 6
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E
TERRITORIAL uRBANA - IPTU
INTRODUÇÃO
fATO GERADOR
- cumprimento à detcrminaç-
. d Iccorrcntc d t:.. .
. s·1nç:1-0 por nao
=-o
, ·
sancionatona.
ao do CAPÍTULO 7
v1d:1 e ' ', 1una rnbutaÇ· · 1 . . .
Pl ano Diretor. E - ·udiciais c Ilegaram. ,aos Tnbuna1s .Supenorcs. .
q
Ucs- IMPOSTO SoBRE A PROPRIEDADE
1 t'uneras açoes J
ll . troduzlam a progresslvld.tde, em rn .
. . • ais que tn . , Cio TERRITORIAL RURAL
. ando leis muniClP• . , . tendo sido ed1tada Sumula do Sl'p
non. 1" . doutnnana,
....,..,da po em1ca
a
a aC11><•
CAPÍTULO 8
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE
VEíCULOS AUTOMOTORES
INTRODUÇÃO
O imposto sobre a propriedade de veículos automotores foi intro-
duzido no sistema tributário brasileiro em 1985hl.
Sua criação se deu após intens_a discussão a respeito de uma taxa fe-
deral, a TRU- Taxa Rodoviária Unica, cuja constitucionalidade vinha
sendo contestada e que era partilhada pela União e pelos Estados. Era
cobrada de todos os veículos licenciados no país, independentemente de
trafegarem em rodovias. A determinação de sua natureza jurídica não
era consenso na doutrina. Era uma taxa decorrente do exercício de po-
der de polícia ou de prestação de serviço público?
Se fosse taxa decorrente do exercício do poder de polícia, deveria
ser estadual e não federal, porque o licenciamento de veículos é de com-
J petência dos Estados. Se fosse decorrente da prestação de serviço públi-
co relativo à conservação de estradas, poderia ser também contestada,
porque tal serviço era prestado igualmente por Estados e Municípios.
Eram cobradas, em vários Municípios, ta.-xas pela conservação de estradas.
O Congresso Nacional decidiu criar, por Emenda Constitucional,
um novo imposto, de competência estadual, cuja receita é partilhada en-
tre Estados e Municípios. E foi extinta a TRU, taxa federal. O imposto
foi mantido pela Constituição de 1988.
[nwnda Conslilucionai27/Bs.
I 'd definido como a propriedade d, .
Fr,r.oMo Al;(,tJ~rn faAN(() MnN t n~o - 85
São u · - _ ,
ecosoes uo sn neste sentiu o)([
Diz o art. , 55 § 6" da C . . . • '34·5°9 e KE 255 -111, julgados em 2002.
' onstlluoçao·
fixadus pclu Sefllu}uf't!tlau/ , 11 _
·o · . . ··
5
· . . lfllfl.llllu {lrtMs/11 1111 inciso///; I · tení ulíqut~/IIS mmll~11,
I. 1
Jllllt!Juterafi(JU 1 ·dij' . . • . ·t · ·1111 ·
ti U> I Crt!IIC/1/t/Us emjllll(:lltl r/oftJIO I! 1/fti/U\
EIJ(,fNIO AI JCU~I() f KAN(() M ONIOKO- 87
CAPÍTULO 9
IMPOSTOS SOBRE A TRANSMISSÃO
DE BENS E DIREITOS
INTRODUÇÃO
Temos no sistema tributário brasileiro dois impostos que incidem
tos de transmissão de bens e direitos. O fato gerador destes im-
so brc a . .
ostos não são os bens e os d1re1tos, mas o ato de transmissão. São os
fmpostos sobre transmissão "causa mortis" e doações de quaisquer bens
e direitos -ITCMD, de competência estadual, e o imposto de transmis-
são de bens imóveis - ITBI, de competência municipal.
No regime da Constituição de 1946, quando foi efetuada a refor-
ma tributária e aprovado o CTN, havia apenas um imposto sobre trans-
missão de bens imóveis e direitos a ele relativos. Este era um imposto
estadual. Foi em 1988, quando da aprovação da nova Constituição, que
este imposto foi "desmembrado" em dois no caso de transmissão de bens
imóveis. Se a transmissão dos bens imóveis fosse "causa mortis" incidi-
ria o imposto estadual. Se fosse por ato "inter vivos", incidiria imposto
municipal. E foi prevista a incidência do imposto estadual também para
as doações de qualquer natureza6~.
. , es em que ocorre o fato gcrad . _ de /Jem 0 11 direitos decorrentes defusão, inrorporação, rirão ou extinção
· t:tS lu potes Clr cs
f/IIS.ra0 · rírfrca saIvo .re, nesse.r casos, a atzvz
o .
-~e
que nc~ . o ará ter não oneroso. .. o . 'd.auepre'Ponderante
.J
do adnui-
Observe . . ões etn c. ' depessoa) 11 ' . . _
diante dc rransftl!SS
· E do onde esttver . loca t·tzad0 0 im. 1
a compra e venda desses bens ou drreztos, locaçao de bens móveis 0 11
renteflor .,,h~ L'
o
CAPÍTULO lO
IMPOSTO SOBRE A RENDA -IRPF E IRPJ
RELEVÂNCIA ECONÔMICA
Muitos estudiosos das finanças públicas sustentam que é pequena a O aspecto material do fato gerador do imp t d d .. .
. d CT "- .. os o e ren a e mdtca-
tributação da renda no Brasil. Nosso sistema tributa de forma mais pe- do no. arugo 43 o N:
. e a aqumção
. da disnonib
r 1·t·d
1 ade econom1ca
. . ou
sada o consumo e a atividade econômica que a renda obtida pelos agen- ·urídtca de I - renda, asszm entend1da o produto do 1rabau;o, n do capt!al
. ou
J
tes econômicos. E as alíquotas fixadas para o imposto são menores das da combinação de.ambos e li . - de proventos de qualquer na1ureza, asszm .
en-
que são adotadas em muitos países. tendidos os acrésctmos patrzmoniais não comnreend
r ·do
1 s no mwo anterzor".
· · .
Nas últimas décadas tem aumentado consideravelmente a arrecadação Três observações podem ser feitas quanto à caracter·tzaçao
- deste as-
.
do imposto de renda retido na fonte (IRRF). O regime tem sido adotado pecto matenal do fato gerador do imposto de renda:
em diversas situações em que a tributação ocorre no momento do recebi- 1. é p~eciso q~e ~e configure a renda, resultado de uma explo-
mento de certas receitas e não na apuração posterior de um lucro anual. raçao economtca organizada;
Algumas vezes esta retenção na fonte representa uma antecipação 2. esta renda deve estar disponível para o contribuinte; e
do recolhimento do imposto que seria arrecadado apenas após a decla-
3. ela represente um acréscimo ao patrimônio do contribuin-
ração do contribuinte. Representa uma antecipação do recolhimento do
te ainda não tributado. É uma riqueza nova acrescida ao
IR. Nestes casos esta antecipação é compensada posteriormente, quan-
patrimônio do contribuinte em determinado intervalo de
do se completa o período de realização do fato gerador, com a definitiva
tempo.
quantificação da renda anual e do cálculo do imposto devido. É o caso
do IRRF retido pelo empregador no momento do pagamento mensal Não é qualquer entrada de dinheiro nos cofres de uma pessoa que
de salário ao empregado. pode ser alcançada pelo imposto de renda.
Outras vezes, entretanto, a legislação cria um recolhimento "cx- Renda é sempre o produto do capital ou do trabalho ou da combi-
clus.ivament.e" na fonte, não compensado na apuração do imposto anual nação de ambos. Produto é resultado. Não é uma receita, apenas. É re-
devtdo. A tnbutação ocorre independentemente da apuração de eventu- sultado de uma exploração organizada pelo titular do rendimento, que
al.lucro tributável no período. Esta é uma forma distinta de tributação, contribui para este resultado ou com capital ou com trabalho.
dtfcrente daquela que se faz com a determinação de uma renda anual Pode ser produto do trabalho, como o salário e outros recebimentos
decl~rada c tributável, após o término do período de apuração da ren- que a ele são incorporados, como ajuda de custo, diárias, prêmios,"fringe
da. E o caso do IRI1'-F cm ap1·tcaçoes
- fi nancetras · I
· e em ganhos ele c:lptta. bcncfits", bem como outras formas de remuneração pelo trabalho. Pode
tamhém ser produto de aplicação de capital, como os rendimentos fi-
A arrecadação do imposto de renda por meio de retenção na fonte
- lRRF represen ta at ual mente quase 70% (setenta por cento) do pro- nanceiros c outras formas de remuneração do capital.
duto total da arrecadação deste imposto.
94 - M .\NUAL ot o.~~ no r~u•u •"~'o
- d · lposto de renda provém de retenções na font "" O agarncnto de juros sobre o capital pr'opno
r . . s . .
c uma .
da :mecad açao o m _ . c. uo unerar o actomsta. omentc podem . previsão legal
• d provenientes da rctençao na fonte, mats de SOo~t1 ( •· ·u·a rem . ser pagos se h. 1
tot:u1 c recursos . Ctn- P' . ·'dica. O valor dos JUros está limitado . . ·_ a ucro na pes-
qucnta por cen ot ) provém de retençôes em
_ rendunentos
. do trahall
, lo c oa lllll . a vanaçao de ..
s · I1 aver desconto na fonte com alíquota d 150 taxas ofic1a1s.
mais de 30% (trinta por cento) de retençoes em rendnTicntos de capital. pcvc ' e Yo O
elo capital próprio é considerado despe fi · ~agamcnto dos
As alíquotas atuais do imposto retido na fonte são: "tlros.
J P sa nancelra da em
presa.
1. Para rendimentos do trabalho: 7,5%, 15%,22,5% ou 27,S%
REGIME DE APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA
após as deduções admitidas;
PESSOA FÍSICA - I RPF
2. Para rendimentos do capital: de 15% a 22,5%, conforme 0
prazo de resgate, para fundos de lo~1go prazo e aplicações Para a apuração do imposto de renda devido alm
.. anu ente todas as
de renda fixa; de 20% a 22,5% para fundos de curto prazo e oas f1s1cas devem preparar uma declaração de d'
pess . _ ren tmcntos recebi-
de 15o/o para fundo de ações; no ano antenor. Esta declaraçao de rendimento d
dos . . s eve ser entregue
3. Para remessas ao exterior: 25% para rendimentos do trabalho nos Primctros meses.do ano segumte ao do recebimento dos rend'1men-
ou prestação de serviços e 15% para demais rendimentos; tos. Nela devem ser mformados todos. os rendimentos receb'd
1 os, com a
.10dt'cação das fontes pagadoras. E o rendimento bruto· Devem ser ·md.J-
4. Para outros rendimentos: 30% para prêmios c sorteios em
cadas, também, despesas que possibilitam, nos termos da lei, a dedução
dinheiro, 20% para prêmios e sorteios sob a forma de bens
do rendimento bruto. Com base nestas informações é calculado 0 valor
e serviços e de 1,5% para serviços de propaganda e remu-
da base de cálculo do imposto, que consiste no total dos rendimentos
neração de serviços profissionais.
brutos, deduzidos das deduções admitidas, ou seja, o rendimento líqui-
Dois outros rendimentos financeiros têm tratamento específico na do recebido no ano anterior. Sobre este valor aplica-se a aliquota cor-
legislação do imposto de renda: os dividendos e os juros sobre capital respondente e é obtido o valor do imposto devido. São-compensados os
próprio. valores do imposto retido na fonte e é obtido o valor do imposto a pa-
O recebimento de dividendos não está sujeito ao pagamento de gar, que deve ser recolhido à vista ou em parcelas.
imposto de renda. Prevalece o entendimento na legislação brasileira de Do total do rendimento bruto podem ser deduzidas certas despe-
que haveria, no caso da tributação de dividendos, uma efetiva bitribu- sas incorridas pelo contribuinte no exercício anterior. São as deduções
tação, porque tais recursos já foram tributados anteriormente na pessoa ou abatimentos permitidos pela legislação.Tais deduções são:
jurídica, como lucro a ser distribuído. 1. Dependentes: um valor estabelecido pela legislação, p_or de-
A Lei 9.249/95 estabelece, no artigo 10°, a não incidência do im- pendente, pode ser abatido do rendimento bruto. E uma
posto de renda sobre os lucros ou dividendos distribuídos por pessoas forma de procurar adequar a tributação à capacidade con-
jurídicas aos sócios ou acionistas, independentemente de o beneficiário tributiva do cidadão. Aquele que tem dependentes tem re-
ser pessoa física ou jurídica domiciliada no país ou no exterior. Não são ponsabilidades financeiras com seu sustento que devem ser
tributáveis nern na fonte nem na declaração. O Brasil adotou a não tri- reconhecidas;
butação de lucros c dividendos para fortalecer os investimentos no país. 2. Despesas com prev1.d.enCJa:
. todas as despesas pagas à. previ-
. .
Considera que a pessoa jurídica já paga imposto de renda sobre o lucro, . b
dência social ofiCial, em como para planos
' de prevtdenCJa.
que de fato representa um acréscimo pat rirnonial. A transferência des- .d d endimento bruto. Trus
privados podem ser dcduz1 os _ r _ .
0
te lucro para o sócio ou acionista é mera transferência de patrimônio já despesas são estimuladas pela legtslaçao,
t rihutado, como no caso de doaçf>cs c de heranças.
b JCINI() 1\0 J(,I J\11) ht"N( () M ONIORCl . 101
. ' de do contribuinte c seus dcJJcn I (>cs a respeito da sil'lmção patrimonial do contrihuintc, como a
. ·om s:ttl { en1.
, Despesas ~.: ;d' cos dentistas, exames laboratoriai . l cs: · ronnnç
111 . 1·
_ . de hcns c u1rc1tos • • -
c a sttuaçao cIc cI'lVI'd as c ônus reais, com seus
.). . . Ct)l11lllC I ' 'd 1, b' SI los . )-Jç;HJ . E . c -
despesas . odcm ser deduzi as. am c111 pode · · rc • .. históri cos c arua1s. ~ stas mrorma çoes permitem identificar <>c
. . . c outras p
ptt:us d
I· . , d d
·as com planos c c sau c os quais
m ser v.
:dores . . I . , . I
~scirno patnmonta no cxcrctclo, C}U C c cve se r compatível com
· d s :ts cspcs, · , . · o co . )louve acre.
dcduzt a. t São despesas necessanas que 0 ci I I~ l·1rncnto declarado.
'l . te faça par c. l :\(a 0 rcn(
tn lUtO '. ' bilidade de serem custos assumido ' 0 A s declarações deve~ ser cntrc~cs _pelas pessoas físicas nos pri-
e na tmposst . . s Pelo
assum I , . te deveria oferecer os servtços de saúde . cscs do ano scgumtc. Devem mdtcar, conforme as informações
1
Poder Pub JCO, qt Para ctros m - · . . .
rn d~s pelos contnbumtcs, o valor do tmposto a pagar. E ste valor, in-
toda a população; . . . rcs ta "'
ducação relattvas ao contnbumtc c seus I P _1 1 parcelado, deve ser recolhido pelo contribuinte. A declaração
Despesas com c . · 1 c- regnu Ol .
4. T . despesas podem ser deduztdas. Refcren-.. cr examinada pelo Ftsco, que a homologa ou faz um lançamento
endentes. rus , , "' se deves . .
P deveriam tambcm, como a saudc, serem ass cmcntar caso os dados esteJam mcorrctos.
a custos que ' , , . . ·· ·ll- comp l '
mt.dOS pe1O Poder Público. I-la, •
porem,
_
um hmtte para' ta· • IS
~-.s
gas•v, estabelecido pela legtslaçao. REGIME DE APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA
.d alíquotas para diversas classes de rendimento li-
São estab e1ea as . _ . .
PESSOA JURÍDICA- IRPJ
. t0 de renda deve por determmaçao constttuctonal ter 0 fato gerador do imposto é a renda apurada em um período de
quido. O tmpos ' • . '
alíquotas progres S1vas · nuanto
maior o rcndtmcnto, mato r .deve
, .ser a ali-
· tempo. A legislação fixou es te período em um ano, coincidindo com o
~
ssividade das alíquotas torna concreta o pnnctpto de rc- exercicio civil.
quota. A progre l .
. 'b · -
d tstn utçao de renda deste imposto. Os que
. gan 1am mats
. pagam"' mais· 1 A s pessoas jurídicas devem pagar imposto de renda com base na
com alíquotas mais altas. Contribuem m a ts para o custeiO do Estado. renda auferida no exercício anterior. A renda das pessoas jurídicas é in-
As alíquotas são estabelecidas para diversas classes de rendimento. dicada no balanço anual, que deve necessariamente ser elaborado de
As classes de menor valor têm alíquotas menores. Elas sobem na medi- acordo com as normas de dire ito privado. Com maior ou menor so fis-
da em que crescem os valores do rendimento üquido. ticação, todas as pessoas jurídicas elaboram balanços anuais, indicando
Tínhamos, até 1982, doze faixas com alíquotas de 0% a 55%. Até as receitas , as despesas e o eventual lucro. A legislação tributária adota
1985, tínhamos on~e faixas, de 0% a 50%. Em 1988 tínhamos nove fai- o balanço como informação inicial para a determinação da base de cál-
xas, de 0% a 45%. Atualmente temos apenas quatro faixas, com alíquotas culo do imposto de renda.
de 7,5%, 15%, 22,5% e 27 ,5%. Outros países têm mais faixas e valores São três os regim es d e apuração do lucro da pessoa jurídica: a) o
mais elevados. A Suécia tem alíquota de 52,8%, a Alemanha, de 51,2%, regime do lucro real; b) o regime do lucro presumido; e c) o regime do
os Estados Unidos, de 46,1%! lucro arbitrado.
