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FORMAÇÃO ESCOLAR E PROFISSIONAL DE UMA PEDAGOGA: RELATO DE


UMA TRAJETÓRIA
SCHOOL AND PROFESSIONAL TRAINING OF A PEDAGOGUE: REPORT OF A
TRAJECTORY

Maria Pastora Silva Araújo Arruda¨


Francélia Maria Almeida Sales¨¨

RESUMO

A partir dos conhecimentos adquiridos durante meu processo formativo,


principalmente a partir do meu ingresso no curso de pedagogia, que optei em relatar
minha trajetória contar o que enfrentei para conseguir concluir minha graduação,
portanto, escreverei este texto na primeira pessoa do singular, referindo-me à minha
experiência acadêmica, pessoal e profissional. O estudo tem como objetivo principal
proceder a uma reflexão sobre a relação entre formação escolar e formação
profissional na Pedagogia. Espero também, ao relatar a minha formação escolar e
profissional além de dialogar sobre as mudanças na legislação brasileira,
compreender a continuidade do processo de formação no Ensino Superior. Foram
muitos os percalços que enfrentei durante os quatro anos da faculdade, porém,
também tive muitas realizações e alegrias, amizades que foram concretizadas e que
vou levar para vida. Em virtude de todas as experiências positivas e algumas
negativas, me fortaleci cada vez mais, concluindo com êxito e com orgulho minha
licenciatura na Pedagogia.

Palavras-Chave: Trajetória de vida. Pedagogia. Superação.

ABSTRACT

From the knowledge acquired during my formative process, mainly from my entry into
the pedagogy course, I chose to report my trajectory and tell what I faced in order to
complete my graduation, therefore, I will write this text in the first person singular,
referring to me to my academic, personal and professional experience. The study's
main objective is to reflect on the relationship between school training and
professional training in Pedagogy. I also hope, when describing my school and
professional training, in addition to discussing changes in Brazilian legislation, to
understand the continuity of the training process in Higher Education. There were
many mishaps that I faced during the four years of college, however, I also had many
achievements and joys, friendships that came true and that I will take with me for life.
Due to all the positive experiences and some negative ones, I became stronger and
stronger, successfully and proudly concluding my degree in Pedagogy.

Keywords: Life trajectory. Pedagogy. Resilience.


Graduanda do Curso de Licenciatura em Pedagogia pelo Centro Universitário Maurício de Nassau –
Fortaleza.CE – E-mail:

Mestra em Educação Profissional de Saúde. Docente do Centro Universitário Mauricio de Nassau –
Fortaleza.CE – E-mail: fran2429@hotmail.com
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Intercalando a pesquisa bibliográfica com a prática de uma autobiografia, o


conteúdo desse estudo tem como objetivo principal proceder a uma reflexão sobre a
relação entre formação escolar e formação profissional na Pedagogia. A princípio
pode parecer incoerente, unir conhecimento científico com experiência e vivências
pessoais, contudo, entendemos que em qualquer processo humano esses dois
campos, encontram-se interligados e relacionam-se entre si.
E foi considerando o quanto o meu pensar e agir foram modificados a partir
dos conhecimentos adquiridos durante meu processo formativo, principalmente a
partir do meu ingresso no curso de pedagogia, que optei em relatar minha trajetória
contar o que enfrentei para conseguir concluir minha graduação, portanto, escreverei
este texto na primeira pessoa do singular, referindo-me à minha experiência
acadêmica, pessoal e profissional.
Espero também, ao relatar a minha formação escolar e profissional além de
dialogar sobre as mudanças na legislação brasileira, compreender a continuidade do
processo de formação no Ensino Superior.
Importante dizer que ao narrar alguns acontecimentos e fatos marcantes
ocorridos na minha vida, que direta ou indiretamente influenciaram em meu processo
formativo, não o faço para fins terapêuticos ou mesmo histórico, mas, sim na
intenção de, a partir desses fragmentos reelaborar uma nova vivência, como
também,

“[...] evidenciar e questionar as heranças, a continuidade e a ruptura, os


projetos de vida, os múltiplos recursos ligados ás aquisições de experiência,
etc., esse trabalho de reflexão a partir da narrativa da formação de si
(pensando, sensibilizando-se, imaginando, emocionando-se, apreciando,
amando) permite estabelecer a medida das mutações sociais e culturais nas
vidas singulares e relacioná-las com a evolução dos contextos de vida
profissional e social” (JOSSO, 2007, p. 14).

