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1.

A expressão (conflitos de leis), significa colisão entre diversos ordenamentos


jurídicos?
Fundamente a sua resposta.
R: Não existe colisão entre diversos ordenamentos jurídicos. Todo o ordenamento
jurídico é autónomo e soberano, havendo a paridade jurídica entre os Estados. A
expressão conflito de leis significa simplesmente determinar o Direito aplicável a uma
situação de vida privada em contacto com mais de um Estado.

2. Chirac de nacionalidade Togoles, celebrou um contrato de compra e venda sito


em Lomé.

a) O caso sub judice não é configurável à função bilateral das regras de conflitos, pois
tal caso constitui uma relação jurídica contratual cujos pressupostos da mesma (relação)
são todos centrados no ordenamento jurídico togolês. A função bilateral das regras de
conflitos só é aplicável perante uma situação conectada por dois ou mais ordenamentos
jurídicos diferentes.

b) Define-se como sendo, a relação relativamente internacional ou puramente interna


relativamente a um Estado estrangeiro.

3. Ilustre a aplicação prática dos direitos adquiridos.

R: Um zambiano celebra um contrato com um maliano no Congo que deve ser


cumprido em Angola. Este último país deve respeitar o contrato. art. 31º do nosso DIP (
ou do Código Civil).

4. Debruça-te sobre a justiça do DIP.

R: Debruçar-se sobre a justiça do DIP é ter em consideração a sua definição, as suas


características, o seu objectivo e o seu género (tipo).

a) A definição da justiça de DIP consiste na localização dos factos no espaço, visando


tutelar os interesses das partes baseando-se na regra da não transactividade das leis.

b) As características da justiça do DIP fazem referência a uma dupla acção: à


localização dos factos através dos elementos da conexão e a atribuição da competência a
um sistema jurídico.
c) O objectivo da justiça do DIP visa salvaguardar os interesses das partes mediante a
certeza e a segurança jurídica. Ao salvaguardar tais interesses, o DIP processa uma certa
diferença entre as situações jurídicas dos estatutos obrigacionais, por um lado, e as
situações jurídicas dos estatutos pessoais e reais, por outro. No domínio das obrigações
a conexão deve ser ligada a factos ou actos que venham a satisfazer os interesses das
partes. E nos domínios pessoais e reais, a conexão é ligada às pessoas e às coisas, com
vista a melhor satisfação, não só das partes, mas também de terceiros e de toda a
comunidade jurídica.

d) Quanto ao seu género, a justiça do DIP é formal; não regula directamente a relação,
mas adopta o processo indirecto, determinando a lei ou leis que devem dar solução à
questão.

5. Clarifique os Direitos de Conexões.

R: Os Direitos de conexão são: o DIP, o Direito Transitório (ou Intertemporal), o


Direito de Conflitos Interlocal e Interpessoal e o Direito de Conflitos Públicos. Todos
estes Direitos são Direitos de Conflitos.

Os direitos de conexão são aqueles que assentam na regra básica (própria de Direitos de
Conflitos), segundo a qual nenhuma lei (temporal ou espacial) deve ser aplicada senão a
factos com as quais esteja em contacto.

6. Elucide a distinção entre o DIP e o Direito Transitório, quanto a solução de


concurso de leis aplicáveis.

R: Quanto à solução de concurso de leis aplicáveis, o DIP e o Direito Transitório,


distinguem: o DIP resolve recorrendo às especificações regras de conflitos. Já o Direito
Transitório resolve recorrendo-se a aplicação duma única lei – a antiga ou a nova.

7. Que conflitos aludem as doutrinas internacionalistas.

R: As doutrinas internacionalistas aludem aos conflitos de soberanias de Estados, logo,


aos conflitos políticos.

8. Muntu, angolano é casado com a ganesa Mary e são residentes em Mamako. O


casal comprou um imóvel sito em Maseru.

a) Diga, classificando, as conexões presentes nesta relação jurídica.


R: a) Classificar uma conexão significa ter em consideração a sua natureza, o seu
número, a sua função designativa, a sua estrutura e a sua variabilidade. No caso prático
em apreço as conexões são as seguintes: a nacionalidade do angolano, a nacionalidade
de Mary que é ganesa; a residência do casal em Mamako; o lugar do imóvel em Maseru
e o lugar da celebração do contrato.

8.1. A nacionalidade – esta conexão reclama a sua natureza que se traduz nos sujeitos da
relação jurídica, art. 25º e 62º do nosso DIP;

8.2. A residência do casal - é uma conexão que se enquadra na função designativa (art.
42 do DIP);

8.3. A lex rei sitae (ou lex loci rei sitae) a conexão da lei do lugar da situação da coisa
(em Maseru). Esta conexão faz referência à sua estrutura (art. 46 do DIP como também
à sua variabilidade e a sua natureza, (art 46º do DIP);

8.4. A lex loc contractus (ou lex loci actus), conexão da lei do local da celebração do
contrato. Esta conexão refere-se a sua função designativa (art. 42º do nosso DIP).

9. O que significa conflito de leis no espaço?

R: Conflito de leis no espaço significa determinar o Direito aplicável, gerado por uma
situação da vida privada que está em contacto com mais de um Estado.

10. Comente: as regras de conflitos, compete apenas definir o âmbito da aplicação


do direito estrangeiro?

R: A presente questão não condiz com a verdade, as regras de conflitos são dispositivos
e técnicas legais que se limitam a indicar a lei ou leis aplicáveis a determinadas questões
de direito que a relação suscita.

Esta tem como princípio básico de que: quaisquer factos só devem aplicar-se a lei que
com ele esteja em contacto, dito de outro modo, nenhuma lei se aplica a factos que se
não hajam em contacto com ela.

