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Dr.

WANDERSON REIS DE MEDEIROS


(61) 9 8438 - 2623 (OI)
E-MAIL: wandersoncostan@gmail.com

Dr. FABRÍCIO AUGUSTO DA SILVA MARTINS


(61) 9 838.3326 (VIVO)
E-MAIL: dr.fabricio.adv@gmail.com

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL


DA CIRCUBSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE ÁGUAS CLARAS-DF

LUANNA REIS DE MEDEIROS,


servidora pública, técnica de enfer-
magem, casada, portadora do RG
nº: 43425-50 SSP-DF, com registro
no CPF sob o nº: 003.390.561.42,
residente e domiciliada à rua 10A,
chácara 124, lote 24B, entrada A,
Setor Habitacional Vicente Pires, Ta-
guatinga-DF, CEP: 72.007-160, e-
mail: luareis_23@yahoo.com.br, por
seu Advogado que esta subscreve,
vem perante Vossa Excelência, com
fulcro nos 319 e s/s do NCPC e 422
do CC, propor

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR


c/c
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face de ILMA ARAUJO, policial civil, nascida aos 13.07.1963, filha de Sizal-
tina Rodrigues de Araújo, CPF/MF sob o nº: 393.233.581-34, residente e domici-
liada à Rua 08, Chácara 202, casa 21, Setor Habitacional Vicente Pires, Tagua-
tinga-DF, CEP: 72.006-845, telefone: 9 9962-2323, pelos fatos e fundamentos
que passa a expor.

I. DA AUDIÊNCIA CONCILIATÓRIA

1. A Autora opta pela NÃO realização de AUDIÊNCIA


CONCILIATÓRIA (CPC, art. 319, inc. VII), eis que a autora já intentou contato
com a requerida mais de uma vez e todas as tentativas restaram infrutíferas.

2. Ademais, caso ainda reste alguma possibilidade, que esta


solenidade seja postergada para momento posterior, após saneamento do
processo.

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CJ. PASTEUR - BLOCO 1 – 3º ANDAR, SALA 313 - VIA W 3 SUL EQ 712/912 – ASA SUL, BRASÍLIA - DF, CEP: 70390-930
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https://pje2i.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19031309410700000000013193246
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II. DOS FATOS

3. A autora é servidora pública no hospital das forças armadas,


e estava trabalhando no dia 01/01/2019 no período noturno, ou seja, na virada
de ano-novo, de 31/01/2018 para 01/01/2019.

4. A autora saiu do plantão e acabou por deixar o veículo no


estacionamento quando retornou para buscá-lo no dia 02/01/2019, logo cedo,
este estava abalroado na traseira esquerda, no para-choque e na lanterna.

5. A autora só tomou conhecimento da autoria do fato porque a


guarda do estabelecimento a informou do ocorrido, bem como quem o fez e
ainda informou um telefone.

6. A autora de posse dessa informação, eis que a ré não deixou


nenhum telefone de contato para que esta entrasse em contato, mas tão
somente o telefone à guarda responsável pela vigilância do estacionamento.

7. Ato contínuo, a autora procedeu à ligação à ré, a qual con-


firmou ser a autora do fato, mas que não pagaria pelo prejuízo.

8. Diante da negativa a autora a autora procedeu à produção


de provas, retirando uma certidão onde o relato do fato descrito acima e teste-
munhado pelo corpo de guarda oficial do estabelecimento.

9. Além disso, ainda procedeu à busca por outras informações


relativas à pessoa da ré, as quais vão em anexo.

10. No mesmo momento procedeu à confecção dos orçamentos


que vão em anexo, no total de três.

11. Após as diligências de reconhecimento da ré, o presente


causídico foi acionado, o qual procedeu à uma tentativa de conciliação, ligando
para o telefone informado pela guarda e pela autora.

12. Feito isso, a requerida, confessa a autoria do prejuízo e pede


uma semana de prazo para dar uma resposta a respeito da indenização, mais
outra semana foi concedida, ainda assim nada, por último informou que ligaria
em três dias, o que não foi realizado pela ré.

13. Nessa toada, a autora encontra-se com o veículo avariado,


circulando com risco de ser multada pelas autoridades de trânsito e ainda amar-
ga a posição da ré em se negar a pagar, mesmo sendo confessa e a autoridade
militar certificar a responsabilidade desta no evento danoso à autora.

14. A requerida é ciente da morosidade que uma demanda judi-


cial possui e portanto se furta à responsabilidade decorrente do dever de indeni-
zar, o que merece a guarida do judiciário para que condutas ilícitas como a rela-
tada não sejam toleradas pela sociedade e cada vez menos presentes no dia-a-
dia das pessoas.
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III. DA JUSTIÇA GRATUITA

15. A Requerente atualmente trabalha como técnico de


enfermagem, tendo sob sua responsabilidade a manutenção de sua família,
razão pela qual não poderia arcar com as despesas processuais.