Ganhos obtidos pela pessoa física em aplicações financeiras, em A estes regimes podemos acrescentar o regime de tributaç ão do
g~nh~s de capital e outros, têm a tributação retida na fonte. Os valores SIMPLES, regime introduzido a partir de 1996, que criou sistema
nao s~o compensados na apuração do imposto devido, mas devem ne- preferencial c simplificado para o recolhimento d e tributos para a pe-
cessanamente ser declar d O d
b. d a os. utros ren imentos não tributados tam- quena empresa. Vários tributos, entre eles o IRPJ, são-arrecadados por
em evem ser declarados.
meio de parcela única que representa um percentual da receita m e n -
A declaração de rend' d . . sal da empresa.
tos receb· d , . •mentos eve mformar, além dos rendtmcn-
1 os no exerctcto t ' b d d
' n uta os na fonte ou a serem tributa 05 •
Eu c.tNIO Aucu~JO fMNc c M
l ON I O~O - lO)
..~~ e sccnmdo informações do Fisco, aproxima I . ;- não aceita para os fins tributários esta informaç- ' b'l
Podemos wzer qu , t:>- • ·c a111c c ns1aÇ•l 0 , . .. . ao conta 1 .
orcento) das empresas adotam o regime do lucro real n- a g . a cJLIC este lucro contabd SCJa ajustado por adições d d _
o'- ( .
' , 2Oo/, crcrfllill• . , . .I _ . , e uçocs c
te Sro cmco p .d
t ) adotam 0 regime do lucro presumi o c 75% (sct o
D' Çõcs prcvist,ts n a 1cg1s açao do Imposto de renda
(vinte por cen o ' ' . d . · cnta cornpcnsa - . . . .
. pt·lm pela tributação atraves o regime do SPAI)L' c Estas alteraçocs vJsam dcte~mmar com maiOr precisão o lucro vcr-
cmco por cento o . , .. LVI ts. ·· ro da empresa, aquele que c resultado unicamente de suas ativida-
O reg1me
· do lucro arbitrado e utJhzado raramente, apenas
. ' · qtlan.
· trídica não apresenta balanço regular e tem Inforrn _
rr .
cfadci ' prias. aiS a d'Içoes, - . dc duçoes
- . c compensaçoes
- do lucro contábil
d0 a pessoa Jl . , . . açoes des pro . fi -
'b · - C<Hlfiávcis Com base em mdtcws apurados o Fisco .. retirar do balanço m ormaçocs que afetam 0 lucro verdadeiro, que
conta cts nao ' · , , · csta-
·1a teralmente 0 lucro anual, que e a base de calculo do irn pos-
vJsarn. ser chamado, para cfieitos . tn'butanos,
. . de lucro real.
e
b 1 ece um passa a· . _ .
Este rcg1mc supoc que a empresa tenha regtme de contabilidade
to de renda devido.
escriturad o, que p ode ser objeto de fiscalização pelo Fisco.
Assim, normalmente, as empresas podem ~dot~r um ~le dois regi-
mes: o do lucro real ou o do lucro arbitrado. O pnmeuo, regime do lucro 0 balanço e apuração do lucro, de acordo com a legislação, devem
real, é 0 regime básico. É aplicado para todas as empresas, exceto aque- ser trimestrais e o p agamento também. Entretanto, as empresas podem
las que optarem pelo regime do lucro presumido. Est~ foi criado corno optar pelo reg ime de paga~ento mensal por estimati7fa de uma parce-
uma opção para empresas menores, que passam a ter SIStema de apura- la do imposto de renda devido, fazendo-se uma compensação, ao final
ção do lucro determinado de maneira bem mais simples. O regime do c!So ano, com os dados contábeis e o balanço anual. O balanço trimes-
lucro real é adotado atualmente apenas para grandes empresas. . tral é, então, desnecessário.
O s dois regimes visam apurar a base de cálculo que será adotada Devem adotar o regime do lucro real:
para o cálculo do imposto devido. 1. Empresas com receita anual superior a RS 78 milhões;
A alíquota a ser aplicada a esta base de cálculo é de 15% (c]uin- 2. Instituições financeiras (bancos, corretoras, distribuidoras,
ze por cento). Sendo apurado lucro anual superior a lU 240.000,00 seguradoras, empresas de seguros privados, capitalização
aplica-se a este lucro alíquota adicional de 10% (dez por cento). Esta e tc.) c prestadoras de serviços financeiros (gestão de crédi-
é a norma geral. H á situações específicas, poucas, em que estes per- tos c riscos,factoring);
centuais variam. 3. Qye tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital pro-
Esta alíquota de 15% é adotada no Brasil desde 1996. Não temos venientes d o exterior;
para as pessoas jurídicas uma alíquota progressiva, como no caso das 4. ~te usufruam de benefícios fiscais no imposto de renda,
pessoas físicas. Poderíamos dizer que o adicional d e 10% seria medida como PAT, BEFIEX, SUDAM, SUDENE c outros;
adotada com este objetivo.
5. Empresas de incorporação imobiliária enquanto não con-
cluídas as obras, quando no regime de custo orçado.
REGIME DO LUCRO REAL
O balanço contábil indica as receitas e as despesas da empresa incor-
No r~g.im~ do lucro real a base de cálculo do imposto de renda é o ridas no p eríodo. P ara fins de apuração do lucro tributável pelo imposto
lucro contabz/ ajustado. de renda admite -se que sej am computadas como despesas operacionais
• . A empresa tem o balanç' 0 anua1e·1ah orad o de acordo com os pnn-
. apenas aquelas que sejam relativas a gastos normais e usuais efetivamen-
ClpiOs c1a contabilidade E ·t ' , 1 . . te incorridos no período e devidamente comprovadas. G astos que não
. .· . · s c n.1 anço mdJca, ao final o lucro do excr-
Clcto, que sena, então a b d '1 1 , tenham estas características não poderão ser computados como gasto e
' ' ase c ca cu o do imposto de renda. Todavia,
Dl~liiO T~IIIUIA~IO Euc;rNIO A ucusro fRAN((J M
• ,\-\ANlNILill · ONIOKO- 1 0~
104
.d d aumentando, desta forma, o lucro tr'b . A Provisão para créditos de. liquidação duvidosa - , . .
- r desconsl era os,, '· tlla- . . · nao c mats auton-
dcverao se · ' b'l . apesar de ser plenamente JUStt ficavcl de acordo co . ..
. - s ao lucro conta
;t,aC1,t,'
I .
vel. São as adtçoe . d "difi b' lid d 7.1
. da conta I a c .
mos pnnopws
, l almente conce1tua o como a t erença entre geraiS ' _ . .
O lucro real e eg . are-
·, bntfa .
o~>eractona1e o
s custos' as despesas operattvas, os encargos• aspro. De duçôcs sao receitas que a leg1slação considera - ·b . .
cez1a r . d , 72 nao tn utave1s
visões e as perdas autortza as . . d lucros já tributados por outras pessoas J'urídicas ou t .'
comO . . gas os CUJO
. _ _ d pesas que não são considera as necessárias UStt .
Ad1çoes sao es . , . • a1s tra tamento detcrmmado . _pela lcg1slação tributária reduz· 0 lucrO 11qu1
' 'dO
. a. atlVI
· 'd ade da empresa. As normas tnbutanas são espec'fi contábil como dcprcCiaçao acelerada ou o ágio.
ou normais . 1 -
w~re~a l - certas despesas que devem ser consideradas adições . Consideram-se deduções possíveis valores que a princípio não de-
São adições que devem ser feitas: veriam ser considerados no lucro contábil, mas que têm tratamento con _
tábil ~ tributário específico, reduzindo o lucro contábil do exercício:
1. Contribuição social sobre o lucro líquido que foi apropria-
da contabilmente no período; 1. Resultados, rendimentos. Receitas e quaisquer outros valores
incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com
2. Perdas ocorridas em operações "day frade" no período de
a legislação tributária, não sejam computados no lucro;
apuração;
2. Valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributá-
3. Participações c gratificações a administradores c dirigentes;
ria e que não tenham sido computados na apuração do lu-
4. Alimentação de empregados quando não fornecidas indis- cro líquido do período de apuração;
tintamente a todos;
3. A adoção de coeficientes de depreciação acelerada com a fi-
5. Prejuízos por desfalque, apropriação indébita ou furto pra- nalidade de incentivar a implantação, renovação ou moder-
ticado por sócios ou acionistas; nização de instalações e equipamentos;
6. Reriluneração de diretores de sociedades anônimas que não 4. Valor correspondente ao pagamento de juros relativos à re-
residam no país, ou remuneração acima dos limites autori- muneração do capital próprio, desde que haja lucro tributável;
zados pela legislação tributária;
5. Incentivos que estipulam valores correspondentes a despe-
7. Custos ou despesas com leasing, aluguel de imóveis, exceto sas da empresa que podem ser abatidos do lucro contábil,
quando relacionadas intrinsicamente com a atividade; como doações e patrocínio de atividades ..culturais, artísti-
8. Despesas de depreciação, amortização, manutenção, reparo, cas e esportivas, programas de desenvolvimento tecn~lógi
conservação, impostos, taxas e aluguéis de bens, móveis ou co, industrial e agropecuário, fundo dos direitos da cnança
imóveis, não relacionados intrinsecamente com a produção e do adolescente.
ou comercialização dos bens e serviços; Compensações são valores correspondentes a despe~as n!o nece~-
9. Despesas com brindes ou presentes; .
sanamentc ,·
incorridas pela empresa no exercJcJo,qu e a le111slaçao
t>-
perml-
10. Multas decorrentes de infrações fiscais, administrativas, pe- ., compensar com o valor do lucro conta'b'l
te I ou com 0 valor do imposto
7)
1\rt. 14 da l.ei 9·430/96.
EI JCINIO Aucus1o fi!ANU> M o
NTOR0 - 107
106 - MANUt\l D( DI~UlO T~IHUIÁ~IO
3.
ceber da Fazenda Nacional;
Incentivos concedidos à empresa através da redução do im-
posto devido em percentagem que a lei de incentivo permitir.
x:
q
.
ca um.1
0
de receita anual, atualmente estabelecido em RS 78 milhões, para
se possa optar pelo regime do lucro presumido. E a le~slação indi-
. série de situações em que a empresa deve necessanamente ficar
75
São valores como 4% (quatro por cento) do valor efetiva- regime do lucro real, em fu~çã~ ?a ati~dade exercida , de sua c~ns-
00
mente dispendido com o Program a de Alimentação do tituição societária o u natureza JUndtca, nao podendo optar pelo regtrne
Trabalhador ou em projetos culturais e artísticos no exercício. do lucro presumido.
O recolhimento do imposto deve ser feito trimestralmente, no iní-
REGIME DO LUCRO PRESUMIDO cio dos meses de abril, julho, outubro e janeiro. A opção pela adoção do
O regime do lucro presumido foi criado para oferecer uma opção regime é manifestada com o pagamento da primeira quota: ~orrespon
ao contribuinte. O regime básico, que é o regime de apuração do impos- dentc ao primeiro período de apuração de cada ano calendano.
to com base no lucro real, exige que a empresa mantenha um detalhado O s percentuais da receita que indicam o lucro variam conforme a
sistema de registro de receitas e de despesas. Tais informações precisam atividade econômica da empresa. Para empresas de vendas de mercado-
ser mantidas atualizadas e devem, sempre que solicitadas, serem ·apre- rias, indústrias, serviços de transporte de carga, serviços hospitalares e
sentadas às autoridades tributárias. O lucro é determinado pelas infor- atividade rural o percentual do lucro presumido é 8%. Para empresas de
mações contábeis de receitas e despesas. prestação de serviços de transporte, exceto de carga, o percentual é 16%.
d N~ regime do lucro presumido, po r outro lado, o cálculo do lucro é
etermmado corno um percent ual da receita bruta da empresa. Não são 74 Esl e foi o e ntendimenlo do STJ no REsp. 1.495.699/ CE, em 2° 15 · . .
75 ·
A s segumles ·
atividades • ·
econom1cas -•
d evem auotaro · e do lucro real·- a)bancos
regom . comernuts,
d
examinadas pelas autor·d 1 a d es d o F"
< tsco as
d emats
· tntormaçoes
· r - conta' bcts.·· . .
· .r
õmicas soCiedades e creutiU
b Ullc:os de Í11vestímento bancos de desenvulvJmentu, cw.~as econ ' -' d
A existência e m - d · . . ._. . ' . l b"l" · · s emnresosuearren umen1o
. anutençao e ststerna contábil é matéria que compete lltwbtlwno, socwdadescorretorusdeltlalusede vu ores mo I tono' : _ _
. d0 de cap1toluoçao e enltuO es ue
"-' J . ·'
umcamente t.n crcalltil, cooperativas d e a édíto' empresas de seguro pnvo e d e capt.1ol unut · 1Jus
, à empresa · A umca
, · mwrmação
· r
. . que deve ser fornecicl a pe I3 . • .
prcvHiencw tJrivado aberta·' b':t que tiverem lucros, _ .b
_,.
renutmen
. .
1os ou ganhos
· usurru .r ue · fitsc0 1·s
-' b ene:~. ~tCtOS
1
empresa c a reahzação das receitas. 1I" exterior; c) que, autorizadas p ela fegís{açoa tn utano, queiram
·( . , . . . -' d"
~·
odecarrerdoanoco enuuno,
l _, · . tenham
n. llllvoscllsenç·tiooureduç-üodoímpostaderenua; ,que, 11 .•., ·' -'eprestarüu
A base de cálculo do · d . ,.r..t 1
:1 1· UCH ooreco{himentomensa{c:ombaseem estmwtwa, e, q
. · - .o uee.~pluremus
. . alw1uauesv
- -' ._,. seferõo '
·d· d . •rnposto e renda passa a ser presumida, In- · ( · . d. · · rcadofaa/Ca gestao uecreul1a,
d·1 - · resultontes
,
ct In o o tmposto • 1 . <.ilflltl IIIJVac continuadeservíç·as úeasscssuna r.:re tiiCia, me
,. r·1 · · · á · - - b
"· :
ros de d1re1IOS cre 1 anos
lucro é d . quer o ucro se reahze ou não. A determinação do · -'<0.I , a muustraçao de contas a pagar e a rece er;_comp . ) (C f e ar ligo 246 do
etcrmmada anterio rrnente. • . El a representa o que se chama l I·c de V<mclas m crc:antís a prazo ou ele p restação de serVIÇOS (foctormg · 00 orm
RIR e Instruções Normativas da SRF).
EUGENIO A ucusro FIL\NCO M
O"'TORQ - 109
ORIGEM E EVOLUÇÃO
. . - c atender a normas gerais sobre 0 irnp . ,:· rincípio constitucional que a isenção _ . .
d - Consnnuça0 ost0 v P - ou nao tnetdé . - .
fix:t a~ na 'd lei complementar federal. Esta lei foi apro d,(lllt . crédito para compcnsaçao, a não ser que I . I _ nc1a nao lrn-
d ai
-o cstabclcct as por fi h .d va a em pbca . te dctcrmme. . a eg1s açao
esta u cx-
sa .C 1 mcntar 87/96, que cou con cct a corno Lc'}( 1 prcssarncn .
!996, a Lct omp c . . rd andir
• io Kandtr fo1 o deputado IC cral autor do pr . · Ljaverá lc1 complementar federal reguland
A
O deputado n on t , . . . - OJcto da 1 o aspectos es · · d
. ~ L · t ' em vigor ate hoje, com dJVcrsas altcraçoes. iS como: concessão de benefícios fiscais sub5t'1 . _ . peclats o
lct. Esta ct es a . ICIV ' . . ' tutçao tnbutária d
r rma que ocorria com o IVC, •os, Municípios part~c.. • . ão dos contnbumtes, manutenção de crédito _ . ' c-
Da mes ma 110 • 1 fi niÇ• . - d - s nas opcraçocs tntcrcs-
da arrecadação do ICMS. De tmcto tinham d't r·· ais defimçao do local a opcraçao c do cstabcl .
pam do produto Ctto a tadu, ' . . . CClmcnto responsável
lO%do total arrecadado pelo Esta~ o. Atualmente t~~ ~irei to a 2S%. O c
te. Neste senttdo fot aprovada a Let Complementar 8711996
ai d I. 1
.
' menciO-
.. · de repartição da arrecadaçao entre os Mumc1p10s atende nada acima, tera a por ets comp ementares posteriores.
cntcno . ,. • . , , . , qua-
se na sua totalidade, a c~t~e~to econom~c~..Isto c, .c p~oporclOnal ao que Foi instituído o CONFAZ, junto ao Ministér1·0 da Fazenda do
foi arrecadado no Muntc1p1o. Os mumCipiOs mais ncos, onde ocorre a q participam todos
ual . . os Estados.
. O CONFAZ~ aprova 0 s converuos• '.
maior arrecadação, ficam com a maior parcela do tributo. Co ncedendo beneftcws . _ fiscais pelos Estados e dispo-e sobre a cobrança
O direito a esta parcela da arrecadação está assegurado aos do ICMS. Suas dcCISoes devem ser unânimes· Há , atualmente, ·mume- ·
Munkípios por determinação constitucional. Os Estados, ao concede- ras decisões do STF reconhecendo a inconstitucionalidade de leis esta-
rem incentivos tributários relativos ao ICMS, reduzem a arrecadação duais de incentivo na cobrança do ICMS que não foram precedidas da
estadual e, conssquentemcnte, o volume da parcela dos Municípios. Os aprovação do CONFAZ.
