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Dr.

WANDERSON REIS DE MEDEIROS


(61) 9 8438 - 2623 (OI)
E-MAIL: wandersoncostan@gmail.com

Dr. FABRÍCIO AUGUSTO DA SILVA MARTINS


(61) 9 838.3326 (VIVO)
E-MAIL: dr.fabricio.adv@gmail.com

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL


DA CIRCUBSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE ÁGUAS CLARAS-DF

Autos nº: 0702878-58.2019.8.07.0020

LUANNA REIS DE MEDEIROS,


devidamente qualificada nos autos,
na ação em que contende com IL-
MA ARAUJO, vem à presença de
Vossa Excelência, por meio de seu
advogado adiante subscrito, nos
termos do art. 1.010, §1º do CPC,
apresentar

CONTRARRAZÕES
Face aos documentos juntados pela requerida, bem como aos fatos alegados em
contestação.

Eméritos julgadores

Trata-se de recurso de apelação em face de decisão


que condenou a apelante ao pagamento pelo prejuízo sofrido pela apelada ao ter
a apelante conduzido veículo que colidiu com o da apelada, prejuízo apurado no
importe de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais), valor mínimo obtido a partir
de 3 orçamentos juntados aos autos.

Recurso que não merece prosperar, pelas razões a seguir


expostas.

I. DO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE

1. Por este princípio, todo recurso deve, obrigatoriamente, ata-


car os fundamentos da decisão hostilizada, sob pena de indeferimento do pedi-
do, conforme posicionamento sumulado e pacificado pelo STJ:
Súmula 182/STJ-É inviável o agravo do art. 545 do CPC que deixa de
atacar especificamente os fundamentos da decisão agravada.
"Positivação do princípio da dialeticidade no sistema recursal bra-
sileiro, conforme se depreende do art. 932, inciso III, do CPC/2015.
3.Inadmissibilidade do agravo interno cujas razões não se mos-
tram suficientes para impugnar especificamente os fundamentos
da decisão agravada (cf. art. 1.021, § 1°, do CPC/2015)." (AgInt no
REsp 1794647/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TER-
CEIRA TURMA, julgado em 13/05/2019, DJe 17/05/2019). Destaques nos-
sos.

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CJ. PASTEUR - BLOCO 1 – 3º ANDAR, SALA 313 - VIA W 3 SUL EQ 712/912 – ASA SUL, BRASÍLIA - DF, CEP: 70390-930
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2. O Novo Código de Processo Civil trouxe expressa redação


que a mera alegação de que as decisões anteriores foram “injustas” ou simples
repetição dos argumentos iniciais não servem para fundamentar o recurso, in
verbis:
Art. 932, inc. III: "Não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou
que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão re-
corrida"

3. No presente caso, a recorrente se limita a argumentar so-


bre o suposto erro da apelada em estacionar o veículo fora da vaga, o que na
realidade nunca ocorreu e sequer ficou evidenciado nos autos, pois as provas
juntadas pela requerida são idênticas às juntadas pela autora, as quais demons-
traram que o veículo não estava fora da vaga.

4. Traduzindo-se o recurso em mera repetição da tese inicial


sem colacionar qualquer fundamento da decisão recorrida, utilizando-se em 90%
da irresignação apenas das teclas “Ctrl + C + Ctrl V”. Confira-se a contestação e
as contrarrazões, in litteris:

CONTESTAÇÃO APELAÇÃO
Trata-se de ação de pagar c/c danos morais, ajui- Trata-se de ação de obrigação de pagar c/c da-
zada em razão de um acidente de trânsito ocorrido nos morais, ajuizada em desfavor da Apelante
no dia 02 de janeiro de 2019, no estacionamento em razão de um acidente de trânsito ocorrido no
do hospital das forças armadas – HFA. dia 02 de janeiro de 2019, no estacionamento do
hospital das forças armadas – HFA.

A dinâmica do referido acidente se deu da seguin- A dinâmica do referido acidente se deu da se-
te maneira: o carro da Requerente estava estacio- guinte maneira: o carro da Apelada estava esta-
nado em um local indevido, fazendo com que o cionado em um local indevido, fazendo com que
espaço disponível para o tráfego e manobras dos o espaço disponível para o tráfego e manobras
demais veículos fosse reduzido, e a Requerida, ao dos demais veículos fosse reduzido, e a Apelan-
retirar seu automóvel da vaga em que este se en- te, ao retirar seu automóvel da vaga em que este
contrava, apesar de tomar todas as cautelas devi- se encontrava, apesar de tomar todas as caute-
das, colidiu levemente com o carro da Autora. las devidas, colidiu levemente com o carro da
Apelada.