Nesse mesmo sentido as palavras de Bosi (1987) ao dissertar que narrar e/ou
ler uma historia de vida é dela (re)apropriar-se, refazer caminhos já trilhados, o que
bem mais que simplesmente “revivê-los” (p.5). A história narrada “[...] não é feita
para ser arquivada ou guardada numa gaveta como coisa, mas existe para
transformar a cidade onde ela floresceu” (BOSI, 2003, p. 69).
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Demonstra-se assim a importância desse método de pesquisa, onde o que já


foi vivenciado/experienciado pode ser usado como ferramenta para criar novas
maneiras de ser e estar no mundo a partir do “[...] passado que se faz presente”
(BOSI, 2003, p. 69).

1 TRAJETÓRIA DE FORMAÇÃO ESCOLAR E SUAS DIFICULDADES

Como futura educadora, assim como muitas que conheci, observei


dificuldades semelhantes às que enfrentei, quando iniciei este curso. Estas
passavam pelo não entendimento sobre o que os professores/as falavam, a leitura
de certos textos e os trabalhos que deveriam ser feitos; mas, as dificuldades com a
tecnologia também me acompanharam durante todo este processo. Entretanto, os
obstáculos maiores ainda estavam na leitura de textos chamados acadêmicos que
eram muito diferentes dos livros, revistas e outros materiais que já tinha lido. Por
isso, o susto e o medo de não conseguir chegar ao final do curso. Cunha e Carrillo
(2005, p. 216), analisaram um pouco desta experiência que vivenciei e afirma que:

Precisamos olhar o estudante de forma diferenciada e acolhedora,


principalmente no momento do seu ingresso no curso superior, por ser o
primeiro ano de graduação um período crítico para o seu desenvolvimento e
o seu ajustamento acadêmico. Nesta fase, o estudante experiência vários
desafios provenientes das tarefas psicológicas normativas inerentes a
transição da adolescência para a vida adulta que quando confrontadas com
as exigências da vida universitária constitui-se um desafio a ser vencido.

Neste caso, as autoras estão se referindo às adolescentes e jovens; no meu


caso específico, iniciei o Ensino Superior, em fase adulta, já casada e separada e,
casada novamente, com dois filhos, uma menina e um menino e, uma família
composta por irmãs, irmãos e pais que, por incrível que possa parecer, nunca
apoiaram este sonho tão acalentado. E, procuraram sempre me desestimular
lembrando-me de minhas responsabilidades com a casa, marido e filhos que ficavam
“abandonados” para poder estudar. Mas, independente da faixa etária a que as
autoras se referem, a afirmação, a seguir, cabe muito bem para qualquer idade.

Para tanto, precisamos olhar o estudante de forma diferenciada e


acolhedora, principalmente no momento do seu ingresso no curso superior,
por ser o primeiro ano de graduação um período crítico para o seu
desenvolvimento e o seu ajustamento acadêmico. Nesta fase, o estudante
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experiencia vários desafios provenientes das tarefas psicológicas


normativas inerentes à transição da adolescência para a vida adulta que
quando confrontadas com as exigências da vida universitária constitui-se um
desafio a ser vencido (CUNHA e CARRILLO, 2005, p. 216).

Importa dizer que, nasci na cidade de Canindé, no Estado do Ceará, em uma


casa em que meus pais eram agricultores. Portanto, lá existia um armazém para
guardar os cereais produzidos pela família e que serviriam para vender e trocar com
seus trabalhadores ou outras pessoas interessadas.
No entanto, acredito que exista diferenças entre as dificuldades encontradas
por alunos adolescentes ou jovens e os adultos; e mais, quando se trata também de
distintos gêneros, ou seja, há muitas diferenças entre responsabilidades dirigidas
para homens e mulheres. Medeiros (2017) estudou as dificuldades de adultos a
partir dos quarenta anos, que iniciaram o Ensino Superior, tendo que se adequar, ao
convívio de adolescentes e jovens, e de metodologias pensadas mais para estes
grupos. Considera ainda os compromissos assumidos por estes adultos e que nem
sempre são adequados a vida escolar.