16. Para tal benefício a Requerente junta declaração de


hipossuficiência e comprovante de renda, os quais demonstram a inviabilidade de
pagamento das custas judicias sem comprometer sua subsistência, conforme
clara redação do Código de Processo Civil de 2015:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição
inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo
ou em recurso.
§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o
pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio
processo, e não suspenderá seu curso.
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos.
§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural.

17. Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por
lei, faz jus o Requerente ao benefício da gratuidade de justiça:
PROCESSUAL CIVIL. IMPUGNAÇÃO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
GRATUITA. DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVA
EM CONTRÁRIO.
1. O direito ao benefício da assistência judiciária gratuita não é apenas
para o miserável, e pode ser requerido por aquele que não tem condições
de pagar as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo de
seu sustento e de sua família. Precedentes.
2. O escopo da gratuidade de justiça é assegurar a todos o acesso ao
Judiciário, conferindo eficácia aos comandos constitucionais insculpidos
nos incisos XXXV e LXXIV do art.5º da Carta da Republica.
3. Ao impugnante incumbe o ônus de provar cabalmente a inexistência
dos requisitos autorizadores à concessão do benefício da assistência
judiciária gratuita.
4. Inexistindo prova de que, a despeito da parte impugnada atuar no
ramo de paisagismo, aufira renda suficiente para arcar com o pagamento
das custas e despesas do processo sem o comprometimento de seu
próprio sustento, tem-se por correta a rejeição da Impugnação à
Assistência Judiciária.
5.Apelação Cível conhecida e não provida. (APC 20140111258250 Orgão
Julgador1ª Turma Cível DJE : 23/02/2016 . Relator NÍDIA CORRÊA LIMA)

18. A existência de patrimônio imobilizado, no qual vive a sua


família não pode ser parâmetro ao indeferimento do pedido:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. IMPUGNAÇÃO
AO PEDIDO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA. AJG. NECESSIDADE. A existência de patrimônio imobilizado
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em nome do postulante não é motivo para indeferimento do benefício


quando comprovado não dispor de recursos líquidos e que sua renda é
compatível à concessão; e o impugnante não faz prova adversa. -
Circunstância dos autos em que se impõe manter a decisão recorrida.
RECURSO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70070511886, Décima Oitava
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar,
Julgado em 25/08/2016).

19. Ademais Excelência, a autora junta contracheque em que


seus rendimentos são inferiores aos limites considerados como hipossuficientes
pelo TRF 1ª região, bem como por este e. TJDFT.

20. Nesse sentido, reforça-se o pedido com a corroboração da


situação de hipossuficiência sócio econômica do autor pelo suporte de uma
instituição como a citadas acima, nesse sentido os precedentes, confira-se:
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
GRATUITA. RENDA INFERIOR A DEZ SALÁRIOS MÍNIMOS.
COMPROVAÇÃO. MISERABILIDADE JURÍDICA PRESUMIDA. MILITAR.
ANISTIADO POLÍTICO. ADCT, ART. 8º E LEI Nº 10.559/2002. PROMOÇÃO.
GRADUAÇÃO DE SUBOFICIAL. RECONHECIMENTO. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS.
[...]
2. Inexiste vedação ao magistrado, diante do caso concreto, perquirir
sobre as reais condições econômico-financeiras do requerente, podendo
solicitar que comprove nos autos que não pode arcar com as despesas
processuais e com os honorários de sucumbência. O fundamento para a
desconstituição da presunção estabelecida pela lei de gratuidade de
justiça exige perquirir, in concreto, a atual situação financeira do
requerente.
3. No âmbito desta Corte, firmou-se o entendimento de que o
benefício de assistência judiciária deve ser deferido ao requerente
que perceba renda líquida no valor de até 10 (dez) salários
mínimos, em razão da presunção de pobreza que milita em
seufavor.
4. As cópias dos comprovantes de rendimentos juntados pelo autor
demonstram que, nos anos de 2014 e 2015, ele percebia proventos que
perfaziam renda líquida mensal inferior a 10 (dez) salários mínimos,
admitida pela jurisprudência como prova de sua alegada hipossuficiência.
Concedido, pois, os benefícios da assistência judiciária gratuita (Lei
1.060/1950).
[...]
12. Apelação provida, para, reformar a sentença e julgar procedente o
pedido.
(TRF-1 - AC: 00463478620154013400 0046347-86.2015.4.01.3400,
Relator: JUIZ FEDERAL CÉSAR CINTRA JATAHY FONSECA (CONV.), Data
de Julgamento: 19/07/2017, SEGUNDA TURMA, Data de Publicação:
31/07/2017 e-DJF1). Grifos nossos. Destaques nossos.