Sem descorar a sua dupla função como sejam:

a) Delimitam as questões de direito; e

b) Designam a solução aplicável.


Bem como os seus elementos que são:

a) conceito quatro; e
b) elementos de conexão.

11. Distingue a qualificação que visa determinar quais as normas matérias da lei
indica, devem ser aplicadas da qualificação própria do DIP?

R:

12. Configure uma situação de conflitos qualificação e apresente soluções para a


resolução do problema?

R: o casamente entre um Angolano e uma Francesa, celebrado na Itália.

Estamos perante a um conflito de leis, onde estão envolvidos três ordenamentos


juridicos.

Diante desta situação, não é e nem seria suficiente chamarmos para a resolução do caso
o direito material ou do foro. Acha-se competente o DIP ou o direito formal se
preferirmos.

Entretanto para resolução do problema é competente a materia referente, as relações


absolutamente internacionais - que são as relações que contactam com mais que uma
ordem jurídica. Tal como sobreveio o caso.

13. Analise a frase seguinte: nem sempre os protagonistas do conflito de leis no


espaço serão normas de conflitos estaduais?

14. Adérito nascido em 1961 em pretoria reside em Angola desde 1989 por força do
conflito armado, Adérito acolheu em sua casa Maria nascida em 1991, proveniente
do Jamba, com a mesma viveu até 2014, data em que deixaram de morar juntos,
porque aquele alegava que Maria não queria ter um filho estrangeiro e não
gostava de preparar pratos típicos da sua terra natal, durante os anos que viveram
juntos, Adérito construi-o uma casa na Namíbia e outra em Angola, comprou um
fazenda na Humpata e dois automóveis, a lex pratrei de Adérito faz devolução
simples. Quid iuris?
15. Aquando a sua deslocação da Jamba para o Lubango onde foi acolhida por
Adérito, Maria trouxe contigo 7 pedras de diamantes que despertaram de imediato
atenção de Sandro irmão de Adérito que vive no Brasil. Propondo comprar porem
Maria não desejando vender na altura, prometeu apenas por escrito aquele caso
decidisse vender lhe daria prioridade, vinculando-se a submeter essa promessa à
lei Zambiana. Em 2015 vendeu os diamantes a José, seu amante verdadeiro motivo
da sua separação com Adérito. A lei Zambiana não se considera competente e
manada a questão para a lex domicili, que considera que a promessa feita por
Maria, deveria ser feita mediante uma escritura pública.

16. Assinala com v se for verdadeira e com f se for falsa as seguintes afirmações e
fundamenta não mais de 4 alíneas:

17. O DIP e o Direito intertemporal assentam no princípio das situações


preexistentes criadas ao abrigo da lei antiga?

R: (F), O DIP e o Direito intertemporal, assentam no princípio básico que é “a qualquer


lei só deve aplicar-se aos factos que com ela estejam em contacto.

18. Na origem do problema do DIP, estão as colonizações feitas pelo ocidente nos
séculos passados?

R: (F) - Na origem do problema do DIP, estão as relações jurídicas privadas


plurilocalizadas (mobilidade humana), pós estas são conectadas, a vários e diferentes e
ordenamentos jurídicos estaduais.

19. Comenta não menos de oito alíneas:

As conexões resultam substancialmente de dois aspectos, isto é, nas ligações entre


pessoas, objectos e factos e ordenamentos jurídicos supraestaduais?

R: negativo, as conexões resultam sim de ligações dois aspectos como sejam: entre as
pessoas, o objecto e os factos por um lado e as ordens jurídicas estaduais por outro lado,
não supraestaduais.

Aplicação acoplada de normas verifica-se sempre que os vários pressupostos de


uma consequência jurídica devem ser apreciados pela mesma lei?
R: negativo, aplicação acoplada são aquelas cuja a solução do problema estará na
combinação aplicada de duas leis.

Não há na regra de conflitos referências a pressupostos de factos?

R: negativo, nas regras de conflitos há sim, referências a pressupostos de factos, que é


feita de dois modos por via do princípio base e por via da sua função

Quanto ao princípio básico das regras de conflito, segundo o qual, quaisquer factos só
devem aplicar-se a lei que com ele esteja em contacto.

Quanto as funções, estás tem dupla função como sejam: Delimitam as questões de
direito e Designam a solução aplicável.

O conceito quadro refere-se as questões jurídicas de direito material, não fazendo


assim, qualquer alusão a devidas repostas normativas?

R: negativo, o conceito quadro faz referência a questões jurídicas, como sejam:


patrimonio. Sector normativo e diversos institudos privados.

Só verifica-se um conflitos de normas quando a mesma questão de direito é de


forma diferente resolvida por duas ou mais normas que se representam como
concomidantemente aplicáveis?

R: negativo, há também conflito de normas nas chamadas RELAÇÕES PURAMENTE


INTERNAS – são as que, face ao um determinado ordenamento apenas contactam com
esse mesmo ordenamento jurídico.

Como se explica isso? Por força da mobilidade humana, ou seja, as relações jurídicas
são móveis.

20. Fala da origem do problema da ordem pública internacional?

21. Os direitos dos conflitos são regulados pelas regras de conflitos? Justifica.

R: negativo, regras de conflitos é a primeira regra de resolução de comércio privado


internacional.

São os dispositivos ou os estrumentos que o DIP ulitiza na resolução das questões


plurilocalizadas.
São dois os elementos intruturais das regras de conflitos:

a) O consceito quadro e

b) Os elementos de conexão

Estes dois elementos, tem a missão de eleger as leis mais fortes de uma relação juridica
privada de vida internacional, conectada com as diferentes ordens jurídicas. É a tal
chamada relação absolutamente internacional.