Estados, ao abrirem de parte de sua receita, não estariam violando direi-
tos dos Municípios? O STF decidiu que a concessão de incentivos fis- fATO GERADOR: CARACTERIZAÇÃO
cais pelos Estados não pode diminuir o repasse ao Município76 • O fato gerador do ICMS pode ocorrer em três situações. A pri-
meira é quando da ocorrência de uma operação relativa à circulação de
l RATAMENTO CONSTITUCIONAl mercadorias. A segunda é quando da prestação de serviço de transpor-
É estabelecido na Constituição Federal como tributo de compc- te intermunicipal ou interestadual. A terceira é quando da prestação de
téncia estadual. Sua instituição e regulamentação cabe aos Estados. São, serviço de comunicação intermunicipal ou interestadual.
po.ré~,.submetidos a um regime jurídico que deve respeitar inúmeros Observe-se que a ocorrência do fato gerador se dá com a realiza-
~nnc1p1os ~onstitucionais. Tais princípios, que impõem certa limitação ção da operação de circulação de mercadorias ou com a prestação do
a auton~mw dos Estados, se justificam em virtude elo enorme impacto serviço. Não está no conceito de fato gerador do ICMS o recebimento
que a tnbutação do ICMS tem na atividade econômica. do pagamento pela venda ou pelo serviço prestado. A inadimplência do
A não curnulat'tvt'dade do 'tmpos t o e• pnnctpto · ai . Dcv·c
· • · constti"LIC1011'
·
comprador ou daquele a quem 0 serviço foi prestado não descaracteri-
ser. compensado em cad.a operaçao - tn'buta. da o valor que tiver s1t
. Io reco- za 0 negócio objeto da tributação. Podemos dizer que a inadimplência é
lhido na operação anter· . . . - .. risco do negócio. O recolhimento do tributo deve ser feito pelo vende-
. lOr, mesmo que o tmposto nu caso de opcraçocs
mtcrestaduais' seJ·a reco ~,
. · 1111'do em outro Estado ~ 1era·I
ou' no Distrito l•e< dor ou pdo prestador elo serviço.
As normas legais procuram caracterizar cada uma de~ta ~i~ações.
Mas é na doutrina, na opinião de estudiosos e das decisões JUdiCiats,qu~
~c cst:1 ll . · p demos verificar que e
• • mo <ando o cntendunento <1 respetto. 0
7fr u.,rbün hHu:ul u nu Kl' li . colnplexo o tema e são divergentes, em alguns casos, as opiniões.
,7 .7f.U, Julgndu eruwoll .
r,,-~"'~'"""""''"""''"''
(lf{CUJ.AÇÃO COM MUDANÇA DE PROPRIEDADE
fATO GERADOR NA OPERAÇÃO DE CIRCULAÇÃO DE M[RCAo ORlA
c)ue se caracterize a rcalizaçã 0 d() f t
a 0 gerador d0 ·
O ICMS no caso de tributação de operações de circulaç-
, '. . ,. - ,. ' ao de J • Para .
, rio que se realrze um ato de mercancia, l d. Imposto é
"dorias
,, · ., c um unposto plunfastco c nao monofastco· Inc·tcl c crn u·ntr- cccssa. fi , . va e I7.er de v d
C n adoria com trans erencta de sua propriedade A . ' _ en a da
sas etapas consecutivas completando-se a tributação na operação ~Vtr- rncfC• . 'd" - .
., deve ser JUfl tca, e nao Simplesmente fí .
· Clrcularao~
da
mer-
nonnalmente na venda ao consumidor. naJ, adofl,l 15Ica.
C< f:
A circulação se az com , "d
No caso de operação de circulação de mercadoria, o mome - ntti oficonteúdo
· . econõmico, .
cb:orrente da
, 'd d d . nto em .t:zação de uma operaçao com e ettos JUrídicos N- . -
que ocorre o f:ato gerador e a sat a a merca ona do cstabe] ectmen
. rcw d . · ' ao e d mera trans-
ecren• c·ta física de merca ona que caracteriza - 0 fato gerador.
do contribuinte ou a entrada no estabelecimento destinatário ou . to 1
. I . d d d . .
o rece btmento pe o tmporta or a merca ona Importada
'atnda
• É importante observar Súmula . do STJ que estabeiece nao _ cons-
C
. .r "fato gerador .do I MS o szmples deslocamento de mercauorw J •
No caso de operações relativas à circulação de mercadorias é utul de urr.
.. .fi _ d . l ncccs- pa~<(I outro estabeleczmento do mesmo contribuinte"'
. 1:\- h. .L _
· ao a muuança de
sana a ven caçao os segUJntes e ementos para que se configure 0 f:
. . I "b _ ato pro Priedade .na remessa_ de mercadona para depósito ou fii"al 1
do mes-
gerador e seja posstve a tn utaçao:
mo contribumte, nao ocorrendo, desta forma, 0 fato gerador do IC\IS.
a) uma operação, que se caracteriza por um ato ou nego' CIO
· en-
Decisão do mesmo Tribunal mostra que "o deslocarr.enta de bens ou
volvendo duas partes, geralmente uma operação de compra
mercadorias entre estabeleámentos de uma mesma empresa, porsi, não se sub-
e venda·
' sume à hipótese se incidência do ICMS, porquanto, para a ocmincia do Jato
b) a circulação, que se caracteriza pela mudança de propriedade imponível é imprescindível a circulação jurídica da mercadoria, cem a trcms-
de uma mercadoria com objetivo econômico;
Jeréncia da propriedade";s.
c) que o objeto desta operação seja uma mercadoria, como tal Entendimento diverso, no sentido de que é possível tributar-;;e urna
entendida, coisa móvel destinada ao comércio· e operação de circulação de mercadorias de um mesmo titular, quando des-
'
d) que esta operação seja habitual para a parte vendedora, não locada fisicamente de um lugar para outro, sem que ocorra a mudança de
eventual. titularidade é apresentado diversas vezes pelos Estados. Sustentam que a
Lei Complementar 87/96 é clara ao mencionar que "a caracterização do
REALIZAÇÃO DE UMA OPERAÇÃO
Jato gerador in depende da nahtreza jurídica da operação, que o constitua";"•.
É necessário que se identifique a realização de uma operação. De um E é clara, igualmente, ao dizer que "comidera-se ocorrido ofoto gerador do
ato
. com conte'udo economtco• · pe1o qual se faça a circulação da mercado- imposto no momento da saída da mercadoria de estabelecimento de contri-
na
. dentre duas pessoas · Estas duas pessoas devem necessariamente parti- buinte, ainda que para outro do estabelecimento do mesmo titular"'iil. Este en-
~tpar a opera~ão. E devem participar dela voluntariamente. Geralmente ~cndimcnto não é aceito pelos Tribtuuis Superiores porque se fixa num~t
e uma operaçao de compra e venda. mterpretação literal do texto da lei, não lev-ando em conta o sistema ju-
A operação deve ser um t0 fi . .
se faça a circ 1 - d a ~om e ettos JUrídicos por meio de qual rídico adotado para o imposto.
u
qual é realizad açao a mercadona
_ · n ependentcmente da forma peIa
I d
a a operaçao se J. urid" .
radar ocorre se a _ ' tcamcnte correta ou não, o fato ge-
operaçao com este objetivo é realizada. 77 Súmula 166 do ST), editada em 1996.
711
REsp. 1.125 .133, julgado em 20 10.
J 79
Art. 2 " · § 2" da LC B7/ <J6.
!lo
Art. 12, I da l.C B7/ <J6.
Incide o ICMS na prestação onerosa d .
OBJETO DA OPERAÇÃO DE CIRCUlAÇÃO · · 1 · c scrv1ço d
<.Jualqucr metO, tnc us1vc a geração a . _ c comunicaçã
MERCADORIA coMO - • . . por . _ . ' cm1ssao, a rcce _ o,
.- d. circulaçao deve ser mercadona, co1sa . . . ão a rctransmJssao, a rcpct1ção e a a 1. _ pçao, a trans-
b'eto da operaçao c . " d . " . . . lllo- rnlss ' mp laçao de c .
O0 ~ . .. ção. 0 vocabulo merca ona e utthzaclo )quer natureza. omun1cação de
1
. d a comerCia Ií~a , no qu<l .
vel dc~nna 3 ' . d. ,.t comercial. E mercadoria a ser comcrcializ 0 fato gerador. do _1mposto é a prestaç·ao dc serv.ç d
.d e lhe da o Ire• o . , -a- 10
sen~ 0 qu . d , . da ou adquirida para ser vend1da. - e não a comumcaçao em si. e comunica-
E .rcadona pro uz.l çao,
da. me . .- definidas em Ie1, . entretan t o, nao-
se ven. fi1 ca cst É serviço de comunicação, sujeito à inc"d· .
Em certas s1ruaçoes . . _ .· . . . •. c I encla do ICMS .
0 ~
d omerCJaltzaçao e, mesmo assim, ha mc 1clencia
b'etivo de revenda, e c r- - . ,
r
r
. d'
•
112 AI é 2001disculia-se a incidência do ICMS na imporlação de bens puru uso próprio. Segundo
alguns, esla cobrançaconlrariavao princípio da não cu mulalividade. Esla posição foi adulada
pelo SH ~m rnuJios Julgados, corno no RE 20J.075, em oyyy A Emenda ConsliludonaiJJ/2°01
&nlroduzou nova redação do ar ligo 155, § 2°, IX; a) delerminando que Incide o ICMS "so/m~_11 Conforme a ri. 34, 9 y 0 do ADCT. .. .
eutruda de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física 011 jurídiw, oimlu 1/ 11e 111111 No REsp. 222.1110, julgado em 2.000, o STJ suslcnla ser o ICMS imposto que so oncode com 0
se1u cuutnbumte habitou/do imposto. qualquerque seja u suaji11a/idade, assim wmo sobre o seMr" r·o 11surno
· -
c nao · • 1· . de eserva de demanda. Em 2009
com a ce lebração de urn conlralo JUro< oco r . ,. . .
prestado 1111 exterior, cabeodo o imposto 111! Estado cmele! estiver situado o c/omid/io ou o eswbelea· 0
.
STl ~dolou a Súmula 391que diz ·o /CMSinódesobreo vo1or dator;;r.odeenergw e.etrtcocorres-
meu/o do destinatário do mercadoria, bem ou serviço". pune/ente ü dermuula de potência efetivamente utilizado". .- Não
UG
No RE 4 ~9 6 8 decidido em 2.007 pelo STF e relalado pelo Minislro Eros Grau, que Irala de
6 · processos no STF sobre o lemu, sobre o qua I r01·aprovada a rcpercussao gera1.
IVa vn· nos
ornporlaçao de aeronave no regime de leusiuy, esle enle ndimenlo foi adolado. foo, nind~, der.:ididu a queslão do mérito.
ÜPERAÇÕES DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E DE LfASING E . tas operações, apenas o ICMS cal I
ncs . . . , cu ado sob
COMERCIALIZAÇAO DE OURO uc inclUI, obvtamcnte, o custo de mcr d . re o valor total h
C) • • ca onas c d . co rado,
-m~hdo complementar cxpress:unente dispôs que não i11 .·
A 1<.:o·•y Não tnCJde o ICMS em opcraç- . c serv1ç05ss.
• . _ .• • Cit1e . d . ocs relativas
0 ICl\IS em operações decorrentes de ahenaçao fiduc~an~ em garantia, h:un stdo ou se estmem a ser utilizad . a mercadoria
n . . . as na presta - s que tc-
inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrencta do inadi _ d·t saída, de serVIÇO de qualquer natureza d fi . çao, pelo próprio
111 ' . . · · c ntdo . autor
plemento do devedor. como sujctto ao tmposto sobre serviços d em b complcm
. , . · ' c competén . cntar
Dispôs, também, que não incide o ICMS em operações de arrenda- ressalvadas as h tpoteses previstas na pr . . I . cta dos Municípi
opna et co I os,
mento mercantil. Nestas operações incide o ISS, de competência munici- Incide o ICMS no fornecimento d mp ementar.
. - d. e mercadorias
pal. Há incidência do ICMS na venda do bem arrendado ao destinatário. servtços nao compreen Idos na compet· . . com prestação de
encla tnbutária do lv .
Não incide o ICMS em operações com ouro quando definido cm Incide o ICMS no fornecimcnt d s lun1cípios.
lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. Neste caso 0 ouro . . . o e mercadoria
Ç ão de serviços SUJeitos ao imposto sob . s com presta-
re serv1ços d .
não é considerado mercadoria comercializada c a operação é tributa- Municípios. e competencia dos
da pelo IOF.
ÜPERAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE ES1ABEL
ECIMENTO
COMERCIALIZAÇÃO DE BENS SALVADOS DE SINISTRO
Não incide o ICMS em operações d al
Não incide o ICMS em operações de qualquer natureza de que fi • . e qu quer natureza de
decorra a trans erencta de propriedade d b . que
. e esta e1ectmento ind .al
decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para com- comerCial ou de outra espécie. Qyando há t fi • . ustn '
panhias seguradoras. E a não incidência ocorre também na venda dos . - . a rans erenoa de estabcle-
omento sao transfendas também as mercado ·
nas que a e1e pertencem.
bens salvados de sinistro para terceiros, operação muitas vezes realiza-
da pela seguradora. OPERAÇÕES DE VENDAS DIRETAS PARA CONSUMIDORES SITUADOS E!\1
OUTROS ESTADOS
Entende a melhor doutrina que não ocorre o fato gerador nem na
transferência da titularidade da mercadoria para a seguradora, em decor- Nas ~ha.m~da.s ven~as pela internet o entendimento judicial era 0
rência do sinistro, bem como na venda deste bem para terceiro. Nestes de que a mc1denc1a do Imposto se daria no momento da venda e no
casos a operação de circulação do bem e transferência de sua titularida- caso de vendas interestaduais feitas a consumidores em outros Estados
. '
de não ocorre em uma operação mercantil, onde existe sempre a previ- o un~osto seria integralmente recolhido no Estado de origem, ou seja,
são de um lucro para o comerciante vendedor17 • onde está localizada a empresa vendedora.
" Após intensa discussão no Congresso Nacional foi aprovada a
OPERAÇÕES EM QUE HÁ TAMBÉM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Emenda Constitucional87/2015, que estabelece novos critérios para a
No caso de fornecimento de alimentação e bebidas em bares e res- tributação pelo ICMS de vendas realizadas para consumidores em ou-
taurantes, verifica-se a ocorrência de duas situações, a prestação de servi- tros Estados, consumidores não contribuintes do ICMS, favorecendo
ço e a venda de mercadorias. Entendeu a jurisprudência que está correta os Estados "compradores". Ao invés de todo o imposto ser recolhido
a disposição datei Complementar 87/96 quando estabelece que incide para 0 Estado do "vendedor" há um rateio com o Estado do compra-
'
nu In 1eressante o entendimento dos Ministros l'aulo Urossaru-' e car 1~s·Veioso de que.deveriam
•• ,
Em 2 .007 o STJ revo .. ou a Súmul·1 , • · d • · 1 ICMS ser. 1n·1lulados scpilradamenle os scrv1ços, pelo ISS e as. 111ercadonas' pelo ICMS. Ta poSiçao
. _ " . • 1J2, tm VIgOr CSie l<J<JÚ I( li C flCrmilia a incidCnl:la I O . . 1
neslas operaçoes. '
fo 1defe ndida no julgamenlo do lU 143·725·1 SI'.
EucLNto Aucusro F
T~tSUIÁ~IO . R.I NCO M
)20- MANUALI) l Dt~[IJ() ONJORQ - 121
Para a cobrança do ICMS a substituição tributária estava prevista tudos e pesquisas sobre os preços praticados no comércio.
no Decreto-Lei 406/68 e posteriormente na Lei Complementar 43/83. Na realidade o sistema de substituição tributária do ICMS simplifica,
Mesmo não havendo entendimento pacífico a respeito de sua consti- para o Fisco, a arrecadação do imposto, porque diminui consideravelmente
tucionalidade, ela era admitida pelo Judiciário. Em 1993 foi aprovada a o número de operações a serem tributadas. É uma forma de arrecadação
Emenda Constituciona\3/93 que confirmou o entendimento dado pelo extremamente eficiente e conveniente. Antecipa, para a administração, re-
Judiciário. Diz o texto aprovado que "a lei poderá atribuir a sujeito passivo ceita futura. Não tem efeito no preço de venda da mercadoria para o con-
da obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de impos- sumidor final, porque o valor do imposto permanece igual. Eleva, porém,
to ou contribuição, cujo Jato gerador deva ocorrer posteriormente, assegura- o preço de venda do produtor "inicial" para o intermediário, visto _que o
da a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize primeiro deverá recolher antecipadamente valor maior do tributo. E uma
ofato gerador presumido"14•
tributação sobre o consumo que não se faz quando da compra do produ-
to pdo consumidor final, mas no momento de sua produção.
92 Art. 91do ADCT.
A prcvtsao
. _ constttuaon
. . al m . d'1ca que no caso de não ocorrer a vcn-
d I
93 Foi u decisão tnmudil em novembro de 20t6 pelo STF na ADO , aç5o de dedaraç:io de in." . 'd a a quantta
ata mercadoria deve ser restitui · Paga' · Ocorrida
. a venda,
con~ti~u<:ionalidade pnrorniss:io, proposta cont ra a União. fn i fixado
a ed• çao dille1 CO<nplcrn.~ nlar.
2
prazo de t2 rneses p:u.• 1
.• tn'butação torna-se definitiva. Ha, controveCSJa
. . a' respeito da eventua
al 1
9~ Ari. l )o § 7" da Constituição l'•~dcf"ill. · 1uçao
t Icvo -- da quantia paga na lupotesc
. . dc ser c.fctuada venda por v or
r
cele~ração
abre Consumo c o 1mposto do Selo. 1 utos lederats· I
· 0 mposto so-
fm;lantados em seu território. Isto é feito se_m a .de convê-
nios entre os Estados, que tratem da concessao destes mcent1vos tribu- Tem, além do objetivo fiscal, isto é arre d . .
tários como manda a Constituição Federal. Esta concessão irregular de cal. Isto é, representa .tnstrumento para ,a implca attono . . ext. rafi s-
_ 'dobjetivo
. b'li . 1 -
trial. Para v1a 1 zar a 1mp antaçao de política ind ·ar C .Indus-
an açao e polítlca .
incentivos para atrair investimentos, que poderiam ser feitos em outros
Estados, chama-se Guerra Fiscal. P ermite a a1 -
teraçao do reg1me
. .
tnbutário sem a ustn ., a. onstltutção
ne b . .