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL.


GRATUIDADE DE JUSTIÇA. CONCESSÃO DE OFÍCIO. IMPOSSIBILIDADE.
ALIMENTOS. PRISÃO. EXCEPCIONAL. SATISFAÇÃO DO CRÉDITO.
SENTENÇA REFORMADA.
1. O benefício da gratuidade de justiça é anterior à Constituição Federal e
busca privilegiar o acesso à justiça pelos necessitados.

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2. A concessão da justiça gratuita de ofício, embora possível, deve ser


extremamente excepcional, sob pena de violação do direito de crédito do
patrono da parte vencedora.
3. Tendo sido comprovado nos autos que a renda familiar da
Apelada é inferior a 5 (cinco) salários mínimos, deve ser concedido
o benefício da gratuidade de justiça, tendo em vista que foi feito
pedido em sede de contrarrazões.
4. Havendo mais de um cumprimento de sentença de alimentos é possível
que a comprovação de depósito comprovado fora dos autos seja
considerado para os fins de extinção pelo pagamento.
5. A prisão por dívida alimentícia é possível, porém excepcional.
6. Apelação parcialmente provida. Honorários majorados.
Sucumbência redistribuída.
(TJDFT - Acórdão n. 1103422, 20160310170477APC, Relator: ROBERTO
FREITAS 1ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 30/05/2018, Publicado no
DJE: 20/06/2018. Pág.: 195-224). Grifos nossos.

21. Nessa seara Excelência, cabível o presente pedido, eis que


plenamente hipossuficiente e a situação fática merece ser sopesada pela crise
que se enfrenta e pelo custo de vida que se experimenta no DF.

22. Assim, considerando a demonstração inequívoca da


necessidade da Requerente, tem-se por comprovada sua miserabilidade, fazendo
jus ao benefício.

23. Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da


Constituição Federal e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade
de justiça ao requerente.

IV. DA INDENIZAÇÃO DEVIDA

24. Excelência, conforme relatado nos fatos, a autora tentou


conciliar com a requerida, esta, inicialmente disse que não pagaria, após isso o
presente patrono buscou contato com esta, a qual reconheceu ser autora do
prejuízo causado e que iria verificar seus direitos e que retornaria com uma
semana (14. CONFISSÃO - WhatsApp Audio 2019-01-28 at 06.11.27), feita nova
ligação esta pediu novo prazo, em última tentativa (15. COMPROVANTE
LIGAÇÕES) esta novamente pediu mais prazo e não mais retornou ou atendeu as
ligações.

25. Dito isso, resta evidente a pretensão resistida motivadora da


presente demanda, a qual merece a guarida do judiciário, conforme o direito que
se delineia e as provas colacionadas aos autos.

26. Vale frisar excelência, ad argumentandum tantum, que o


estacionamento daquele nosocômio é guarnecido, organizado e monitorado pelo
corpo militar do exército brasileiro, não se podendo falar que a autora
encontrava-se em local indevido, pois o veículo da autora é cadastrado e
autorizado a estacionar nos limites do Hospital das Forças Armadas, cujas vagas
de estacionamento são delimitadas por regras do próprio estabelecimento em

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que os vigilantes no período não autorizam o estacionamento onde não é


permitido.

27. E caso isso ainda ocorresse, não só a autora poderia ser


advertida, como também de imediato ela seria compelida a retirar o veículo do
local supostamente indevido, o que não ocorreu.

28. Conforme narrado e prova testemunhal que será produzida


no presente processo, o nexo causal entre o dano e a conduta da Ré fica
perfeitamente caracterizado pela ocorrência emitida pelo corpo militar
responsável pela guarda do estacionamento do Hospital das Forças Armadas (8.
ocorrência HFA), bem como o áudio juntado (14. CONFISSÃO - WhatsApp Audio
2019-01-28 at 06.11.27), em que a requerida confessa ser ela a autora do
prejuízo causado à requerente, o que demonstra o dever de indenizar, conforme
preconiza o Código Civil:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou im-
prudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamen-
te moral, comete ato ilícito.

Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exer-
cê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico
ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

29. Não só a norma civil assim demonstra, como também o


código de trânsito Brasileiro que responsabiliza o conduta pela condução do
veículo, ex vi:

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo,
dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsi-
to.

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se
de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o
seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua
direção e sua velocidade.

30. Referido artigo consagra a tese de que o motorista tem por


obrigação o dever de cautela, incumbindo a este conduzir o veículo com
prudência e atenção, de modo que possa tomar todas as precauções necessárias
a evitar acidentes.

31. O que se desincumbiu a requerida ao abalroar o veículo da


autora e furtar-se ao dever de indenizar.