Logo após o ocorrido, a Apelante procurou os


Logo após o ocorrido, a Requerida procurou os guardas que estavam responsáveis pela segu-
guardas que estavam responsáveis pela seguran- rança do estacionamento para informar o que
ça do estacionamento para informar o que havia havia acontecido, bem como deixou seu telefone
acontecido, bem como deixou seu telefone para para contato, para que estes o repassassem para
contato, para que estes o repassassem para a a Apelada.
Autora.

O veículo da Apelada permaneceu no local por


O veículo da Autora permaneceu no local por mais mais três dias, como se tivesse sido abandona-
três dias, como se tivesse sido abandonado, por do, por isso, apenas decorrido um certo tempo,
isso, apenas decorrido um certo tempo, esta en- esta entrou em contato com a Apelante para
trou em contato com a Requerida para buscar buscar esclarecimentos e requerer a reparação
esclarecimentos e requerer a reparação dos danos dos danos sofridos.
sofridos.

Importa destacar que quem deu causa ao acidente


foi a Apelada uma vez que estacionou em local proi-
bido e ainda assim, a Apelante se prontificou a aju-
dar no conserto, mas deixou claro que em razão de
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não ter agido com culpa, tampouco com dolo, arcaria


somente com uma parte do valor para o conserto.

Ocorre que, caso o automóvel da Requerente esti- Ocorre que, caso o automóvel da Apelada esti-
vesse estacionado em um local apropriado, não vesse estacionado em um local apropriado, não
teria ocorrido colisão alguma, haja vista que o teria ocorrido colisão alguma, haja vista que o
espaço disponível para manobras não estaria espaço disponível para manobras não estaria
comprometido. comprometido.

As partes tentaram solucionar o conflito de forma As partes tentaram solucionar o conflito de for-
consensual, entretanto, em razão de possuírem ma consensual, entretanto, em razão de possuí-
concepções diferentes quanto a quem pertence a rem concepções diferentes quanto a quem per-
obrigação de reparar os danos decorrentes dos tence a obrigação de reparar os danos decorren-
fatos anteriormente narrados, tal meio de solução tes dos fatos anteriormente narrados, tal meio de
não se mostrou viável. solução não se mostrou viável.

Nessa toada, com base nos argumentos a seguir Nessa toada, com base nos argumentos a seguir
expostos, a pretensão autoral não merece prospe- expostos, a r sentença merece ser reformada
rar. uma vez que julgou procedente a pretensão auto-
ral para condenar a Apelante a pagar a Apelada a
quantia de R$ 1.970,00 (hum mil novecentos e se-
tenta reais), que deverá ser corrigida monetariamen-
te a contar da data da batida de trânsito, e com
acréscimo de juros moratórios de 1% ao mês a con-
Dos fundamentos
tar da citação.

Conforme exposto anteriormente, a presente demanda


Cumpre informar ainda, que o MM. Juízo condenou
busca, em suma, a reparação pelos danos materiais
a Apelante ao pagamento de 60% (sessenta por
suportados em razão do acidente de trânsito anterior-
cento) das custas processuais e honorários advoca-
mente mencionado.
tícios, fixados em 10% sobre o valor da condenação,
de acordo com o § 2º do artigo 85 do CPC.

Ocorre Excelências, que foi juntado aos autos


Ocorre que, o fato danoso não teria ocorrido caso fotos que comprovam que o veículo estava esta-
a Requerente estivesse estacionada em um local cionado em local indevido. A interpretação do
correto, pois, ao deixar seu veículo onde este se juízo a quo de que o veículo estava estacionado
encontrava fez com que o espaço disponível para em um local em que permitia a circulação dos
que os demais motoristas pudessem trafegar e demais veículos está equivocada, haja vista não
realizar as manobras necessárias ao estacionar e considerar que, embora os veículos pudessem
retirar seus veículos das vagas fosse reduzido. trafegar normalmente, atrapalhava todos os outros
carros, principalmente os que estavam manobrando,
posicionando-se no ponto cego.
O fato do veículo da Apelada estar estacionado de
Por isso, apesar da Requerida ter tomado as cautelas forma irregular, além dos limites das faixas localiza-
devidas, agindo com o zelo e prudência esperados, das naquele estacionamento, afasta sim o dever da
acabou causando o referido dano unicamente em Apelante de indenizar os danos causado no veículo
razão do local em que a Autora havia estacionado. Fiat Palio, haja vista que o acidente se deu por culpa
exclusiva da Apelada.
Caso o veículo estivesse estacionado em um local
apropriado, não teria ocorrido colisão alguma, haja
vista que o espaço disponível para manobras não
estaria comprometido pois, ao deixar seu veículo
onde este se encontrava fez com que o espaço
disponível para que os demais motoristas pudessem
trafegar e realizar as manobras necessárias ao esta-
cionar e retirar seus veículos das vagas fosse redu-
zido.(fatos novos sem comprovoção)
Por isso, apesar da Apelante ter tomado as cautelas
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devidas, agindo com o zelo e prudência esperados,


