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Feliciano, Antonio
SST Pessoas Criativas / Antonio Feliciano
Ano: 2020
nº de p.: 12
PESSOAS CRIATIVAS
Apresentação
Neste momento estudaremos as pessoas criativas, a maneira que a Era da
Informação influenciou a criatividade das pessoas e relacioná-la com as mudanças
organizacionais ocorridas a partir dessa influência. Veremos as barreiras mais
comuns ligadas à criatividade no campo organizacional e como superá-las. Após
estudaremos as principais características das pessoas criativas.
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Era da Informação
A partir desse período, as pessoas tomaram lugar de destaque nas empresas, sendo
considerado o mais importante ativo organizacional, pelo simples fato de ser a
fonte legítima de criação do conhecimento que, por sua vez, tornou fundamental à
competitividade das empresas, especialmente a partir do final do século XX, com a
globalização da economia.
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Muitas organizações criam barreiras que ultrapassam a cultura, que são materializadas
em normas, regras, procedimentos. No âmbito das organizações, a criatividade é
comumente limitada pelo excesso de burocracia nos processos de trabalho.
Bautzer (2009, p.46), apresenta algumas das principais barreiras à criatividade presentes
no ambiente organizacional: “excesso de normas; estratégias rigidamente frontais;
postura séria e contida; estrita obediência a números; segmentação total de processos;
obediência cega ao consenso; cultura da segurança total”.
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Atenção
Em toda bibliografia sobre o tema, você verá que todos os autores,
independentemente do período em que cunhou o conceito, indicam
que todas as pessoas nascem com potencial criativo.
Sendo assim, Sanmartin (2012, p. 60), considera que “a fonte da criatividade, seja
qual for o campo de atuação da pessoa, é uma sensibilidade que abrange os
mundos psíquicos dos sentimentos e valores, o mundo da imaginação”.
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Sanmartin (2012), comenta que o processo criativo vem ao longo da história sendo
estudado por inúmeros autores, como Ribot (1900), Dewey (1910), Poincaré (1913)
e Wallas (1926). Na literatura sobre o tema criatividade, esses são autores clássicos,
cujas contribuições foram importantes para o desenvolvimento do tema e ainda são
amplamente referenciados nos diversos estudos atualmente publicados.
Vejamos a cadência do processo criativo individual a partir de cada tipo sugerido por
Ribot:
Fase do pro-
Tipo analítico Tipo intuitivo
cesso criativo
Ideia prévia (princípio da
Primeira fase Preparação geral inconsciente
incubação)
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Curiosidade
Se a criatividade é dependente da ação humana, então, como
empresas são apontadas como criativas? Quem é mais criativo: uma
empresa do ramo alimentício ou uma empresa de base tecnológica?
Quais fatores levam as empresas a personalizarem o processo
criativo? Como as empresas incorporam a criatividade humana?
O fato é que tanto os estudos mais antigos, quanto os recentes, colocam a pessoa
como o centro da criatividade.
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Na medida em que avançam as pesquisas sobre o processo criativo, mais
complexas elas se tornam ou mais etapas são agregadas. O fato é que o processo
criativo não possui linearidade, nem mesmo uniformidade, por isso as empresas
conseguem moldá-lo à cultura.
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Registro de patentes.
Segundo Ahlert e Camara Junior (2019) o registro de patentes é um documento
formal, que é concedido pelo Estado, através do Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (INPI). O registro de patente tem o objetivo de reconhecer os direitos de
propriedade e uso exclusivo de uma invenção perfeitamente descrita.
Para que a patente possa ser regulamentada a invenção precisa enquadrar nas
seguintes naturezas e modalidades segundo o INPI.
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FECHAMENTO
Estudamos as profundas e intensas mudanças na sociedade e nas organizações
por causa da Era da Informação, e também como essas mudanças alteraram as
estratégias das empresas para terem diferenciais competitivos.
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REFERÊNCIAS
AHLERT, Ivan B.; CAMARA JUNIOR, Eduardo G. Patentes: proteção na lei de
propriedade industrial – São Paulo: Atlas, 2019.
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