Já os direitos dos conflitos compreende os ramos de todos os direitos de conflitos que


são:

a) O direito intenacional privado;

b) O direito intertemporal (ou transitorio);

c) O direito de conflitos publicos;

d) Os direitos de conflitos interlocal ou interpessoal.

Os direitos de conflitos nascem os limites de eficacia da lei ou no tempo ou no esspaço.

Os direitos de conflitos são direitos de interposição hoje assentam na regra, segundo a


qual „‟ nenhuma lei deve ser aplicada se não há factos, com os quais estejam em
contacto‟‟.

22. Que princípio universal une o DIP e o direito intertemporal?

R: Os dois direito assentam no princípio universal, segundo o qual a lei só deve aplicar-
se aos factos que com ele estejam em contacto.

23. Que conexão ilustra o artigo 52.º do nosso DIP?

24. Na idade media os invasores procurar impor as suas regras? Justifica.

R: na idade media os invasores barbaricas, inadiram toda Europa e o direito classico


romano desaparece, pós o imperio romano estava esmoronado, sumplatanto pelas
invasões barbaricas.

O disversos povos passam a viver de acordo com as suas proprias leis de origens. Os
seja, as pessoas quando se deslocavam levam consigo as proprias leis: é o princípio da
personalidade das leis. Este princípoi surge na idade medieval. Assim, quando as partes
tinham origem diferentes atendiam-se a lei pessoal de cada uma delas.é o „‟sistema da
professio iuris‟‟ (escolha da lei aplicavel ao contrato).

25. Commita gentium foi defendido pela escola Holandesa no século XIX?

R: A escola Holandesa foi fundada por dois juristas como sejam: Ubrich Uber e João
Voet, estes defenderam a ideia de que o Estado pode ordenar a aplicação de uma lei
Estrangeira, não por obrigação para com o Estado estrangeiro, apenas por cortesia
internacional designada de Commita gentium, funcionando como uma espécie de
convivencia reciproca.

26. As regras de conflitos competem apenas definir o âmbito da aplicação do


direito material do foro, ou apenas determinar aplicação dos direitos estrangeiros?

R: negativo, as regras de conflitos são dispositivos e técnicas legais que se limitam a


indicar a lei ou leis aplicáveis a determinadas questões de direito que a relação suscita.

Esta indicação é feita por via dos seus dois elementos como sejam: conceito quadro e
elementos de conexão.

a definição do âmbito de aplicação do direito material do foro é regulado pelo direito


dos conflitos.

28. A função do conceito quadro é de indicar a lei competente para regular a


questão prévia internacional que reclama de solução jurídica?

R: negativo, o conceito quadro Artigo 25º – faz referência a questões jurídicas. Como
sejam: patrimonio, Sector normativo e diversos institudos privados.

29. Aprecie e desenvolve as regras de conflitos são regras técnicas que não tem o
sentido de servir a justiça:

R: negativo, as regras de conflitos são dispositivos e técnicas legais que se limitam a


indicar a lei ou leis aplicáveis a determinadas questões de direito que a relação suscita.
Visa a servir a justiça que a relação suscita.

30. ALEX E Helena, nasceram em Atenas coincidentemente no ano de 1986. Em


2015, passados dois anos depois de conhecerem-se celebram o seu casamento em
conservatória do registo civil do Lubango, cidade onde se encontram a trabalhar
nos termos do código de família vigente. Os atenienses pertencem a igreja ortodoxa
grega, segundo o qual o intervenção da autoridade religiosa no casamento de dois
grega pertencente a ela e um requisito intrínseco do acto. Quid iuris?

31. Fale da génese do DIP?

R: R: A génese do DIP é vista numa tripla perspectiva: pré-histórica, histórica e


científica.

a) A génese pré-histórica do DIP: aqui estamos em presença do DIP remoto. O homem


vive nas cavernas, por isso mesmo vive numa situação precária sem nenhum
desenvolvimento tangível. Os seus instrumentos de trabalho são as pedras. O seu direito
é primitivo com conotações religiosas e costumeiras. Não obstante, toda esta
precariedade o homem encontra os outros homens. Entra em contacto com os outros
diferentes. É aqui onde se pode considerar o DIP remoto, ou seja, as primeiras
manifestações do DIP, embora muito elementares. O Direito nasce com o homem.

b) A génese histórica do DIP: historicamente falado, o DIP surge em Roma- Antiga


Roma. Os cidadãos romanos notaram que no seio deles existiam também os
estrangeiros, os chamados peregrinos. Assim, o Direito Romano tinha de regular esta
realidade: cidadãos romanos e estrangeiros. Nasce os Ius Getium um que deve regular as
relações entre romanos e os estrangeiros e estes entre si. E o Ius Civile, a regular só os
cidadão romanos.

c) A génese científica do DIP: As origens do moderno DIP datam do séc. XIII, quando
as cidades do norte da Itália põem por escrito o seu Direito Consuetudinário local,
compilando os seus estatutos. Havia litígios entre diferentes estatutos e a primeira
solução foi a de aplicação da “lex fori”.

Hoje o DIP é uma ciência evoluída e emancipada que tem o seu ponto de partida no
limite a eficácia de leis no espaço fazendo surgir a regra de não transactividade das leis
com dois sentidos conexos: o primeiro sentido afirma que “nenhuma lei se aplica a
factos que se não acham em contacto com ela”; e o segundo sentido sublinha “o
princípio do reconhecimento das situações jurídicas constituídas no âmbito de eficácia
de uma lei estrangeira.

