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Faculdade de Economia e Gestão

Curso de Direito
1.º Ciclo
Direito Comercial II
Ano Lectivo de 2015

GRUPO I

A sociedade MEN SA, sacou sobre a firma Péssimo Pagador, Lda, uma letra
no valor de 50.000,00 MTS à ordem de Lagartinho, que tinha falsificado
notas de dólares com as quais a MEN, SA havia adquirido novos
equipamentos de produção. Uma vez que Lagartinho era foragido e
conhecido pela sua conduta ilícita decidiu endossar a letra a favor de
Leãozinho, seu irmão, a quem devia pelo fornecimento de serviços
informáticos. Todavia, quando Leãozinho apresentou a letra para
pagamento, a Péssimo Pagador declarou que não lhe pagaria nada, pois
Lagartinho devia-lhe 50.000, 00 Mts, e além disso tinha a certeza absoluta
de que a letra ora apresentada seria o pagamento por um qualquer
trabalho ilegal, circunstância que nos termos da lei a impedia de proceder
a qualquer aceite ou pagamento. Leãozinho ficou consternado com a
situação, e em seguida procurou um ilustre Técnico de Direito, por
coincidência estudante do 4º ano do Curso de Direito da UCM, que lhe
disse que nos temos do artigo 280 do Código Civil, todos os negócios cujo
objecto fosse ilícito seriam nulos, não produzindo quaisquer efeitos na
ordem jurídica.

Quid iuris?

GRUPO II
A “Roupas e Calçados, Lda “, sacou sobre “ Bolsas e Jóias, Lda” e a favor de
“Cremes e Perfumes, Lda” uma letra a seis meses de vista. Quando
apresentada ao aceite, a letra foi subscrita pelo sacado, cuja obrigação foi
inclusivamente avalizada por “Detesto Roupas e Calçados, Lda”, na data
do vencimento, o aceitante recusou o pagamento. Passados 10 meses
após a recusa, e sem que o protesto tivesse sido efectuado, o portador da
letra pretende exercer o seu direito de acção contra a recusa do aceitante,
“Detesto Roupas e Sapatos, Lda”. Este defende-se alegando não existir
acção cambiária contra si, já que a letra de câmbios não fora protestada.

Quid iuris?

A Docente:

Stela Santos

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