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Top 10 Teacherʼs Tips

Dicas de atividades
em inglês para
promover a oralidade
dos alunos
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Nas páginas a seguir, você conhecerá as dez dicas
selecionadas como vencedoras pela comissão avaliadora do
Concurso Cultural ‘Teacher to Teacher’ by Cambridge English.

Não foi um trabalho fácil. Foram centenas de dicas

submetidas pelos participantes, para desenvolver a oralidade
dos alunos em inglês.

Parabéns aos vencedores e a todos os participantes que

contribuíram para que esse ebook se tornasse um estímulo
de valorização da criatividade dos professores.

Boa leitura! E não esqueça de compartilhar essas ideias!

#CambridgeAssessmentEnglish #T2TTakeMeToCBG #T2T


FERRAMENTA: A dica é utilizar uma ferramenta
tecnológica que o aluno tem em mãos, seu celular,
para gravar a atividade que trabalha a oralidade.
Neste caso, dividi a classe em grupos de seis pessoas
(tenho 40 alunos em sala - trabalho com terceiro ano
do Ensino Médio e Ensino Médio Integrado na ETEC
Conselheiro Antônio Prado em Campinas).
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Top 10 Teacherʼs Tips
BUILDING TEENAGER SPEAKING
SELF CONFINDENCE
por Marli Aparecida Pacchioni
MÉTODO
Dividindo a turma em grupo, solicitei que criassem um vídeo de até 3 minutos de um
telejornal em inglês, cujo tema seria problemas da escola, cidade ou sociedade, em que todos
participassem de alguma forma.
Utilizamos quatro aulas para escrever o texto, distribuir as tarefas e gravar o vídeo. O trabalho foi
mostrado para a classe, com todos falando em inglês.
A princípio, houve resistência, porque o grande problema de se trabalhar a oralidade em grupos
grandes é a vergonha. Mas à medida em que fomos construindo o trabalho, com grupos de
pessoas por afinidades, apareceu a solidariedade dos colegas com quem tem mais dificuldades –
estes receberam auxílio na leitura do roteiro que os próprios alunos desenvolveram.
O professor atua como observador, auxilia quando necessário e incentiva na pratica da oralidade.
O próximo passo é gravar. Os grupos podem utilizar o espaço da escola para fazerem seus vídeos
com seu celular. Depois, os alunos formatam o vídeo para apresentação. A apresentação é feita
em aula para todos.
Os alunos acham muito bom esse tipo de trabalho de oralidade, há a participação de 100%
dos alunos. Esse trabalho ajuda os alunos do Ensino Médio e Médio Integrado que têm mais
dificuldade a superar sua timidez e a ficar mais autoconfiantes.
Resultado: Os resultados são medidos pelo entusiasmo e envolvimento no trabalho. Todos os
alunos participam, pois o vídeo também entra como forma de avaliação. Geralmente faço este
trabalho no terceiro ou quarto bimestre do ano letivo, auxiliando na nota final.

TOOL: The tip is to use a handy technological tool
for the student, their cell phone, to record the
speaking activity.
In this case, I divided the class into groups of six
people (I have 40 students in the classroom – I
work with the third year of Secondary School and
Integrated Secondary School at ETEC Conselheiro
Antônio Prado, in Campinas).
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Top 10 Teacherʼs Tips
BUILDING TEENAGER SPEAKING
SELF CONFINDENCE
by Marli Aparecida Pacchioni
GUIDELINES
After dividing the class into a group, I asked them to create a video of up to 3 minutes of an English
news program, whose theme would be related to school, city or society issues, in which everyone
participated in some way.
In four classes we wrote the text, distributed the tasks and recorded the video. The work was
shown to the class, with everyone speaking in English.
At first there was resistance, because the great problem of working with speaking skills in large
groups is embarrassment. But as we were working the task, with groups formed by affinity, the
students with more difficulty were supported by their classmates, who helped them to read the
script that the students themselves developed.
The teacher acts as an observer, assists when necessary and encourages oral practice.
The next step is to record the videos. Groups can use the school space to make their videos
with their cell phones. Students then edit the video for the presentation, which is done in class
for everyone.
The students find this type of oral work really good, and a 100% of students participate. This
project helps Secondary School and Integrated Secondary School students, who have more
difficulty overcoming their shyness and becoming more self-confident.
Outcome: Results are measured by enthusiasm and involvement in the project. All the students
participate, because the video is also used as a form of assessment. I usually set this task in the
third or fourth bimester of the academic year to help with the final grade.

DURAÇÃO: 50 minutos.
NÍVEL: A2 (Básico 2 ou 3).
OBJETIVO: Promover a “habilidade de expressão
oral” e praticar / memorizar o novo vocabulário sobre
lugares na cidade e direções.
MATERIAIS: Tabuleiro, caixa ou lata com papéis,
doces, barra de chocolate (opcional).
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UM MAPA DO TESOURO
por Eliene Carla Ferreira Jardim dos Santos
MÉTODO
Primeiro, motive os alunos ao contar que vão jogar um jogo divertido e os vencedores receberão
alguns doces como prêmio e explique que, para jogar este jogo, é necessário aprender vocabulário
específico antes. Então, apresente o novo vocabulário sobre a cidade e as direções como
“aquecimento”.
Leia os comandos / instruções escritas no quadro e peça aos alunos que repitam, prestando
atenção à pronúncia. Explique cada comando e verifique se eles têm alguma dúvida.
Desenhe um mapa do bairro onde a escola está localizada. Leia e peça aos alunos para repetir o
vocabulário sobre os lugares da cidade, como: supermercado, ponto de ônibus, banco, hotel, etc.
Se os alunos não tiverem qualquer pergunta sobre o vocabulário (lugares e direções), vá para o
próximo passo.
Em seguida, mostre-lhes uma caixa com papéis. Cada papel deve ter o nome de um lugar na cidade
(supermercado, banco, etc.) - os lugares devem ser os mesmos que os desenhados no mapa.
Agora, divida os alunos em pares ou pequenos grupos (três ou quatro alunos em cada grupo),
dependendo do número de alunos em sala de aula.
Comece o jogo: peça a um aluno que pegue um papel na caixa; o lugar escrito neste papel é o lugar
onde o TESOURO está oculto. Este aluno deve dar instruções para que os outros alunos do seu
grupo tentem adivinhar o lugar, saindo da escola.
Por exemplo, vamos imaginar que o lugar é o “supermercado”. Assim, o aluno deve dizer: “Vá para
a esquina da River Street e Main Street, vire à esquerda, suba um quarteirão; no semáforo vire
à direita, vá em frente até a padaria, então vire à esquerda e siga em frente três quarteirões. No
segundo semáforo, vire à direita. O “local do tesouro” fica ao lado da estação de ônibus.
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UM MAPA DO TESOURO

por Eliene Carla Ferreira Jardim dos Santos

Se alguém descobrir o lugar certo, todos no grupo (ou par) receberão o tesouro:
alguns doces.

