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Colégio Internato dos Carvalhos

Curso de animação sócio-desportiva

Unidade 3 - Os fundamentos e princípios dos exercícios de


treino para o desenvolvimento da condição física

metodologia do desenvolvimento da condição física


Professor Rui Pedro Espincho de Oliveira
Unidade 3 - Os fundamentos e princípios dos exercícios de treino para o desenvolvimento da condição física

Unidade 3

3.1. Idade e nível de rendimento do praticante desportivo.
Definição dos objectivos e conteúdos do exercício de treino. Fases sensíveis para a melhoria
da aptidão física.
A especificidade do treino com jovens. Idade biológica versus idade cronológica.
Importância da observação e da comunicação no treino.

3.2. Os fundamentos do exercício de treino. Componentes estruturais do exercício.

3.2.1. O treino e a treinabilidade: preparação desportiva precoce. A especialização
precoce.
3.2.2. A carga e a cargabilidade. A grandeza e orientação da carga: o volume,
intensidade, densidade e frequência.
3.2.3. A carga e a adaptação.
3.2.4. A fadiga e a recuperação.

3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:
3.3.1. Os princípios biológicos: sobrecarga, especificidade, reversibilidade e heterocronia.
3.3.2. Os princípios metodológicos: progressividade, continuidade, ciclicidade,
multilateralidade e individualização.
3.3.3. Os princípios pedagógicos: atividade consciente, sistematização, atividade
apreensível, princípio da estabilidade e desenvolvimento das capacidades do praticante.
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Idade e nível de rendimento do praticante desportivo.

ALTO RENDIMENTO

prática desportiva em que os praticantes


obtêm classificações e resultados desportivos
de excelência em função dos padrões
desportivos internacionais.
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Idade e nível de rendimento do praticante desportivo.

Programa Olímpico
Resultados desportivos obtidos em modalidades individuais e coletivas
nível a, b e C

Cidadãos com deficiência ou incapacidade e alto rendimento

Ver legislação
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Idade e nível de rendimento do praticante desportivo.

Competições amadoras



Competições distritais



Competições nacionais
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Idade e nível de rendimento do praticante desportivo.


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3.2. Os fundamentos do exercício de treino. Componentes estruturais do exercício.



3.2.1. O treino e a treinabilidade: preparação desportiva precoce. A especialização precoce.

O Treino e a treinabilidade

O treino é um processo pedagógico que visa desenvolver as capacidades técnicas, táticas, físicas e
psicológicas dos praticantes através da prática sistemática e planificada do exercício, orientada por
princípios e regras devidamente sustentadas no conhecimento científico.


A treinabilidade exprime o grau de adaptabilidade e de modificação positiva do estado informacional,
funcional e afectivo dos praticantes como resultado dos efeitos dos exercícios de treino.


As modificações atingidas através de mais tempo de treino, mantêm-se durante mais tempo.

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3.2. Os fundamentos do exercício de treino. Componentes estruturais do exercício.



3.2.1. O treino e a treinabilidade: preparação desportiva precoce. A especialização precoce.

Preparação desportiva precoce




Consultar Modelo das fases sensíveis para cada componente da capacidade de
desempenho motor (Martin, 1982)


Especialização precoce

Aumento de cargas especializadas não cumprindo com as fases sensíveis de cada
componente da capacidade de desempenho motor - compromete o
desenvolvimento global do atleta.


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3.2. Os fundamentos do exercício de treino. Componentes estruturais do


3.2.2. A carga e a cargabilidade. A grandeza e orientação da carga: o volume, intensidade, densidade e
frequência.

Carga e a cargabilidade

Exigências que são apresentadas durante o treino, com o objectivo de otimizar o
rendimento desportivo.

Carga:
Natureza;
Grandeza;
Orientação.
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3.2. Os fundamentos do exercício de treino. Componentes estruturais do


3.2.2. A carga e a cargabilidade. A grandeza e orientação da carga: o volume, intensidade, densidade e
frequência.

Carga:
Natureza;

Carga de treino ou de competição
Carga específica ou não específica
Carga em dunção da época desportiva

Grandeza;

Externas: Volume e intensidade da carga
Internas: repercussão no organismo

Orientação.

Seletiva: privilegia uma determinada capacidade
Complexa: diferentes capacidades
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3.2. Os fundamentos do exercício de treino. Componentes estruturais do


3.2.3. A carga e a adaptação.

Carga e a adaptação

A carga é a reacção natural do organismo quando as cargas de treino são aplicadas de uma
forma regular criando um novo estado de equilíbrio.

Adaptação rápida.
Adaptação a longo prazo.