. . , . . cessarta o servanaa
Há inúmeras decisões do STF considerando inconstitucionais es- dos cstntos pnnc1p10s da legalidade e da anualidad tr'b . . As .
. e 1 utartas. stm. '
tas medidas, pois têm sido adotadas sem a audiência e aprovação prévia Pode o Poder Executivo alterar as alíquotas do 1·mpo t
s o sem a necess1-
do CONFAZ- Conselho dos Secretários da Fazenda, o que é exigido dade de prévia aprov_a?ão legislativa. E tai:' alterações podem ser exigi-
pela Constituição Federal 97 • das no mesmo exerCtciO, no mesmo ano. E necessário, porém, observar
o princípio da noventena.
Os Estados menos desenvolvidos, que tem aprovado frequente-
mente medidas de incentivo tributário quanto ao ICMS, defendem-se
RELEVÃNCIA ECONÔMICA
alegando que tais medidas são necessárias para promover o equilíbrio
socioeconômico entre as diversas regiões do país. Apontam a existência O IPI é o segundo tributo, em montante de arrecadação, que cabe
de princípio constitucional que justifica tais medidas de incentivo: "A ao Governo Federal. É bastante inferior à arrecadação do Imposto de
Constituição Federal consagra como objetivosfUndamentais da nossa República Renda, mas supera a do Imposto de Importação e do iOF.
erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades sociais"98 • Sem contar o IPI/importação, os setores automotivo, de bebidas e
de fumo são responsáveis por grande parte do IPI arrecadado.
A receita do IPI pode ser dividida em três grupos distintos, de se-
95 Na ADIN 1.ll51 o STF, em 2.002, examinou a questão e decidiu que não calle a restituição. 0 melhante montante de arrecadação: 1/3 é receita da tributação do IPI
argumento adotatio foi o ti e que não havia interesse jurídico em verificar posteriormenle ov~lor
tio tributo pago a maior ou a menor porque a finalidatie tio instituto da substituição tnln~ana, · Iado à importação, 1/3 e, recetta
V1ncu . de tn'butaçao
- de fumo' bebidas e
por meio tia presunção tie valores, é justamente tornar viável o siste ma de arrecadaçau do
ICMS . Seria uma tiificultiatie enorme calcular o valor real de cada operação realizada pelO> automóveis e 1/3 é receita de outros produtos.
inúmeros c:ontrihuintes.
r • . nos últimos
O IPI tem sido utilizado com 1requenoa ..anos como
No R[ 593.849 o STF, em 2 .017, modificou o se u entendimento anterior, entendendo quccahe
a restituição. .. .lllstrumcnto extrafiscal. São concedtdas
. vantagens tributanas adcertos ·
97
Uma ti elas é a ADIN 3246, julga tia em 2006. Em junho de 2012 0 STF julgou innlflstitudunar> ,
setores econômicos, com a redução de alíquotas, em momentos e cnse
benefícios fiscais concetiitios em 14 ADINS impetratias.
Conforme art. 3", 111 tia Constituição Federal.
J· de produção- c de vendas. Os resultados .si, <> Hnc-
. No desembaraço aduaneiro
econômica, com que< a 2.
. ada da produçao c das vendas. Estas reduç) . _ quando da im
di:ttos, com a rctom ., . . . < cs sao 3. Após o leilão de mcrcador1· b Portação; e
, . G almcntc é d1fJCJl consegu1r a volta ao reg1me ant , . a a ando d
remporanas. cr . . . tnor alfândega. na a ou apreendida na
com o retorno das alíquotas aos nívc1s v1gcntcs antenormente. '
IPI NA SAÍDA DO I'RODUTO DO ESTABELE
CIMENTo INDUST
REPARTIÇÃO DA RECEITA COM ESTADOS E MUNICÍPIOS A redação do artigo 46 do CTN d RlAL
estaca o aspect
Areceita proveniente do IPI é transferida par: Estados c Municípios fato gerador. O aspecto material do fato c d , 0 temporal do
- dc m
ma opcraçao . I"nação com h'
. d ustna g ra. or c a ocorrcnc1a
. . de
or meio dos Fúndos de Participação. Temos o I•undo de Participação 0 o ~CtiYo de i
~os Estados (FPE) c o Fundo de Participaç_ão dos Municípios (FPM).
u •
duto no circuito econômico. Para que oco
- d . rra o
f
ato
ngrcsso do pro-
gerado - bas-
Para estes fundos é transferido 47% da rece1ta do IPI. Compõem tam- ta a simples opcraçao e Industrialização ., . r, nao
. . . . 'mas c preciso que 0 d
bém a receita dos Fundos quase metade da arrecadação do IR. industnallzado mgrcsse no Circuito cconô . , pro uto
. . mico atraves de d
A distribuição dos recursos destes Fundos atende a critérios deter- ou operação s1m11ar. uma ven a
minados em legislação própria, que visa privilegiar Estados c Municípios O que seria uma operação de industriali· _ , A I . .
, - zaçao. eJ ordmária diz
mais pobres. São critérios que proporcionam uma transferência de renda que e qualquer opcraçao que modifique a natu fu . '
- ' reza, o nclOnamenro o
para comunidades mais necessitadas. Receitas federais geradas em re- acabamento, a apresentaçao ou a finalidade do d .'
E, . pro uro ou o aperfeiçoe
giões mais desenvolvidas, onde ocorre a produção industrial, são dirigi- Para o consumo. Irrelevante, para caracterizar a - .
. . _ .. - opcraçao como mdus-
das para atender regiões menos desenvolvidas. tnahzaçao, o processo u t1lizado para obtenção do pr d 1 ali -
. _ . o uto e a oc zaçao
Grande parte dos Municípios c dos Estados do país dependem des- c cond1çocs das Instalações ou equipamentos empregados.
tes recursos para despesas básicas. Não possuem condições de gerar re- A legislação indica cinco espécies de operações de industrialização.
A 17:amforma~~o. é a operação que exercida sobre matéria-prima ou
ceitas próprias. As receitas dos Fundos de Participação federais são fonte
de recursos muito importante no orçamento público.
produto mtermcd1ano resulta na obtenção de espécie nova.
É também distribuída aos Estados c Municípios parcela corres- O beneficiamento é a operação que modifica, aperfeiçoa ou de qual-
pondente a 10% da arrecadação em função da exportação de pro"dutos quer forma ai tcra o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a apa-
industrializados. rência do produto.
r
- !JO _ M.~NUAL lJL D I~LIIll T~IHLIIARIO Eu<.tNro Auc;u\rcJ f··
~'N((
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M
ONlOk0- 131
.
Há grande numero de Pareceres Normativos
• . da Receita ~·d
c era! D a mesma forma, decisões do Pod J ..
. - er udtctári0 d.
:ilisando certas operaÇõcs. Em dccorrenC!a de consultas . forrn uIadas rão, cs
clarccendo situaçoes em que se nu .
. -, esttona a c
tscutirarn a
ques-
an. . .
or contnbutntes a c
R ceita Federal apresenta seu cntcndtmcnto
. . a rcs- ' ma operação de mdustrialização aracterização ou _
Je u · nao
P . atraves
petto . dc pare cercs Normativos. Estes Pareceres
. md 1.carn 5c,• no Em processo de execução fiscal movido .
- de operação que deve ser considerada tndust . .- 'b · J .. pelo Fzsco
caso trata-se ou nao
. _' · - d Fisco Nestes casos deve ser recolhido o lPI•o
· rta
•
11 rnovt·do por contn mnte, o udtctário e· chamado . ou crn processo
zaçao, na Vtsao o · · Iaça- 0 e formular
. -
o correto entendimento
. .
. a Interpretar a leo-i._
a respeno do ue . ~~
dustrializaçao para efeito de recolhtmento do IPI. q de\ e ser m-
A decisão judicial é definitiva. Pode cont . .
de un'dadcs ou complexos industriais
ranar o dzsp
r. •
c) 11xaçao 1 . .ao. solo; Normativo ou em norma regulamentar (decret , osto no Parecer
IX - a monl agem de óculos, mediante recCila medica ; . - os ou portarj ) OJ . .
X_0 acondicionamento de produtos classificados nos Cap1lulos 16 a 22 da rJI'J, adquiridos de faz a interpretação do conceito legal de industrialização. as · udictário
Jerceíros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes ;
É 0 caso de acoplamento de motor à la h
XI - 0 conserlo, a reslauraçãoe 0 recondícionamenlo de produtos usado~, nos casos em 'Jucsc . nc a, que não é cons·d da
deslinem ao uso da própria empresa executora ou quando ~ss_as ope~açoes Sejam executadas operação de montagem pOis não se trata de proces . d . l era
por encomenda de terceiros não estabelecidos r:o~~ comerCIO de 1a1s produtos, bem como o . .
difique ou aperfieiçoe a natureza do bem não · li
so tn ustnal que _
rno
preparo, pelo conserlador, restaurador ou rer:_ond1c1onador, de partes ou peças e1npre!;adas
exclusiva e especificamente naquelas operaçoes; · ' tmp ca produto no\-0 wz
XII - 0 reparo de produt os com defeilo de fabricação, inclusiv~ mediante substituição de partes Ou então, a produção de papel higiênico a · d ·
c peças, quand~ a operação for cxcc~tada gratu1tame_nte, a10da que por concessionários o u el que
,
e consi
'd d . d
era a m
. .
ustnalização a partir
Partir
da tili.
e sucatas de pa-
- d
represent ant es, em virtud e de garanlla dada pelo fabnca nte;
p
tos usados toJ. u zaçao e produ-
XIII - a reslauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda fJue mm
emprego de máquinas de coslura;
XIV - a mistura de tinta~ e ntre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do r:on-
INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA
sumídor ou usuário, reali zada em esJabelecimento come rda) varejista, efetuada por máquina
automática ou manual, desde que fabricanle e varejista não sejam empresas interdependentes,
tonlroladora, controlada ou coligadas c São também muito frequentes discussões a respeito da devida ca-
XV - a operação de que resultem os produtos relacionados na Subposição 2401.20 da TIPI,
quando exercida por produlor rural pessoa física. racterização de diversas operações para verificação da possível inciden-
101 Aconfecção de faixas, cartazes ou painéis de propaganda, para venda o u locação a lerceiros, cia do ISS e não do IPI. São as chamadas operações de industrializacão
por encomenda, em que o comprador tem urna partiàpaçào releva~te
comlíluí industrialização - transformação ou monlagem - obrigando o confeccionador ao
recolhimcnlo do ímposlo c cumprimento das demais exigências conslanles do Rll'l. O valor
tríbulável 1erá o preço da operação de que decorrer o falo gerador (RII'J, art.20, inciso 111) na operação pois determina, previamente, as características que devem
(Parecer Normalivo CST 335/70)
"lubo~ de aço de ímporlaçiio direla: seu retrabalharnenlo constílui industrialização (R IPI, ari. ser observadas no processo de industrialização. O fabricante, nestes ca-
t", § z", inciso 11). Crédito do ímposlo pago no desembaraço aduaneiro (RII'I, art.3n, inciso 1).
Simples pinlura não é induslrialízação. (Parecer Normalivo CST 369/ 71)
sos, é um industrial ou um prestador de sen~ços?
A mo nlagem de aparelhos elelrônicos, mesmo quando efeluada por profissional aulônomo, É preciso interpretar os conceitos usados pela legislação. O que se-
em sua residénc!a, consti Iui índuslrialízação; o monladoré conlríl.Juinle do imposlo em relação
ao~ p~odulos sa1dos dr! seu eslauelecírnenl o. Exceção: quando montados sob t!ncomendade ria produto? O que seria produto industrializado? Seriam apenas aque-
lcrce1ro que forneça o malcrial. (l'arecer No nnalívo CST 332/70)
[ngauafamenlo de vinho natural r:a racleríza atondicíonarnenlo, operação tipificada pelo
les resultantes de atividades realizadas em processo industrial, visando
Kcgulamcnlo como induslrialiLação_(Dcm!to 61.514/67) Sujeição ao RIPI daqueles que efc· a produção de mercadorias em grande quantidade, estándardizadas, em
tua rem, a cngarrafadort'5, venda s de vinho natural em camínhõt!S·Ianque nu lonéís. (Pa recer
Normalivo CS"I 1Go/71) . estabelecimentos organizados e estruturados para tal fi nalidade?
Conslíl~í ít~d~slríalízação ~ção exercida sobre produto usado o u pari c rernancsccnlede_rm:
dulo delerrorado ou muhl1zado, renove ou reslaurc o produlo para reulílízação.AulOJnovels
usados poderão sofrer lríbutaçiio ~e ocorrer I roca de moi o r, refo rma ou suhslíluiçãu completa
de rarrocerra ou chassi. A troca de ou Iras peças, no enlanlo não caracleríza induslríalizaçiio,
m~rn a e_stofagcm ou polírncnlo. (Parecer Normalívo CST 41~/70) N0 não se observa a
Nao ~c mclur no concel'ln 1I •I r·.·. . I RE~I' 931.031/RS, julgado ern 2009, o STJ enlendeu ~uc emt·'11_0~eraç5o
_
_ . c tenc 11.1arnen1o a stmples redução do lamanho J>Or corte I! 111 O<.orrencla do aspecto malc riai do imposto, qual sep a mdustnahz ç50_ fi a processo
serragem do pmtlulo lJU C manl • 1 - 1 f-- . .. · . . . .. · (J'· ercr 103
N urmal1vo
. CST &/!ls) cn l il Ul tiS as suas caractensllcas c form·us
' llliOiiiS. dr · · N0 _RESP 526.sGo/SC, julgado em 2003, o STJ enlendeu que 1a Joperaçao con 1gur
43
de irllluslrialização.
) T~IBl'l'\~10
1]4 . ,•• , uu lll 01~11"
••....
d0 pro du~·10
.; de\'e seguir especificações determinada
' s Pel }-1, ·linda casos de substituição tributár"
E quan , a _0 distinta, porque não cstandardizada S .0 a' . . . - la em que o ind .
d0 ri E uma opcraça . b. - " , . cria onsávcl tnbutano em rclaçao a opera _ . ustnaJ se tor-
_ d . rviços? Sena uma o ngaçao de fazer~ d·r
rcsp
·t . 'd Çoes antcnorcs
compra · rt· ostcriores as s;u as que promover N ,concomitan-
restaçao e se . . _ ' l!c- cs ou P . - . . estes casos de b . .
uma mera P. _ d pcraçõcs de industnahzaçao em geral, que _ t , ·.1 há a suspensao do recolhimento d IPI su Shtu1ção
d obngaçao as o sao
~ de "oar ~' "I. A obrigação decorrente da prestação de serviços c.
·butart• . 0 para o· f,
rente
b . çoes tn téria-prima, produtos Intermediários . s ornecedorcs
1. ma . . c matenaJ d. b
"fazer". A obngaçao
ode nga . - decorrente de uma operação de industrialiZa- 'c .
Ev•tarn
-se acúmulos de cred1tos e há simplifi _ d e em alagem.
caçao e proc O
ção é de "dar". _ . . .. _ Spccial de substituição tributária deve se . . essa · re-
ime e . . . r so1lcnado pe! .
Como se caracterl.zaria nas opcraçocs de mdustnahzaçao por en-
g . substituto, tndiCando todos os contribu· b . o contn-
butnte , lntes su st•tuídos c
0- es em que havera a suspensão de recolhi d as
comenda o f:ato geradorl· E quando o. comprador
~ fornece os materia·1s, opcraç , . mento o IPI. 0 a _
.
estana sendo operação de natureza dtversa. to do IPI e fetto apenas uma vez, simplificand . P ga
rnen Os contn'b utntes. . o os procedimentos
Estas as questões conceituais que são objeto de discussões doutri- para , . . _ .
nárias e judiciais. O responsavel por substltutçao, o mdustrial ou eq · d . d
. _ . Uipara o a In us-
. -• deve solicttar a adoçao do regtme em relação às op - .
É 0 caso de fabricação de móveis sob encomenda, quando o com- tna~, . eraçocs ameno-
co ncomitantes ou postenores às saídas que promover n hi .
radar determina as especificações a serem seguidas na produção. Esta rcs, . . , as poteses
poperaçao,
- confiorme entendimentoj'udicial, não é uma prestação de ser- c condições estabeleadas pela Secretana da Receita Federal do Brasil.
..
vi os, mas uma industrialização e SUJeita-se ao pagamento do IPI e não
d: ISS. Há no caso uma "transformação" da madeira, obtendo-se um 3ASE DE CÁLCULO
produto final novo' 04 •
É 0 valor da operação, usualmente declarado pelo contribuinte no
documento fiscal.