32. No presente caso, não apenas o valor deve ser ressarcido,


bem como os prejuízos devem ser devidamente indenizados, especialmente por
que a negligência da Ré causou forte abalo ao seu cotidiano e à sua
personalidade, pois corre o risco de ter o veículo multado e responsabilizada pela
autoridade policial por um problema que não deu causa.

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33. Ademais a responsabilidade civil de acidentes de trânsito,


ainda mais como no caso dos autos, em que o veículo da autora encontrava-se
parado, demonstra a imperícia da requerida, a qual pode, inclusive, estar
conduzindo veículos sem condições para tanto, pois, como dito alhures, o veículo
estava parado no estacionamento daquele nosocômio.

34. Nesse sentido é a jurisprudência do c. TJDFT, confira-se:


DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO.
MANOBRA DE CONVERSÃO REALIZADA INDEVIDAMENTE. 1 - Na forma do
art. 46 da Lei 9.099/1995, a ementa serve de acórdão. Recurso próprio,
regular e tempestivo. Pretensão indenizatória por danos materiais
decorrentes de acidente de trânsito. Recurso dos réus visando à reforma
da sentença, que julgou procedentes os pedidos.
2 - Cerceamento de defesa. O cerceamento de defesa pressupõe o
prejuízo, situação não demonstrada no caso presente. Se o juiz considera
suficientes as provas produzidas e decide de modo consistente, não resta
caracterizado o cerceamento de defesa. Preliminar que se rejeita.
3 - Responsabilidade civil. Acidente de trânsito. Na forma do art.
34 do CTB, o condutor que queira executar uma manobra deverá
certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais
usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele,
considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.
Inobservada, pelo condutor, a disposição da norma supracitada,
urge a sua responsabilidade pela colisão.
4 - Dinâmica do evento. O conjunto probatório, especialmente as fotos
dos veículos envolvidos no acidente (ID. 6213688 e 6213689) e o croqui
(ID. 6213707), não deixa dúvidas quanto à dinâmica do acidente. A
colisão ocorreu quando o réu, que conduzia seu veículo pela faixa central,
intentou conversão para acesso a estacionamento localizado à direita, sem
se atentar para o veículo do autor, que seguia na faixa paralela. Conclui-
se, pois, que a colisão decorreu da mudança de faixa de rolamento, pelo
réu, sem atenção ao tráfego que normalmente se desenvolvia à sua volta,
com infração ao disposto no art. 29, inciso XI, § 1º, da Lei 9.503/1997.
5 - Pedido contraposto. A conclusão do julgamento desfavorável ao réu
inviabiliza a procedência do pedido contraposto. Sentença que se confirma
pelos seus próprios fundamentos.
6 - Recurso conhecido, mas não provido. Custas processuais e honorários
advocatícios, fixados em 10% do valor da condenação, pelos recorrentes
vencidos.
(Acórdão n.1142641, 07079507220188070016, Relator: AISTON
HENRIQUE DE SOUSA 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do DF, Data de Julgamento: 07/12/2018, Publicado no DJE:
21/01/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.)

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL.


ACIDENTE DE TRÂNSITO. SAÍDA DE MARCHA À RÉ DE VAGA DE
ESTACIONAMENTO. COLISÃO COM VEÍCULO QUE TRAFEGAVA NA VIA
PREFERENCIAL. INOBSERVÂNCIA DAS CONDIÇÕES DE TRÂNSITO E DAS
CAUTELAS RECLAMADAS POR QUEM REALIZA MANOBRA PERIGOSA.
CULPA EXCLUSIVA DO RÉU. REPARAÇÃO DE DANOS DEVIDA. VALOR DO
DANO MATERIAL READEQUADO. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. DATA
DO EVENTO DANOSO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
1. Trata-se de recurso interposto pelo réu em desfavor da sentença que
julgou procedente o pedido do autor e o condenou ao pagamento de R$
3.255,00(três mil, duzentos e cinquenta e cinco reais), em face dos danos

