21/07/2021

MÓDULO REPRODUÇÃO E
OBSTETRÍCIA
CURSO EXTENSIVO DE Assistência ao parto
CLÍNICA MÉDICA
Indicações da Cesariana
PROFA. DRA. GISELE VEIGA
Mestrado em Reprodução Animal – FMVZ/USP Principais afecções reprodutivas
Doutorado em Reprodução Animal – FMVZ/USP
Professora das disciplinas de Reprodução Animal e Cirurgia na FMU
Coordenadora da Pós Graduação em Reprodução de Cães e Gatos – Anclivepa/SP
Coordenadora do Gevet Cursos Veterinários Mitos e verdades da castração precoce

Profa. Gisele Veiga

1 2

PERÍODO GESTACIONAL

ASSISTÊNCIA AO 57 - 72 dias
PARTO

16-21 dias
Profa. Gisele Veiga

3 4

ESTERÓIDES NA GESTAÇÃO ESTERÓIDES NA GESTAÇÃO

PROGESTERONA
• Ovário
• Dependente de hormônios luteotróficos

• Desenvolvimento glândulas endometriais PROGESTERONA

• Integridade placentária
• Quiescência uterina
• Alteração da imunidade uterina

• Cérvix
• Glândula mamária

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

5 6

1
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ESTERÓIDES NA ESTERÓIDES NA
GESTAÇÃO GESTAÇÃO
ESTRÓGENO

• Folículo ovariano e placenta ESTRÓGENO

• Modificações uterinas • Endométrio (P4 e Ocitocina)

• Hipertrofia miométrio • Glândula mamária (P4 e Prolactina)

• Deposição de glicogênio • Sínfise púbica (relaxina)

no miométrio
• Glândula mamária – ductos
e alvéolos
Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

7 8

SINALIZAÇÃO DO FETO PARA INÍCIO DO

O PARTO PARTO

INTERAÇÃO DE PROCESSOS FISIOLÓGICOS, Aumento

HIPOTÁLAMO
secreções cervicais
ENDÓCRINOS E MECÂNICOS QUE RESULTAM Maturação
HIPÓFISE pulmonar feto

NA EXPULSÃO DO FETO E SEUS ACTH

ADRENAL
ÚTERO
ENVOLTÓRIOS FETAIS
CORTISOL

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

9 10

ÚTERO
PGF2 α
LUTEÓLISE CONTRAÇÃO
MIOMÉTRIO
PGF2alfa

luteólise
Liberação de
ocitocina P4 PERDA DA QUIESCÊNCIA
UTERINA

Contração uterina
RELAXINA DILATAÇÃO CÉRVIX

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

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2
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MUDANÇA CÁLCIO

NA RELAÇÃO
P
E2:P4 CONTRAÇÃO
A
OCITOCINA
MIOMETRIAL R
T
O
AUMENTO FLUXO CÁLCIO PROSTAGLANDIN
A
DILATAÇÃO DA CÉRVIX

AUMENTO RECEPTORES DE OCITOCINA

13 14

REFLEXO DE EXPULSÃO OU
MEDULAR
REFLEXO DE
FERGUNSON
• Feto e bolsa insinuado • Feto e bolsa insinuado no canal do
no canal do parto parto resulta em um arco reflexo
dilata a cérvix e vagina medular com consequente contração
• Estímulo hipotálamo e abdominal.
hipófise com liberação
reflexa de ocitocina

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

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FASES DO PARTO FASES DO PARTO

ESTÁGIO I
• Fase preparatória ou pródromo (dilatação ou
insinuação)
ESTÁGIO I
ESTÁGIO II
• Fase de delivramento
• 6 a 12 horas (36h)
• Início: aparecimento dos sinais de parto
ESTÁGIO III • Término: dilatação completa da cérvix
• Fase de loquiometria

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

17 18

3
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FASES DO PARTO
ESTÁGIO I

• Contrações uterinas inaparentes

• Hipotermia
• Glândula mamária túrgida
• Galactorréia
• Redução da ingestão alimentar
• Alterações comportamentais
• Relaxamento da musculatura pélvica e abdominal
• Edema de vulva
• Tampão mucoso

Profa. Gisele Veiga

19 20

21 22

FASES DO PARTO

ESTÁGIO II

• 6 a 12 horas (24h)
• Fase de expulsão do(s) feto(s)
• Início: ruptura da membrana corio-
alantoide
• Término: expulsão total dos fetos

Profa. Gisele Veiga

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4
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ESTÁGIO II

• Reflexo de Ferguson
• Contrações abdominais
evidentes

INTERVALO ENTRE FETOS DE 2-3 HORAS

25 26

NUNCA
AO NASCIMENTO FASES DO PARTO
CHACOALHAR
• Fêmea em estação durante a expulsão – segurar o
neonato ESTÁGIO III

• Auxiliar no final da expulsão (se necessário)

• Fase de expulsão das membranas fetais
• Involução uterina (até 3 - 4 meses)
• Romper os envoltórios fetais • Corrimento vaginal
• Diarréia
• Secar e estimular a respiração • COAGULOPATIA – sanguíneo
• METRITE – piosanguíneo (presença de neutrófilos
• Pinçar e ligar o cordão umbilical degenerados e bactérias)

Profa. Gisele Veiga

27 28

DISTOCIA QUANDO SUSPEITAR DE

DISTOCIA?
FALHA EM INICIAR O PARTO NO MOMENTO CORRETO,

OU QUANDO HÁ PROBLEMA NA EXPULSÃO NORMAL Prolongamento Contrações

Alterações da
do estágio I do ausentes ou
estática fetal
DOS FETOS APÓS O INÍCIO DO PARTO parto improdutivas

Ruptura das
Intervalo entre
membranas Secreção vaginal
Materna e expulsões
fetais sem anormal
Materna Fetal prolongado
Fetal expulsão fetal

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

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5
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PRÓDROMO
QUANDO SUSPEITAR DE
DO PARTO DISTOCIA?
• Hiporexia/Anorexia

• Taquipnéia Prolongamento Contrações

Alterações da
do estágio I do ausentes ou
• Inquietação estática fetal
parto improdutivas
• Lambedura, andar em
círculo e vocalização (gata) Ruptura das
Intervalo entre
membranas Secreção vaginal
expulsões
• Diminuição da temperatura fetais sem anormal
prolongado
expulsão fetal
• Alteração comportamental

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

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QUANDO SUSPEITAR DE
INÉRCIA UTERINA DISTOCIA?

