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A critica da razao pura, tem como objetivo, esclarecer tudo aquilo que podemos

saber, pois a critica da razao pura é de certa forma um começo de um metodo de


fazer metafisica como uma ciencia, essa mesma nao sendo possivel como ciencia
ate o momento, pois falta um consenso, um metodo. A critica da razao pura e um
tratado ao metodo, ela nao é um tradado da ciencia.
A critica mostra sobre como a metafisica depende de algo externo para a harmonia
entre sujeito e objeto, que geralmente essa harmonia se da pela existencia de Deus,
a metafisica esta o tempo todo pensando sobre as coisas que estao alem do escopo
da racionalidade humana, pensando sobre Deus, sobre alma, sobre a imortalidade
da alma, sobre o mundo e etc, ela esta constantemente pensando coisas que nao
lhe cabem, e como uma pessoa no escuro sem rumo que nao sabe para onde ir,
pois nao tem nenhum tipo de referencia sobre as coisas.
A critica vem como um tratado ao metodo para isso, fornecer um metodo unissono
metafisico, a critica mostra sobre como a relaçao entre sujeito e objeto nao precisa
de fatores externos para que sua harmonia esteja presente, ela mostra que nossa
noçao de espaço-tempo ja é suficiente para harmonizar a relaçao entre sujeito e
objeto, pois somos capazes de olhar para um objeto, imaginar que o objeto sumiu,
que tudo ali sumiu, mas somos incapazes de, nao imaginar o espaço, por isso o
conhecimento ele deve concordar com o objeto e deve levar uma certeza objetiva a
todos.
O conhecimento na critica, é a capacidade de ultrapassar a experiencia, e isso e
feito a partir de 3 juizos que sao apresentados pelo kant, sendo um deles o principal
para a produçao de conhecimento.
quanto aos juízos analíticos Kant diz que “[…] seria absurdo fundar um juízo
analítico na experiência, pois para formá-lo não preciso sair do meu conceito e por
conseguinte não me é necessário o testemunho da experiência. Posso reconhecer
antes, analiticamente, o conceito de corpo pelas propriedades da extensão,
impenetrabilidade, forma etc., etc., as quais são todas pensadas neste conceito.”
Juízos analíticos “a priori” são então aqueles que o predicado nada acrescenta ao
sujeito, e “a priori”, conforme artigo anterior, porque são universais e necessários,
desta forma temos o exemplo do triângulo na imagem acima, mas podemos dar um
exemplo duplamente semelhante, tanto para os juízos analíticos como para os
juízos sintéticos: Todo corpo possui massa. Essa sentença demonstra que a
massa(predicado) nada acrescentou ao corpo(sujeito), sendo um juizo analitico, pois
todo corpo ja possui massa, nao é preciso expressar por meio da linguagem, assim
ha um desenvolvimento para explicar o que ha no corpo sem nada lhe ser
acrescentado. E independente do local que o corpo se encontra no universo ele
continuara possuindo massa, pois a partir do momento que o corpo nao possuir, na
verdade nao sera mais um corpo.
E o principal deles, que e o responsavel para o ultrapassamento da experiencia, o
juizo sintetico apriori. O juizo sintetico a priori é o juizo em que o predicado nao é
tirado do sujeito, e acrescentam algo ao sujeito.
Veja que apenas ao olhar um claro exemplo sobre o juizo sintetico a priori, nao
parece que ha nada de mais ou de diferente nele: Todo corpo é pesado.
Ao observar parece que nada é adicionado, o que é adicionado é o peso, e o peso
depende da gravidade, que é variada dependendo de onde o corpo esta localizado.

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