SUJEITO PASSIVO Os descontos incondicionais, isto é, aqueles que não se concliàonam
O sujeito passivo direto, o contribuinte, é o estabelecimento indus- a evento futuro c incerto, reduzem o valor da base de cálculo. É o caso
trial ou equiparado ou, ainda, o importador. Há diversos exemplos de de bonificações concedidas, dos abatimentos de preço. A Lei 7.798/i9
contribuintes que não são estabelecimentos industriais {atacadistas, re- previu a inclusão dos descontos incondicionais na base de cálculo do IPI.
vendedores de produtos industrializados, importadores, vendedores de Entretanto, tal disposição foi considerada ilegal, por contrariar o con-
matéria-prima, produtos intermediários ou de embalagem) que são equi- ceito de base ele cálculo estabelecido no CTN105•
parados a estabelecimentos industriais pela legislação. A base de cálculo é o valor da operação c "comprmzde opreço do pro-
Há casos de sujeição passiva indireta, em que, por determinação duto acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas 011
legal, a responsabilidade é atribuída a terceiros, como: a) o transpo_rta- debitadaspelo conh'ibuinte ao comprador ou destinatán'o dos produtos".(Art.
dor, quando transportar mercadoria sem nota fiscal; ou b) o possmdor 190, § 1°, do RIPI, de 2010).
de produtos que mantiver para venda ou industrialização sem docu- Não pode prevalecer entendimento que 0 frete não poderia integrard
mentação fiscal. a base de cálculo do IPI, por se tratar de despesa rc1ativa
· a con trato c
No R[sp. 725.9UJ/ I' R, julgado em 1005, o STJ entemIeu qu ~ o dt' ·sconlo incomlirion.ll nàn
10
104 No REsp 395.633/RS, julgado em 1001, o STJ afasla a incidência do ISS nesles casos. Confirma 5
a incidência do 11'1.
inlcgra <I base de cálculo do 11'1 .
orte cstran ho ao
negócio de compra c venda, como prctcnd
. . d" . . eram
Há necessidade de registro de tod~
trans P ' . . base em dcosões JU tCiats. •c . s as operaç·
alguns cspectaltstas com . ·d de produtos, o que c Ietto através da . - oes, de entrada d
s:tJ a . - d li . emtssao e r b· e e
al e escnturaçao c vros proprios I CCe tmento de
fisc . . . mportante é a . nota
credttos referentes a operações r ali d escnturação d
ALíQUOTAS to d0 S 05 e za as · c
ento, o montante de créditos acumul d 'que tndicarn, a cada
rnorn d . a os, a serem ,;1 :.
As alíquotas do IPI são estabelecidas na TIPI-Tabela
_ . de Incid·cnc.a
1 do dó pagamento o tmposto. Uuuzados quan-
do IPI que prevê uma alíquota para as operaçocs de tmportação c outra
0 contribuinte recolhe a diferença d .
para as operações internas. . . o Imposto de .d
Período com o val or de crednos acumul d VI o em cer-
As alíquotas podem ser alteradas por atos ~o Pode_r Executivo, sern to O . .
compensados. contnbumte recolhe
a os, que são d
• esta manei-
a necessidade de aprovação legislativa e do respetto ao pnncípio da anuali- ra, . apenas a diferen
dade. Devem, entretanto, quando aumentarem a tributação, respeitarem do5 créditos acumulados
. -
for Inferior ao val d . ça, se o valor
or o Imposto de .d
manter, em certas sttuaçoes, créditos acumulados para sere VI ,.;~:_.
o. Pode
0 prazo constitucional da noventena. O Poder Executivo pode, scrn a em pagamentos futuros. m Uuuados
necessidade de aprovação legislativa, alterar as alíquotas, mas não pode
alterar a base de cálculo.
APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS
O IPI é imposto seletivo, por mandamento constitucional. As alí-
quotas são variadas em função da essencialidade dos produtos. Produtos Conceitualmente, todos os créditos devidarn .
.. ente escnturados po-
essenciais devem ter alíquotas menores e produtos supérfluos devem ter dem ser utilizados para compensação com pagam t d .
en os o IUlposto A
alíquotas maiores. determinação do valor do imposto a pagar deveria se ·
. ,. r apenas uma ope-
Diferentes alíquotas também podem ser estabelecidas em virtude ração aritmetica. Tudo o que a contribuinte adqum··u d · dire. .
ana 1to a cre-
de recomendações da política industrial. Através de reduções temporá- ditas para utilização futura.
rias de alíquotas, certos setores industriais têm condição de enfrentar Entretanto, a legislação do IPI estabelece regras q!le limitam a uti-
períodos de crise e de dificuldades econômicas. Ou ainda, através de re- lização dos créditos. Nem todos podem ser utilizados. Não é utilizado
duções de alíquotas, certos setores industriais podem ser incentivados a o conceito de "crédito financeiro" em que todos os valores escriturados
ampliar suas ati~dades . podem ser utilizados. É utilizado o conceito de "crédito fisico" em que
Em certos casos é fixada, por ato do Poder Executivo, alíquota "zero" somente podem ser aproveitados os créditos relativos a entrada de pro-
para certos produtos e operações. Na realidade esta medida acaba tendo dutos que se integraram ao produto novo.
os mesmos efeitos de uma isenção total de tributação. O entendimento adotado atualmente pela legislação é o de que é
necessário que os produtos, quer sejam matéria-prima ou produto in-
te d" , ·
NÃO CUMULATIVIDADE nne tano, sejam comumidos no processo produtivo. Não mais pre\"J.-
lecc o en ten d.1mento anterior de que somente se aprove1tanam
· · cre"di tos
. . ~ n_ão cumulatividade do IPI permite que na operação em que há
mctdencta referentes a aquisição de produtos que fossem imediata e integralmmte
_ do imposto
. (de·h·Itos) sepm
· compensados os valores pagos nas
consumz· J d .
o_peraçoes antcnores (créditos). A não cumulatividade é efetivada pelo . aos no processo pro utlvo.
ststema
.
de crédito d0 ·Imposto re1ativo· a produtos entrados no estabcIc- E 0 que se verifica pela leitura do art. 226, I, do RIPI/2010. Este
ctmcnto do contrib · t b · - prevc
- qu c "os estabeleczmentos
. .
mdwtnazs - equi~>aradospode-
· · e os que l'hesao r ..
um e, para ser a attdo do que for devido pelos pro
rao cred· · · d t ·ntermedza-
dutos dele saídos, num mesm6 período. rio ztar-se do imposto relatiw a maténa-pnma, pro 1~ os 1 . ·~ .-
se material de embalagem, adquiridos para emprego na mdustrzalt..'Ilfao
-
·b Jos ( ) incluindo-se entre as matérias-prim
de produtos trt u1OUI , • • • - . as eProrlt . é máquinas c equipamentos as
. d", · aqueles que, embora nao se mtegrando ao nov ,_ ,sto ' . . crern utj[·.
tos mternu ranos, . . . - o jJroduto . . I Os bens do attvo permanente sã tzados no pr
· J s no processo de mdustnaltzaçao, .ralvo se com1lree1 d. _, , tfi<U· . . o acjuclcs de ocesso indu -
forem comum ruo • r 1 l«o.r no.r estinados ao funciOnamento normal d pcrrnanénciad s
bem do ativo permanente .
d - d . .d d a Crnpres s- , Uradoura
. n 'tnutençao a attVl a e fim da em a. ao bens d .
a1 ' presa. estmados
Produtos intermediários são aqueles utilizados no processo de p Apesar de serem bens imprescind' .
d ~ · d ro- .. IVets par
duçao c que são consumi dos em ccorrencta
- . . ,o . contato físico
· com 0 éditos referentes a aqutstção de bens d . a a produção ind ·ar
o em fabricação. Os produtos mtermedtanos agem direta cr _ o attvo er ustn ,
prod ut mente bilizado) nao podem ser aproveitados I P rnanente (ativo i
sobre 0 produto em fabricação. - pe o estabelec" mo-
para compensaçao. Irnento industrial
Incluem-se enrre os insumos para fins de crédito do IPI
· pro du- O estabelecimento industrial co d
ros que, embora não se integrando ao novo produto, foram consumidos .. , . mpra or destes d
qulfl-los torn,t-se consumidor final n· . . pro utos, ao ad-
desgastados ou alterados no processo de industrialização, em função ci: - ' ao CXIstmdo fa
vo à operaçao subsequente relativa a est d to gerador relari-
ação direta do insumo sobre o produto em fabricação, ou deste sob . es pro utos q . .fi .
rc créditos. Tats produtos permanecem no b . ' ue JUSti cana os
, J • ,
esta e1ecirnent0 -
aquele. E 0 caso de lix~'. serr~s, brocas, msert~s e fresa~., ~ preciso que gram ao produto industrial e tampouco sa·' o consumtdo
. • nao se inte-
haja ação direta da matena-pnma ou produto mtermedtano no proces- industrialização107• s no processo de
so produtivo, mediante contato físico com o produto. Não é o caso de
combustíveis, carvão ou óleo diesel. CRÉDITOS RElATIVOS À AQUISIÇÃO DE BENS D
E USO OU CONSUMO
A legislação atual fala em créditos básicos e em créditos incentiva- Nas operações de aquisição de bens deus
- . .. o ou consumo também
dos. Ambos podem ser aproveitados. nao se reco~hece a ~osstb~dade de aproveitamento de créditos do IPI.
É comum encontrar entre os especialistas e parte da doutrina opi- O estabelecunento mdustnal apresenta-se como destinatário final do
nião contrária e este entendimento. Sustentam que deve ser considerado produto adquirido. Não irá revendê-lo. O produto adquirido não irá se
o crédiw financeiro nas compensações relativas ao imposto. O princí- integrar à cadeia de circulação de mercadorias.
pio constitucional da não cumulatividade não permitiria esta discrimi- Entende o STF que "o direito ao creditamento decorre do princípioda
mçã.o criada pela legislação. não cumulatividade, cuja razão de ser é alicerçada sobre o direito de o con-
O direito à utilização dos créditos é consequência do princípio da tribuinte não sofrer tributação em cascata, hipótese caracterizada quando o
rã.o cu.mul.atividade. O!iando sua utilização for impedida por decisão de valor a ser pago na operação posten.or não sofre a diminuição do quefoi pago
a•Jtoridade administrativa, apesar de legítima, caberá correção monetá- anteriormente. O direito ao credita menta pressupõe, portanto, pagamento de
tributo em pelo menos uma das jàses da etapa produti~m e, essencialmente,
ria do crédito discutido. Qyando a demora na utilização do crédito res-
saída onerada"lo~.
pectÍ\'O decorre da resistência ilegítima de ato administrativo do Fisco,
cabe a correção monetária10h. Não há saída no caso dos bens de uso ou conswno, pois foram uti-
lizados ou consumidos pelo estabelecimento industrial que os adquiriu,
CRÉDITOS RElATIVOS À AQUISIÇÃO DE BENS DO ATIVO PERMANENTE sen1 se integrarem ao produto fabricado.
. De acordo com o entendimento da legislação, não podem ser apro-
veitados os créditos referentes à aquisição de bens do ativo permanente,
106
fste ~o <'nlcmlimenlo tio STF nos RE 593-772/SC e RE377·59111'1(.
ÉoqucmandaaSúmuJ;1411 doSTJ _,. •. . . . torfo/1'1 107
quumlohá .- que u1z ed.,vtd{Jamrr.,ç·iiomonctârioaoa"dtlmn<ll IOll C
upostçau uu seu aprnVI'. /.,{JOU.' /1/0 I ICWff(!/1/e
. . . . . ..
de f CJ/5/C/IC/U .. . . •
t/e_qtltnlll e/o /-t51.U • onforme RE 593 .772 julgado pelo STF em2009 .
na realidade um suhsídio às cxp _
(RÉDITOS RELATIVOS À AQUISIÇÃO DE BENS EM SAÍDAS ISENTAs tava . . ortaçocs ..
, rei o mtcrnacwnal. 'prattca não ad ..
E CRÉDITOS RELATIVOS À AQUISIÇÃO DE BENS ISENTOS come . . , mllida no
0 incentiVO fm revogado por p0 t .
OU NÃO TRIBUTADOS . 'd . . . r ana do i\ f . . .
q ue havia SI o mstttutdo por D lnlstcno da F
De acordo com 0 princípio da não cumula:ivida~e, o aproveitamcn- 5cn do . . _ . ecrcto-Leillo N . a1.enda,
olêmiCa dtscussao a respeito dos efc't d · o]udtciário h
vc P . I os esta Po . ou-
to d os créditos se aplica quando houver duas tnbutaçoes,
. _ na entrad
· a e na administratiVO. Ela poderia revogar b c- . rtana, que era
'd d produto. E no caso de não haver tnbutaçao em uma da ato . . cncnclQ conced· . um
sru a o , , _ s duas ento legal, o Decrcto-Let? A d1scussão rol tdo por tnstru-
rn d' . , . p ongou-se p .
operaç0- es subsequentes? E o caso , das satdas ou entradas nao trihut adas , ada em tversas mstanctas do]udiciár· D . _
dcc . . to. ectsoes fora
or mats de uma
em virrude de isenções ou de alíquota zero.
co nhecendo que o mcenttvo não estava revogado. Com · mtomadas re-
0 contrib~inte pode aproveitar os créditos de operações anterio- jxararn de recolher parcela do IPI devid0 tsto exportadores
dc ' , . • ao governo fed a]
res, mesmo quando a saída não for tributad~, quer pela aplicação de alí- pe
nsando valores do credtto premio. Passad
. d
.
os qumze anos o mont
er , com-
quota zero ou em decorrência de isenção. E o que determina 0 art. 11 não recolhtdo e compensa o ultrapassava 180 bilhões d . 1 _ame
·d· - d e rears Ate que
da Lei 9. 779/99, que admitiu expressamente esta compensação que não STF dect tu a questao, manten o a suprema · d n .
o . . era O'l.Jecreto-Lei so-
era reconhecida até aquela data. bre a Portana. Houve reconhecimento de prescriça·o rererente c
ao ques-
Porém não pode creditar-se de créditos relativos à entrada de pro- tionamento de parte dos créditos.
dutos isentos ou favorecidos por alíquota zero, em que não houve tri- A Lei 9.363/96 criou o créditopresumido' como IIc0 rma de reduzu· os
butação. A jurisprudência do STF é no sentido de que não há direito à custos tributários de produtos exportados incorridos antes de sua remes-
utilização de créditos do IPI na aquisição de insumos não tributados, sa para exportação, especificamente das contribuições PIS e COFI~S.
109 A empresa produtora e exportadora de mercadorias nacionais passou a
isentos ou sujeitos a alíquota zero •
ter direito a crédito presumido do IPI, que pode compensar valores a
pagar do IPI. Tal medida visa ressarcir a exportadora de valores tributa-
CRÉDITO PRÊMIO E CRÉDITO PRESUMIDO dos anteriormente pelas contribuições PIS e COFI1 S,incidentes sobre
Para incentivar as exportações duas inovações foram introduzidas as respectivas aquisições, no mercado interno, de matéria-prima, produ-
na legislação do IPI. Em 1969 foi instituído o crédito prêmio do IPI c to intermediário c material de embalagem, para utilização no processo
em 1996 foi instituído o crédito presumido. produtivo. A empresa usa estes créditos para compensar com os valores
Em 1969 o governo brasileiro criou o crédito prêmio do IPI, como do IPI a recolher.
instrumento da política de incentivo às exportações. As empresas e~
portadoras de produtos industrializados receberam um crédito prê~w
de IPI correspondente a uma percentagem do volume das exporta~~es
de produtos manufaturados, de início 15% (quinze por cento). Tal ~~
centivo" representava, na justificativa apresentada, uma compen:aç:~
pelos custos trib.)ltários ainda existentes na produção da mer~adona c
. . . naiS para que
portada. Houve grande pressão dos orgamsmos mternacw · . dele avarn ao Ministro da
. . AI que represen- . - . rtaria, decrelos leiS que âo eloGovelno para
0 governo brasileiro revogasse este mcent1vo. egavam 11 ° Foram editados antes da exped1çao da Po . E tefoioargurnentousa P
' ,• . o incentivo. s
,azenda compelenc1a para revogar.
a expe dição da controversa l'ortana.
-
CAPíTULo
13
IMPOSTO SOBRE SERVIÇ
os -ISS
ÜRIGEM E EVOLUÇÃO
fATO GERADOR
RELEVÂNCIA ECONÔMICA
O fato gerador do ISS é a prestação de serviços constantes da Lista
A arrecadação do ISS foi de RS 58 bilhões em 2015, maior que a
d_e Serviços ~nexa à Lei Complementar 116, de 31 de julho de 2003,
arrecadação do IPVA e do IPTU. As capitais arrecadam aproximada-
amda que tats serviços não se constituam na ati\~dade preponderante
mente 2/3 do total arrecadado no Brasil. Somente 60% dos municípios
do prestador 112 •
do Brasil cobram lSS. Representa aproximadamente 500Al (cinqucnta
por cento) da receita própria dos grandes municípios. Desta maneira, a absorção do valor dos serviços pela venda de mer-
cadorias c a incidência nestas operações apenas do ICMS estadual não
mais pode ocorrer, como inicialmente previa o Decreto-Lei 406/68.
PREVISÃO CONSTITUCIONAl
Mesmo que o serviço prestado não seja a atividade preponderante do
O ISS encontra-se previsto no artigo 156 da Constituição Fcdcral'n.
1· l=ixnr as suas alíquotas máxi ma ~ c minimas;
111 O indso 111 do Ari. 1r(j da Co o ..-1 · - 1.. _ . • . . . • . _ l i. l xd uir da sua incidência exportações de serviços para o e., lerior;
.r 1m•· ">crviÇ<l . > s r U1Çao ' rz que Co mpele aos Mumc1p10s anslrlulr unposiO>
~· ~ t1t! r1ua1quer III. Rcgular a for rua c as condições como isenções, inccnliiW e bcnefilios foscaisserào concc·
·' ' não t.:omprecnl1u
· 1os no artigo 155, 11, definidos t~m It~l·
1
c:omplcmcntiu·. · n-1turcr1
'
dados c revogados.
[o§ ]o do íHiigo I!; Ci indi[a qut! cahe ü lei complementar: Conforme esl<tbe lccc o m ligo r" da l ei Complcrnenca r 116/oJ.
...
q6 - ,, 1\:-:U \llll DIWH) T~ii\Ul,\~10
• ·I, , prestado, incide o ISS. E o pagamento deve . , . prestação de serviços, para cfcit .