1 2 3 4 5 6 Prolongamento Contrações
Alterações da
do estágio I do ausentes ou
estática fetal
Feto Distúrbio Obesidade Disfunção Morte Alteração parto improdutivas
único/gra nutricional hormonal fetal sistêmica
nde (Ca)
Ruptura das
Intervalo entre
membranas Secreção vaginal
expulsões
fetais sem anormal
prolongado
expulsão fetal

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

33 34

ALTERAÇÃO DA ESTÁTICA ALTERAÇÃO DA ESTÁTICA

FETAL FETAL
ESTÁTICA EUTÓCICA ESTÁTICA DISTÓCICA

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

35 36

6
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ALTERAÇÃO DA ESTÁTICA ALTERAÇÃO DA ESTÁTICA

FETAL FETAL
ESTÁTICA DISTÓCICA
ESTÁTICA DISTÓCICA

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

37 38

QUANDO SUSPEITAR DE
DISTOCIA?
Membrana Corioalantoideana

Prolongamento Contrações
Alterações da
do estágio I do ausentes ou
estática fetal
parto improdutivas Membrana Amniótica

Ruptura das
Intervalo entre
membranas Secreção vaginal
expulsões
fetais sem anormal Cordão Umbilical
prolongado
expulsão fetal
Placenta

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

39 40

QUANDO SUSPEITAR DE
DISTOCIA?

Prolongamento Contrações
Alterações da
do estágio I do ausentes ou
estática fetal
parto improdutivas

Ruptura das
Intervalo entre
membranas Secreção vaginal
expulsões
fetais sem anormal
prolongado
expulsão fetal

Profa. Gisele Veiga

41 42

7
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COMO DIAGNOSTICAR?

Histórico

• Gestação prolongada
• Contrações fortes sem expulsão (30
minutos)
• Contrações fracas e infrequentes (2 horas)
• Aumento do intervalo de expulsão entre
filhotes
• Secreção alterada antes do primeiro
neonato

Profa. Gisele Veiga

43 44

COMO DIAGNOSTICAR? COMO DIAGNOSTICAR?

Avaliação radiográfica

Exame obstétrico

• Inspeção
• Palpação abdominal
• Toque vaginal

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

45 46

COMO DIAGNOSTICAR? COMO DIAGNOSTICAR?

Avaliação radiográfica Avaliação radiográfica

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

47 48

8
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COMO DIAGNOSTICAR? COMO DIAGNOSTICAR?

Avaliação radiográfica Avaliação radiográfica

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

49 50

COMO DIAGNOSTICAR? COMO TRATAR AS

DISTOCIAS?
Avaliação ultrassonográfica

FC fetal < 180bmp

A CONDUTA IDEAL ESTÁ DIRETAMENTE

RELACIONADA A CONDIÇÃO OBSTÉTRICA E

STRESS FETAL AOS ACHADOS DO EXAME OBSTÉTRICO

≠
DESACELERAÇÃO DA FC FETAL

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

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Gestação de
feto único
Ausência de stress
fetal

Tamanho normal ou
discretamente
aumentado, viável ou Muito grande e viável Ninhada de OCITOCINA
Sem obstrução do
não tamanho canal do parto (0,1 a 0,3
normal UI/Kg)

Induzir o parto Cesariana

Ausência de
contrações uterinas

Aglepristone,
vaginoscopia, Repetir em 30
CESARIANA
ocitocina minutos

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

53 54

9
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Nascimento de
Gluconato de Cálcio todos os filhotes,
10% (0,2-0,5ml/Kg) mas restou 1 no
+ Glicose útero e viável

Último nascimento Reflexo CESARIANA

há menos de 2 horas
Fergunson +
Nascimento de Ausência de
filhotes mas as obstrução, FC fetal
contrações normal, ausência de
cessaram contrações Ocitocina
Último nascimento (0,1-0,3 UI/kg)
há mais de 2 horas Após 1 hora,
feto viável mas
sem expulsão
Ocitocina +
Repetir em Gluconato de Cálcio Repetir em 30
Cesariana
30 minutos 10% (0,2-0,5ml/Kg) + minutos
Glicose

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

55 56

Nascimento de
todos os filhotes,
mas restou 1 no
útero e não viável

Ocitocina
Manobra e 1 2 3
manipulação
(0,1-0,3 UI/kg) digital

Uso Manobras Traumas

inadequad e tração
o de forçada
agentes inadequad
Repetir em 30 ecbólicos as
minutos

Após 1 hora,
sem expulsão
Repetir em 30 CUIDADO...
minutos

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

57 58

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

59 60

10
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Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

61 62

Episiotomia CESARIANA EMERGENCIAL

Impossibilidade de manobra obstétrica

Tratamento clínico não efetivo

Stress fetal

Incompatiblidade materno fetal

Feto único

Mais de 3 fetos no útero com possibilidade de evolução não

favorável

Profa. Gisele Veiga Profa. Gisele Veiga

63 64

11