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Joana – Olá a todos. Hoje iremos falar sobre a Infertilidade Humana, mais concretamente,
sobre um caso de um paciente que realizou o espermograma e foram detetados
espermatozoides morfologicamente anormais e com mobilidade reduzida. Para além do
espermograma realizou, juntamente com a sua parceira, vários exames clínicos que
verificaram análises hormonais normais para os dois membros do casal, muco cervical normal,
oogénese normal e ambos os sistemas reprodutores apresentaram uma anatomia normal.
A cabeça apresenta uma forma oval e é constituída por um núcleo haploide (que ocupa
grande parte desta) e termina numa estrutura designada por acrossoma. Este resulta da fusão
de vesículas do aparelho de Golgi, contendo enzimas hidrolíticas que permitem a penetração
do espermatozoide no gâmeta feminino.
A cabeça apresenta uma anomalia quando tem outras formas, tais como: fusiforme
(forma de fuso), piriforme (forma de pera), cabeça redonda, entre outras. Ao apresentar estes
defeitos, impossibilita que o espermatozoide penetre no gâmeta feminino.
A peça intermédia pode apresentar anomalias como: uma peça dobrada, uma peça
grossa, uma peça fina, excesso de citoplasma residual, entre outras. O facto de esta apresentar
defeitos faz com que a energia (ATP) não seja fornecida pelas mitocôndrias o que implica que o
flagelo não se desloque.
Já o flagelo apresenta anomalias como por exemplo: flagelo curto, flagelo dobrado,
flagelo enrolado, entre outras.
Júlia- Para este problema há três tipos de técnicas de reprodução medicamente assistida que
podem ser adotadas, sendo estas: inseminação artificial, fertilização in Vitro e injeção
intracitoplasmática de espermatozoides.
Júlia- Referente à inseminação artificial, quanto à sua taxa de sucesso é de cerca de 15% por
ciclo de inseminação intrauterina. 15% a 20% das gravidezes resultantes desta técnica são
gémeos e 15% terminam em aborto. Esta técnica, além de reduzir a distância percorrida pelos
espermatozoides, também permite escolher os mesmos com maior mobilidade e sem
anomalias.
Inês- Relativamente à taxa de sucesso da fertilização in Vitro, varia entre 20% e 30% em
mulheres até 35 anos, sendo a taxa de gravidez de 15% a partir dos 40 anos. Nesta técnica, é
possível selecionar espermatozoides que têm uma maior capacidade de fertilização, reduzindo
a distância dos mesmos e excluindo aqueles que possuem anomalias e uma mobilidade
reduzida.
Júlia- Este foi o nosso trabalho sobre a infertilidade humano, esperemos que tenham gostado.
Até à próxima!
Referências:
1. Matias, O.; Biologia 12º ano; Martins, P.; areal editores, 1ª edição 2010
2. Teratospermia | infertilidadem-12a (a251042.wixsite.com)
3. https://pt.wikipedia.org/wiki/Laparoscopia
4. https://slideplayer.com.br/slide/1239033/