Prestador, se c t.: c
A
Id d d . ser fci t( '~ os tnbut· .
pelo presta dor, n<) nso também vcnc c o r e merca o nas c contn.h tlin-1 cimento de mercadorias ou h arlos,não
••
0 [orne -.. ens nem se con~
te do ICNlS estaduaL _ remunerados. E necessário C [U . com a pre _ 1ndec0111
. 5 nao . c ta1s e1 staça d
C om ..l I10v.•1 disposição legal ficou ultrapassada a posição l · ~y-o onstrados nas s1tu ações em qu ementrJ~ fiq 0 escrvj.
. . . - c c Parte te dcm . e se concreti· . ucm claram
. ·
d ;l _~unspru dct~ 1c·1,,1 que '-~dmttta apenas _a tnbutaçao . quando se v".· c:
'-ll11cassc O serviço pode ser prestado por p fi . za a Jncidênci d en-
'n da atividade de prestaçao de servtços. . . . . . ro sslonal . a o ISS.
O predOml 10 ' · icVldamente consttnuda que s- auton
presa ( . d . . ' ao o sujeito .0111o ou por cm-
Por outro lado, quando o s~rviço prestado envolva fornecimento de 'b tária. A lei po e atnbu1r a respons b"li pass1v0 da b . _
rias não há a incidência do ICMS, mas apenas do lSS 0
tfl u '
. osto à empresa que contrata o serviço d
a I dade 1 ° ngaçao
pe o recolhimcnt d
mercado ' . · va1or nnp tccipado, na wnte,
c I , etcrm1n d o o
das mercadorias passa a compor o valor do servtço prestad0 In_ c o ISS. an o o recolh·
w~ ~~
Também incide o ISS no caso de serviço proveniente do cxtc . A tributação ocorre não pela existência d
. ..d . E' nor c · e um contr d
do país, ou cuja prestação se tenha tmcta o no extenor. situação se- Jc serviços, mas pe1a eletiva prestação deste serviço Oato eprestação
melhante à da mercadoria importada que está sujeita aos tributos na- ·feito do contrato e não o contrato. A tr"b _ · que se tributa é
oc . I Utaçao somente
cionais (IPI e ICMS) quando de sua entrada no território naciona!J I;. r quando do pagamento referente aos servi . podeocor-
re ços preVIstos no Contrato.
Para eliminar possíveis interpretações que procurassem impedir a
tributação de serviços públicos, o § Jo do artigo 1° estabeleceu que: "O lOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços
0 local que deve ser considerado pela autoridad ·b . .
prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados econo- e tn utar1a como
csj)aço em que ocorre o fato gerador do tributo é tamb · al d . .0
micamente mediante autorização, permissão ou conces.rão, com o pagamento · em vo e mu-
meras discussões doutrinárias e jurisprudenciais.
de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço".
A legislação complementar federal admitia duas diferentes hipóte-
As alterações da Constituição, da legislação complementar c a ju-
ses: o domicílio do prestador ou o local da efetiva prestação do serviço.
risprudência dos tribunais superiores estão, ainda, procurando definir de
Determinava que, em regra, o local da prestação era, para efeitos tribu-
forma mais precisa os conceitos que devem ser observados para a co-
tários, considerado como o local do estabelecimento prestador. Emalgu-
brança do ISS.
mas poucas ocasiões a legislação admitia que se considerasse como local
ela prestação aquele em que efetivamente os serviços fossemprestados,
CONCEITO DE SERVIÇO como no caso dos serviços de obras e construção àvil. Na maior parte
É importante caracterizar, para efeitos tributários, o que se entende elas vezes a tributação se dava no local em que se estabelecia a empresa
ou o pro.fissional autônomo, a saber no seu domicílio.
por serviço. Servjço se caracteriza por uma atividade que envolva esforço
de pessoa ou pessoas, desenvolvido em favor de outrem, com conteúdo O . . . acIo tado nao
. cnteno _ encontrava acct·t"ção
,, ' unànim
' e' espeàalmcntc
. .
. . . scmprc buscanela fontesadiCtonats
por parte elas autoridades mumctp:us, l
econômico, sob regime privado, em caráter negocia!, tendente a produ-
l
cc recursos tributários ou procuran do encontrar fonnas
'· de desenvo ver
zir uma utilidade material ou imaterial.
atividades econômicas em seus municípios. d
.t'1a contestações tanto e
O marco legal a respeito elo tema pcrnu ' , ·ompatibili-
IIJ OIZ . 111 ' Ia l.e1. Comp Ie rncnlar 116I 03: .. Ne~'JtlIVlltJlJS
. o § 2° cI o ar11go us exr.t~~ot~J • flTI'\"1"1/S t ~u
-· ·. IIIIIi.<lll
. , . I· . orno quanto a c
I .- • t.x
natureza formal quanto aos cntcnos cgals, c . . a1 Haviaquem
unexu, os SUVIÇOI mduiiU:IICÍIJIIllllos não ficom mjt:itos oo ICMS oindo 'I"" .w u prntoçuo "'~~'" 1 .zaçao
- destas regras com o sistema tn'hutan
, ·0 constttuciOn, ·
fornecimento dl! uwrt:odoriu.\·". ·
114 l o que diz D 9 1" do ar ligo 1" da l.ei Complemenlar 11G/ o3 .
sustentasse que, ~-e pre ·a tributação deveria ocorrer , .<h· I)restação
,no .local
111
. . BASE DE CÁLCULO
Não se poderia aceitar, sob pen~ d~ desrespeitar <~s pn~Ciptos c conccj~
A base de cálculo do lSS é 0 pr
tos do sistema tributário constltuCl~nal, que a lei dcsvJ~ttt~sse esta ca-
racterística própria do ISS, que era 1mposto de competcnc 1a muni . _ recebi.da pc lo prestador em vincço d dl) scrv·1Ço. S.gn·fi
raçao u c de s . 1 t ca a r
. . . em CUJO· terntono , • prestado se· c1.Pal
· • · ctosse ccbcu, de fato, pela prestação d . ua atividade r:. ernune-
· ~:. o valor
, pertencia ao Mumc1p1o clc rc o scrv1ç0
que •• 0· · rvtço,
A legislação atualmente em vigor manteve a regra previst
A legislação pode estabelecer u~ · ~ue
. de ser considerado
. . · a no - d va1or corno b
Decreto-Lei 406/68, no sent1do titular da com ·Jocmfunçao eumtempoparacertas. asede cálc I d
. ')'10 o estabeleci"" pc- nt:íl ·ulo é de fi m'd a peIa Ieg1s
. lação indcpc dsrt:uações. Neste caso ubo efi-
tência tributária o Município ondc tcnI1a dom1e1
c. c .c d . n .cnterncntc d· a ase de
prestador. Aumentou, todavia, a lista de exceções, isto é, situações e~
"•Cnto d ral valor a Latos gera ores especificas E acorrespond· .
e ' b Ih . . o caso da encta
que a tributação deve ser feita no local da prestação de serviços. b a forma de tra a o pessoal do próp . . prestação de se .
so . _ . no contnbui rvtço
e nesta s1tuaçao temos um Imposto fix nte. Podemosdiz
O art. 3° da Lei Complementar 116/2003 indica expressamente as qu _ o, que pode .er
. em funçao da natureza da atividade o d ter valores diferen-
hipóteses em que o ISS deve ser pago no local de prestação de serviçosttl. tes . d u e outros fat .
Não scna o caso c se falar, nestes casos d b d ores pertinentes
, e e cálculo d ali .
Há sittmçõcs, previstas na Lista de' S.e as . e e quota.
tacar do preço clo serviço prestado 0 valorcrvtços, d c em.que é prectso
115 São estas a, hipóteses: .
des-
"I- Do estobeh!cimento do tom odor ou intermediário do serviço 011, nojo/to de estohelecimemn norte . b. . o IOrnectmento de
ele estiver domiciliado no hipólt!se do§ 1" do ar/. t" desta Lei Complementar. darias, que sera o ~eto de tnbutação pelo ICMS N . rnerca-
fi - Insto/ação de andaimes, palco~, wl~ertums e out;as estmturas, lU/ Cti.H J d~Js serviços descritas na d . .
valor da mcrca on a mtegra a base de cálculo do ISS _ . 1 os dern:us casos
suhitem J.os da bsta orll!xo (esta hsta e a que preve os servtços a serem lrtbu tados pelo ISS) 0
111 - Execução da ohra, na casa das serviços deKritas no suhitem J. 02 e 719 do lista, paração entre ICMS e ISS. c nao se faz a se-
IV- Da demolição, no coso dos serviços descritos 110 mhitem 1· 01 do lista.
V- Das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, n11 c:o.m dos serviços e/escritos no
subitem J..os da lista,
AlíQUOTAS
VI - Da execução do varriçüo, w/eta, remuçtio, incineração, tratamento, reciclagem, seporaçiio e
destinaçiiofinal de lixo, rejeitas e outros residuos quaisquer, no cuso dos serviços descritos no wbitem
7 09 da lista, Nos meses iniciais de vigência do novo sistema tributário Ato
VI/ - do execução da limpeza, manutenção e conservação de vias~~ logradouros públiws, imúvcis,
0
Complementar 34/196 7 fixou as alíquotas do ISS: 2%para serviços de
chaminés, piscinas, parques, jardins e wngêneres, 1111 cus11 dos serviç·os descrit11s 1111 subitem J.. IUt/n
lista,
obras c construção civil, obras hidráulicas c outras; 10%parajogos e di-
1111/ - da execução du decoração e jardinagem, do corte e p oda de árvores, 1/tl CII.\'IJ dos serviçm
descritos no subitt!m 7. 11 du lista, versões públicas e até 5% para os demais serviços. Com a aprovação da
IX - Do controle e tratamento do efluente de qualquer na/urezo e de cup~ntesfisiws, químicu.~ l! bin· Constituição ele 196 7, tais disposições perderam eficácia sendo reco-
lógicos, llll cuso dos serviços descri/os nn suhitern 7 12 du lista,
nhecida como competência exclusiva do Município fixar as alíquotasdo
XII - Do f/orestame11to, reflurestamt!ntu, srmeuduro, udubaçcio e ccmyêmm:s, n11 cn.w elos s.:rviçm
descritos nu subitem 7.16 du lista, lSS. Recentemente a Constituição Federal foi alterada para que se pre-
XI/I - Da execução das serviços de escoramento, c:untençãu de e11cnstos e C<lllfJ';"'~rt:)·, 1111 mm elos visse a determinação, em lei complementar, de limites mínimo e máxi-
serviços drscritos nu subitem 1·'7 do lista,
XIV - Da limpeLo f' dmgagem, nu CUSI/ das )"erviçlls descritos 1111 mbitt~m 7 111 dulisto, mo para as alíquotas elo ISS.
XV - Onde o bem estiver guurdadn ou estacionado, no caso dos serviços descrit11s 1111 subi/1!111 11.111
do/isto,
XVI - Dos ht:ns '"' dn cJrJmir:ílio rlus pr•Isnos vigiados, segurados ou moniturod11s, 110 caso dos Sl!fVÍ\"OS XX - /Jo e.çtobe/ecimc~nto do tomador elemelo de obro ou. na'f. r'{ tu rIcestabclccimcntu· ondedeestircr
d~:scritos no subit~:m 11.02 do listo, domiciliudo, no wso dos serviços descritos pelo sub1tem 17-05 dalisto, . . -e
XVII - /Jo urmozt:llurn~:nto, deptísito, corgu, descargu, urmmuçrio I! guardo do"""'· 1111 m.m elos X.\' I - D11 f eira, e.rposiçõo, congresso ou conyenere "'r .
• o quese ·'enraplanefOmC/1/o, organuoçll11
serviç·us dt!)critos 1111 suhitem 11.04 do lista, 111!1n1111stroçou,
· · - no coso dos serviços uescntos
.1 ·
pcfa subitem 17·10 da 1/Sia.. . . c dos serviço.<
XV/11 - /Ju exer.uçcio dos serviços de div~:rstio, lrm~r, 1!11/relellillll!ll/11 e m11.1Jê1wres, 1/0t.llso doHerviços , ~ Do porto, aeroporto, .ferroporto, termma
' '.\fi . I ro1iVVIII
. 'rio ou metrovwrm, "" '1511 .
LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS Através da Lei Complementar 100, aprovada em 23._12._1999 •foi
---
acrescentado novo item à lista de serviços então vigente. Foi o Item 101,
Houve intensa discussão jurisprudencial a respeito da possibilida-
de, prevista na legislação anterior, de tributação de locação de bens mó-
116 c011 •r0 rme decidido pelo STF no AgReg. no RE 446·003 - I'R' em2oo6.
veis, como veículos automotores, fitas d e vídeo e outros. O Decreto-Lei 117
J Confo rllle decidido pelo STF no RE 116.121·3 SP, em 2009
,.
SERVIÇOS 13/\NCÁRIOS
. . bnn<;:t do imposto na exploração de rodovh .
ue pcnmtc a co . . . . s, eln r
q · ratizarão deste tipo de scmço. acc No caso de operaçôes hancár· . d.
d;1 recente pm · · )· . ' . • • l as ISCUt j •
"" tnbutadas pelo ISS, de compct· . u se a po .h..
Podc-se
. ·cutir• se
d 1~ •
sustentada a natureza de taxa }Jara
' •
0
pccIá · rc"· , cnc1a
or bancos, como depositas com. _ mun1c1pal op .a c de se-
. . ss1 1hd d
· havendo no caso a cobrança de imposto sobre taxa 0 • gio, a , .. ilssocs c de ' eraçocs rc .
que esrana .. d" ' que se- dSP
. b. .b ração não admmda. Entretanto, o enten 1mcnto maJ· . . Entendeu o STJ que tais opcr _ scontos. alrq.
n:t 1tn u · , .f: ontario açocs sã .b
_nzo . o tn utad
. _, ·d de se aceitar a natureza de tan a ou preço para 0 p d. . fcdertu . . I iOF
as apenas pco
e no ~cnn o . d - e agio ,
. . rreta a incidênCia do ISS no caso e exploraçao de rod . · Discute-se, tambem, a possibilid d
.ASSiffi, e CO . , • OV1as . . ISS d - a e de prcv· -
ase de cálculo a rece1ta do pedag10. ' suJei tos ao a concessao de a 1 Isao na list d .
ten do como b ço5 .d . va c fian O a c scrvt-
ceita é repartida entre todos os municípios por onde pa· ssa a alrnente assum1 os JUnto a credor . . ça. aval c a fi _
ge r . . cs c lnSlltuicõ ança sao
Esta re .
arantia de pagamento de contratos em . . . es financeiras pa
rodovia c não apenas para aquele em que se localiza a praça de pedágio. g . - . ' prest1mos 0 fi ra a
Para alguns 1sto nao se tratana de um serv·1 u nanciamenros
. d ço. O contr d .
foRNECIMENTO DE CONCRETO EM BETONEIRAS or objeto a garantia o pagamento de . . ato e fiança tem
.
P fizer responde o avalista e o fiador N· uma diVJ.da S
Outro serviço que foi objeto de discussões na Justiça foi 0 de for- · e o devedor não
0 , , - . . ao se trata de u . .
necimento de concreto para obras de construção civil. O construtor en- dica de prestaçao de serv1ço, não podend h ma relaçao JUri-
. d o ave r a cobran d0 ISS
há decisões na J ustiça o Estado de São pauIo reconhecend ça . Já
comenda com 0 fornecedor de concreto uma quantidade definida do . 0
produto que é "produzido" quan~o transpor.tado em betoneiras, através Mas o assunto amda não foi objeto de Súmula deT .b . esta tese.
n un;us Superiores.
da mistura de cimento, água, areia e outros msumos.
[EASING OU ARRENDAMENTO MERCANTIL
Esta atividade é serviço? Sujeita-se ao ISS? Estaria havendo nesta
A Lista de Serviços indicada na Lei Complementar 116103 incluiu
operação venda de cimento, de areia, que deveriam ser tributadas pelo
também o arrendamento mercantil (leasing) como serviço a ser tribu-
ICMS? tado pelo ISS.
O entendimento do STJ é o de que esta operação é serviço e deve
118
O a~rendamento mercantil é i~stituto controvertido, emtermos ju-
ser tributada apenas pelo ISS • rídicos. E um contrato de venda? E um contrato de financiamento) É
um contrato de locação? A plena propriedade do bem, até o seu paga-
SERVIÇOS DE COMPOSIÇÃO GRÁFICA
mento integral, não é do comprador.
Serviços de composição gráfica prestados em caráter individuali-
Discutindo o contrato de leasing, o STF entendeu que do pontode
zado, como a confecção de cartões de visitas, que são feitos a partir de
vista jurídico ele seria contrato autônomo que compreenderia três moda-
uma solicitação específica, devem ser tributados pelo ISS ou são opera-
lidades, a saber: o leasing operacional, o leasing financeiro e o c.hamado
ções de venda de mercadoria a serem tributadas pelo ICMS? lease-back. No primeiro caso, haveria locação, e nos outros dois, sem-
119
O STJ entendeu que incide, no caso, apenas o ISS • 1 • fi · d d 7 . rua como vendedor oucomo
ço. N o teasmg nanceiro o arren a or n,\0 .1 '
., . d dor do bem e o arrenda-
1ocador
,. , mas como intermed1ano entre . Co venI e ntar entendeu ser ser-
tano: Presta uma atividade que a Lei omp eme
11 8 ASúmula 167 do STJ diz que "O fornecimenlo de concrelo por empreilada para a c:onslrução 1
civil,. preparado no lrajelo aié a obra em heloneiras acopladas a caminhões, é prcswção ' " - . :de sobre osdepósiiOS, as
serVIÇOS, SUJei la apenas ao 155". . ' . ·I 5·obre serviços nao rnu
.. •
12" ASumula 5UII do STF definiu que o 1mpo~ 0
1 belecimenlos bancarros -
11 9 ASúmula 156 do STJ diz que: "A preslação de serviços de composição gráfica, personalizada
esobencomenda · da que envo 1va o fornecrmenlo
. · ·1•.1, a11 pnas
. esla· SUJCI comissões e taxas de desconto, cobradas pelos es a
ISS" 'arn de mercadorras, · ' ao
. desta forola , haver cobrança do ISS nesta modalid at c <J ..