acabou causando o referido dano unicamente em
razão do local em que a Apelada havia estacionado.
Insta salientar que a Apelante também sofreu um
prejuízo em razão da situação anteriormente
Insta salientar que a Requerida também sofreu um narrada, tendo em vista que ambos os veículos
prejuízo em razão da situação anteriormente nar- envolvidos sofreram avarias em sua lataria. Por-
rada, tendo em vista que ambos veículos envolvi- tanto, tanto a Apelante quanto a Apelada devem
dos sofreram avarias em sua lataria. Portanto, suportar prejuízos em razão do acidente.
tanto a Requerente, quanto a Requerida devem
suportar prejuízos em razão do acidente.
Desse modo, não há dúvidas de que a conduta
irregular e desleixada da Apelada foi determinan-
Desse modo, não há dúvidas de que a conduta te para a ocorrência dos fatos, pois caso este
irregular e desleixada da Requerente foi determi- estivesse cumprindo as normas de trânsito do
nante para a ocorrência dos fatos, pois caso esta local, certamente o acidente não teria ocorrido.
estivesse cumprindo as normas de trânsito do
local, certamente este não teria ocorrido.

Portanto, a conduta da Apelada configura culpa


Portanto, a conduta Autoral configura culpa con- concorrente, prevista no art. 945 do Código Civil,
corrente, prevista no art. 945 do Código Civil, logo, logo, a Apelante não deve ser responsabilizada
a Requerida não deve ser responsabilizada pelo pelo dano sofrido pela Apelada, devendo haver a
dano sofrido pela Requerente, devendo haver a improcedência do pedido referente a indenização
improcedência do pedido referente a indenização por danos materiais.
por danos materiais.

5. A jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de reconhecer


inepta a pretensão autoral que não impugna, especificamente, os fundamentos
da decisão agravada, conforme a seguir:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPE-
CIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E COMPENSAÇÃO
POR DANOS MORAIS E ESTÉTICOS. INÉPCIA. IMPUGNAÇÃO DA DECISÃO
AGRAVADA.
1. Ação de indenização por danos materiais e compensação por danos mo-
rais e estéticos.
2. É inepta a petição de agravo interno no agravo em recurso especial que
não impugna, especificamente, os fundamentos da decisão agravada.
3. Agravo interno no recurso especial não conhecido. (STJ - AgInt no
AREsp: 1367488 MA 2018/0244699-3, Relator: Ministra NANCY AN-
DRIGHI, Data de Julgamento: 15/04/2019, T3 - TERCEIRA TURMA, Data
de Publicação: DJe 22/04/2019)

AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE IM-


PUGNAÇÃO A FUNDAMENTO DA DECISÃO AGRAVADA. NÃO CONHECI-
MENTO. ARTIGO 932, III, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015. SÚMU-
LA Nº 182/STJ. APLICAÇÃO POR ANALOGIA. NÃO PROVIMENTO. Nos ter-
mos do art. 932, III, do Código de Processo Civil/2015, não se conhece de
agravo cujas razões não impugnam especificamente o fundamento da de-
cisão agravada. Aplicação, por analogia, do Enunciado N. 182 da Súmula
do STJ.
2. Agravo interno a que se nega provimento. (STJ; AgInt-AREsp 989.371;
Proc. 2016/0253262-7; SP; Quarta Turma; Relª Minª Maria Isabel Gallot-
ti; DJE 01/08/2018)

