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RECURSO ORDINÁRIO À JUNTA DE RECURSOS DA

PREVIDÊNCIA SOCIAL
SENHOR GERENTE DA AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ...

Beneficiário: SEGURADO DOS SANTOS


NB: 41/000.000.000-0

Segurado dos santos, através de seu Bonsucesso, vem através deste apresentar
RECURSO ORDINÁRIO À JUNTA DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL em face
da equivocada suspensão do pagamento do benefício 41/000.000.000-0.

Requer-se que seja juntado o presente Recurso ao processo administrativo


41/000.000.000-0 e encaminhado à Junta de Recursos de imediato em obediência à
ordem do Excelentíssimo Ministro de Estado da Previdência Social no § 3º do art. 31
da Portaria MDSA 116/2017.

Ainda que Vossa Senhoria entenda que o Recurso como intempestivo, saliento que
a mesma Portaria Ministerial determina, em seu art. 33, que “admitir ou não o recurso é
prerrogativa do CRSS, sendo vedado a qualquer órgão do INSS recusar o seu
recebimento ou sustar-lhe o andamento, exceto nas hipóteses expressamente
disciplinadas neste Regimento”

Lembro, também, que o prazo fixado pela Portaria Ministerial permite ao INSS
corrigir sua análise em estrita observância à Instrução Normativa 77/2015, uma vez que a
suspensão do benefício afrontá-la literalmente nos dispostos pelos artigos 564, 56, 61 e
62, conforme relato a seguir.

Cidade... , xx/xx/xxxx.

_____________________________________
Bonsucesso OAB/XX XXX
ILUSTRE CONSELHEIRO RELATOR DA EGRÉGIA JUNTA DE RECURSOS DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL

I – TEMPESTIVIDADE

O administrado teve ciência da decisão só INSS em …, conforme A.R. anexado


aos autos. [se não é comprovada a ciência, então é tempestivo]
O presente Recurso foi interposto em …, nos termos do agendamento em anexo.
Assim sendo, é tempestivo o Recurso Ordinário consoante art. 31 da Portaria
MDSA 116/2017.

I – DA RELEVAÇÃO DA INTEMPESTIVIDADE:

O Excelentíssimo Ministro de Estado da Previdência Social normatizou que poderá


o relator relevar a intempestividade quando for inequívoca a liquidez e certeza do direito
da parte, conforme art. 16 da Portaria Ministerial 116/2017 que aprovou o Regimento do
CRSS.
No caso a ser julgado, o INSS afastou o CNIS como prova, não cumpriu com sua
função de instruir o processo e esclarecer direitos e, à revelia da Instrução Normativa
77/2015 e do Decreto 3.048/99, suspendeu o pagamento do meu benefício.
Também, reforça-se que a Lei 9.784/99 normatiza:

“Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:


I - fora do prazo;
(...)
§ 2º O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever
de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.”
(negritei)

Conforme a narração dos fatos citados abaixo, vê-se que o INSS afrontou suas
próprias normas, afastou o Decreto 3.048/99 e seus atos estão eivados de ilegalidade
devendo ser imediatamente anulados e corrigidos em obediência à ordem do Ministro e
da Lei 9.784/99.
Assim, caso entenda que o Recurso Ordinário é intempestivo, pede-se por sua
relevação.

II – DA PRIORIDADE DO TRÂMITE DESTE PROCESSO DE RECURSO.

O Excelentíssimo Ministro de Estado da Previdência Social também normatizou


que o recurso contra decisão de cessação de benefício por auditagem deve ser julgado
em até 60 dias a contar da data em que o processo entrou no órgão julgador, conforme §
5º do art. 31 do Regimento do CRSS:

“Art. 31. É de trinta dias o prazo para a interposição de recurso e para o


oferecimento de contra-razões, contado da data da ciência da decisão e da
data da intimação da interposição do recurso, respectivamente.

(...)

§ 5º Os recursos em processos que envolvam suspensão ou


cancelamento de benefícios resultantes do programa permanente de revisão
da concessão e da manutenção dos benefícios do Seguro Social, ou
decorrentes de atuação de auditoria, deverão ser julgados no prazo máximo
de sessenta dias após o recebimento pelo órgão julgador.”

III – DAS RAZÕES RECURSAIS:

O recorrente teve seu benefício de Aposentadoria por Idade Nº 000.000.000-0


requerido em 09/03/2005 e concedido no mesmo ano....
O Decreto 3.048/99 determina que...
A Portaria Ministerial determina que...
No mesmo sentido tem decidido a 1ª Junta de Recursos....
Assim, deve ser reformada a decisão do INSS por se tratar de violação a literal
texto do Decreto 3.048/99.

IV – DOS PEDIDOS:

Ante todo o exposto, requer-se:

A) A relevação da intempestividade com base no inciso I do art. 13 do Regimento


do CRSS e do § 2º do art. 63 da Lei 9.784/99 face a manifesta ilegalidade promovida pelo
INSS
B) A convocação para a DEFESA ORAL. Por tal razão, requer-se que o processo
seja julgado em Cidade/Estado para facilitar o deslocamento.
C) A prioridade do julgamento deste Recurso em até 60 dias, conforme § 5º do art.
31 da Portaria Ministerial 116/2017.
D) O restabelecimento do benefício 41/000.000.000-0 e pagos os valores devidos
desde a época em que o pagamento do benefício foi erroneamente suspenso, com a
devida correção monetária.
E) Requer-se os honorários advocatícios sucumbenciais.

Nesses termos, pede deferimento.

Cidade..., XX/XX/XXXX.

_____________________________________
Bonsucesso OAB/XX XXX

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