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3.2. Os fundamentos do exercício de treino. Componentes estruturais do


3.2.4. A fadiga e a recuperação.

Fadiga e recuperação

Fadiga intervêm na limitação do volume de treino e na frequência na prestação desportiva

Fadiga evidente: Incapacidade de suportar o regime de treino
Fadiga latente: Capacidade de manter o regime de treino

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Importância da observação e da comunicação no treino.


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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.1. Os princípios biológicos: sobrecarga, especificidade, reversibilidade e heterocronia.

Sobrecarga

Lei de Arndt-Schultz

Carga de fraca intensidade (inferiores ao habitual) - provocam atrofia e perda de capacidade
Carga de média intensidade (habituais) - mantêm o mesmo nível estrutural e capacidade de rendimento
Carga de intensidade forte (Superiores ao habitual) - melhoria na estrutura e funcional
Carga de intensidade demasiado forte - provocam esgotamento e perda de capacidade.
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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.1. Os princípios biológicos: sobrecarga, especificidade, reversibilidade e heterocronia.

Especificidade

"este principio estabelece que a concentração de tempo e esforço numa determinada modalidade é uma
condição objetiva e necessária para se poder alcançar resultados elevados"





Treino produz modificações especificas no organismo:

treino de velocidade - reações anaeróbias
treino de resistência - reações aeróbias

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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.1. Os princípios biológicos: sobrecarga, especificidade, reversibilidade e heterocronia.

Reversibilidade

As alterações decorrentes do efeito do treino são reversíveis.


As modificações atingidas através de mais tempo de treino, mantêm-se durante mais tempo.

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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.1. Os princípios biológicos: sobrecarga, especificidade, reversibilidade e heterocronia.

Heterocronia



Desfasamento entre o tempo em que executamos os exercícios e o aparecimento do correspondente processo
de adaptação.



Efeito retardado do treino








Adequar as diferentes cargas para que nas suas diferentes dinâmicas promovam os efeitos pretendidos na
altura da competiçao


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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.2. Os princípios metodológicos: progressividade, continuidade, ciclicidade, multilateralidade e
individualização.

Progressividade



Mobilização de novas capacidades pela aplicação de cargas mais complexas e mais dificeis

Aumento da complexidade do exercício:
Aumento do Volume;
Aumento da intensidade;
Aumento da complexidade.


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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.2. Os princípios metodológicos: progressividade, continuidade, ciclicidade, multilateralidade e
individualização.

Continuidade


Para existir efeitos do treino deve haver sistematização do trabalho.

Os exercícios de treino devem ser regulares.




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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.2. Os princípios metodológicos: progressividade, continuidade, ciclicidade, multilateralidade e
individualização.

Ciclicidade








Efeito de alternância ciclica dos exercícios produz um efeito de aumento das capacidades funcionais.


O planeamento é essencial para cumprir com a necessidade de repetir de forma sistemática e racional os
aspetos treináveis da modalidade. (Microclico, Mesociclo, Macrocíclo)





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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.2. Os princípios metodológicos: progressividade, continuidade, ciclicidade, multilateralidade e
individualização.

Multilateralidade



O organismo deve ser interpretado como um todo. O seu desenvolvimento não pode isolar as capacidades.


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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.2. Os princípios metodológicos: progressividade, continuidade, ciclicidade, multilateralidade e
individualização.

Individualização



Individualização biológica e psicológica - Cada um reage a um exercício ou a uma carga de uma maneira
diferenciada.

Dificuldade de aplicar o principio nos desportos coletivos.


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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.3. Os princípios pedagógicos: atividade consciente, sistematização, atividade apreensível, princípio da
estabilidade e desenvolvimento das capacidades do praticante.

Atividade consciente

Orientar os treinos para a "produção" de atletas que consigam solucionar situações de jogo de forma
autónoma, consciente e criativa.


Compreensão dos:
objetivos;
conteúdos para a concretização dos objetivos;
níveis de perfomance;
resultados produzidos.
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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.3. Os princípios pedagógicos: atividade consciente, sistematização, atividade apreensível, princípio da
estabilidade e desenvolvimento das capacidades do praticante.

Atividade apreensível

Compromisso entre a complexidade e dificuldade do exercício e a capacidade do atleta
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3.3. Princípios de aplicação dos exercícios de treino:


3.3.3. Os princípios pedagógicos: atividade consciente, sistematização, atividade apreensível, princípio da
estabilidade e desenvolvimento das capacidades do praticante.

Principio da estabilidade e desenvolvimento das capacidades do praticante





Ciclo de: Aquisição, estabilização e desenvolvimento

Não podemos ultrapassar fases do ciclo,


Fatores essências: competição sistemática e avaliação e controlo frequentes

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