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6. Não obstante o que já exposto, no que diferencia o recurso,


limita-se a trazer informações que não foram refutadas nos autos quando opor-
tunamente provocada, quedando-se inerte, pois as fotos colacionadas assim não
demonstram qualquer irregularidade, confira-se o trecho:
O fato do veículo da Apelada estar estacionado de forma irregular, além
dos limites das faixas localizadas naquele estacionamento, afasta sim o
dever da Apelante de indenizar os danos causado no veículo Fiat Palio, ha-
ja vista que o acidente se deu por culpa exclusiva da Apelada.
Caso o veículo estivesse estacionado em um local apropriado, não teria
ocorrido colisão alguma, haja vista que o espaço disponível para mano-
bras não estaria comprometido pois, ao deixar seu veículo onde este se
encontrava fez com que o espaço disponível para que os demais motoris-
tas pudessem trafegar e realizar as manobras necessárias ao estacionar e
retirar seus veículos das vagas fosse reduzido. (Num. 50777215 - Pág. 5 e
6)

7. Não demonstrou comprometimento do espaço para mano-


bra, não logrou demonstrar que a autora estava com o veículo estacionado de
forma irregular, além disso a apelante, contradiz-se em suas razões e em sua já
improcedente contestação que o espaço restou reduzido e não ocluído o que não
impediu a realização de qualquer manobra e também que a autora, ora apelada
não estava no veículo, restando patente a conduta da requerida, a qual causou
dano à autora, ora apelada.

8. Note-se ainda excelências que em nenhum momento a ape-


lante ataca os fundamentos da decisão recorrida, a qual, nas razões de decidir,
além de apoiar-se em duas jurisprudências desta colenda corte, ainda aduz as
normas legais aplicáveis, confira-se o trecho:
Nesta linha de raciocínio, anoto que o Código de Trânsito Brasileiro (Lei n.
9.503/97) prevê o dever de atenção daqueles que realizam manobra, im-
pondo os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, o que vale, in-
clusive, para as áreas de circulação em estacionamentos públicos abertos,
como é o caso dos autos.
Destaco, a propósito, a redação contida nos artigos 24 e 34 do CTB:
“Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo,
dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsi-
to”.
“Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-
se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que
o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição,
sua direção e sua velocidade”.
Com tais fundamentos, deverá a parte ré, na condição de proprietária do
veículo causador do acidente, indenizar a parte autora, na forma dos arti-
gos 186 e 927 do Código Civil.
O documento constante do id nº 30125765 - Pág. 1 revela que o valor do
menor orçamento obtido pela autora é de R$1.800, justamente o preço
cobrado na inicial.
Compete à ré, pois, arcar com o pagamento do referido conserto, que de-
verá ser corrigido monetariamente a contar da data da colisão.
Não tendo a parte requerida deixado qualquer contato com a autora, esta
se viu obrigada a realizar pesquisa de telefone / endereço, através de fer-
ramenta própria na internet. Para tanto, realizou o desembolso de
R$170,00, conforme comprovante constante do id nº 30125755 - Pág. 1.

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Referido valor também deverá ser objeto de devido ressarcimento, por es-
tar diretamente relacionado com a colisão de trânsito e a própria inércia
da parte requerida.

9. A apelante não refuta esses fundamentos em nenhum mo-


mento, pois apenas limitou-se a reproduzir o conteúdo da contestação apresen-
tada.

10. Note-se também que não afasta a necessidade da auto-


ra/apelada de realizar buscas no intuito de localizar a requerida, pois, segundo
mencionado na contestação e reproduzido na apelação, esta apresentou apenas
se nome e telefone, veja-se, o trecho:
Logo após o ocorrido, a Requerida procurou os guardas que estavam res-
ponsáveis pela segurança do estacionamento para informar o que havia
acontecido, bem como deixou seu telefone para contato, para que estes o
repassassem para a Autora. (Num. 44548414 - Pág. 3)

11. Não refuta os orçamentos colacionados, seguir pugna por


novos ou perícia ou outro instrumento, confessando o reconhecimento pelos va-
lores cobrados.

12. Não refuta ou desconstitui os fundamentos legais colaciona-


dos.

13. Não obstante a falta de impugnação específica, a apelante


ainda traz fatos contraditórios com informações diferentes do que foi alegado em
contestação, a saber:

CONTESTAÇÃO APELAÇÃO
As partes tentaram solucionar o conflito de forma a Apelante se prontificou a ajudar no conserto, mas
consensual, entretanto, em razão de possuírem con- deixou claro que em razão de não ter agido com
cepções diferentes quanto a quem pertence a obriga- culpa, tampouco com dolo, arcaria somente com
ção de reparar os danos decorrentes dos fatos anteri- uma parte do valor para o conserto. (Num. 50777215
ormente narrados, tal meio de solução não se mostrou - Pág. 4)
viável. (Num. 50777215 - Pág. 5)

14. Motivos pelos quais, diante da ausência de ataque direto e


específico à decisão recorrida, o não prosseguimento do presente recurso é me-
dida que se impõe.