As pessoas acima dos 40 anos voltam a estudar, chegando a ingressar no


ensino superior, fazendo isso com grandes doses de sacrifícios, porque já
possuem uma série de compromissos na vida adulto, nem sempre
compatíveis com a vida escolar. O retorno aos estudos representa a
oportunidade de concorrer em igualdade no mercado de trabalho, como
também objetivam sua inclusão na sociedade, que a cada dia se torna mais
exigente quanto à qualificação. (MEDEIROS, 2017, p. 10).

Àquela época, eu ainda criança, com menos de sete anos, idade necessária
para iniciar os estudos, observava todo este movimento da casa e participava
também, com a família, da plantação, colheita e cuidados dos cereais, portanto, era
uma família que viva da agricultura. Mas, tinha curiosidade em entender aquele
monte de letras acumuladas no caderno de meu pai, que anotava a compra e venda
destes produtos e outros materiais.
Uma vez por semana um senhor vinha deixar mercadoria e levar o legume
que os trabalhadores tinham colhidos, como algodão, mamonas, feijão, milho e
batata, e sempre ali perto do meu pai olhando como fazia aquelas letras formar
palavras. E sempre perguntava onde ele tinha aprendido a fazer tantas letras. Eu
não sabia, mas meu pai tinha frequentado uma escola; e isso me fez sentir vontade
de ir também nessa escola; mas, como eu poderia chegar na cidade, que era muito
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longe e não tinha transporte; além do mais, pensava, eu era só uma criança. E não
sabia que crianças deviam ir para escola; imaginava que dependia só de vontade e
condição para ir.
Era uma época em que os filhos só podiam fazer qualquer coisa com
autorização dos pais; até mesmo falar com esse senhor que vinha deixar
mercadoria, só com autorização de meu pai; e foi por meio dessas perguntas que um
dia a esposa dele veio e perguntei se quando eu tivesse idade para ir à escola, se
ela me levaria para estudar na cidade. Eu tinha apenas sete anos de idade. Mas, ao
completar oito, aquela senhora pediu aos meus pais para me levar para morar com
ela na cidade, o que foi aceito de imediato. A família, à época, era formada por
quatro irmãos e meus pais; depois que fui morar na cidade com esta senhora,
nasceram mais oito irmãos.
Porém, não fui morar na cidade apenas para estudar. A condição era de
ajudar nas tarefas da casa da senhora (varrer, passar as roupas, encher as
cisternas) e fazer din-dins para vender; pela manhã ia para escola particular com o
filho dela, durante dois anos, parando no segundo ano Fundamental.
Por fim, desde muito criança eu tinha o desejo de aprender, mas até hoje,
para eu estudar é muito difícil, pois além de não ter o apoio de ninguém da família
não encontro um ambiente em que possa me dedicar aos estudos. Além do mais, as
dificuldades de aprendizagem, compreensão de textos, pouca leitura trazem outras
dificuldades como a de escrita, principalmente de textos acadêmicos.
Já com os meus 7 anos de idade, lembro que queria muito aprender a fazer
contas e palavras igual ao meu pai; mas ele não tinha tempo para me ensinar e
também não queria porque ele falava que era cedo demais, pois eu era muito
pequena para aprender essa coisas; e que eu deveria aprender a ajudar minha irmã
nos afazeres de casa e da roça. Mas, eu não gostava, e quando chegou o dia de ir
para escola fui tão feliz, pois tinha a certeza de que poderia aprender a ler e
escrever. Porém, outros obstáculos surgiram, a escola onde eu estudava era muito
longe.

2 MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO E SUA DEMOCRATIZAÇÃO

As leis vão se modificando ao longo dos anos, a cada novo governo, cada
nova época, cria-se e se renovam. Primeiramente, temos a Constituição de 1988,
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que é a atual Carta Magna do Brasil, tendo alguns artigos dedicados á educação,
sendo esses, os artigos 205º a 214º, garantindo que a educação é um direito de
todos e dever do estado e da família assegurar que a mesma seja efetivada. Art 205º
diz que a educação “[...] será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1988, p. 137–
141).
Embora, a Constituição Federal de 1988 retrate o direito a educação e
garante que o estado e a família tem o dever de garantir o acesso e a permanência
da criança na escola, a partir de 4 anos de idade, como se descreve no artigo 208º,
inciso I. “Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)
anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não
tiveram acesso na idade própria” (BRASIL, 1988). Na minha trajetória de vida,
comecei a ter acesso a educação a partir dos 8 anos de idade, devido a falta de
escolas na cidade de Ubiraçu, em virtude disso, o meu desenvolvimento teve
sequências de atrasos no decorrer da trajetória escolar, de certo, aprendi mais com
o mundo do que em instituições de ensino.
A educação que tive, no seio familiar e em ambientes informais, também é
assegurada pela Lei de Diretrizes e Bases da educação LDB de 1996, logo, no
primeiro artigo, diz:

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida


familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais (BRASIL, 1996, s.p.).