Repita o jogo com os outros grupos (ou pares).

O professor também pode pegar um papel e dar as instruções para chegar ao local
do tesouro. O aluno que adivinhar o lugar primeiro ganha um presente especial (uma
barra de chocolate).

Por que jogar este jogo: converse com os alunos sobre a importância de conhecer
esses comandos, especialmente quando se viaja para outro país e precisa pedir
ajuda para chegar a um lugar específico, como um restaurante, um museu, passeios
turísticos etc.

Avaliação: Avalie cada aluno individualmente, sua participação, o uso do novo

vocabulário e pronúncia. Avalie o grupo como um todo, a interação e a motivação
na aula.

Observação final: desenhe um mapa do bairro da escola, para que a atividade soe
“real” para os alunos.

DURATION: 50 minutes
LEVEL: A2 (Basic 2 or 3)
AIM: Develop speaking skills and practice/
memorize the new vocabulary of places in the city
and directions.
MATERIALS: Board, container with strips of paper,
sweets, chocolate bar (optional)
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A TREASURE MAP
by Eliene Carla Ferreira Jardim dos Santos
GUIDELINES
To motivate the students, first tell them that they are going to play a fun game and the winners
will get some sweets as a reward. Also, explain that it’s necessary to learn some specific
vocabulary before playing this game. So present the new vocabulary about the city and
directions as a “warm up”.
Read the commands/directions written on the board, and ask the students to repeat them,
paying attention to the pronunciation. Explain each command and check if the students have
any questions.
Draw a map of the neighborhood where the school is located. Read and ask the students to
repeat the vocabulary of the places in the city, such as supermarket, bus station, bank, hotel, etc.
If the students don’t have any question about the vocabulary (places and directions), go to the
next step.
Then show them a container with strips of paper inside. Each piece of paper has the name of a
place in the city (supermarket, bank, etc). The same places students can see on the map.
Now divide the students in pairs or in small groups (three or four students each group),
depending on the number of students in class.
Start the game: ask one student to pick a piece of paper from the container; the place written on
this piece of paper is the place where the TREASURE is hidden. This student must give directions
to the other students in the group and they try to guess what the place is.
For example, let’s imagine that the place is the “supermarket”. So the student must say: ‘Go to the
corner of River Street and Main Street, turn left, walk up one block; turn right at the traffic light, go
ahead, walk past the bakery, turn left and go ahead three blocks. At the second traffic light, turn
right. The “treasure place” is next to the bus station.’
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A TREASURE MAP

by Eliene Carla Ferreira Jardim dos Santos

If someone finds out the right place, everyone in the group (or pair) gets the treasure i.e.
some sweets.

Repeat the game with the other groups (or pairs).

The teacher may also pick one piece paper and give students directions to get to the treasure
place. The student who guesses the place first gets a special gift (a chocolate bar).

Why play this game: Talk to the students about the importance of learning these commands,
especially when you travel to another country and you need to ask for help to get to some
specific place, like a restaurant, a museum during a sightseeing tour, etc.

Assessment: Assess each student individually, consider their participation, the use of the new
vocabulary and pronunciation. When you assess the whole group, consider their interaction
and motivation in class.

Final Note: draw a map of the neighborhood around the school to make the activity as
realistic as possible for the students.

OBJETIVOS:
Descrever a aparência física e a personalidade
das pessoas;
Ensinar os alunos a refletir sobre o legado de
pessoas admiráveis que mudaram o mundo
de alguma forma;
Melhorar as habilidades de expressão oral em
público dos alunos;
Usar tecnologia para apoiar uma apresentação de
expressão oral em público;
Usar slides, adereços, narrativas e outras
estratégias para envolver a audiência .
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FALANDO SOBRE OS
SEUS ÍDOLOS
por Gisele Gomes Maia
ESTRATÉGIAS
Na Unidade 1 do material que adotamos para os alunos do 1º ano do Ensino Médio, o objetivo é
ensinar como falar sobre celebridades e usar o Present Perfect para descrever ações significativas
de uma vida inteira.
Considerando este contexto, criamos uma estratégia para avaliar o desenvolvimento comunicativo
dos alunos, através dos seguintes passos:
Falar sobre as pessoas que os alunos admiram em suas vidas (pode ser alguém de suas famílias,
um amigo ou um ídolo famoso), explicando o motivo;
Para estimular esta reflexão, lemos o texto principal do livro e seguimos as sugestões de ensino
do vocabulário e conteúdos gramaticais apropriados;
É dito aos alunos que eles farão uma apresentação sobre uma celebridade que eles admiram
(eles escolhem a pessoa), em grupo. Eles terão que explicar ao grupo quem eles escolheram e
por quê, quem é essa pessoa, que trabalho ela produz, e qual o legado deixado por essa pessoa
que poderia mudar o mundo;
Ensine habilidades de expressão oral em público, abordando como se apresentar, criar um
gancho para envolver seu público e usar recursos como humor, narrativas, slides, adereços e
quaisquer outros recursos para tornar sua apresentação mais interessante e significativa;
Sob a supervisão do professor, os alunos preparam as suas apresentações e entregam-nas em
aula, em um seminário em inglês.
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FALANDO SOBRE OS
SEUS ÍDOLOS
por Gisele Gomes Maia

CONCLUSÕES
A atividade geralmente resulta em uma produção muito rica, especialmente se observarmos
como os alunos escolhem cuidadosamente a celebridade que descrevem. É comum que
eles apresentem a história da vida de pessoas como Freddie Mercury, Barak Obama, Martin
Luther King, Stephen Hawking e William Shakespeare.

Seus slides geralmente são bem escritos e organizados, e alguns alunos interagem com
diferentes mídias, como vídeos e músicas durante seus discursos.

