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O Brasil, juntamente com diversos países, participa das avaliações do PISA, onde todas as
vezes, os brasileiros participantes, ficam nas últimas colocações. Enquanto, os países de
Singapura e Finlândia, por exemplo, estão sempre em destaque. Procurando entender o
porquê dessa diferença tão grande nas notas de avaliação, fez -se necessário um estudo mais a
fundo e a conclusão que se chegou é que é muito importante que se faça estudos mais
aprofundados sobre política pública, voltada para a área da educação. Veremos a seguir,
alguns dos motivos, que faz com que o Brasil se saia tão mal nas avaliações do PISA.
SINGAPURA
Singapura, uma pequena ilha do continente asiático, sem recursos naturais, em 1965,viu na
educação, a possibilidade de reerguer após sofrer com o subdesenvolvimento e a taxa de
desemprego.
Ela tem, desde sua primeira participação no PISA, as melhores notas em todas as áreas do
conhecimento;
A nação está entre as economias globais mais dinâmicas e favoráveis aos negócios;
Aproximadamente 3,5% do PIB é destinado a educação, que conta 610 mil estudantes;
considera a educação como prioridade
O ensino básico é obrigatório para alunos entre 6 e 15 anos, com base sólida para o ensino
superior, além de experiências escolares, que os ajudarão a construir sua identidade nacional e
a incentivar a coesão social.
Ela investe em torno de 15.000 dólares por aluno por ano, nos anos finais da Ensino
Fundamental, e 12.500 de dólares nos anos iniciais, totalizando 610 mil estudantes em 340
escolas no país,
Em Singapura , os alunos passam por exames meticuloso para definir qual curso melhor se
adequa a cada aluno, de acordo sua aptidão. 70% dos alunos tem aulas particulares e o
incentivo dos pais aos estudos é muito grande.
FINLÂNDIA
BRASIL
Em 1960 a LDB instituiu obrigatório o acesso a escola aos 7 anos de idade, tendo a educação
como base para o desenvolvimento industrial do país , que era necessário para produzir
riquezas e superar o subdesenvolvimento econômico. A BNCC veio para estabelecer aspectos
normativos curriculares , definindo conhecimentos, habilidades e competências necessários
para Educação Básica. A descentralização está ligada divisão e recursos entre União, Estado e
os Municípios, na seleção de professores, piso salarial docente e na construção dos currículos
escolares.
O Brasil tem 209,3 milhões de habitantes, PIB de 2,3 bilhões de dólares e um investimento de
5,6% do PIB. Tem uma despesa de 3.095 dólares nos anos inicias e 2.020 dólares nos anos
finais . Investe na educação 128,8 bilhões . Tem 48,5 milhões de alunos em 181,9 mil escolas .
No Brasil, o ensino é obrigatório de 4 a 17 anos.
Fica sobre a União a responsabilidade de fazer redistribuição das arrecadações dos impostos
de acordo o número de matriculados no ensino fundamental de cada município, garantindo
um valor por aluno. Os Estados e Municípios são responsáveis pelo Ensino Infantil e Médio. A
União é responsável pelo Ensino Superior. Os alunos brasileiros tem uma forma de avaliação
externa e interna, o que afasta a intenção da proposta inicial que seria oferecer dados para
que a ação docente fosse reformulado.
No Brasil, exige formação superior dos professores da educação básica. O professor não e
valorizado a começar pelo salário recebido que é na faixa de 13.000 dólares.
Os três países passaram de sistemas centralizados, nos quais os governos eram responsáveis
por todas as ações da educação para sistema descentralizados . A diferença é que SINGAPURA
e Finlândia investiram na qualidade de formação docente e dos gestores escolares. A
descentralização no Brasil, fez com que o ensino na educação básica se tornasse complexa e
muitas vezes , fora da realidade do aluno.
Enfim, a tantas diferenças quando se fala em política pública no Brasil. É frustrante ver que
nosso país possui riquezas, mas a péssima administração , que foca em diversas outras áreas,
não vê que o futuro do país está na educação.