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Modelagem Rigorosa

do CSTR
Amanda Lemette T. Brandão
amanda.lemette@puc-rio.br
Modelagem
matemática do
CSTR não
isotérmico
H0 Hipótese fundamental que agrega a aplicabilidade de todas as leis físicas, como a
conservação da massa e energia ou a lei de Fourier para a condução de calor.
H1 A mistura é perfeita, de modo que as concentrações Cj, a temperatura da reação T
e Tc, a temperatura da camisa de resfriamento, são todas independentes da
posição, embora possam ser função do tempo. Os volumes V e Vc são constantes,
como também as vazões volumétricas qj e a temperatura das correntes de
alimentação, Tjf. O trabalho realizado pelas palhetas de agitação pode ser ignorado.
Hipóteses H2 A taxa de reação é uma função r(C1,...,Cs,T) de modo que a taxa de variação no
simplificadoras número de moles de Aj, por unidade de volume, devido apenas à reação química, é
αjr.
para o modelo H3 A transferência de calor para os lados interno e externo da parede do reator,
do CSTR sendo as temperaturas de superfície denotadas por Ti e To, respectivamente, pode
ser descrita por coeficientes de transferência hi e ho, de modo que o calor
transferido por unidade de área é dado por hi(T-Ti) e ho(To-Tc), respectivamente.
H4 A capacidade calorífica da mistura reacional não varia significativamente.
H5 O sistema está em estado estacionário.
H6 A curvatura da parede é desprezível e suas quinas podem ser ignoradas.
H7 A condutividade térmica da parede é extremamente elevada.
Hipóteses H8 A capacidade calorífica da parede é desprezível.
H9 A resposta da camisa de resfriamento é virtualmente instantânea.
simplificadoras H10 A reação é de primeira ordem e irreversível como relação aos componentes
para o modelo chaves.

do CSTR
Modelagem
matemática do
CSTR não
isotérmico

A taxa de reação é uma função r(C1,...,Cs,T) de modo que a taxa de variação no


H2 número de moles de Aj, por unidade de volume, devido apenas à reação química, é
αjr.
Balanço molar da espécie j:

Modelagem
matemática do f – alimentação
CSTR não 𝛼 – coef. Estequiométrico
𝑟𝑗 – taxa de consume de j

isotérmico
Hipótese fundamental que agrega a aplicabilidade de todas as leis físicas, como a
H0
conservação da massa e energia ou a lei de Fourier para a condução de calor.
A mistura é perfeita, de modo que as concentrações Cj, a temperatura da reação T
e Tc, a temperatura da camisa de resfriamento, são todas independentes da
H1 posição, embora possam ser função do tempo. Os volumes V e Vc são constantes,
como também as vazões volumétricas qj e a temperatura das correntes de
alimentação, Tjf. O trabalho realizado pelas palhetas de agitação pode ser ignorado.
Modelagem
matemática do f – alimentação
hjf – entalpia por mol de Aj na alimentação
CSTR não Ai – área total interna
hi – coeficiente de transferência de calor
isotérmico Ti – temperatura média da parede interna

A mistura é perfeita, de modo que as concentrações Cj, a temperatura da reação T


e Tc, a temperatura da camisa de resfriamento, são todas independentes da
H1 posição, embora possam ser função do tempo. Os volumes V e Vc são constantes,
como também as vazões volumétricas qj e a temperatura das correntes de
alimentação, Tjf. O trabalho realizado pelas palhetas de agitação pode ser ignorado.
∙ ℎ𝑗

Modelagem
matemática do
CSTR não
isotérmico
Modelagem
matemática do
CSTR não
isotérmico
Modelagem
matemática do
CSTR não
isotérmico
Modelagem
matemática do
CSTR não referência

isotérmico

H4 A capacidade calorífica da mistura reacional não varia significativamente.


Modelagem
matemática do
CSTR não
isotérmico
Vamos invocar a hipótese H8:

H8 A capacidade calorífica da parede é desprezível.

Modelagem
Temos que 𝑉𝑤 𝐶𝑝𝑤 ≪ 𝑉𝐶𝑝 , assim com a ajuda de H6, chegamos em:
matemática do
CSTR não
isotérmico kw – condutividade térmica do
material da parede do reator
Onde, dw – espessura da parede

w – parede do reator
D – região ocupada pela parede do reator

H6 A curvatura da parede é desprezível e suas quinas podem ser ignoradas.


Chegamos assim no seguinte modelo do CSTR:

Modelagem
matemática do
CSTR não
isotérmico H0 a H4 +
H6 e H8

O modelo consiste de (s+2) equações diferenciais ordinárias.


Usando o modelo matemático desenvolvido, simule um reator CSTR considerando
os seguintes parâmetros:

q (m3/h) 0.1 Cp (kcal/m3/K) 700


qc (m3/h) 0.07 Cpc (kcal/m3/K) 997358
V (m3) 0.1 hA (kcal/h/K) 15
Modelagem Vc (m3) 0.08 R (kcal/kgmol/K) 1.987
matemática do k0 (1/h) 9703∙3600 Tc (K) 298.5
−∆𝐻 (kcal/kgmol) 5960 Tf (K) 298.15
CSTR não E (kcal/kgmol) 11843 CAf (kgmol/m3) 10
isotérmico CA0 = CB0 (kgmol/m3) 0 CBf (kgmol/m3) 0

A → B ( r = kCA)

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