A turma como um todo pode aprender mais sobre as celebridades apresentadas e sobre
cultura e história americana e britânica.

Essa atividade interdisciplinar enriqueceu o conhecimento dos alunos não apenas em inglês,
mas também em outras habilidades do século XXI, como trabalho colaborativo, metodologia
de pesquisa, expressão oral em público e até política.

OBJECTIVES:
Describe people’s physical appearance
and personality;
Teach students to reflect on the legacy
of admirable people who changed the
world somehow;
Improve students’ public speaking skills;
Use technology to support a public speaking
presentation;
Use slides, props, storytelling and other strategies
to engage an audience.
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TALKING ABOUT
YOUR IDOLS
by Gisele Gomes Maia
STRATEGIES
Unit 1 of the course material we adopt for the 1st year of Ensino Médio proposes that we teach
students how to talk about celebrities using the Present Perfect to describe meaningful actions
of a lifetime.
Considering this context, we have created a strategy to assess the students’ communicative
skills by following these steps:
Talk about people who students admire in their lives (it can be someone from their family, a
friend or a famous idol) and explain why;
To lead the students to reflect on this topic, we read the main text in the book and follow the
suggestions to teach the appropriate vocabulary and grammar content;
Tell students that, in groups, they will deliver a presentation about a celebrity they admire
(they chose the person). They will have to explain to the group who they chose and why,
who this person is, what kind work they do or did, what the legacy left by this person that
could change the world is;
Teach Public Speaking skills, addressing the following: how to introduce yourself, how
to create a hook to engage your audience, and how to use resources such as humor,
storytelling, slides, props and any other resources to make their presentation more
interesting and meaningful;
Under the supervision of the teacher, students prepare their presentations and deliver them
in class in a seminar in English.
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TALKING ABOUT
YOUR IDOLS
by Gisele Gomes Maia

CONCLUSIONS
The activity usually results in very rich production, especially if we observe how students
thoughtfully choose the celebrity they describe. They usually present the life story of
people such as Freddie Mercury, Barak Obama, Martin Luther King, Stephen Hawking and
William Shakespeare.

Their slides are usually well written and organized, and some students interact with
different media, such as videos and songs during their speeches.

The class as a whole can learn more about the celebrities presented and about the
American and British culture and history.

This interdisciplinary activity enriched the knowledge of the students not only in English,
but also in other 21st century skills like collaborative work, research methodology, public
speaking and even politics.
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GRAVAÇÃO DE VÍDEO PARA APOIAR
A EXPRESSÃO ORAL DOS ALUNOS
por Bruna Aiolfi Conte

MÉTODO
Algo que eu trabalho com meus alunos adolescentes é criar um vídeo no YouTube / Instagram:
Ajudar os alunos a superar todos os obstáculos que 1 - Eu mostro fotos de alguns Youtubers famosos e peço aos alunos que trabalhem em duplas
retardam sua comunicação oral em uma língua e falem sobre essas pessoas, digam quais são seus canais, se gostam de seus vídeos ou não,
estrangeira geralmente requer muito esforço, e uma etc. Para fazer os alunos se concentrarem em ouvir seus colegas, e não apenas sobre o que eles
coisa que geralmente funciona muito bem é pedir estão dizendo, eu digo a eles que depois da conversa eles terão que compartilhar com a classe
que eles falem sobre o que já é familiar para eles. O o que cada par tem em comum (ex.: ambos gostam de fazer vídeos, eles gostam do artista A,
problema é encontrar um tópico que seja, ao mesmo mas não gostam do B…);
tempo, familiar, interessante, relevante e não usado
anteriormente cem vezes por outros professores. 2 - Depois disso eles têm que encontrar um Youtuber que ambos gostem, um vídeo feito por
essa pessoa, definir o assunto deste vídeo, e tentar criar algo similar. Adolescentes adoram
resenhas: fingem receber produtos pelo correio, como maquiagem, celulares e videogames, e
depois “experimentam/testam” os produtos e opinam sobre isso diante da câmera.

3 - Quando eles estiverem prontos, eu carrego os vídeos de seus telefones celulares para o
quadro interativo, e todos nós nos divertimos assistindo. Mais uma vez, para incentivá-los a
prestar atenção aos vídeos de seus colegas de classe, eles devem escolher os mais divertidos:
eles têm um voto cada e não podem votar nos seus.

Essa atividade faz com que eles se concentrem mais na tarefa do que na expressão oral, portanto,
permite que os alunos falem mais livremente, não prestando atenção a possíveis erros e, depois,
não ficando constrangidos por causa deles. Eles também gravam o vídeo mais de uma vez (às
vezes, várias vezes), e isso é muita prática! Alguns grupos não queriam fazer isso no começo, mas
depois se divertiram muito. Toda vez que eu tentava essa atividade, os alunos falavam muito,
praticavam muito e saíam da escola conversando sobre isso. Eu considero um sucesso.
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GRAVAÇÃO DE VÍDEO PARA APOIAR
A EXPRESSÃO ORAL DOS ALUNOS
por Bruna Aiolfi Conte

É preciso alguma preparação: eu frequentemente preciso ensinar o vocabulário antes,

geralmente planejamos o vídeo juntos (cumprimentando o público, explicando o
propósito do vídeo, experimentando / usando o produto, reagindo a ele, visão geral,
despedida), e os alunos devem ter seus telefones com eles, etc. Também requer alguma
experiência com vídeos e estar ciente da linguagem usada na internet.

Eu nunca posto os vídeos para não expor os alunos e os instruo a fazer o mesmo.

Outra opção é criar vídeos com todo o grupo: uma vez eu transformei a sala de aula em
um brechó, cheio de itens antigos e coloridos, até mesmo alguns trajes de Halloween.
Então, dei-lhes cartões de crédito antigos e deixei que eles andassem, escolhessem o
que quisessem, pedissem outros tamanhos ou cores, experimentassem e comprassem
o que escolhessem. Depois disso, eles tiveram que usar todos os itens e gravar um
vídeo descrevendo o que eles estavam usando e quanto cada item custava. Alguns
alunos queriam escrever e praticar antes, outros apenas me fizeram gravá-los várias
vezes, sabendo que eu editaria isso depois. Na aula seguinte mostrei o vídeo que criei,
reproduzindo o viral “Quanto custa o outfit”! Os alunos adoraram! Eles poderiam usar a
linguagem que viram em seu livro em uma situação concreta e se divertiram muito. Levei
um tempo considerável para editar, mas o resultado foi incrível.