32. Justifica a dimensão teológica do DIP?


R:

33. Evidencia o corolário do princípio da reciprocidade dos estrangeiros?

R:

34. Fale da constituição e do conteúdo das relações jurídicas?

R: A constituição e conteúdo das relações jurídicas decorrem de dois estatutos: o


estatuto do direito das obrigações e o estatuto do direito da família e dos direitos reais.
No primeiro estatuto, o DIP não faz nenhuma distinção entre a constituição por um lado
e o conteúdo por outro; pois já estão plasmados numa única lei. Nos estatutos dos
direitos da família e nos direitos reais, o DIP faz uma distinção entre a constituição e o
conteúdo. Exemplo: Dois namibianos casados na Namíbia se por qualquer razão a
validade do seu casamento tem de ser apreciada por tribunais angolanos, estes decidirão
quanto a validade e a existência da relação jurídica matrimonial, aplicando a lei
namibiana, pois quando a relação se constituiu, os factos constitutivos só tinham
contacto com o sistema namibiano. Assim, será por esta mesma lei que regulará o
conteúdo da relação matrimonial (direitos e deveres dos cônjuges) enquanto os cônjuges
mantiverem a nacionalidade namibiana e tiverem na Namíbia o seu domicílio. Mas se o
casal unido de nacionalidade, o conteúdo da relação matrimonial passará a ser regido
pela sua nova lei pessoal, continuando a constituição da relação matrimonial, reger-se
pela lei namibiana. Tudo isto por estes estatutos visam tutelar não só as partes mas
também terceiros até a comunidade jurídica.

Estamos diante de situações jurídicas duradouras.

35. Com um exemplo mostre a praticidade dos pilares das regas de conflitos?

R: um casamento entre um angolano e uma namibiana, celebrado em Zâmbia. O


elemento de conexão é a nacionalidade dos cônjuges, por conseguinte olhamos o
casamento como sendo o conceito quadro, uma vez, que o casamento é literalmente a
matéria jurídica, da relação em concreto.

36. Um angolano casa com uma angolana no exterior de enfoque a este casamento?

R: estamos perante a uma relações absolutamente internacionais – são as relações que


contactam com mais que uma ordem jurídica.
37. Qual é o fundamento legal da lex rei sitae no nosso ordenamento jurídico?

R: artigo 46.º n.º 1.

38. Em termos doutrinais do DIP como uma relação de comércio privado


internacional pode ser regulada? De exemplo:

R: são praticamente dois como sejam:

Direito dos conflitos – é a primeira regra de resolução de comercio privado


internacional.

um cidadão angolano compra em Maputo um imóvel sito em Lusaka, assim, sendo a


sua capacidade de contratar é regulada pela lei angolana a forma do contrato, pela lei
Moçambicana, a validade substancial do contrato e os seus efeitos pela lei escolhida
pelas partes; a transferência da propriedade pela lei Zambiana (art.º 25.º CC).

Direito material uniforme ou direito material especial que nasce de uma convenção
entre dois estados.

Criação de uma zona de comercio livre, como é caso da união europeia.

39. Apresente a configuração dos direitos de conflitos?

R: Os Direitos de conflitos são: o DIP, o Direito Transitório (ou Intertemporal), o


Direito de Conflitos Interlocal e Interpessoal e o Direito de Conflitos Públicos. Todos
estes Direitos são Direitos de Conflitos.

40. Dando exemplos diga o que endentes por princípio da especialização?

R:

41. Configure um exemplo de conflitos de qualificações?

R:

42. Formule o limite da eficácia de lei no espaço?

R: É o limite á eficácia da lei no espaço. Este limite faz surgir a regra da não
transatividade das leis. Que tem duplo sentido.

1. Nenhuma lei aplica-se a casos que não tem contacto com ela;
2. Princípio do reconhecimento das situações jurídicas constituídas, no âmbito da
eficácia de uma lei estrangeira (confere o 31º do o DIP, nº 2).

43. Define com um exemplo o direito internacional privado?

R: Calunga cidadão angolano, domiciliado em Brazaville (RDC), celebra um contrato


de compra e venda em Mbabane (Suazilândia), com Gaston de nacionalidade Canadiana
tendo por objecto um imóvel sido em Lusaka. Portanto, olhando para o exemplo
configurado, podemos facilmente vislubrar a presença do DIP. Uma vez que, estamos
diante de uma relação plurilocalizada.

44. Fale das regras de conflitos?

R: falar das regras de conflitos é analisar seu conceito, sua função, seus princípio
básico, por fim, a sua estrutura ou elementos:

a) Quanto a noção as regras de conflitos são dispositivos e técnicas legais que se


limitam a indicar a lei ou leis aplicáveis a determinadas questões de direito que a
relação suscita.
b) Quanto ao princípio básico das regras de conflito é: quaisquer factos só devem
aplicar-se a lei que com ele esteja em contacto ou: (princípio da regras de
conflitos: nenhuma lei se aplica a factos que se não hajam em contacto com ela).
c) A regra de conflitos tem uma dupla função:
Delimitam as questões de direito;

Designam a solução aplicável.

d) Quanto os elementos estruturais da regras de conflitos são dois, tal como


sobreveio o artigo 45.º do nosso DIP, como sejam: o conceito quadro e o
elemento de conexão.
O conceito quadro Artigo 25º – faz referência a questões jurídicas. (património, Sector
normativo e diversos institutos privados).

Elemento de conexão – liga directamente o facto a um determinado ordenamento


jurídico.