II. DO MÉRITO

15. Excelência, apenas por amor ao debate, apesar de suficien-


temente clara a d. sentença, vale à guisa lembrar que o CTB traz as obrigações
do condutor de veículos automotores em que este assim dispõe:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo,
dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsi-
to.
[...]

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Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se
de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o
seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua
direção e sua velocidade.

16. Note-se que me nenhum momento a apelante sustenta con-


duta da requerida ou atitude volitiva no momento do fato, mas apenas que o ve-
ículo estava em um local que atrapalhava a manobra do veículo da apelante.

17. Vale frisar que o veículo naquele momento encontrava-se


parado, estacionado, onde espera-se que quem encontra-se conduzindo um veí-
culo deva necessariamente desviar, sob pena de em caso desta atingir um posto
na rua argumentar a existência do poste, ilustrativamente mencionado, em local
indevido.

18. Observe-se também que a apelante tem no presente caso o


intuito de impor uma posição subjetiva, desconsiderando sua responsabilidade ao
volante.

19. Causa espeque, pois quando da oferta dos cursos de direção


pelo órgão de trânsito estes informam a respeito da responsabilidade dos condu-
tores.

20. Nesta senda ainda quedou-se inerte em demonstrar uma


conduta da autora/apelada que tivesse de alguma forma influenciado no resulta-
do da conduta da autora.

21. Talvez necessite de reciclagem...

22. Vê-se claramente que a apelante pretende unicamente, co-


mo nas palavras das Ministras Laurita Vaz (Agravo de Instrumento 775.858) e
Ministra Denise Arruda (Recurso Especial 926.331) usar do “jus sperniandi” para
protelar o seu dever de reparação do dano perpetrado.

23. Com tais fundamentos, deverá a parte ré, na condição de


proprietária do veículo causador do acidente, indenizar a parte autora, na forma
dos artigos 186 e 927 do Código Civil.

III. DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

24. O diploma processual civil traz as condutas vedadas ao su-


jeito que pretende provocar o judiciário para ver sua pretensão aceita, nessa es-
teira o art. 80 do CPC, in verbis:
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
[...]
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
[...]
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

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25. Portanto, considerando a manifesta inadmissibilidade do


presente recurso, tem-se caracterizado o cunho protelatório, uma vez que fica
nítida a intenção do recorrente em prolongar indevidamente o trâmite processu-
al, devendo ser aplicada a multa por litigância de má fé.

26. A doutrina ao caracterizar tal ato, esclarece:


"Conceito de litigante de má-fé.É a parte ou interveniente que, no proces-
so, age de forma maldosa, com dolo ou culpa, causando dano processual
à parte contrária. É o improbus litigator, que se utiliza de procedimentos
escusos com o objetivo de vencer ou que, sabendo ser difícil ou impossível
vencer, prolonga deliberadamente o andamento do processo procrasti-
nando o feito." (NERY JUNIOR, Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade. Có-
digo de Processo Civil Comentado. 17ª ed. Editora RT, 2018. Versão ebo-
ok, Art. 80)

27. Para tanto, o litigante de má-fé deve ser condenado a pagar


multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor
corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e
a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