Com ambas as atividades, é possível notar a melhora dos alunos na expressão oral
apenas comparando o número de frases que um aluno tímido geralmente produz em
uma aula regular com o número produzido em uma aula como as sugeridas. Pode ser
algo baseado em um roteiro, mas cria uma sensação de “possuir a linguagem”, de ter
alcançado um objetivo. Eles também memorizam estruturas que podem ter sido usadas
e são exibidas em testes e outras atividades nas aulas seguintes.
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VIDEO RECORDING TO SUPPORT
STUDENTS’ SPEAKING
by Bruna Aiolfi Conte

GUIDELINES
Something I work with my teenage students is creating a YouTube/ Instagram video:
Helping students to overcome all the obstacles that 1 – I show pictures of a few famous Youtubers and ask the students to work in pairs and talk
can hinder their oral communication in a foreign about these people, say what their channels are about, if they like their videos or not, etc. To
language usually requires a lot of effort, and one make students focus on listening to their peers, not only on what they are saying, I tell them
thing that often works very well is to ask them to talk that after the conversation they will have to share with the class what each pair has in common
about what is already familiar to them. The problem (ex: they both like make up videos, they like artist A, but dislike B…);
is to find a topic that is, at the same time, familiar,
interesting, relevant, and not previously used a 2 – After that they have to find a youtuber they both like, a video made by this person, define
hundred times by other teachers. the subject of this video, and try to create something similar. Teenagers love reviews: they
pretend that they receive products by mail, like make up, cell phones, and videogames, and
then “try” the products and give their opinions about them in front of the camera.

3 – When they are ready, I upload the videos from their cell phones to the interactive board,
and we all have fun watching them. Once more, in order to encourage them to pay attention
to their classmates’ videos, they must choose the most fun one. They have one vote each and
they cannot vote for their own videos.

This activity makes them focus more on the task rather than on the speaking, therefore it
allows students to speak more freely, not paying attention to possible mistakes and then
being embarrassed because of them. They also record the video more than once (sometimes,
numerous times), and that is a lot of practice! Some groups did not want to do it at first, but then
had lots of fun with it. Every time I tried this activity, students spoke a lot, practiced a lot, and left
the school talking about it. I consider it a success.
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VIDEO RECORDING TO SUPPORT
STUDENTS’ SPEAKING
by Bruna Aiolfi Conte

It takes some preparation: I often need to pre-teach vocabulary, we usually plan the
video together (greeting the audience, explaining the purpose of the video, trying/using
the product, reacting to it, general overview, saying goodbye), students must have their
phones with them, etc. It also requires some experience with videos and being aware of
the language used on the Internet.

I never post the videos not to expose the students and instruct them to do the same.

Another option is to create videos with the whole group: I once transformed the
classroom in a thrift shop, full of vintage and colorful items, even some Halloween
costumes. Then I gave them old credit cards, and let them walk around, choose what
they wanted, ask for other sizes or colors, try things on, and buy what they chose. After
that, they had to wear all the items and record a video describing what they were wearing
and how much each item cost. Some students wanted to write down and practice before,
others just made me record them several times, knowing I would edit that afterwards.
The following class I showed them the video I created, reproducing the viral “Quanto
custa o outfit”! Students loved it! They could use the language they saw in their book in
a concrete situation and had lots of fun. It took me a considerable amount of time to edit
the video, but the result was amazing.

With both activities it is possible to notice students’ improvement in speaking just by

comparing the number of sentences a shy student usually produces in a regular class
with the number produced in a class like the ones suggested. It might be something
based on a script, but it creates a feeling of “owning the language”, of having achieved a
goal. They also memorize structures that have been used, and it shows in tests and other
activities in the following classes.

Essa proposta de atividade foi desenvolvida em
uma escola técnica com alunos do 5º período
do curso de Farmácia, onde se trabalha o inglês
para Fins Específicos (ESP). É ideal que os alunos
possuam nível de proficiência intermediário /
avançado de inglês.
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ATIVIDADE ESP PARA ALUNOS
INTERMEDIÁRIOS/ AVANÇADOS
por Danielle Novais Uchôa
A atividade se baseia em duas premissas do ESP: a análise das necessidades dos alunos,
e a quebra de barreiras entre disciplinas não afins (em nosso caso, inglês e disciplinas
técnicas do curso em questão). A atividade foi a culminância de vários tópicos e conteúdos
trabalhados ao longo do semestre, como invenções / descobertas científicas; formas
farmacêuticas; gênero bula de remédio; vocabulário específico da área farmacêutica.
A ideia era de que os alunos, em grupos, criassem um medicamento hipotético e o
apresentassem, em inglês, para a turma e a professora da área técnica convidada. Os
alunos deveriam ser convincentes quanto à relevância e eficácia do produto, justificar
a forma farmacêutica utilizada, bem como apresentar a bula, embalagem e nome do
medicamento criado. As professoras de inglês e da área técnica poderiam fazer perguntas
acerca do medicamento.
A atividade tem como objetivo simular aspectos práticos e reais envolvidos na área de
formação dos alunos, aplicar os conhecimentos linguísticos trabalhados em sala, por meio
de uma atividade relevante, descontraída e divertida, que desenvolve a criatividade, a
interação social e a capacidade de trabalho em equipe.
A prática oral configura-se, assim, numa situação real, interessante e, ao mesmo tempo
desafiadora aos alunos, que podem perceber e aplicar os conhecimentos linguísticos de
forma contextualizada.