1. Exemplos: A nacionalidade – artigo 25.º, conjugado com o artigo 31.º; Domicílio, A


situação da coisa, Lugar da pratica de um facto, Residência habitual – artigo 25.º,
conjugado com o artigo 32.º n.º 2; e Residência ocasional.

45. Comenta a expressão a justiça do DIP é formal?

R: A justiça do Dip é formal, em oposição a justiça material que é a do foro.


46. De um exemplo de costume internacional como fonte do DIP? Explique.

R: Lex rei sitae (Lei do lugar da situação da coisa).

47. O que significa dizer direitos de conflitos e direitos de conexão?

R: Um direito é de conflitos quando entra em contacto com mais de uma ordem jurídica
(interna e estrangeiro), obrigando ao aplicador da norma determinar qual o direito
aplicável. E, um direito é de conexão, quando liga mais de um ordenamento jurídico.

48. Explique a dimensão teleológica que o DIP confere ao direito dos estrangeiros?

R: A dimensão teleológica que o DIP confere ao direito dos estrangeiros, consiste em


dar um tratamento aos estrangeiros, diferentes daqueles que se dá aos cidadãos
nacionais; podendo esse ser mais ou menos benéfico aos estrangeiros.

49. Enuncie as regras básicas dos direitos de conflitos?

R: As regras básicas dos direitos de conflitos, resumem-se no seguinte:

a) A regra da não transatividade das leis, que tem duplo sentido:


 Nenhuma lei se aplica a factos que se não acham em contacto com ela;
 O princípio do reconhecimento das situações jurídicas constituídas no
âmbito de uma lei estrangeira (cfr o artigo 31, número 2 do nosso DIP).

b) A regra da não retroactividade das leis, que diz: a lei só dispõe para o futuro e nunca
para o passado. A mesma regra configura o duplo sentido a cima mencionado.

50. Elucide a regra da não transatividade das leis?

R: A regra da não transatividade das leis, que tem duplo sentido:

 Nenhuma lei se aplica a factos que se não acham em contacto com ela;
 O princípio do reconhecimento das situações jurídicas constituídas no
âmbito de uma lei estrangeira (cfr o artigo 31, número 2 do nosso DIP).

51. Configure um exemplo. E ilustre a aplicação dos direitos dos adquiridos?

R: Gaston, cidadão maliano, celebra um contrato de compra e venda em Libreville com


Chirac cidadão Zambiano, sobre um imóvel cito em Angola, este último país deve
reconhecer o direito adquirido por Gaston.
52. Fala da escola estatuaria italiana?

R: A escola estatutária italiana remonta do século XIV ao XVI. Nesta escola, destacam-
se dois grandes juristas, nomeadamente: Baldo e Bártolo.

As doutrinas dessa escola, aparecem como comentários aos textos do direito romano. A
elaboração das regras de conflitos, partem do código de Justiniano e da Glosa de
Acúrsio. Os jurisconsultos romanos para resolverem questões de vários estatutos,
distinguiam questões de processo de questões de fundo. As primeiras, aplicavam-se a
sua lei e, nas segundas, o direito estrangeiro.

Bártolo defendia a divisão de estatutos pessoais aplicáveis aos súbditos,


independentemente do local em que se encontrassem. E, estatutos reais, aplicáveis às
coisas que se localizavam no território.

A forma dos contratos, regia-se pela lei do local da celebração. Quanto ao conteúdo e
aos efeitos jurídicos, temos: aos efeitos imediatos, aplicava-se a lex celebratione, aos
efeitos posteriores, aplicava-se a lei do local da execução, havendo estipulação entre as
partes. Na falta dela, aplicava-se a lei do local onde decorre o processo. A forma do
processo, aplicava-se a lex fori. Quanto aos testamentos, acórdãos, bem como a
interpretação da vontade do de cujus, aplicava-se a lei do local da celebração.

53. Diga qual é o objectivo da justiça do DIP?

R: O DIP visa salvaguardar os interesses dos indivíduos, tutelando as suas naturais


expectativas, realizando assim os valores básicos do direito que são: a certeza e a
segurança jurídica. Tais interesses, assentam na regra básica do DIP segundo a qual,
nenhuma lei deve ser aplicada se não a factos que entraram em contacto com ela. Ao
tutelar tais interesses, o DIP faz uma certa distinção em sede dos Dtos das Obrigações,
Reais, Família e Sucessões. Em sede dos Dtos das Obrigações, o DIP não faz nenhuma
diferença porque tantos os conteúdos, como os efeitos, encontram-se dentro dos factos
constitutivos e, o que está em causa, são unicamente os interesses das partes. Já nos
Dtos Reais, Família e Sucessões, aqui para além de interesses das partes, envolve
também de terceiros e de toda comunidade jurídica. Portanto, aqui a conexão será
àquela ligada as pessoas ou as coisas com vista a melhor tutela, pois tratam-se de
situações jurídicas duradouras.
54. Explique a repercussão existe entre o DIP e o direito privado uniforme?

R: A repercussão existente entre o DIP e o Dto Privado Uniforme, consiste no facto de


que o DIP visa regular e solucionar as questões ou situações de conflitos no espaço; já,
o Dto Privado Uniforme, visa a supressão dos mesmos em face duma convenção
internacional aceite pelas partes. Assim, ambos os direitos podem socorrer-se em modo
recíproco.

55. Qual é fundamento do DIP?

R: Para nós o DIP é de fundamento estadual. Porém, nem todos concordam com essa
posição. Temos a doutrina internacionalista e as suas variantes, que são: Doutrina
universalista, teoria da delegação, teoria do desdobramento funcional e a doutrina
unilateralista. Para essas doutrinas, o DIP é de fundamento superestadual, que significa
que transcende a autonomia de cada Estado em singular. Isso significa que o DIP é da
competência inclusiva da comunidade internacional.