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materiais causados pelo acidente de trânsito a que deu causa. Pugna pela
reforma da sentença para julgar improcedente o pedido autoral e
procedente o seu pedido contraposto, alegando que inexistem provas
acerca da sua culpa em relação ao acidente, que o evento danoso só
ocorreu em decorrência da conduta ilícita do autor/recorrido que imprimia
velocidade excessiva ao seu carro no momento do acidente.
Alternativamente, caso seja mantida a condenação, requer que os danos
materiais sejam decotados, considerando que o autor não comprovou que
a lanterna traseira esquerda do seu carro fora danificada na colisão e que
apresentou junto a sua defesa orçamento para os mesmos serviços em
valor mais baixo R$ 2.360,00(id. 5.234.646) do que os apresentados pelo
autor o que, no entanto, fora desconsiderado pelo julgador
monocrático. Contrarrazões apresentadas, pugnando ao autor pela
manutenção da sentença.
2. MÉRITO. Não prevalece a versão do réu/recorrente em relação à
dinâmica do sinistro. Isto porque, segundo se extrai do acervo probatório,
o veículo Fiat Doblô pertencente ao réu, que estava na vaga de
estacionamento, manobrou em marcha à ré, sem observar as condições
de trânsito, quando então interceptou a passagem do veículo GM - Prisma
Joy de propriedade do autor, que era conduzido pela via pública
preferencial; provocando o abalroamento da extremidade lateral traseira
direita (para-choque) do Fiat Doblô com a lateral esquerda do GM - Prisma
Joy, causando-lhes danos.
3. Diante da dinâmica e do contexto apresentado nos autos, a culpa pelo
acidente de trânsito foi do réu/recorrente. Com efeito, os elementos
probatórios existentes harmonizam-se com a versão dos fatos
apresentada pelo autor e confessada pelo próprio réu (Id. 5.234.665, pág.
02, último parágrafo), que indicam que o veículo dirigido pelo recorrente
(Fiat Doblò), no momento da colisão, estava em manobra de marcha à ré,
proveniente da vaga de estacionamento. Contudo a fez, sem observar as
condições de trânsito, que lhes eram desfavoráveis. Não se sustenta a
tese defensiva de que a culpa exclusiva do acidente foi do veículo GM
Prisma Joy que imprimia alta velocidade dentro do estacionamento,
causando o acidente; porquanto nenhuma prova foi produzida neste
sentido. O fato de o réu, eventualmente, estar deslocando o seu veículo
em marcha ré para ajeita-lo dentro da vaga no momento da colisão -
versão por ele apresentada; também não o exime do dever de verificar se
as condições de tráfego lhe são favoráveis, para só então executar a
manobra com a segurança necessária. Ademais, o réu não logrou êxito em
comprovar a versão dos fatos apresentada na sua defesa.
4. É cediço que o veículo que sai de vaga de estacionamento deve
aguardar o tráfego da via, que detém a preferência conforme determina o
art. 36 do Código de Trânsito Brasileiro. O Código de Trânsito Brasileiro
estabelece ainda, no seu art. 217, multa ao infrator por entrar ou sair de
fila de veículos estacionados sem dar preferência de passagem a
pedestres e a outros veículos que ali trafegam.
5. Desta forma, constitui dever do motorista que pretende empreender a
manobra denominada marcha à ré, perigosa por sua natureza, adotar
todos os cuidados e ter cautela redobrada, pelo fato de ter sua visibilidade
diminuída ou prejudicada, observando o preceituado nos artigos 28 e 34
do CTB.
6. Atua culposamente o motorista que, ao executar deslocamento em
marcha à ré oriundo de vaga em estacionamento, empreende a manobra
sem adotar as cautelas que a perigosa manobra requer e, sem atentar
para as condições de trânsito peculiares do local naquele momento, acaba
por provocar colisão com outro veículo, como no caso dos autos, com o
veículo GM - Prisma Joy que era conduzido pelo autor na via preferencial
(art. 186 e 927, do Código Civil).

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7. Caracterizada a culpa do réu pelo acidente, deve o culpado ressarcir os


prejuízos materiais relativos aos danos ocorridos no veículo do autor.
Todavia, merece ser considerada a impugnação do réu aos orçamentos
apresentados pelo autor, porquanto não restou demonstrada a ocorrência
de avaria na lanterna traseira esquerda do GM - Prisma Joy e o réu
apresentou orçamento condizente com os reparos dos danos
demonstrados (Id. 5.234.646); contudo, com valor menor do que os
apresentados pelo autor; orçamento este que por sua vez sequer foi
impugnado pelo autor.
8. Com efeito, a indenização por danos materiais outrora fixada em R$
3.255,00; deve ser ajustada para o valor constante no orçamento de
menor valor apresentado pelo réu (Id. 5.234.646), que monta a quantia
de R$ 2.360,00 (dois mil trezentos e sessenta reais).
9. Precedente na Turma: (Acórdão nº 1.102.806, Proc.: 0700269-
66.2018.8.07.0011, Caso: Davide Usai versus Alan Galdino da Silva,
Relator: ALMIR ANDRADE DE FREITAS 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do DF, Data de Julgamento: 13/06/2018,
Publicado no DJE: 18/06/2018. Pág.: Sem Página Cadastrada.).
10. TERMO INICIAL DA INCIDÊNCIA DOS JUROS LEGAIS DE MORA.
Melhor sorte não socorre o recorrente quanto ao termo inicial da
incidência dos juros legais sobre a condenação, porquanto, tratando-se de
indenização por dano material oriundo de ato ilícito, derivado da
responsabilidade civil extracontratual, os juros moratórios fluem a partir
do evento danoso, na forma do disposto no art. 398 do Código Civil e do
preceituado no Enunciado da Súmula 54 do Colendo STJ. Ademais, os
precedentes colacionados pelo réu em seu recurso dizem respeito a danos
morais e não materiais, não havendo correlação dos precedentes com a
questão jurídica tratada nos presentes autos.
11. Recurso CONHECIDO e PROVIDO EM PARTE, tão somente para
readequar o valor da indenização por danos materiais para R$ 2.360,00
(dois mil trezentos e sessenta reais). Sentença mantida indene em seus
demais termos.
12. Sem condenação ao pagamento das custas processuais adicionais e
dos honorários advocatícios, à míngua de recorrente vencido.
13. Acórdão lavrado nos termos do artigo 46 da Lei 9.099/95.
(Acórdão n.1126811, 07040835920188070020, Relator: JOÃO LUÍS
FISCHER DIAS 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do DF, Data de Julgamento: 26/09/2018, Publicado no DJE:
03/10/2018. Pág.: Sem Página Cadastrada.)