Para prosseguir, antes de tudo, a Lei de Diretrizes e Base da Educação é a lei


que rege todo o ensino no nosso país, atualmente, a (LDB) que está em vigor é a de
20 de dezembro de 1996, foi sancionada por Fernando Henrique Cardoso,
entretanto, essa é a terceira LDB, pois já havia tido em governos anteriores, a
primeira LDB que foi sancionada em 21 de Dezembro de 1961 por João Goulart e a
segunda LDB sancionada em 11 de Agosto de 1971, por Emílio G. Médici, Todavia,
a cada nova versão a Lei de Diretrizes e Bases da Educação traz novas
modificações deixando-a cada vez mais completa, no sentido de oferecer uma
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educação integral e abrangendo diversos públicos. Podemos confirmar toda essa


trajetória da criação e modificações da LDB, na fala do autor Campos (2022, p. 9);

Iniciou-se o processo pela busca de uma educação de qualidade bem antes


da promulgação da Constituição Federal, a primeira surgiu em 1961, e a
segunda em 1971, diferença de dez anos entre uma e outra. A terceira veio
somente após Constituição Federal de 1988, sendo então promulgada em
1996. Durante as três fases que esta lei sofreu, foram feitas algumas
mudanças significativas.

Assim como a LDB, temos outra lei que se dedica ao direito a educação em
alguns dos seus artigos, é o caso do Estatuto da Criança e do Adolescente, a lei
8.069 de 13 de julho de 1990, capitulo IV, bem como, assegura á cultura, ao esporte
e ao lazer, esses direitos estão nos artigos 53º ao 59º.

O Art. 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente, conclui-se que na


garantia do acesso à escola está implicada, também, a ação dos
profissionais da educação, uma vez que esses artigos referem-se ao direito
da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; de ter
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e
o saber; de ser respeitado por seus educadores; de contestar critérios
avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; de
organização e participação em entidades estudantis; de os pais terem
ciência do processo pedagógico e de participar da definição das propostas
educacionais (PIANA e CANOAS, 2007, p. 175).

No Estatuto da Criança e do Adolescente, conhecido como (ECA), tem cinco


princípios que devem ser assegurados, dentre esses, três deles não consta na LDB
de 1996, são eles: II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de
contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis. Esses princípios
está voltado ao direito em que a criança e o adolescente tem, voltado ao processo
estudantil, lhe assegurando o protagonismo estudantil.
Na sequência, versaremos sobre o Plano Nacional de Educação (PNE),
sendo uma Lei que foi sancionada no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 9
de janeiro de 2001. Esse é um documento que traça metas e diretrizes para
educação no nosso país, o PNE é criado para ser implementado a cada dez anos.
Para entendermos melhor, como começou o PNE, empregamos a fala de Beisiegel
(1999, p. 218).
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O Plano Nacional de Educação é contemplado nos artigos 212º e 214º da


constituição federal. Após estabelecer, no artigo 212º, que “A União
aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino”.

Em síntese, o primeiro PNE, entraria em vigor no período de 2001 a 2010,


cuja lei era nº 10.172. Essa lei surgiu diante de um contexto de pressão social de
várias entidades, dentre esses, educadores, profissionais da educação, pais de
alunos e estudantes. Consequentemente, surgiu o Projeto de Lei Ordinário (PLO), nº
8.035/2010, denominado Plano Nacional de Educação, esse seria o segundo PNE,
que durou de 2011 a 2020, esse projeto de lei foi enviado pelo governo federal ao
congresso em 15 de Dezembro de 2010. Do ponto de vista de Araguaia (2022), esse
PNE permite que aconteça uma fiscalização, pois, é baseado em dados estatísticos,
facilitando a execução, cumprindo com o que foi estabelecido.
Nesse contexto, este se torna democrático, permitindo as discussões e o
acompanhamento dos objetivos, diretrizes e metas, tendo a possibilidade de
mensuração. A partir desse PNE, o IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica, passa a monitorar a cada dois anos, os alcances ocorridos pela educação,
esses dados são apurados a partir dos dados de rendimento escolar apuradas, pelo
censo escolar da educação básica.
Podemos concluir, com o atual Plano Nacional de Educação, instituído pela
Lei 13.005/2014, para o novo decênio de 2014 á 2024. Aprovada pelo governo de
Dilma Rousseff, em 25 de junho de 2014. Esse PNE tem 10 diretrizes, 20 metas e
254 estratégias a serem cumpridas durante dez anos.