Depois temos as doutrinas nacionalistas, que são doutrinas de carácter ambíguo, ou seja,
excluem da sua órbitra de análise dimensão interestadual.

Finalmente, temos as doutrinas eclécticas, que são aquelas que conferem ao DIP um
fundamento misto: as exigências do comércio jurídico privado e as exigências de vida
interestadual.

Concluindo, é importante dizer que essas últimas doutrinas, são afastadas por
ambiguidade, pelo que, reiteramos que o DIP é de fundamento estadual.

56. Um cidadão angolano compra em Maputo um imóvel sito em Pretória.

a) Como o DIP procede ao regular essa situação jurídica?

R: O DIP ao regular essa situação jurídica, recorre a um dos modos de regulação da


relação do comércio privado internacional, precisamente o processo dos dtos de
conflitos. Sendo assim, adopta normas de carácter formal, que são normas de remissão
ou de reconhecimento e não por regra de regulamentação material. Logo, a capacidade
de contratar do angolano é regulada pela lei angolana; a forma do contrato, pela lei
moçambicana; a validade substancial do contrato, bem como os efeitos, pela lei
escolhida pelas partes; e, a transferência da propriedade, pela lei Sul Africana.
58. Diga o nome das regras que regulam tal relação em questão?

R: O nome das regras que regulam a relação em questão são:

 Não transatividade das leis, que traduz a ideia de que, nenhuma lei deve ser
aplicada a factos que não entrem em contacto com ela;
 O princípio do reconhecimento das situações ou dtos aquiridos na vigencia duma
lei estrangeira.

59. Que manifestações elementares de DIP, podemos antever na pré-história?

R: As manifestações elementares de DIP, podemos antever na pré-história é que o


homem nessa época já se relacionava com outros homens diferentes de si.

60. Elucide o princípio da personalidade das leis?

R: Prima facie, é impotante dizer que o princípio em questão, remete-nos à idade média.
Assim sendo, dizer que o mesmo, dá conta que quando as pessoas se deslocavam de um
local para outro, levavam consigo a sua própria lei de origem. Nessa altura, caso as
partes apresentassem origens diferentes, atendia-se a lei pessoal de cada uma delas: é o
sistema da professio iuris (escolha da lei aplicável).

61. Diga como surgiu tal princípio?

R: O princípio da personalidade das leis, surgiu na idade média e da seguinte forma:


Logo após o desmoronamento do império romano, como consequência desaparece o dto
romano. Assim, as pessoas passaram a ser regidas pelas suas próprias leis de origem e
ao se deslocarem, levavam-nas consigo. Foi assim que surgiu o princípio da
personalidade das leis.

62. Em que período histórico o DIP adoptou o método da jurisprudência dos


interesses?

R: O DIP adopta o método da jurisprudência dos interesses, no período histórico


contemporâneo.

63. Glose-o?

R: é falar : Estamos num ambiente de invasões bárbaras em toda em Europa, pós o


império romano tinha sido desmoronado.
O direito romano de classe desaparece, os diversos povos passam a viver de acordo com
as suas próprias leis de origens, isto é as pessoais.

As pessoas quando se deslocavam levavam consigo a sua própria lei, dando origem ao
princípio da personalidade das leis, assim quando as partes tinham origem diferente
atendia-se a lei pessoal de cada uma de eles. É o sistema da professio iuris, (escolha da
lei aplicável).

Devido as novas situações económicas e sócias da época o princípio da personalidade


das leis é substituído pelo princípio da territorialidade: caracteriza apenas a sua própria
lei.

64. O que nos diz o germe ôntico do DIP?

R: A génese pré-histórica do DIP: aqui estamos em presença do DIP remoto. O homem


vive nas cavernas, por isso mesmo vive numa situação precária sem nenhum
desenvolvimento tangível. Os seus instrumentos de trabalho são as pedras. O seu direito
é primitivo com conotações religiosas e costumeiras. Não obstante, toda esta
precariedade o homem encontra os outros homens. Entra em contacto com os outros
diferentes. É aqui onde se pode considerar o DIP remoto, ou seja, as primeiras
manifestações do DIP, embora muito elementares. O Direito nasce com o homem.

65. Fala da escola estatutária francesa?

R: Decorreu do século XVI ao XVIII. Nesta escola destacam-se os juristas Dumulin e


D´Argentre. Ao primeiro deve-se o principio da autonomia de vontade que permanece
até hoje.

Este princípio foi elaborado para responder a problemas relacionados com disposições
legais, aplicáveis ao regime jurídico de bens imóveis dos cônjuges.

A problemática surgiu a propósito de um caso:

Nas províncias a norte de frança vigorava costume que estabeleciam a comunhão de


bens entre os cônjuges.

Nas províncias do sul vigorava o direito romano, estando instituído o regime total.
Suponha-se que um casal está domiciliado em paris qual a natureza de um imóvel que
está situado no sul de França e adquirido pela mulher após o casamento?

Aplicar-se-á o costume de paris ou rei lex sitea?

Dumoulin defendia que seria aplicável o direito convencionado pelas partes, e só na


ausência de convecção se aplicaria o regime legal estabelecido pelo direito aplicável no
domicilio do marido.

D´Argentre, desenvolveu o princípio da territorialidade, o feudalismo francês conduziu


precisamente a este princípio. De acordo com qual a lei só obriga dentro do território
onde se exerce a soberania que a formula. Este representante a escola francesa, distingui
entre estatutos pessoais e reais extra-territoriais, restritivamente.

