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Livro III – Direito das coisas ou Direitos reais (artigos 1251º - 1575º)
“O Homem adquire a propriedade de objetos/coisas ao longo da vida”.
Trata a tutela dos bens móveis e imóveis no que respeita à garantia do
direito de propriedade e suas formas de defesa.
Livro IV – Direito da Família (artigos 1523º - 2023º)
“O Homem enquanto ser social cria relações com outras pessoas.”
Regula as relações familiares, nomeadamente o casamento, a filiação, o
parentesco, a afinidade e a adoção.
Nota: também regula a fase anterior ao casamento.
Livro V – Direito das Sucessões (artigos 2024º - 2334º)
“O Homem morre”.
Conjunto de regras que estabelecem a transmissão dos bens “mortis
causa”.
Exercício prático:
Realizar convenção antenupcial (artigo 1698º e ss)
Realizar um contrato de empreitada (artigo 1207º e ss)
Invocar a usucapião de um imóvel (artigo 1293º e ss)
Realizar um contrato promessa de compra e venda de um imóvel
(artigo 441º)
Mora de um devedor (artigo 804º e ss)
Proteção dos animais (artigo 201º B + 1305º A)
Forma de um contrato de compra e venda de um imóvel (artigo
875º)
Proteção do direito de imagem (artigo 79º)
Saber como se protegem os ausentes (artigo 89º e ss)
Defesa da posse de um imóvel (artigo 1251º)
Regime da menoridade (artigo 122º e ss)
Regras para a realização de um testamento (artigo 2179º e ss)
Regras para a constituição de uma associação (artigo 167º e ss)
Artigo 154º, nº1 remissão para o artigo 125º- o negócio será anulável pelos pais com prazo de
1 ano após o conhecimento e só após o registo da sentença de acordo com o artigo 125º, por
analogia, pode ser sanável por confirmação a anulabilidade, neste caso, os pais.
Caso 2
José ingere frequentemente bebidas alcoólicas em excesso a ponto de,
nos períodos de influência do álcool, se tornar excessivamente prodigo
para com os amigos e conhecidos, pagando jantares e outros repastos e
doando bens de algum valor.
a) O filho e a nora, alarmados com as proporções que a situação
estava a tomar já que José não é propriamente rico, pretendem
saber o que poderá ser feito para salvaguardar o que ainda resta
do património de José e evitar que este caí na miséria.
José, é maior acompanhado pelo seu comportamento de beber em
excesso, segundo o art.º 138 e 139º do CC, a legitimidade segundo o
artigo 141º nº1 pertencente ao filho por ser um parente sucessível, logo, o
filho pode requerer ao tribunal para suprir a autorização do beneficiário.
Segundo o artigo 143º alínea e), o acompanhamento é diferido, no
respetivo processo aos filhos maiores. O acompanhamento limita-se ao
necessário, previsto pelo art.º 145 nº1 e art.º 145 nº2 c) ou d). O negócio
jurídico é anulável, nos termos do artigo 282º do CC.
b) Suponha que a ação de acompanhamento foi intentada e
registada a 1 de março de 2019. Já depois dessa data e num
período de influência do álcool, José vendeu um relógio de ouro:
B1) por metade do seu valor no mercado?
A ação foi registada a 1 de março de 2019. O negócio jurídico é anulável
pelo ato praticado por José no disposto do artigo 154º alínea b), com uma
analogia ao artigo 125º alínea a). O prazo seria 1 ano a contar do
conhecimento.
B2) pelo seu valor de mercado a sua resposta seria a mesma?
O negócio jurídico não é prejudicial e o filho não pode invocar a
anulabilidade do negócio, visto que José não fez um mau negócio.
B3) pelo valor do mercado, mas é a única recordação que Joss
tem do seu pai?
Há um prejuízo de ordem moral, ainda que seja vendido pelo valor de
mercado. O filho poderá requerer a anulabilidade do negócio segundo o
artigo 125º nº1 a) no prazo de um ano, ainda que não seja um prejuízo
monetário, será um prejuízo moral pelo sentimento com o seu pai, nos
termos do artigo 154º b).
b) Já após ter sido decretada a referida medida de autorização prévia para a prática
de atos de disposição, A procedeu aos seguintes atos:
bi) Com a autorização de B, vendeu a D um apartamento por preço de mercado;