A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de


monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas
seguintes instâncias: I - Ministério da Educação - MEC; II - Comissão de
Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e
Esporte do Senado Federal; III - Conselho Nacional de Educação - CNE; IV
- Fórum Nacional de Educação (CIVIL, 2014, n.p.)

Avançaremos, com o próximo documento a ser analisado que será a BNCC,


Base Nacional Comum Curricular, esse documento tem caráter normativo,
estabelece que ao longo da educação básica os alunos de todo país devem ter
acesso a aprendizagens consideradas essenciais para o desenvolvimento integral
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do aluno. Considera-se o conceito de BNCC, segundo o site do Ministério da


Educação (MEC),

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter


normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da educação básica.

A Base Nacional Comum Curricular é um documento democrático, pois, é


fruto de um processo de debates e negociação entre atores do campo da educação
e da sociedade em geral. A mesma possui três versões, a primeira foi publicada em
outubro de 2015 a março de 2016 e recebeu diversas contribuições. Conforme,
Castro (2020, p. 98), a versão 1º “recebeu mais de 12 milhões de contribuições,
provenientes de indivíduos, organizações e redes de educação de todo o Brasil [...]
alvo de análises e pareceres de especialistas”.
Nesse contexto, entre abril 2016, foi publicada a 2º versão, sendo
disponibilizada para contribuição de professores, gestores e especialistas na area. E
por fim, em abril de 2017 é publicada a 3º versão da BNCC, contou com a valiosa
participação crítica de profissionais de ensino e da sociedade civil e foi amplamente
debatida nas audiências públicas do CNE.
A BNCC foi implementada obrigatoriamente nas escolas de todo país, no ano
de 2020, sendo um norte para as instituições elaborarem seus currículos, este
documento é de caráter obrigatório e tem singularidades para cada etapa do ensino,
ou seja, a educação infantil trabalha com direitos de aprendizagem e campos de
experiência, no ensino fundamental tem as unidades temáticas, o objeto de
conhecimento e as habilidades e no ensino médio, organiza-se por area do
conhecimento, componentes curriculares e habilidades. Nesse contexto, podemos
dizer, que a BNCC é uma concretização na história da educação no país, pois, foi
pensada durante anos, conforme Diniz (2020, s.p), ela vem sendo “citada,
trabalhada e aperfeiçoada desde a constituição de 1988, para enfim ser
completamente homologada no fim de 2018”.
Podemos concluir que a educação passou por diversas mudanças positivas,
desde a constituição federal de 1988, onde começamos a nossa trajetória. Existem
outros documentos que trata a educação, mas, que não pretendemos nesse artigo
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mensurar todos eles, só fizemos um passeio pelos principais documentos que


norteia o processo de democratização da educação.

3 CONTINUIDADE DO PROCESSO DE FORMAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR

Como futura educadora, assim como muitas que conheci, observei


dificuldades semelhantes às que enfrentei, quando iniciei esse curso. Ao adentrar a
vida académica, estudantes passam pelo não entendimento sobre o quê os
professores debatem; as leituras de textos acadêmicos e autores que permeiam a
ciência da educação. Assim como, a forma de apresentar os trabalhos que devem
ser desenvolvidos durante o curso, através de apresentações de seminários, com o
uso das metodologias ativas ou com a utilização das tecnologias digitais. Porém,
como foi minha primeira experiência na universidade essas foram algumas
dificuldades que me acompanharam durante todo este processo. A maior destas,
foram os textos acadêmicos que eram diferentes dos livros, revistas e outros
materiais que já tinha lido. Por esta razão, enfrentei sentimentos de pavor e medo,
de não conseguir me adaptar a nova realidade em que vivenciava, podendo
acarretar a não conclusão do curso com êxito. Cunha e Carrillo (2005, p. 216)
analisaram um pouco desta experiência que vivenciei e afirma que:

Precisamos olhar o estudante de forma diferenciada e acolhedora,


principalmente no momento do seu ingresso no curso superior, por ser o
primeiro ano de graduação um período crítico para o seu desenvolvimento e
o seu ajustamento acadêmico. Nesta fase, o estudante experiência vários
desafios provenientes das tarefas psicológicas normativas inerentes a
transição da adolescência para a vida adulta que quando confrontadas com
as exigências da vida universitária constitui-se um desafio a ser vencido.