. o Pode na.
\'lÇ • . 121 1 '-
. fi
leasmg nancct. ..ro, o m:us comum .
se contrato são denominadas "arrendador" (banco ou sociedade de ar- Jor do imposto. A instituição fi .
do va . nancctra d
rendamento mercantil) e "arrendatário" (cliente). O arrendador adquire Ih r este valor para o Fisco. O rncs cvc, Poste .
0 bem escolhido pelo arrendatário, c este o utiliza durante o contrato, co c . d rno ocor rtorment
Ções de câmbiO, e seguro, nas operar- rc na cclebraçã d e, re-
mediante 0 pagamento de uma contraprestação. -~ IOF não incide nas ra biliários e nas operaçoes- com ouro r 0 cs reiattvas
· a titul 0 as ope-
operações de leasing. Incide o ISS, imposto mumClpal. rno . . os e valores
Este regime para a arrecadação do IOF
Em 1997 a legislação passou a considerar como operação sujeita ao , . que apenas d traz- enormesegura
1wridad cs tn. b utanas,
imposto 0 "factoring" ou faturização, que consiste na entrc~a de valores, as at . . .
craçõcs realizadas pelas Instituições fi
cvcrn cuid nçaPara
. ar da fiscalizaçã d
pelo faturizador, ao detentor de faturas em se~ nome, relativas a opera- opd nancc ras
d e como agentes arrecadadores do tr·b , 1 'que atuam na rc·t=
o as
ções já realizadas, cujo pagamento é futuro. E operação semelhante ao a I uto 1ederai. ' .ut -
mo que o dos impostos. E o que estabelece expressamente 0 CTN 126 ráttca de ato ou abstençao deJato, em razão de interess •, epu'h!.zco concernen-
Difícil seria imaginar um fato gerador de taxa que corresponde~se · P
te à segurança, à ordem, aos costumes, à disciplina de produçãoedo mercado
~eimposto, dad_a a nature~a
jurídica distinta das duas espécies tribut:~ ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autori:.a~
nas. Mas podena ser prevtsta base de cálculo idêntica, o qu eeveao
' dd ção do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito àpropritdadt e
127
pela legislação • aos direitos individuais ou coletivos" 128 •
A base d: cálculo da taxa não pode ser a mesma de imposto e deve As taxas de exercício de poder de polícia são cobradas quando o
guardar relaçao com o poder de polícia ou o serviço público. Deve ser Estado examina uma solicitação do contribuinte para a prática de cer-
observada uma referência entre a ação estatal e a base de cálculo. to ato que deve conformar-se com critérios, formas ou outros requisitos
As alíquotas das taxas podem ser específicas ou proporcionais. estabelecidos pela legislação. O Estado volta sua ação para este contri-
buinte e verifica se a atividade pode ser executada. Vai conceder para o
contribuinte, ao final, uma licença, uma autorização. Esta prestação es-
tatal, consistente no exame da solicitação do contribuinte e da verifi-
cação do cumprimento das normas legais, é que é fato gerador da taxa.
O contribuinte é beneficiado pela ação estatal.Éjusto que contribua
125
126
E~ 2015 o total da arrecada ão de
D>z o parágrafo . . d ç
. . . . •
taxas federa1s fo1 de aproximadamente R$ 5,4 b1lhoes. de alguma forma com o Estado, o que ocorre com o pagamento d~ t~xa.
d0 " 'd.enlttos
. aosuntco
que o ar L 77 do CTN · •A -
· la xa nao pode ter base de cálculo ou falo gera· As d . d0 dido do contnbum-
empresas•. correspondam a ·>mposto ne m ser calculado em função do captta
· 1·'uas
te cspesas que o Estado teve com o exame pe ·das integralmente
12 7 ASúmula v· . 1 ou com a prestação do serviço não vão ser ressarci
de e~lradasmeu ante 595 do
de rodagen b d .IZ.. ·t-
. . STF .
· mconslltucional a taxa municipal de conservaçao
-
No
.· mesmo senttdo
. . RE1CUJa ase. de ca'lc u1o seJa · 1'd ent1ca · · 1" 1r·1l'
• · a· do imposto terntona • ·
tlo~da_llei municipal0em A2 ~3 : 536• Julgado e m 2002 pe lo STF c1ue considerou inconstitu·
>nt1 ta sobre os veículo . racaJu que 1ns·n1 Ula · a taxa d e conservação
' .11 1-cas. 11 uc
de vias pu'
1211
Art. 78 do CTN.
s automotores I'Kenc1a . . d os no Município.
1~itllll,\~l<l
lh-1 - '\1''\ 111
I' "
Pl l)l~llll 1
. l ( . lei ·w fixar a base ele cíkulo c as ·tlíc Jcr Público. Entendeu 0 STF
-lo r·tlM rc.·o 11 H< o. ' ·1 '' . . . , · ' JUntas < lo r0 que a e · •
tt . · b ·l·ccr o va1<)f <JliC 0 contnbumte tra pagar. A taxa t"-.rn cst ' lttc
1
c d .nistração encarregada de cxcr XJstencia de
, ..11 c~ta . c.: t: . · 1 1' · · a ca A J111 . , . ccr esta fi . urna u .
· . . . . . . tribuir para a recetta c o ente po tttco. Não . . . · - funcwnanos c recursos rnat. . . scalt7.açà ntdade na
r.Ktcn~ttca, v.H con . . .. .I . . se na JUst forJ1l;t I' - cnats ba o, corn
. 1. ·ta attvtdacle fossem to ta mente assumtdos pcl o cobrança da taxa. Nao seria neces . : stava para que .estrutura
que o~ cu~tos ocs ' . as recei- se a . . sana a se JUsffi
c . a da Admtmstração em relação cornprovaçà d · 1 cas-
ta~ dos impostos. ciettV - - , . ao contrib . o e urnaa .
. procedimentos relacionados ao exercício do pode d fiscalizaçao. N ao e prectso que haJ·a Utnte,corno u . çao
ll a atos c _ . r e po- oll ,. J J necesstdad d " ma Vtstona
exerctcto uo pouer de polícia por p e e compr _ ·
..
hcta que nao
- dão origem a taxas. Sao exemdos e prestados sern
., . d b fi . , . que se e;,{;ft·vo
e - . ' arte da Mun . . ovafao do
.. traprcstação pccumana o enc Ctano. 1 110 nstraçao de potenczal atuaçãiJ ant cnpalrdade h
cxtp uma con ' ti ael e a aparatofiseaIque . , astando
,
São comuns tam bem as taxas cob d esta dçtada"ll?
• . . l ra as para o ex . . .
TAXAS DE LICENCIAMENTO
da d es economtcas
. .
prevtstas na egislaçã E!
o. as tem
. erctcto de ativ·_
t
S-ao muito comuns as taxas cobradas. para o licenciamento de cons- o
exercício de atiVldades de órgãos do Est d
fi li
como fato gerador
a o au tonzand0 fu
- de funcionamento de estabelectmentos comerciais' industnats
.. rncnto de empresas c sca zando sua atuação. o nciona-
truçoes,
ou de prestação ele serviços. N0 setor financeiro temos a Taxa de r ali _
tsc zaçao da CV\! \
0 fato gerador destas taxas é o exame que deve fazer o Poder Público to r demineração temos a polêmica Taxa de C .· · .. ose-
. - d A . .d antro1e, Morutorarn
para verificar se estão atendidas as exigências legais e regulamentares es- e Fiscahzaçao as ttvt ades de Pesquisa L E enro
. d R . . . ' avra, xploração e
tabelecidas para o atendimento da solicitação do contribuinte. No caso Aprovettamento e ecursos Mmerats mstituída M· .
. . em l mas Ger:us1 ~
da licença para edificações, se estão corretas a planta e demais elementos Em certas atiVIdades o_ poder de .
polícia do Estado e· exera·do em tres. ·
da construção. No caso de licença para funcionamento, se estão atendi- momentos: na aprovaçao do proJeto da obra ou empreendimento, no mo-
das as normas de zoneamento municipal, as normas sobre os equipa- mento de seu início, e no momento de sua finalização. São três licenças:
mentos exigidos para a atividade. a licença prévia, a licença de instalação e a licença de operação ou fun-
J
A legislação fixa base de cálculo e alíquota a serem aplicadas na co- cionamento. São instituídas taxas para o exercício deste poder depolícia.
brança da taxa. As alíquotas algumas vezes são específicas, fixadas previa-
mente em função de elementos objetivos, como número de empregados, TAXAS PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
f
área utilizada, capital da empresa e outras. A segunda modalidade de taxa prevista no sistema tributário bra-
Muitas vezes este licenciamento é feito com prazo de duração, ge- sileiro é a taxa pela prestação de serviço público.
ralmente um ano, devendo a licença ser renovada. São cobradas, então,
taxas de renovação de licença. O fundamento desta taxa de renovação
de licença é a ação exercida pelo Poder Público para verificar se estão
129 Trecho do voto do Ministro Gil mar Mendes no RE sBB.Jll . . slermosseguinles:
mantidas as condições previamente existentes para a concessão da li- 130
. . . - I·'
Esla Le1prevm a cnaçao de laxa esladua ue exerocl
. ··odepoderdepo 1ICtano ..
f' rzação dasAIJYJdades de
Arll" - ' Fica instituída a Taxa de Controle, Moniloramenlo ~ s.ca~s- TFKM· que lcmcomo
1
cença original. . lodeKecursosMmerart ' ..d de de
Pesquisa, Lavra, Exploração e Aprove1tamen .. f 'd0 0 Eslado sobreaaltvJ a
Foram muitas as discussões na doutrina e no Judiciário acerca desta fato gerador o exercício regular do po der 1fe poheta con ert • · ecursos
. ·' 0 Eslado dos seguJnles 1 . . .
. - · mento rea11Zaua n ' . . · u mmenos
pCS!JUISa' lavra' exploraçao ou aprovei1a f · ·' · 11 - terras· r•r·s·
••• 111 - mmeraJS 0
d' 1 isolada
taxa. Isto porque frequentemente o que se verificava era apenas a emissão minerários: 1 - hauxila, metalúrgica ou re ratana, . direi> imediata ou me "•· .
. . direta ou lO , t nho feno, 1I1I0,
que sejam font e, primária ou secun dana, . . ·' chumbo, cobre, es a '
de uma guia de cobrança, sem que de fato houvesse uma ação efetiva do .
nu conJunlamcnlc com oulros e emen
I tos qUimrcos, ue
. • . ' d' tia
• , • . • . . ·o C ZlfCOOtO. . . . aiidade ISCU
Poder Público para examinar se estavam mantidas as condições em que rnangancs, mqucl tantalo, 11tamo, zmc . suaconslltueton
[sta taxa foi ins1il;1ída em alguns Estados brasile~° •;;m
1
5
foram concedidas as licenças iniciais. Não havia uma ação mais e.fetiva cn1 processo que ainda tramita pelo STf, na A 47
·e de cálculo, que não pode ser a
, t"vidade de interesse geral destinada a c A bas . d .. mesma d .
' bl" e urna a 1 . . , . Otc- rn esta medtda e uttlizaçãon2 e 1rnpostos d
1 ão co . ' evercr
rc aÇ ~ centenas as taxas instituídas pela
Serviço pu !CO ·edadc sob regtme JUfldtco especialrn
L! • ara a soct ' ente
ccr um bcneucto ~· ' do pelo Estado direta ou indiretamcnt Sao . d prestação d .
rc . d la let presta d c. '11l t em stdo contesta as naJustiça Ad .d esel'V!ços púbi·
determtna o pe ' .. d de é de interesse geral e eve ser consider d que . . ,. · ev1 a c .
cos .c idade do serviço c do cntcno de divisibil"d arac~enzação da es-
t-
fi ue attVI a iço público passa a ser de rcsponsabilld ada
lei é que de ne q d ccltlc . d I adc ~ao .
. 'blico Sen o serv . , . ac p c. ·tas e por ISSO, COntesta as por COntrib . r ffiUttas VC'lcs
semço pu ·. , t belece um regtme propno para sua execuç- . 11penei ' F Utntes As d" ·
E d A lct e que es a ao. 11 pelo Judiciário. requentemente chegam · . Iseussões se ar-
do sta o. d , r prestado diretamente pelo Poder Público rastam . - aos tnbunais su .
O serviço po era se ~
d á ser delega o a umd a pessoa
. , .
JUndtca
- d autonoma,. d1
, bl"
pu tca ou
ou
priva- Na~ 0 há uma vmculaçao da receita da taxa~~~~ penares.
po er . dalidades de prestaçao o servtço e egado, corno n _ d serviço. Os custos com a prestação dos . ma presta-
çao o serviços qua d h
d Há dtversas mo
a.
caso das concessoes o
J_
.
u permissões de servtço pu tco.
. .
, bl"
,
0
taXa P
ela sua prestação, podem não ser cobenos l '. n ouver
exc ustvamente com
°
recc 1· ta de taxas. a
(1Jando o servt·ço é prestado ao contnbumte
, ou_posto a sua disposi-
o •
, . d d
os usuanos pagam tarifas para o presta or o sem ' ·ço e não taxas. so.
anos ap caveis a esta espécie tributária 131•
- ufi
pagarao, se manifestarem seu interesse em us rw .r do serviço. As tan-
. fix
f:as nao
- são compulsórias. As tarifas são preços e. n.ão tributos. 5ao a-
~oRE1 ?04·954 o STF consider
~
131 . .. . . o
· d'trc t a p•·l~
cwnna 111 " " .s<Kicdadc
· • o que JUstifi ca a cobrança de empresa e enttdade a ela equ1;n gar contribuiç· .
rarada· aoSOctal
contribuiçôes de quem não seja diretamente beneficiário A contribuição dos trabalh d ' a
2. . . h, a ores sobr
dela; inctdtr tam em sobre os dernai . e os salários pas
. s rendzmento sa a
4. M anteve a contribuição PIS/PASEP, dando-lhe finalidades ou credttados a qualquer títu'ot'
a
· pessoafi' . sde trabalho pa
, gos
específicas; mesmo que sem Vtncuto- , ernnreuat' . Azszca que preste serviras
r o tczo. contr·b 1 . ' '
5. Previu a obrigatoriedade de ser elaborado orçamento da se- ser exigida em casos onde não 0 utção passa a
corre a relação d
guridade social, com a indicação de todas as receitas c des-
3. ·P reve• con t n'h utçao
· - sobre receita fi eempreg0 ·•
ou aturamento .
pesas a ela referentes; nas sobre o faturamento·, •e nao ape-
6. Estabeleceu que a previdência social será custeada no regi-
4. Prevê contribuições de demais seguradosd .. .
me contributivo, isto é, com contribuições tributárias dos . . . - aprevzdenczasocial;
beneficiários c a saúde e a assistência social serão custeadas 5. Permtte a dtferenctaçao de alíquotas e h d .
. . ases e cálculo em
no regime não contributivo, isto é, sem contribuições tribu- função da atlVldade econômica ou da utili'za · · .
çao mtenstvade
. ' . 140 mão de ohra.
tári~<; d os bene fi ctanos ;
7. Estabeleceu que a criação c modificação do regime destas Em 2003 foi aprovada nova Reforma da Previdência pela Emenda
contribuições não precisam respeitar o princípio da anua- Constitucional 42, que previu:
lidade, o que também ocorre com outros tributos, como li, 1. A contribuição social do importador de bens e de serviços;
IPI c IOF, devendo ser respeitado, em todos os casos, o prin- 2. A não cumulatividade da contribuição sobre areceita ou fa-
cípio da novcntena 1·11 ; turamento e da contribuição social do importador.
8. Determinou a isenção quanto ao pagamento das contribui- Em 2005 a Emenda Constitucional47 previu que a diferenciação
ções de seguridade social para as entidades beneficentes de de alíquotas e da base de cálculo levassem em conta também o porte da
assistência sociaP42 . empresa ou de condição estrutural do mercado de trabalho.
Em 1998, através da Emenda C onstitucional20, foi aprovada uma - bemamplos · Asaúde, .é direi·
d a segun'dade soct·a1 sao
O s oh~. ettvos
.
Reforma da Previdência, que introduziu alterações no sistema. A reda- to de todos e dever do Estado. O Estado deve implantar polincas so-
ção original do art. 195 da Constituição previa que a seguridade seria .. . - d . o de doenças e o acesso
ctaJs e econômicas que vtsem a reduçao o nsc _ .
financiada pelas contribuições sociais: "I - dos empregadores, Ú1cidentes . . sua promoçao, proteçao
umversal c igualitário às ações c semços ~ara b c de regime
. .I , mzada so a rorma
140 O ar ligo 201 da Consliluição e>labclece que "A previtli!nda social será organilada sub a forma
e recuperação. A previdêncta socta c orga . . . tenderá: a) a
'I'"' , . . d fil' . obngatona e a
de regime geral, de caráler conlriiJUiivo t! dt! filiação obrigatória, observados cril úrius geral, de cara ter contnbuttvo c e taçao . d çada e morte,
prcsc!rvcm u t!<luilibrio financeiro e aluarial (...)".
b . alidez 1da e avan
141 O§ 6" do ar ligo 1'.15 da Consliluição di L que "As conl ribuiçÕ<!S sodais de <)tU! Irala c>le ar ligo só co crtura de eventos como doença, mv ' . sões· b) prote-
poderão ~c r exigidas após tl<!<:urridos novcnla dias da da la da puhlicaç;in da ll!Í qut! a> lt<HIV<!r ~ d
0 que se dá através da concessao e apo
sentadonas e pen ,
insliluido ou modificado, não S<! lhes apli<:ando o tlisposlo no arligu 150, 111, h'.
dá através da con·
- , ' stante, que se · ·
142 O§ 7° do arligo 1'.15 da Consl iluiçiin di1. <)UI! "São iscnl as da cunlrihuiç;io parn a seguridade çao a maternidade especialmente age balhador em sttuaça0
social a~ •!nlidalic) hcm!ficentes 1le a)sislê ndil social IJUC atc rulam f1scxigi~ndas estahclet:itlas
('rtl l<!i".
cessão do auxílio ~aternidade; c) proteção ao tra
. cu!adas. S elas nao estão se rno
v1 n . strand
s:~s efícios Ja segundadc social ga . 0 suficiente
de dc~cmprcgo .uwoIun tano, . · 0 que se. .dá através _ da concessão do sc 1n, 11 rn os bcl1 ' rantldos pel C s Para assc\)1,
. · f:u.,11·lia' c aux1ho rcclusao para os dependentes <I a onsti'-·· - ll"rar
dcscmprcgo; d) ~aIano · · . . , ,. . .· · c •uiÇao.