This activity was developed in a technical
school with students from the 5th period of the
Pharmacy degree course, where we work with
English for Specific Purposes (ESP). It is ideal for
students with an intermediate / advanced level
of English proficiency.
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ESP ACTIVITY FOR INTERMEDIATE /
ADVANCED STUDENTS
by Danielle Novais Uchôa
The activity has two main ESP premises as theoretical basis: the analysis of students’
needs and the breaking of boundaries between unrelated subjects, in this case English
and technical subjects of the Pharmacy degree course. The activity was the culmination
of several topics and contents dealt with during the semester such as inventions /
scientific discoveries; pharmaceutical forms; package leaflet genre; specific vocabulary of
the pharmaceutical area.
The idea was for the students, in groups, to create a hypothetical medication and
introduce it to the class and to the technical teacher invited to attend the presentation,
which was done in English. Students should sound convincing in relation to the relevance
and efficacy of the product, justify the pharmaceutical form used, as well as present the
package leaflet, the package and the name of the medicine they created. English teachers
and the teachers in the technical area could ask questions about the medicine.
The activity aims to simulate practical and real aspects involved in the pharmaceutical
area, to apply the linguistic knowledge dealt with in the classroom through a relevant,
relaxed and fun activity which develops creativity, social interaction and the ability to
work in a team.
The oral practice is, thus, a real, interesting and, at the same time, challenging situation
for students, who can perceive and apply linguistic knowledge in a contextualized way.

Nesta atividade, geralmente pratico gramática,
phrasal verbs e vocabulário.
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O JOGO DO COPO
por Darleia Denise Oliveiro
Depois que os alunos aprenderam o conteúdo, peço que escrevam uma pergunta
relacionada a esse conteúdo em um pedaço de papel. As perguntas são colocadas em
um copo, e os alunos ficam em um círculo ou mesmo em linha. Eu lhes dou dois objetos
diferentes, um deles significa que a pessoa fará uma pergunta, e o outro, que a pessoa
responderá, assim que a música parar de tocar.
Enquanto os alunos estão jogando, observo as respostas simples que eles dão, como
“Yes”, “no”, “maybe”, “some times”. Quando terminamos, peço que digam quais foram as
respostas comuns entre eles e escreveo no quadro.
Em seguida, vem a segunda parte do exercício de comunicação: eles se reúnem em pares e
começam a fazer algumas das perguntas novamente, mas eles não podem usar nenhuma
dessas palavras do quadro. Este elemento final torna a atividade mais desafiadora e traz
mais vocabulário para nossa conversa!!

In this activity I usually practice grammar,
phrasal verbs, vocabulary.
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THE CUP DRILL
by Darleia Denise Oliveiro
After students have learned the content, I ask them to write a question related to that
content on a piece of paper. The questions are put in a cup/container, and the students sit
in a circle or even in a line. I give them two different objects, one of them means that the
person will ask a question and the other will answer it as soon as the music stops.
While they are playing this game, I observe the simple answers they give, like ‘Yes’, ‘no’,
‘maybe’, ‘sometimes’. When we are done, I ask them to tell me what the common answers
among them were and write those on the board.
Then, in the second part of the communication drill, students get into pairs and start
asking some of the questions again BUT they are not allowed to use any of those words
on the board. This final element makes the activity more challenging and enriches the
students’ vocabulary as we practice speaking in English!!

NÍVEL-ALVO: Intermediário-Avançado;
Avançado
NÚMERO DE ALUNOS: 15 a 25
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IMAGINING REALITY:
NGOS FROM SCRATCH
por Ana Cecília Tiburtius Franco
PREPARAÇÃO
Trabalhe vocabulário e gramática referente ao assunto “trabalho voluntário”.
O professor divide a sala em grupos de 3 a 5 alunos e disponibiliza uma lista com áreas
de atuação de ONGs e também uma lista com funções desempenhadas por membros de
equipe de ONGs.
Cada grupo deve escolher uma das áreas de atuação (ex.: minorias perseguidas,
grupos sociais de alta vulnerabilidade, meio ambiente, acesso gratuito a conhecimento
cibernético, etc.). Os alunos então decidem entre si quem desempenhará qual função:
tesoureiro, porta-voz, gerente de campanhas e projetos, diretor de recursos humanos e
recrutador de voluntários. (os grupos devem ter as três primeiras obrigatoriamente; as
duas últimas são opcionais).
A atividade envolve que cada grupo crie uma ONG imaginária a ser apresentada na
aula seguinte.
REALIZAÇÃO
Na aula seguinte, desempenhando um role-play, o professor atuará como um advogado
representante de um rico filantropo que deseja doar recursos ou investi-los em uma ONG
que gere resultados concretos.
Os alunos têm como objetivo convencer o advogado de que vale a pena receberem
a doação ou investimento. O professor, no papel de advogado do diabo, fará de tudo
para extrair informações sobre resultados anteriores, planejamento e projeções
futuras dos membros de cada ONG, que deverão apresentar argumentos coesos e bem
fundamentados, compartilhados por todos do grupo.

NÍVEL-ALVO: Intermediário-Avançado;
Avançado
NÚMERO DE ALUNOS: 15 a 25
Teacher2
07
Teacher
PT EN
Top 10 Teacherʼs Tips
IMAGINING REALITY:
NGOS FROM SCRATCH
por Ana Cecília Tiburtius Franco
Para envolver os demais alunos enquanto estes não estão apresentando, estes podem
atuar como Conselho Diretor do escritório de advocacia, ao qual o professor- advogado
poderá recorrer para tomar a decisão final.
APLICABILIDADE (o porquê; como se desenvolve em sala; resultados mensurados):
Ainda que demande muito tempo para ser realizada caso se opte por ter os alunos
desenvolvendo todo o processo criativo em sala (criar o nome da ONG, o logotipo e
a frase de efeito, determinar a área de atuação, designar funções e criar uma história
anterior e toda uma estrutura logística com projeção de resultados), a atividade exige que
os estudantes ponham em prática todo o conhecimento que possuem da língua para se
fazerem entender perante os colegas.
Digo por experiência própria que isso é feito de forma animada pelos alunos, dado o
caráter lúdico (exige alto grau de imaginação e criatividade) e mesmo intimidador da
atividade (os alunos sabem que serão avaliados oralmente).
A avaliação pode ser feita segundo a precisão das respostas dadas ao professor (está
coerente com a pergunta? apresenta dados? é clara e objetiva? apresenta vocabulário e
gramática trabalhados anteriormente? tem argumentos conhecidos de todos no grupo?).