Neste caso, os autores estão se referindo às adolescentes e jovens; no meu


caso, iniciei o Ensino Superior quando já era adulta e casada, com dois filhos, uma
menina e um menino e uma família composta por irmãos e pais que pouco apoiaram
este sonho tão desejado por mim. Em alguns momentos, eles procuraram me
desestimular e me lembravam de minhas responsabilidades com as tarefas de casa
e que o marido e os filhos ficavam “abandonados” para poder estudar. Diante dessa
situação, resolvi assim mesmo viver o sonho que sempre tive de estudar e ter minha
profissão. Um estudo realizado com 24 estudantes calouros e formandos da
universidade gaúcha, cita que o apoio parental, seria um fator preponderante para
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adaptação do acadêmico á universidade. Oliveira (2014, p. 191) diz “a ausência do


apoio parental na transição para a universidade pode despertar sentimentos de
solidão”. De fato, era assim que me sentia, sozinha e julgada por uma parti dos meus
familiares, como se estivesse fazendo algo de errado, por não seguir um padrão de
vida que eles tinham se adaptado a viver. Entretanto, me permaneci forte com minha
escolha de adentrar no mundo acadêmico e me descobrir enquanto profissional.
Todavia, fazer o vestibular demorou mais tempo do que imaginei, diversos
fatores não contribuíam para esse fim, dentre os motivos, estavam meus filhos, um
menino que tinha 7 anos de idade, que estava no começo da alfabetização, e tinha
minha filha de 1 ano, que amamentava. Meu esposo não era a favor dos meus
estudos, naquele momento, pois, achava que era muito recente deixar as crianças
para puder estudar. Na fala de Cunha (2021, p. 23), traduz essa atitude do meu
esposo e da sociedade em geral, “a questão é que dentro do contexto social em que
vivemos, onde a função cultural da mulher é ser mãe, a responsabilidade parental
recai sobre ela”. Diante desse contexto, aguardei os meus filhos crescerem, e
quando o meu primogénito fez 17 anos de idade, ou seja, após dez anos de espera
por uma chance de entrada no vestibular, eu realizei-a junto com meu filho a
inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), isso ocorreu em 2016 e no
ano seguinte entrei na universidade no curso de Pedagogia.
No entanto, meu sonho era fazer Letras, na minha cabeça esses dois cursos
não tinha muita diferença. Contudo, um grande engano, pois, no curso de
Pedagogia, o profissional é preparado para ser polivalente, tendo restrição, ensinar
na educação infantil ao quinto ano do ensino fundamental, como consta na LDB, no
artigo 63 e também na resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de Maio de 2006. Ao
contrário, o curso de Letras, exige uma habilitação em uma disciplina especifica,
sendo contemplados alunos a partir do sexto ano.
Porém, quando descobri a diferença entre esses dois cursos, já estava
fazendo o curso de Pedagogia, a partir de então, comecei a me apaixonar pela area,
apesar dos percalços que a categoria enfrenta. Um desses percalços, seria a
realidade vivenciada pelo profissional dentro da escola, Haja vista, que o pedagogo
encontra-se diante de um abismo grande entre a teoria vista na universidade e a
prática tida na escola. Santos (2014, p. 28) aponta uma “dicotomia no trato da teoria
e da prática pedagógica como um dos grandes problemas que acometem os cursos
de formação de professores nas licenciaturas”. O autor chama a atenção para a
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formação dos profissionais da educação básica, que serão a base para toda a
formação da criança. A sua ênfase é dada aos currículos que são trabalhados na
formação desse profissional, “currículo proposto por estes cursos de um modo geral
tem uma característica fragmentária, apresentando um conjunto disciplinar bastante
disperso” (SANTOS, p. 30).
Realmente, sentir uma diferença na prática entre universidade e sala de aula,
porém minhas dificuldades antecederam a prática da escola, o primeiro bloqueio
deu-se pelo fato da minha entrada tardia na universidade, ingressei com 38 anos de
idade, entretanto, me deparei com jovens que haviam saído recentemente do ensino
médio. As minhas dificuldades era bem maiores do que as que eles vivenciavam,
pois, o mundo havia mudado, trazendo a nova era digital, no qual os jovens estão
habituados, acredito que exista diferenças entre as dificuldades encontradas por
alunos adolescentes e os adultos. Além disso, quando se trata também de gênero
distinto, há muitas diferenças entre responsabilidades dirigidas para homens e
mulheres.
Medeiros (2017) estudou as dificuldades de adultos a partir dos quarenta anos
que iniciaram o Ensino Superior, tendo que se adequar ao lado de adolescentes e
jovens, e de metodologias pensadas mais para estes grupos. Considerou ainda os
compromissos assumidos por estes adultos e que nem sempre são adequados a
vida escolar.