28. Afinal, a mera repetição dos argumentos já trazidos em atu-


ação anterior configura recurso protelatório, conforme precedentes sobre o te-
ma:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS C/C
PEDIDO DE LIMINAR. EXIBIÇÃO DE CONTRATO INCOMPLETO E DEFEITU-
OSO. JUNTADA DE DOCUMENTO IMPRESTÁVEL. INTERPOSIÇÃO DE RE-
CURSO MERAMENTE PROTELATÓRIO. LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ. CONDENA-
ÇÃO AO PAGAMENTO DE MULTA. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVO-
CATÍCIOS SUCUMBENCIAIS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. À
UNANIMIDADE.
[...]
3. O banco não se desincumbiu do ônus de demonstrar por que juntou do-
cumento imprestável para o fim a que se destina. Sua conduta está eiva-
da de má fé, uma vez que preferiu interpor um recurso meramente prote-
latório, enquanto poderia ter trazido ao caderno processual uma cópia
sem os vícios apresentados, em atenção à ordem exarada pelo Magistrado
a quo.
4. O apelante deve ser penalizado pelo abuso de suas pretensões. A ga-
rantia constitucional de pleno acesso ao Judiciário não pode ser banaliza-
da.
5. O Diploma Processual Civil prevê, em seu art. 79, que responde
por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou
interveniente, enquadrando-se nesse conceito quem interpõe re-
curso com intuito manifestamente protelatório (art. 80, VII do
CPC).
6. No caso, como o valor da causa revela-se irrisório, R$ 100,00 (cem re-
ais), queda compelida a instituição financeira a pagar multa na importân-
cia de R$ 1.000,00 (mil reais), de acordo com o princípio da razoabilidade,
a fim de coibir a reincidência da conduta lesiva.
7. A multa não tem caráter cominatório, uma vez que a penalidade impos-
ta nas ações cautelares de exibição de documentos, pela ausência de
cumprimento do comando judicial, é a expedição do mandado de busca e
apreensão. 8. Em virtude da aplicação do art. 85, § 11º do CPC, tendo em
vista o trabalho adicional realizado em grau recursal, devem ser majora-

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dos os honorários advocatícios sucumbenciais para o patamar de R$


1500,00 (mil e quinhentos reais).
TJ-PE - APL: 4307331 PE, Relator: Stênio José de Sousa Neiva Coêlho,
Data de Julgamento: 01/08/2018, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação:
21/08/2018)

29. No mesmo sentido:


AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. Impugnação à
perícia. Ausência de qualquer fundamento relevante para a impugnação à
avaliação do imóvel e dos direitos da Agravante sobre o bem. Eventual di-
reito da Executada advindo de usucapião ou de contrato de compra e ven-
da não altera a constrição dos direitos que ela titulariza. Eventual futura
irregularidade dos leilões sobre a qual não tem interesse a Executada, por
se tratar de defesa de direito de terceiro, no caso, do Exequente. Litigân-
cia de má-fé pela interposição de recurso meramente protelatório
(art. 80, VII, CPC). RECURSO DA EXECUTADA CONHECIDO EM PARTE E,
NA PARTE CONHECIDA, NÃO PROVIDO, com observação.
[...]
Trata-se de agravo de instrumento tirado contra r. decisão interlocutória
que homologou o laudo pericial de avaliação do imóvel e dos direitos titu-
larizados pela Agravante.
Pois bem. O presente recurso é manifestamente protelatório e, como tal,
deve ser apenada a conduta da Agravante, por prática de litigância de
má-fé. Isso porque, com efeito, não apresenta nenhum fundamento
sequer razoável para impugnar o laudo pericial apresentado e homo-
logado em Juízo (única questão efetivamente passível de conhecimento
neste recurso).
A Agravante faz afirmações sobre eventual prescrição do contrato de pro-
messa de compra e venda que lhe garantia direitos aquisitivos sobre o
bem imóvel (porque a vendedora, em tese, não teria recebido o valor da
aquisição) e, ao mesmo tempo, afirma que tem o imóvel como seu por
tempo suficiente para uma aquisição original da propriedade, que lhe será
garantida por meio de futura e eventual ação de usucapião. Confira-se a
forma contraditória dos argumentos da Agravante (e-fls. 08 e 09):
[...]
(TJ-SP - AI: 22094603220198260000 SP 2209460-32.2019.8.26.0000,
Relator: Berenice Marcondes Cesar, Data de Julgamento: 06/12/2019, 28ª
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 06/12/2019)

30. Motivos pelos quais requer a condenação do Recorrente a


multa por Litigância de má fé.

IV. DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, requer-se o recebimento das


presentes contrarrazões ao recurso, para fins de ser negado seguimento,
por inadimissibilidade e notoriamente não ter impugnado especificamente
os fundamentos da decisão recorrida.

A condenação do Recorrente a multa por Litigância de


má fé, nos termos do art. 80, IV e VII;

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Assim não entendendo, pugna-se pelo seu não provi-


mento.

A condenação da requerida em honorários de sucum-


bência nos termos do art. 85, §11 do CPC.

Termos em que,
Pede deferimento.

Brasília – DF, 20 de dezembro de 2019.

[Assinatura Digital]
WANDERSON REIS DE MEDEIROS
OAB-DF 38.865

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