.
segurad os dc baLxa rcn a. d A assistêneta soctal e a.poht1c.1 sonal que
_ , prov· c (oNTRIBUlÇÃO PREVIDENCIÁRIA p
·
o atcndunento das ncccss1 ·dades ba's'1cas• traduz1das em proteçao a f:...·•r11 1-• ARA o INSS
l.1a, a, matcrm·c1 ade, a, 1·nfa' nc·1a, à adolescência, à velhice e à pessoa pon .... - fATO GERADOR E SUJEITOS PASSIVOS
dora de deficiência, independentemente de pagamento de contribuição.
A contribuição previdenciária para 0 lNS .
São inúmeras as disposições constitucionais atualmente existentes .
toS do regtme ger
al d .d
e previ ência social
S destm
a-se a cobrir os
a respeito das contribuições da seguridade social. A~en~endo a enorme cus , .b . _ , nos term d
c d ral. E uma contn mçao social corn ob· . _os a legislarão
tC e Jehvo determ· d . l
pressão de setores sociais, temos observado a amp_liaçao de benefícios da basicamente por empregadores e por e ma o. Ereco-
assegurados constitucionalmente a toda a popula?ao: 0 _ que vem sendo lhi . mpregados segur d
d d
urar o pagamento e !Versos benefícios a os. Visa
custeado principahnente pela receita destas contnbmçoes, que estão se asseg . aos segurados co
ntadoria por tdade, por tempo de contribuição . : mo apo-
mostrando, infelizmente, insuficientes. sc e por tnvalide-z -
0
r morte, auxílio doença, salário maternidade am . , pensao
P tadorcs d c d cfi ctencta
· • · .d ( ' paras assistenciais a
c 1 osos benefícios de p _ .
por '. . . . . rcstaçaoconunuada)
RELEVÂNCIA ECONÔMICA e vános outros. O ~egtme ger~ ~a preVldencta social concede atualmen-
A receita das contribuições para a seguridade social tem enorme re- te benefícios a maJ.s de 30 m1lhocs de segurados.
levância nas receitas tributárias. O volume de sua arrecadação tem cres- São cinco os fatos geradores desta contribuição, a saber:
cido significativamente nos últimos anos. Representaram, em 2016, mais 1. Para o empregador, a empresa ou entidade que for aela equi-
de 35% das receitas tributárias no país. parado é o pagamento de salário para empregados;
Para uma receita tributária total de R$ 1,928 trilhões, arrecadada 2. Ou o pagamento de remuneração pelo trabalho sem aexis-
em 2016, temos os seguintes montantes de receita das contribuições da tência de vínculo empregatício;
seguridade social:
3. Para o empregado é o recebimento do salário;
a Contribuição previdenciária para o INSS RS 320 bilhões 4. Ou o recebimento de rendimentos do trabalho sem aexis-
b Contribuição previdenciária no setor público RS 51 bilhões
tência de relação de emprego, de vínculo empregatício;
5. A obtenção de prêmios em concurso de prognóstico~.
b COFINS RS 199 bilhões
. d tribuição Oprimetroeoem-
d PIS RS 52 bilhões
São três os sujeitos passiVOS esta con · : d Este sujeito
.d d for a ela equtpara o.
pregador, a empresa ou ent1 a e que fi: do diretamcn-
e CSLL RS 59 bilhões d0 r não se bene uan
passivo é apenas contribuinte paga ' . . gado assalariado
. . assiVO e o empre
f Contribuição sobre a receita de loterias RS 5 bilhões te dos benefícios. O segundo sujeitO P E . ·to passivo é con-
ba\ho steSUJei
TOTAL RS 686 bilhões ou quem recebe rendimentos pe1o tra ' . · . ·ncias legais. Oter-
. tisfe~tas as eXIge
tnbuintc c beneficiário, desde que sa , .
Este volume de arrecadação das contribuições da seguridade social cciro é o vencedor de concurso de prognosucos.
tem sido causa de preocupação para os governantes e também para os
estudiosos c analistas das finanças públicas. Toda a receita das co ntri-
buições tem desi:inação prevista nas leis que as instituíram. São despe-
174 - MAI"l!J\L llL OIWIO T~IHU J,\~10
Em 2003 foi introduzida a não cumulatividade da contribuição t ·grar 0 trabalhador na empresa, dando-lhe .propoSito de in-
c " d , uma rcccna fina .
COFINS, juntamente com a não cumulatividade da contribuição PIS. orrente do resulta o da empresa, não apen d nce1ra de-
c as ao a empresa
Este regime passou a ser aplicado para empresas que adotam o regime estava empregado, mas de um conjunto de empresas 1 d em que
, d · o os contribui-
do lucro real para o pagamento do IR. São, geralmente, as grandes em- riam (na re alid ad e atraves a empresa) e 0 govem0 li .
. . ap cana os recur-
presas. A base de cálculo, que é o faturamento da empresa, foi manti- sos deste fundo em projetos de mteresse do país gerand ul
• o um res tado
da, mas esta base de cálculo passou a ser reduzida pelo valor de custos que seria distribuído entre os participantes do programa. Aadministra-
com a aquisição de insumos que foram necessários para a sua atividade. çáo do .PIS ficou a ~ar~o- da CEF- Caixa Econômica Federal. 0 sujei-
Estes custos, na realidade despesas da empresa com fornecedores, já fo- to passiVO da contnbmçao era a empresa e o beneficiário o trabalhador.
ram tributados pelo COFINS na empresa fornecedora, por ocasião do O PIS tinha como base de cálculo o faturamento da empresa. Sobre
seu pagamento. Daí a necessidade da compensação, mediante a dedução este faturamento aplicava-se inicialmente a alíquota de 0,15%e poste-
do valor destes custos da receita da empresa, para se aplicar o princípio
riormente de 0,50%. O recolhimento era semestral.
da não cumulatividade. Não são deduzidos neste cálculo os valores com
Em junho e julho de 1988 foi alterada a sistemática de arrecada-
o pagamento de mão de obra.
ção que passou a ser calculada sobre a receita bruta operacional recolhi-
Entretanto, para não haver queda na receita da contribuição, a alí-
da mensalmente.
quota foi aumentada para 7,6%, o que manteria, segundo os cálculos da
Receita Federal, os mesmos níveis de arrecadação. A compensação per- A Constituição de 1988 manteve esta contn·hwçao · - que passou a
.
ter nova d estmação: . nos tern10,~ da lei ' 0 promma
a) fi nanCJar, ~
de segu-
mitida para atender ao princípio da não cumulatividade foi também fi- . crr-amas de desenvol-
xada em 7,6% dos custos de insumos. ro desemprego e o abono salarial; b) fi nanem pro~ ' . d
. DES uem seriam desuna os
Alguns dos créditos admitidos são: bens adquiridos para revenda, Vlmento econômico através do BN 'para q
bens e serviços utilizados como insumos, aluguéis de prédios e de má- 40%, pelo menos, dos recursos arrecadados'JS.
quinas, energia tlétrica consumida, vale transporte, vale alimentação, .
'b . . es parao rrogr.una
- decorrentedasconln UIÇO ' 97o epal3o
uniforme dos empregados e outros. ' 48 D1zoartigo 239 da Constituição: "Aarrecadaçao de] de setembro de ' entarn.
1 . C mplemenlar n. 7• Lei(omp1em
' c 1nleg ração Social, criado pela Lei 0 'd , 'blico criado pe1a . . ·o a financiar,
I' 1 · • · do Servi or 1u ' consutu•ça • §
rograma' e Formação do l'alrunomo d mulgação desta de que tratao
U, de 3 de dezembro d e 1970 passa, a partir a pro desemprego eo abono
' a do seguro
nos lermos que a lei dispuser, o program
' 47 No RE 357·'150, julgado crn l!JUS, o SH adotou eslc eolcod irn<'nl o
3" rlcsle artigo".
180 - ~h-.:l\\1 lll D 1~U i ll hiNl t \\~lll
dade de mão de obra14'! . c . desta forma, re uzido o valor da base d 'ál arn~rn do COFl' 'c
rol, e c culohq " J.
A Constituição de 1988 estabeleceu que não estão sujeitas ao PIS As alíquotas do PIS podem ser alteradas ·
. _ . porato do Pod
e às demais contribuições sociais de seguridade social, entidades benefi- _ dependem d e autonzaçao leg1slativa. E d erExecutivo
nao , . fi . po ern entr '
centes de assistência social e as receitas decorrentes de exportação. o exerooo nance1ro, respeitado 0 p . . . ar ern vigor no
rnesrn nnctpto da n
oventena.
O fato gerador do PIS e da COFINS é o mesmo, ou seja, a receita
da empresa. Estaria aí havendo uma bitributação? A doutrina não acei- csLL - Co NTRIsuIÇÃo SOCIAL SOBRE 0 LuCRO UQUIDO
.
ta este entendimento. No caso está havendo um "bis in idem", isto é, está
É uma contribuição social criada em 1988 _
sendo tributado o mesmo fato. Isto é admitido na tributação porque se . 5d C . . - em atençao ao dispos-
trata de uma previsão de fatos imponíveis feita pela própria Constituição. to no artigo 19 . a, . onstttmçao, .que
.
previu uma .b . _
contn wçao sobre 0
Isto ocorre com o PIS e a COFINS e também com a CSLL e o IR. lucro da pessoa Jund1ca com o objetivo de custear a seguridade social.
A partir de 1998 foram estabelecidos dois regimes de tributação De acordo com a legislação que a criou, oJato gerador é 0 valor do
para esta contribuição. Para as entidades sem fins lucrativos a base de resultado do exercício, antes da provisão do imposto derenda.lsto é,é a ocor-
cálculo passou a ser a folha de salários e a alíquota de 1%. Para as de- rência do lucro, também tributado pelo imposto de renda.
mais empresas, a base de cálculo passou a compreender a totalidade das As primeiras discussões a respeito desta contribuição procuravam
receitas auferidas, e não apenas o faturamento e a alíquota foi estabele- esclarecer se, da maneira como a legislação a havia criado, não se tratava
cida em 0,65%. de uma forma de bitributação, o que não seria constitucional ou se esta
A partir de 2003 o PIS passou a ser cobrado, em algumas situa- contribuição era, na realidade, apenas um adicional ao imposto de renda.
ções, no regime não cumulativo. Passaram a recolher esta contribuição, A bitributação ocorre quando diferentes entes políticos adotam
no regime não cumulativo, as empresas que recolhem o IR com base no o mesmo fato gerador para tributos por ele_s cri~dos,_ ~esresri~ndo a
lucro real. Idêntico regime foi também estabelecido para o COFINS. discriminação constitucional de competênCias tnbutanas. Nao e ~ que
No regime não cumulativo foram permitidas compensações, que . l f
ocorre com a CSLL que tributa o ucro, ato ger
ador de outro tnbuto
.
reduzem a base de cálculo do PlS, mas as alíquotas foram majoradas. ' b, - , as um adicional ao Im-
federal, o imposto de renda. Tam em nao e apen _ 'fi . um
Passaram de 0,65% para 1,65%. . .d destinaçao espeo ca,
posto, mas uma contribuição soCial cna a com d
. di . d ·mposto de ren a.
Assim, atualmente, temos basicamente dois regimes para o reco- novo tnbuto, com natureza stmta 0 1 . 'bil· ter
lhimento da contribuição PIS, que é mensal: o regime normal, cumu- d , um concetto conta .
O STF entendeu que seu fato gera ore , l ro líquido da pes-
lativo, com alíquotas de 0,65% sobre a totalidade das receitas auferidas lucro apurado em balanço. E a base de cálculo e o. uc ela legislação do
pela empresa c o regime não cumulativo, em que a base de cálculo é ob- . real prevtsto P
soa jurídica. Não é o mesmo que o 1ucr0
'4'J Artigo 23y, § 4" di L que ·." ~inanciamcnto do seguro desemprego recchcr;í uma cnntdhuiçãn
dimento.
ad1uon~l da empr1~sa CUJO md~e" ele rotativiclaclc ela força d e trahalho supe rar o ínclic:•~ mt~chn . adotou este enten
de rotahv&dath: do S l~lor, na ror ma I~S tahl!lcdda por lei "'. lSo No RE :Z4tl.7Bs, jul~;ado c m2014 o STf
!Ih - MWH \ llll Dl~llHl T~IKl ll \~10
r
·'
O Jato gerador do AFRMM é o início efetivo da operação de des- 0 artigo 149 da. atual Constituição prevê a compet· . d U ._
. _ . enCJa a mao
carregamento da embarcação em porto brasileiro, a qual pode ser prove-
pa ra instituir
· contnbUJçoes
_ . de
. _Interesse de. categorias profiss1onars
. . ou
niente do exterior, em navegação de longo curso ou de portos brasileiros, econômicas. Sao as contnbUiçoes corporat1vas que visam fornecer re-
em navegação de cabotagem ou em navegação fluvial c lacustre. cursos para a manutenção de entidades de representação profissionaL
A base de cálculo desta contribuição é a remuneração do transporte Dentre elas há a contribuição sindical1;9• Seu objetivo é o rusteio
aquaviário, do frJetc pago ao embarcador c a alíquota é de 25% na nave- das atividades dos organismos de representação sindical, tanto de em-
gação de longo curso, de 10% na navegação de cabotagem c de 40% na pregados como de empregadores. O produto de s~a arrecadação é~~
navegação fluvial c lacustre para transporte de granéis líquidos nas re- tribuído para sindicatos, federações c confederaçoes, ficand~ a Umao
giões Norte c Nordeste. com uma pequena parte. Constitui instrumento para o rusteJO e forta-
ÜUTRAS lecimento das entidades sindicais.
É um tributo de recolhimento compulsório por to~os.os ~~~~-
Outras leis federais tratam de contribuições intervcntivas.
dores c empresas com empregados. A SI·ndicalização nao e obngarona
É o caso da Contribuição para o IAA - Instituto do Açúcar c do - estão sindicalizados. Entretanto, a
Álcool, criada em 1969, destinada ao custeio da atividade intcrvcncio- para todos. Há trabalhad ores que nao d contribuintes
. . - d b Ih d , devida por to os, quer os
nista da União na economia canavieira. O STJ a considerou compatível contnbu1çao ostra a a ores e c d - c confederações
. . d" ali d O sindicatos, rc eraçocs ..
com o novo sistema constitucionalm. esteJam ou não sm IC za os. s .b . ões não tributanas,
. d" ali d outras contn UIÇ
podem cobrar dos sm !C za os , ãos internos.
É o caso da Contribuição ao lBC - Instituto Brasileiro do Café, - ,. d, .d" do em seus org
nao compulsonas, conforme ecJ 1 d saláriode um
criada em 1986, devida pelos exportadores de café, que ficou conhe- al devido correspon era0 função
cida como confisco cambial. Esta contribuição não foi acolhida pela Para os trabalhadores o v or lher é fixado em
valor a rcco
dia de trabalho. Para as empresas 0
do capital social da empresa. . ·ãoparao iBCnão
e a conlnbul\
cconhe<CU qu •
1 . . 1 STF cml997• r • d ·nlervençao
57 O R[ ''JI.0~4, JUlgado pc o . _ de 1.,66. . ntribuiçao el
f"'. r!!(:epciu uada pc Ia cnnstiiUIÇaO . quc oAr•' éurJIJ(O
7
155 O SH aprovou a Súmula 533 <fUI! lraliJ ri!!>I;J mn lrihui~·ãu" rli1 "o Arli<"iunal au I reli! para rdação
l<cnovaçào da Marinha Mr: rr·anlr·(AI·I<MM) ,; mnl rihui ção parafi>t al, não >O~rulo ahrangirlu 1":'" cwnhcccu Cll canso'
1511 NoRJ 20!J.] C.s o5fl, (!rt11999·' . . saS9'da .
imunirlarJr, fH<:VÍ>Ia na lel r;J ri, in <"Í>O 111 do arlip,o I'J da Cum liluir;;io I r!<lr•ral (da Cnn>IJI111Çil 0 . • .
110 f IfHH IIliO eCOIICHllH~O . ' l jráO C 110)
arl>gos 57
rfi!I<J4f•)". I
~ ~J
.
l·u~vi \ la nu artigo U11 inn~o
h Con>ll u'
IV L'
15G Conforme l<t51' 2]-751HJ julgado prdo S"IJ r·rn ''J'J~ . da; L('j' rio lrahalho.
194 - MANll \1 lll Di~IJJO I ~IKl'IÁ~I()
-
lOO - ,\\.\Nl\·\llll DIWHl hl~lllA~lll
~
I
I
I
I
202 - .'1.\ -\.-.;l l. \ l l>l 01 ~1110 1 ~IHIJ H~IO
to qua ndo se referir à prestação de serviços tributados pelo 165 Na 1\DIN 1.643 , por rnaaona,
ISS. princ.:ípio d e isonomia.
EuclNIOA
ucuszo f~tANco M
ONlORo - 2o
204 - ....hNU \1 lJl Dl~lllll T~i~l/1.\~10 5
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