As pessoas acima dos 40 anos voltam a estudar, chegando a ingressar no


ensino superior, fazendo isso com grandes doses de sacrifícios, porque já
possuem uma série de compromissos na vida adulto, nem sempre
compatíveis com a vida escolar. O retorno aos estudos representa a
oportunidade de concorrer em igualdade no mercado de trabalho, como
também objetivam sua inclusão na sociedade, que a cada dia se torna mais
exigente quanto à qualificação (MEDEIROS, 2017, p. 10).

Além disso, tive que enfrentar o preconceito, contra os costumes da minha


religião, sou evangélica, sigo as tradições da minha família e vivo a minha religião
desde de criança. Utilizo saia longa, vestidos, não tenho costume de vestir calça
comprida e nem short’s, sendo assim, nas apresentações dos trabalhos em equipe,
os estudantes me chamavam atenção por não seguir determinados padrões
estabelecidos por eles, e isso causava desconforto e um sentimento de rejeição.
Segundo Nogueira, o que vivenciei foi uma intolerância religiosa, de acordo
com suas palavras;
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A noção de intolerância religiosa, está a necessidade de estigmatizar para


fazer oposição entre o que é normal, regular, padrão, e o que é anormal,
irregular e não padrão. Estigmatizar é um exercício de poder sobre o outro.
Estigmatiza-separa excluir, segregar, apagar, silenciar e apartar do grupo
considerado normal e de prestígio (2020, s.p).

Ademais, tive dificuldades com questão de horários, pois, tinha


responsabilidades de mulher, mãe que trabalhava e dona de casa, minhas
obrigações eram totalmente diferente de uma jovem recém saída do ensino médio” é
possível notar que as dificuldades em conciliar as demandas maternas e acadêmicas
não são poucas”. Lira Pereira (2022, p. 158).
Sendo assim, era uma luta a cada dia, pois, os professores ficavam
chateados, eu ter que chegar um pouco depois do horário de entrada e sair um
pouco antes do horário de saída, isso, devido ao fato de ter que deixar e pegar a
minha filha na escola, esse horário pela manhã foi o único disponível para que eu
podesse estudar, pois, era o momento em que podia deixá-la na escola e ficar
tranquila para seguir com meus estudos também.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foram muitos os percalços que enfrentei durante os quatro anos da


faculdade, mas também tive muitas realizações e alegrias, amizades que foram
concretizadas e que vou levar para vida. Assim como, tive o apoio do meu filho
William, que me ajudou com os lanches que fazia na faculdade, meu esposo que me
auxiliava financeiramente e apoiava com palavras de conforto, mas, sempre me
alertando das responsabilidades que o ensino superior traz, bem como, os
professores que compreendiam as minhas necessidades, mas, também que
despertavam para os meus deveres, me aconselhando, conversando, incentivando.
Não esquecerei a ajuda de alguns colegas que me apoiavam durante os
trabalhos acadêmicos, na assistência da digitação das atividades, pois, esse era
fator que me desestabilizava, assim como, os meus pais que desde de pequena,
deram importância ao meu querer de estar em uma universidade, me
engrandecendo com elogios, fortalecendo a minha autoestima. Em virtude de todas
essas experiências positivas e algumas negativas, me fortaleci cada vez mais,
concluindo com êxito e com orgulho minha licenciatura na Pedagogia.
13

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