TARGET LEVEL: Intermediate-Advanced;
Advanced
NUMBER OF STUDENTS: 15 to 25
Teacher2
07
Teacher
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Top 10 Teacherʼs Tips
IMAGINING REALITY:
NGOS FROM SCRATCH
by Ana Cecília Tiburtius Franco
PREPARATION
Teach vocabulary and grammar related to the subject “voluntary work”.
The teacher divides the room into groups of 3 to 5 students and provides a list of NGO
activities and a list of functions performed by NGO staff members.
Each group should choose one of the NGO activities (e.g. work with persecuted minorities,
highly vulnerable social groups, environment, free access to cyber knowledge, etc.). The
students then decide among themselves who will perform each of these functions: treasurer,
spokesperson, campaign and project manager, human resources director and volunteer
recruiter (Groups must have the first three functions; the last two are optional).
The activity involves each group creating an imaginary NGO to be presented in the
following class.
GUIDELINES
In the following class the teacher will role-play a lawyer representing a wealthy philanthropist
who wants to donate resources or invest in an NGO that produces concrete results.
The students must convince the lawyer that their NGO should receive the donation or
investment. The teacher, playing devil’s advocate, will do everything to extract information
about previous results, strategic plan and future projections from each NGO member, who are
supposed to present cohesive and well-founded arguments, as previously agreed by the group.
In order to involve the other students who are not presenting, they may act as the Board
of Directors from the law firm, to which the lawyer (the teacher) may appeal to make the
final decision.

TARGET LEVEL: Intermediate-Advanced;
Advanced
NUMBER OF STUDENTS: 15 to 25
Teacher2
07
Teacher
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Top 10 Teacherʼs Tips
IMAGINING REALITY:
NGOS FROM SCRATCH
by Ana Cecília Tiburtius Franco
APPLICABILITY (why, how the project works, measuring results):
Although it takes a lot of time to be accomplished, if you choose to involve all the
students in the creative process during the lesson (e.g. creating the NGO name, logo and
slogan, determining the NGO activity, assigning roles and creating a previous story and a
logistic structure with projection of results), the activity will allow the students to put all
the language knowledge they have into practice in order to express their thoughts and
ideas to their classmates.
In my experience, I see that students participate in this activity enthusiastically because
of its playful (it requires a high degree of imagination and creativity) and challenging
(students know they will be assessed orally) nature.
The assessment can be focused on the accuracy of the answers given to the teacher (Are
they consistent with the question? Do they present data? Are they clear and objective? Do
the students apply previously learnt vocabulary and grammar? Do the group members
give accurate arguments?).

OBJETIVO: Desenvolver as habilidades orais
dos alunos nas aulas de inglês.
MATERIAL: Folhas com contos impressos (cada
conto com aproximadamente 150 palavras).
TEMPO: O quanto você tiver disponível.
NÚMERO DE ALUNOS: quantos você tiver.
Teacher2
08
Teacher
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Top 10 Teacherʼs Tips
CÍRCULOS DE CONTOS
por Taciana Oliveira Carvalho Coelho
DINÂMICA
Exemplo de atividade usando quatro contos diferentes para uma turma de 24 alunos *.
Cada conto é numerado de 1 a 4.
Os alunos também receberão números de 1 a 4. Eles receberão uma folha impressa (ou um
arquivo digital, se a preparação para a atividade for feita em casa) somente com a história
que tiver o número atribuído a eles.
Os alunos devem então ler, estudar o vocabulário, ouvir a gravação oral da história (caso
haja alguma), fazer uma pausa e repetir quantas vezes forem necessárias até que possam
recontar a história com suas próprias palavras.
Dependendo do nível de proficiência do grupo, a tarefa e o estudo das histórias podem ser
feitos em sala de aula. No entanto, recomenda-se que o estudo seja feito em casa, para que as
dinâmicas realizadas em sala de aula possam ser mais interessantes, produtivas e eficazes.
NA SALA DE AULA
PRIMEIRA PARTE
Os alunos que tiverem lido o mesmo conto devem ser agrupados em pequenos círculos
e, um a um, recontar aos colegas com as próprias palavras (sem ler!) a história que
estudaram. Este deve ser um “ensaio” para a segunda parte.
* O número de contos e o número de alunos podem variar de acordo com a realidade de cada professor.

OBJETIVO: Desenvolver as habilidades orais
dos alunos nas aulas de inglês.
MATERIAL: Folhas com contos impressos (cada
conto com aproximadamente 150 palavras).
TEMPO: O quanto você tiver disponível.
NÚMERO DE ALUNOS: quantos você tiver.
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08
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Top 10 Teacherʼs Tips
CÍRCULOS DE CONTOS
by Taciana Oliveira Carvalho Coelho
SEGUNDA PARTE
Os alunos são reagrupados. Desta vez, cada círculo terá apenas um aluno que tenha lido
cada uma das histórias para repetir a dinâmica de recontar o conto em suas próprias
palavras (sem ler!). Desta vez, eles vão recontar a história para outros três colegas que
não a conhecem. O objetivo é fazer com que seus colegas entendam a história que eles
contaram em inglês usando suas próprias palavras.
MEUS COMENTÁRIOS
Este é um exemplo de uma atividade que tenho usado em minhas aulas de inglês por
muitos anos para ajudar os alunos a desenvolver suas habilidades orais. Nos contos
encontrei uma maneira divertida de fazer os alunos se expressarem oralmente, e é por
isso que criei essa atividade. As etapas da atividade foram previamente explicadas em
detalhes. O desenvolvimento dos alunos só pode ser medido pelo seu desempenho oral a
cada dia que esta atividade é realizada em sala de aula.

GOAL: Develop students’ oral skills in the
English classes.
MATERIAL: Short stories printouts (each
approximately 150 words long).
TIME: As long as you have available.
NUMBER OF STUDENTS: As many as you have.
Teacher2
08
Teacher
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Top 10 Teacherʼs Tips
SHORT STORIES CIRCLES
by Taciana Oliveira Carvalho Coelho
DYNAMICS
Example of activity using four different short stories for a class of 24 students*.
Each short story is numbered from 1 to 4.
Students will also be given numbers from 1 to 4. They will receive a printed sheet (or a
digital file, if the preparation for the activity is done at home) only with the story that has
the number assigned to them.
Students should then read, study the vocabulary, listen to the oral recording of the story
(in case there is any), pause and repeat as many times as necessary until they can retell the
story in their own words.
Depending on the level of proficiency in the group, the assignment as well as studying the
stories can be done in the classroom. However, it is recommended that students study the
stories at home so that the dynamics in the classroom can be more interesting, productive
and effective.
IN THE CLASSROOM
FIRST MOMENT
Students who have read the same short story should be grouped in small circles and one
by one will retell the stories the story they studied to their classmates in their own words
(without reading!). This should be a “rehearsal” for the second moment.
* The number of short stories and the number of students may vary according to the reality of each teacher.