35. Motivos pelos quais devem conduzir à indenização pelos


danos materiais sofridos, bem como os morais conforme se demonstrará.

V. DANOS MORAIS

36. O dano moral possui a função de compensar alguém em


razão de lesão cometida por outrem à sua esfera personalíssima
(extrapatrimonial), de punir o agente causador do dano, e, por último, de
dissuadir e/ou prevenir nova prática do mesmo tipo de evento danoso.

37. A indenização por danos morais se reveste de um caráter


atinente ao abalo à personalidade da vítima, em que o mero aborrecimento não
configura por si só um prejuízo que possa ser compensado pela via do dano
moral.
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38. Contudo, havendo o dano moral, este deve ser ressarcido


tendo em conta a condição econômica da requerida em equidade à da autora
atento aos aspectos pedagógico e reparatório, em que pese alguma
jurisprudência vacilante ainda trazer o caráter punitivo, esta também não pode
ser esquecida.

39. E nesse sentido, a indenização por dano moral deve


representar para a vítima uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o
abalo sofrido e de infligir ao causador sanção e alerta para que não volte a
repetir o ato, uma vez que fica evidenciado completo descaso aos transtornos
causados.

40. Nessa seara é a lição do Exmo. Des. Cláudio Eduardo Regis


de Figueiredo e Silva, ao disciplinar o tema:

"Importa dizer que o juiz, ao valorar o dano moral, deve arbitrar uma
quantia que, de acordo com o seu prudente arbítrio, seja compatível
com a reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidade e duração
do sofrimento experimentado pela vítima, a capacidade econômica
do causador do dano, as condições sociais do ofendido, e outras
circunstâncias mais que se fizerem presentes" (Programa de respon-
sabilidade civil. 6. ed., São Paulo: Malheiros, 2005. p. 116). No mesmo
sentido aponta a lição de Humberto Theodoro Júnior: [...] "os parâmetros
para a estimativa da indenização devem levar em conta os recursos do
ofensor e a situação econômico-social do ofendido, de modo a não mini-
mizar a sanção a tal ponto que nada represente para o agente, e não exa-
gerá-la, para que não se transforme em especulação e enriquecimento in-
justificável para a vítima. O bom senso é a regra máxima a observar por
parte dos juízes" (Dano moral. 6. ed., São Paulo: Editora Juarez de Olivei-
ra, 2009. p. 61). Complementando tal entendimento, Carlos Alberto Bit-
tar, elucida que "a indenização por danos morais deve traduzir-se
em montante que represente advertência ao lesante e à sociedade
de que se não se aceita o comportamento assumido, ou o evento
lesivo advindo. Consubstancia-se, portanto, em importância compatível
com o vulto dos interesses em conflito, refletindo-se, de modo expresso,
no patrimônio do lesante, a fim de que sinta, efetivamente, a resposta da
ordem jurídica aos efeitos do resultado lesivo produzido. Deve, pois, ser
quantia economicamente significativa, em razão das potencialidades do
patrimônio do lesante" (Reparação Civil por Danos Morais, RT, 1993, p.
220). Tutela-se, assim, o direito violado. (TJSC, Recurso Inominado n.
0302581-94.2017.8.24.0091, da Capital - Eduardo Luz, rel. Des. Cláudio
Eduardo Regis de Figueiredo e Silva, Primeira Turma de Recursos - Capi-
tal, j. 15-03-2018)

41. Portanto, considerando que a Ré ultrapassou os limites


razoáveis do exercício de seu direito, afetando seriamente a dignidade da Autora
a expondo à uma situação humilhante em que esta não fez mais do que o
correto considerando a conduta de um homem médio, qual seja, diante do dano
sofrido, pedir amigavelmente uma solução consensual, o que foi de plano
rejeitado pela requerida.