66. Destrince, numa síntese, entre as escolas estatutárias e o XIX e a ciência do


DIP?

R: temos escolas estatuarias: Italiana, Francesa e Holandesa:

Na escola estatutária Italiana sobressaíram dois grandes juristas Baldó e Bártolo, os


jurisconsultos italianos, para resolver os conflitos entre os diferentes estatutos distinguia
questões de processo de questões de fundo. As primeiras seriam resolvidas de acordo,
com a sua própria lei admitindo-se nas segundas aplicação da lei estrangeira.

Decorreu do século XVI ao XVIII. Nesta escola destacam-se os juristas Dumulin e


D´Argentre. Ao primeiro deve-se o principio da autonomia de vontade que permanece
até hoje.

Este princípio foi elaborado para responder a problemas relacionados com disposições
legais, aplicáveis ao regime jurídico de bens imóveis dos cônjuges.

A problemática surgiu a propósito de um caso:

Nas províncias a norte de frança vigorava costume que estabeleciam a comunhão de


bens entre os cônjuges.

Nas províncias do sul vigorava o direito romano, estando instituído o regime total.

Suponha-se que um casal está domiciliado em paris qual a natureza de um imóvel que
está situado no sul de França e adquirido pela mulher após o casamento?
Aplicar-se-á o costume de paris ou rei lex sitea?

Dumoulin defendia que seria aplicável o direito convencionado pelas partes, e só na


ausência de convecção se aplicaria o regime legal estabelecido pelo direito aplicável no
domicilio do marido.

D´Argentre, desenvolveu o princípio da territorialidade, o feudalismo francês conduziu


precisamente a este princípio. De acordo com qual a lei só obriga dentro do território
onde se exerce a soberania que a formula. Este representante a escola francesa, distingui
entre estatutos pessoais e reais extra-territoriais, restritivamente.

A escola holandesa caracteriza-se por:

um novo conceito de soberania trasito por Uber e João Voet, para esses autores as leis
de um Estado, vigorão no interior das suas fronteiras apenas, obrigando os seus
súbditos. estes são todos os que se encontram no território de um Estado.
independentimente no local da sua residencia.

Por outro lado, assegurava num efeito extra-territorial. Apelando as comitas gentum
(cortesia internacional). Os Estados gozam de liberdade nas fixações da regras de
conflitos de leis. Um Estado poderia ordenar aplicação de uma lei estrangeira não por
obrigação para com o Estado estrangeiro, apenas por cortesia internacional (comitas
gentum) tido como uma espécie de convivencia reciproca

Os autores Holandeses, destinguiam entre estatutos pessoais, territorias e mistos. Em


conclusão, está escola defendia que os Estados gozam de liberdade na fixação das
regras de conflitos de leis.

O SÉCULO XIX E A CIÊNCIA DO DIP

Surge o DIP legal o positivo com carácter coersivo. Neste periodo descancam-se os
seguintes juristas:

a) Savigny

b) Mancini

c) Pillet

1- Sistema Savigniana
Este sistema, pertence ao jurista Alemão de nome Savigny. Este jurista parte da relação
jurídica, para depois chegar ao direito local, para que a relação deve submeter-se.

São duas as premissas fundamentais que ele trassa:

a) Uma relação jurídica deve regular-se pela lei, mas conforme a sua natureza
jurídica;

b) A lei mas conforme com a sua sede. Assim, para ele o problema de conflito de
leis resolvia-se: a determinação da lei na sede das relações jurídicas, a qual essas
se sujeitariam.

1. Sistema de Mancini

Este autor de origem Italiana, sugere o abandono do princípio da territorialidade.


Aplicação da lei estrangeira deve aparecer, não sobre uma cortesia interna (comitas
gentium), mas como cumprimento de um dever de Estado. As relações jurídicas serão
reguladas pela lei da nacionalidade, ou pela lei escolhida pelos sujeitos dentro dos
limites concebidos pela ordem pública.

2. Sistema de Pillet

Este jurista de nacionaldade francesa, dividia as leis internas em:

a) Leis de protecção individual;

b) Leis de ordem pública.

As primeiras atingem verdadeiramente os seus fins, se acompanharem os individuos


para todos os locais e são as respeitantes ao Estado e incapacidade de pessoas, relações
de familias, sucessões e doações.

As segundas possuem aplicação geral, se incluiem as leis: políticas, morais, de


segurança da propriedade e etc.

67. Fala sobre as relações jurídicas entre negros e brancos durante a dominação
portuguesa em angola.

R: Analisar os estatutos, como sejam:


Estatuto do português propriamente dito;

Estatuto dos assimilados; e o

Estatuto dos indígenas (regido pelos costumes)

Existia um direito desigual.

68. Elucide o conflito de leis nas três escolas estatutárias?

R: na escola Italiana os estatutos são devidos em questões de processo e questões de


fundo, nas questões de processo aplica-se a lei local, Bártolo também distinguia
estatutos relativo as pessoas e estatutos relativo as coisas.

Na escola …….

Holandesa já esta na matéria……

69. Quais são as fontes do DIP angolano?

R: Fontes internas;

2. Fontes de direito da união africana;

3. Fontes internacionais;

4. Fontes comunitárias.

Fontes Internas

- Constituição da República de Angola – Artigo 12.º n.º 1 e 3 – 13.º n.º 1 e 2 – 25.º n.º 1,
2 e 26.º n.º 1, 2, e 3;

- Código Civil – Artigo 14.º ao 65.º;

- O Costume – Artigo 7.º, 223.º, 224.º da CRA;

- Artigo 348.º CC;

- Jurisprudência;

- Doutrina.