GOAL: Develop students’ oral skills in the
English classes.
MATERIAL: Short stories printouts (each
approximately 150 words long).
TIME: As long as you have available.
NUMBER OF STUDENTS: As many as you have.
Teacher2
08
Teacher
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Top 10 Teacherʼs Tips
SHORT STORIES CIRCLES
by Taciana Oliveira Carvalho Coelho
SECOND MOMENT
The students are regrouped. This time each circle will have only one student who has
read each of the stories. They repeat the dynamics of retelling the short story in his/
her own words (without reading!). This time they will retell the story to three other
classmates who do not know it. The goal is to make their peers understand the story they
told in English using their own words.
MY COMMENTS
This is an example of an activity I have been using in my English classes for many years
to help students develop their oral skills. In these short stories I found a fun way to make
students express themselves orally, which is why I created this activity. The steps of the
activity were previously explained in detail. The development of the students can only be
measured by their oral performance every time we use this activity in the classroom.

Eu criei esta atividade a partir de uma
necessidade pessoal dos meus alunos. Tem sido
muito difícil envolver os alunos em atividades
de speaking de uma forma que os inspire a
REALMENTE conversarem. Entendi que os
alunos estão sempre muito conectados e
envolvidos nas redes sociais e no mundo digital,
e que tudo o que está relacionado a este tema
sempre os deixa animados.
E aí vem a problemática de não haver recursos
em sala de aula para isso - e agora, o que fazer?
Teacher2
09
Teacher
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Top 10 Teacherʼs Tips
CRAZY EMOJI TALK
por Cleide Oliveira
Criei um meio de “materializar” tecnologia para ajudar os alunos a conversarem em sala: imprimi
imagens de emojis e colei em palitinhos de churrasco para criar plaquinhas. Dividi a sala em cinco grupos
(tenho turmas muito grandes), e distribui um set de 10 emojis diferentes para cada grupo. Cada grupo
tinha então que escolher 5 emojis para entregar a outro grupo, para que criassem uma história.
Neste momento, já acontecem discussões em torno de quais emojis os alunos escolheriam para passar a
outro grupo, as possíveis histórias a serem criadas, o significado de cada emoji e como organizar a história
para que faça sentido (o professor poderá também trabalhar com gêneros para a história se quiser e
dependendo do nível da turma- drama, comédia, thriller, etc..). Para tornar a atividade 100 % speaking,
informei que não poderiam tomar nota, somente talk to each other.
Depois que os grupos recebem seus Emojis e montam sua história, eles devem gravar um áudio
contando-a. Geralmente um celular ou smartphone e uma caixinha de som são suficientes. No meu caso,
como a maioria dos meus alunos não tem celular, eles utilizam o meu aparelho para a gravação.
Após os áudios serem gravados, cada grupo vai apresentar seus emojis para o restante da turma e eles
tentaram adivinhar qual foi a história criada por eles. Cada grupo tem três palpites.
Ao final dos três palpites, o professor coloca o áudio para a turma ouvir e ver qual grupo chegou mais
próximo da história real.
Na fase final, cada grupo escolhe a história que eles mais gostaram e explicam o porquê da escolha
(nenhum grupo pode votar na sua própria história).
É uma atividade 100 % oral e muito produtiva. Meus alunos se divertiram e sorriram bastante. Entendi
que a atividade superou as expectativas que eu tinha pois os alunos não estavam fazendo como um
ritual de sala de aula, algo que é solicitado pelo professor e precisa ser feito. Senti que eles fizeram com
empolgação e em tom de competitividade. A discussão fluiu e estavam todos envolvidos como se fosse
algo muito real, como um projeto pessoal. O ambiente dava um ar leve e empolgante, o que tornou a
atividade de speaking produtiva e criativa. Além disso, eles falavam sem medo de errar porque para
eles, a atividade dava foco maior para a criação da história e a criatividade do que a fala em si (mesmo o
professor sabendo que o objetivo principal era a pratica da oralidade).

I created this activity from a personal need
my students have. It has been very difficult
to engage students in speaking activities in
a way that will inspire them to REALLY talk. I
understood that students are always connected
and involved in social media and the digital
world, and that everything that is related to this
theme always makes them excited.
And there comes the problem of not having
resources in the classroom for this - so, what
can one do?
Teacher2
09
Teacher
PT EN
Top 10 Teacherʼs Tips
CRAZY EMOJI TALK
by Cleide Oliveira
I created a way to “materialize” technology to help students speak in class: I printed emoji images and pasted
them onto barbecue sticks to create little signs. I divided the room into five groups (I have very large classes),
and distributed a set of 10 different emojis for each group. Each group then had to choose 5 emojis to deliver to
another group, in order to create a story.
At this point, discussions were already taking place around which emoji students would choose to give to
another group, the possible stories to be created, the meaning of each emoji and how to organize the story so
that it makes sense (the teacher can also work with genres if they wish and depending on the class level - drama,
comedy, thriller, etc.). To make it a 100% speaking activity, I informed them that they could not take notes, only
talk to each other.
After the group receives their Emoji and builds their story, they should record an audio telling the story. Usually a
cell phone or smartphone and a sound box are enough. In my case, since most of my students do not have a cell
phone, they use my device for recording.
After the audios are recorded, each group will present their emoji to the rest of the class and they try to guess
what the story created by them was. Each group has three guesses.
At the end of the three guesses, the teacher plays the audio for the class to hear and see which group has come
closest to the actual story.
In the final phase, each group chooses the story they liked best and explains why they chose it (no group can
vote for its own story).
It is a 100% oral and very productive activity. My students had fun and laughed a lot. I understood that the
outcomes of the activity were above my expectations because the students were not behaving as usual, just
doing something that was requested by the teacher and so it had to be done. I felt they did it with excitement
and in a competitive tone. The discussion flowed and they were all involved as if it were something real, like a
personal project. The atmosphere was positive, which made the speaking activity productive and creative. In
addition, they spoke without fear of making mistakes because, for them, the activity gave greater focus to the
creation of the story and creativity than to the language itself (even if, in the end, the teacher’s main objective
was the have them practice their speaking skills).