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42. A narrativa demonstra claramente o grave abalo moral


sofrido pela Autora em manifesto constrangimento ilegítimo. A doutrina ao
lecionar sobre a matéria destaca:

“O interesse jurídico que a lei protege na espécie refere-se ao bem imate-


rial da honra, entendida esta quer como o sentimento da nossa dignidade
própria (honra interna, honra subjetiva), quer como o apreço e respeito
de que somos objeto ou nos tornamos mercadores perante os nossos con-
cidadãos (honra externa, honra objetiva, reputação, boa fama). Assim
como o homem tem direito à integridade de seu corpo e de seu patrimô-
nio econômico, tem-no igualmente à indenidade do seu amor-próprio
(consciência do próprio valor moral e social, ou da própria dignidade ou
decoro) e do seu patrimônio moral.” (CAHALI, Yussef Said. Dano Moral. 2ª
ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998, p. 288).

43. Veja-se Excelência que o que se espera do homem médio na


situação dos autos é que, conforme procedeu a autora, esta diante do fato
procurou a ré e a contatou informando do ocorrido e buscando uma solução.

44. A ré se negou, ou seja, esta assume que causou prejuízo e


se nega a indenizar.

45. Noutro giro, ante a inércia e empáfia da requerida, a autora


não só ficou andando com seu veículo avariado, como também impedida de
comercializá-lo e não só por isso, teve que constituir advogado e ainda
diligenciar para encontrar a ré, no intuito de ver o seu o prejuízo sofrido, o qual
não deu causa ressarcido.

46. Isso não é mero dissabor, é o aviltamento dos direitos


inerentes à personalidade.

47. Todos os dias a autora olha para o veículo e se sente


impotente, ante uma sociedade democrática com princípios e regras de convívio
e urbanidade que se delineiam, como no caso nos termos da responsabilidade
civil.

48. Assim, a autora não pode buscar fazer jus a seu direito
mediante o exercício deliberado das próprias razões, tão somente buscar o
Estado-juiz, na esperança, por meio do contraditório e ampla defesa, alcançar a
tutela esperada pela civilidade que a rodeia, qual seja, a reparação do dano.

49. A autora sofre e permanece impotente ante a proteção que


se aproveita a requerida em se negar a reparar o prejuízo sofrido.

50. Assim, diante da evidência dos danos morais em que a


Autora fora acometida, resta inequívoco o direito à indenização.

51. Nesse jaez também é a jurisprudência do c. TJDFT que


assim já decidiu, a saber:
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO CIVIL. INOVAÇÃO RECURSAL.
VEDAÇÃO LEGAL. REPARAÇÃO MATERIAL E MORAL DECORRENTE DE

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ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO. COLISÃO TRASEIRA. DANOS MATERIAIS.


COMPROVADOS. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR ADEQUADO.
RECURSOS CONHECIDOS E NÃO PROVIDOS.
1. Acórdão elaborado na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/95, servindo a
ementa como acórdão. Recursos próprios, regulares e tempestivos.
Contrarrazões foram apresentadas pelas partes.
2. Ação de reparação de danos materiais e morais decorrentes de acidente
automobilístico, na qual se reconheceu a responsabilidade do réu pelo
evento danoso e lhe condenou ao pagamento de R$ 5.490,81 pelos danos
materiais e R$ 10.000,00 a título de danos morais.
[...]
9. Com efeito, o dano material restou comprovado mediante os recibos (id
5117439 - fls. 04/22), de modo deve ser mantida a sentença que fixou o
valor da indenização por danos materiais em R$ 5.490,81.
10. Quanto ao dano moral, a necessidade de utilização de medicamentos,
aluguel e aquisição de equipamentos, bem como contratação plantonista
de enfermagem (ID 5117439) e relatório médico (ID 5117448), são
fatores que indicam agressão à saúde e vida da autora, restando evidente
que houve abalo psíquico.
11. O valor da reparação deve guardar correspondência com a extensão
dos danos, devendo o juiz pautar-se nos princípios da proporcionalidade e
da razoabilidade, sopesando as circunstâncias do caso, assim como o grau
da ofensa moral, sua repercussão e as condições pessoais e econômicas
das partes envolvidas, inclusive o réu trabalha em oficina mecânica e
recebe R$2.500,00, mensais. A necessidade de mais recursos financeiros
para fazer frente aos gastos com a parte autora depois do acidente, por
certo devem ser indenizados a título de alimentos e/ou danos materiais.
12. A quantia fixada no valor de R$10.000,00 atende à finalidade
reparatória e pedagógica a ser alcançada com o sistema de
indenização por dano moral, apresentando razoabilidade e
proporcionalidade exigida no caso, levando-se em consideração a
extensão dos danos, a conduta de terceiro que desencadeou o
acidente automobilístico causou evidente transtorno à vítima,
como fratura óssea e lesões corporais, a caracterizar ofensa a
direito de personalidade.
13. RECURSOS CONHECIDOS E NÃO PROVIDOS. Sentença mantida por
seus próprios fundamentos. Sem custas e sem honorários em razão da
sucumbência recíproca.
14. Custas recolhidas. Sem honorários ante a sucumbência
recíproca.
(Acórdão n.1141722, 07528602420178070016, Relator: ARNALDO
CORRÊA SILVA 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do DF, Data de Julgamento: 05/12/2018, Publicado no DJE:
18/12/2018. Pág.: Sem Página Cadastrada.)