Fontes do direito da união africana


- A carta africana dos direitos humanos e dos povos de 1981;

- A carta africana dos direitos e bem-estar da criança 1990;

- A SADC;

- Protocolo sobre o género e desenvolvimento que contem normas sobre o casamento e


direito da família;

- Direitos de viuvidez das mulheres e homens e crianças do sexo feminino e masculino.

Fontes internacional

- Costume internacional: o princípio da lex rei sitae – artigo 15.º CC será o elemento de
conexão;

- Os tratados internacionais – a carta das nações unidas; a declaração universal das


nações unidas; o pacto internacional relativo aos direitos económicos e culturais;

- A convenção sobre regimes matrimonias;

- A convenção sobre a celebração o reconhecimento da validade do casamento, de 1978,


da conferência de AIA; e

- Jurisprudência internacional.

Fontes comunitarias

Estás referem-se a união europeia, assim, estamos perante o direito comunitario da


união europeia. Nasce neste âmbito o direito dos conflitos que constituem por sua fonte
de DIP.

70. Que soluções de conflitos de leis a escola estatuaria italiana postulou?

R:

72. Na idade média os invasores tentaram impor o seu costume fundamenta?

R: já tem na matéria

73. Para escola estatutária holandesa como deveria ser aplicada a lei estrangeira?
R: Já esta na matéria

74. Tema de desenvolvimento conflito de leis no espaço dos antigo reinos de


Angola?

75. Decifre actividade fraudatória?

R: é a actividade que um individuo realiza para fugir da vigência ou efeitos de uma


determinada lei local.

Elementos da frauda a lei:

Norma fraudada– é a norma violada…..

Norma instrumental – conste no instrumento que o sujeito se se corre para fraudar a lei
local.

Actividade fraudatória e

Intenção fraudatória é o quer de fraudar.

76. Absorve a dimensão teleológica da ordem pública internacional do Estado


Angolano? De exemplo.

R: é censurar ou afastar uma norma jurídica estrangeira que ofenda valores ético-
jurídico fundamentais das normas internas.

77. Configure o seguinte caso: um casamento muçulmano celebrado perante uma


lei que admite a poligamia:

78. Configure este caso como laguna no nosso sistema de regras de conflitos.

79. A luz do direito angolano o que o que constitui o referido caso?

80. De o significado de fraude a lei em DIP?

R: fugir

Elementos já têm.. (norma frauda)

Pressupostos é existência de uma facto que as partes pretendem manobrar.


Objecto – é norma cujo o imperativo, viria a ser frustrada se a manobra fraudatória
resultasse, ou seja, norma de conflitos que manda aplicar o direito material em que o
fraudante, em ultimo termo, pretende subtrair-se.

Consequência – é a ineficácia dos actos praticados.

81. A ordem publica de um estado é igual a dos demais, justifique a sua respostas?

R: cada Estado tem a sua ordem pública, os Estados são soberanos, ou seja, cada estado
tem os seus princípios, suas normas e suas formas de aplicação.

82. Como é que actue as medidas sancionatórias de fraude a lei no DIP? De um


exemplo.

R: os actos praticados, pelo agente tornam-se ineficazes ao estado fraudado, art. 21.º CC

83. Destrince a ordem pública internacional?

Está na matéria ……

84. Ilustre o parâmetro subjacente na fraude a lei em DIP? Fundamenta.

R:

85. Rose da nacionalidade italiana celebrou com ferri também de nacionalidade


italiana um contrato em Torim.

86. Alude a função bilateral das regras de conflitos neste caso?

87. Explique o que são lagunas no sistema das regras de conflitos?

88. O que é uma conexão jurídica?

R: conexões são ligações estabelecidas entre factos, pessoas objectos e um determinado


ordenamento jurídico.

89. Explique a lex loci delici commissi

90. Explique o pluralismo metodológico do DIP?

R: pluralismo metodológico, basicamente existem duais escoas que possuem o primado


do DIP, a nível mundial:
A Europeia e a norte americana.

Perspectiva da escola clássica do DIP europeu, é aquela que tem o seu pilar na não
transatividade das leis.

Que tem por direito de conflitos a sua cientificidade

É norteada pela técnica de regras de conflitos;

É da justiça formal: indica que lei devera regular (a norma material)

A sua teleologia é a segurança e a certeza jurídica para garantir a perspectiva das partes,
de terceiros e toda a comunidade jurídica;

Adopta o princípio do respeito dos direitos adquiridos.

Perspectiva doutrinal do DIP norte americano.

- a doutrina do DIP, norte americano regem-se fundamental pelas normas matérias.

- o critério doutrinal não assenta na escolha da lei aplicável, mas na escolha do resultado
(de modo a garantir a perspectiva das partes)

- nos actos judicias juiz tem o primado em relação a lei, pois em muitas situações pode
sentenciar não conforme a lei, mas sim, em base dos seus próprios sentimentos.

- na regulamentação das relações jurídicas internacionais, nem sempre serão necessárias


as técnicas das regras de conflito(devido ao predomínio de normas materiais)

91. Determina a conexão configurada no artigo 46.º no nosso DIP?

R: quanto a natureza e uma conexão objectiva real

92. Elucide a posição extroversa da função bilateral das regras de conflitos?

93. Aquilate as conexões combinadas?

R: São aquelas cuja a solução do problema estará na combinação aplicada de duas leis.

A partir dessas leis a regra de conflitos pretende distribuir a conexão por cada uma das
leis, numa parcela das questões jurídicas art. 49.º.

94. Tema de desenvolvimento as regras plurilocalizadas.

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