POR QUÊ?
Acredito que a maioria dos alunos que estão
aprendendo uma língua estrangeira ainda
temem falar na frente dos outros por causa
da timidez, têm medo de cometer erros com a
pronúncia ou não usam a precisão correta do
idioma. Infelizmente, os aprendizes de idiomas
nem sempre estão cientes de que aprendemos
uma língua estrangeira como os bebês. Cometer
erros faz parte do processo e aprender a falar
inglês deve soar o mais natural possível.
Por estas razões, decidi criar esta atividade para
ajudar os alunos dos níveis básico ao avançado
a terem a oportunidade de falar a língua de uma
forma divertida, natural e criativa.
Teacher2
10
Teacher
PT EN
Top 10 Teacherʼs Tips
QUANTO MAIS CONVIDADOS
EU CONVIDAR, MAIS EU GANHO
por Alessandra Muhkina Jastes Golçalves
Os alunos podem praticar a língua como se estivessem em uma festa, reunião de família ou até
mesmo na escola com seus professores e colegas de classe, e eles precisam atingir uma meta
importante: convidar quantas pessoas puderem para sua festa de aniversário, festa a fantasia
ou qualquer comemoração importante que precise de convidados para ser divertida.
Ao trabalhar para escolas públicas e também para um curso de inglês particular, notei que essa
atividade é útil para ambas as realidades.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Habilidades: Expressão oral, Compreensão auditiva, Leitura e Escrita (Expressão oral é o foco)
Foco na gramática: Can/Would e Let’s (formas formais e informais de fazer
um convite)
Vocabulário: Dias da Semana e Atividades de Rotina Diária
REGRAS
1. Os alunos são convidados a preencher um quadro (consulte o Anexo 1 do ebook)
escolhendo um dia e horário específicos para suas festas.
2. Os alunos devem completar o quadro inteiro com atividades semanais, deixando três
espaços livres para aceitar outros convites.
3. De acordo com os níveis, os alunos têm entre 5 e 7 minutos para completar o gráfico.
4. Os alunos devem andar pela sala de aula e convidar quantos convidados puderem. Eles
têm 10 minutos para concluir a atividade - um alarme deve ser programado.
5. Os alunos não estão autorizados a falar em português, caso contrário, serão convidados a
deixar a atividade. Se tiverem alguma dúvida, devem solicitar ajuda do professor.
 Teacher2

10
Teacher
PT EN
Top 10 Teacherʼs Tips
QUANTO MAIS CONVIDADOS
EU CONVIDAR, MAIS EU GANHO
por Alessandra Muhkina Jastes Golçalves

COMO OS RESULTADOS POSITIVOS FORAM MEDIDOS?

Os alunos geralmente não se sentem confortáveis quando pedem que falem na frente
dos outros pela primeira vez. Enquanto eu estava colocando em prática as atividades
de brainstorming e aquecimento, percebi que os alunos ganharam mais confiança
para conversar.

Se tiverem a oportunidade de falar com todos na sala de aula, estarão dispostos a

praticar em pares ou com o professor.

REALIZAÇÕES
Os alunos se sentem envolvidos com a atividade. Eles participam mais conforme são
perguntados individualmente na frente dos outros.

Os alunos se sentem mais confiantes em praticar o idioma. Eles se sentem como parte
de uma conversação em inglês sem ter medo de praticar o idioma.

Se um aluno tímido acaba convidando mais pessoas, ele se sente mais confiante
devido à prática do idioma.

WHY?
I believe the majority of students who are
learning a foreign language still fear speaking
the language in front of others because of
shyness or they are afraid of making mistakes
with pronunciation or do not use the language
accurately. Unfortunately, language learners
are not always aware that we learn a foreign
language as babies do. Making mistakes is part of
the learning process and learning how to speak
English must sound as natural as possible.
For those reasons, I have decided to create
this activity to enable students from basic to
advanced levels to have the chance to speak the
language in a fun, natural and creative way.
Teacher2
10
Teacher
PT EN
Top 10 Teacherʼs Tips
THE MORE GUESTS I INVITE,
THE MORE I WIN
by Alessandra Muhkina Jastes Golçalves
Students can practice the language as if they were at a party, family gathering or even at
School with their teachers and classmates and they need to achieve an important goal,
invite as many people as they can for their birthday parties, costume party or any important
celebration that needs guests to be fun.
As I work for public schools and also for a Private English Course, I noticed this activity is
useful for both realities.
ACTIVITY DESCRIPTION
Skills: Speaking, Listening, Reading and Writing (Speaking is the focus)
Grammar Focus: Can/Would and Let’s (Formal and Informal ways to make
an invitation)
Vocabulary: Days of the Week and Daily Routine Activities
RULES
1. Students are asked to complete the chart (attached below) by choosing a specific day
and time for their parties.
2. Students must complete the whole chart with weekly activities by leaving three free
spaces for accepting others invitation.
3. According to the levels, students have between 5 and 7 minutes to complete the chart.
4. Students are asked to walk around the classroom and invite as many guests as they can.
They have 10 minutes to complete the activity - an alarm clock will be set.
5. Students are not allowed to speak in Portuguese, otherwise, they will be asked to leave
the group conversation. If they have any questions, they ask for the teacher support.
 Teacher2

10
Teacher
PT EN
Top 10 Teacherʼs Tips
THE MORE GUESTS I INVITE,
THE MORE I WIN
by Alessandra Muhkina Jastes Golçalves

HOW WERE THE POSITIVE RESULTS MEASURED?

Students usually do not feel comfortable when they are asked to talk in front of
others for the first time. While I was putting into practice brainstorming and warm up
activities, I could notice that students gained more confidence to talk. If they have the
chance to speak to everybody in the classroom, they will be willing to practice in pairs
or with their teacher.

ACHIEVEMENTS
Students feel engaged to do the activity. They participated more as they were asked
questions one by one and had to speak in front of others.

Students feel more confident practicing the language. They feel as if they were taking
part in a real conversation in English, without being afraid of using the language.

If a shy student invites more people in the end, they feel they have more confidence in
using the language.
Agradecemos a todos que colaboraram com
este ebook e aos estudantes por seu esforço
e dedicação.

Muito obrigado.

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Teacher2
Teacher