52. E nesse sentido, a indenização por dano moral deve


representar para a vítima uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o
abalo sofrido e de infligir ao causador sanção e alerta para que não volte a
repetir o ato, uma vez que fica evidenciado completo descaso aos transtornos
causados.

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VI. DO QUANTUM INDENIZATÓRIO

53. O quantum indenizatório deve ser fixado de modo a não só


garantir à parte que o postula a recomposição do dano em face da lesão
experimentada, mas igualmente deve, servir de reprimenda àquele que efetuou
a conduta ilícita, como assevera a doutrina:

“Com efeito, a reparação de danos morais exerce função diversa da-


quela dos danos materiais. Enquanto estes se voltam para a recompo-
sição do patrimônio ofendido, por meio da aplicação da fórmula “da-
nos emergentes e lucros cessantes” (CC, art. 402), aqueles procuram
oferecer compensação ao lesado, para atenuação do sofrimento havi-
do. De outra parte, quanto ao lesante, objetiva a reparação impingir-
lhe sanção, a fim de que não volte a praticar atos lesivos à persona-
lidade de outrem.” (BITTAR, Carlos Alberto. Reparação Civil por
Danos Morais. 4ª ed. Editora Saraiva, 2015. Versão Kindle, p. 5423)

54. Neste sentido é a lição do Exmo. Des. Cláudio Eduardo Regis


de Figueiredo e Silva, ao disciplinar o tema:

"Importa dizer que o juiz,ao valorar o dano moral,deve arbitrar uma


quantia que, de acordo com o seu prudente arbítrio,seja compatível
com a reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidade e duração do
sofrimento experimentado pela vítima, a capacidade econômica do
causador do dano, as condições sociais do ofendido, e outras cir-
cunstâncias mais que se fizerem presentes" (Programa de responsa-
bilidade civil. 6. ed., São Paulo: Malheiros, 2005. p. 116). No mesmo
sentido aponta a lição de Humberto Theodoro Júnior: [...] "os parâ-
metros para a estimativa da indenização devem levar em conta os re-
cursos do ofensor e a situação econômico-social do ofendido, de mo-
do a não minimizar a sanção a tal ponto que nada represente para o
agente, e não exagerá-la, para que não se transforme em especulação
e enriquecimento injustificável para a vítima. O bom senso é a regra
máxima a observar por parte dos juízes" (Dano moral. 6. ed., São
Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2009. p. 61). Complementando tal
entendimento, Carlos Alberto Bittar, elucida que"a indenização por
danos morais deve traduzir-se em montante que represente adver-
tência ao lesante e à sociedade de que se não se aceita o comporta-
mento assumido, ou o evento lesivo advindo.Consubstancia-se, por-
tanto, em importância compatível com o vulto dos interesses em con-
flito, refletindo-se, de modo expresso, no patrimônio do lesante, a fim
de que sinta, efetivamente, a resposta da ordem jurídica aos efeitos do
resultado lesivo produzido. Deve, pois, ser quantia economicamente
significativa, em razão das potencialidades do patrimônio do lesan-
te"(Reparação Civil por Danos Morais, RT, 1993, p. 220). Tutela-se,
assim, o direito violado. (TJSC, Recurso Inominado n. 0302581-
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94.2017.8.24.0091, da Capital - Eduardo Luz, rel. Des. Cláudio Edu-


ardo Regis de Figueiredo e Silva, Primeira Turma de Recursos - Capi-
tal, j. 15-03-2018)

55. Ou seja, enquanto o papel jurisdicional não fixar


condenações que sirvam igualmente ao desestímulo e inibição de novas práticas
lesivas, situações como estas seguirão se repetindo e tumultuando o judiciário.

56. Portanto, cabível a indenização por danos morais. E nesse


sentido, a indenização por dano moral deve representar para a vítima uma
satisfação capaz de amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de infligir ao
causador sanção e alerta para que não volte a repetir o ato, uma vez que fica
evidenciado completo descaso aos transtornos causados.

57. Nesse sentido, o valor equivalente ao montante levantado


pelos orçamentos é suficiente para satisfazer esses termos, ou seja, R$
1.800,00(hum mil e oitocentos reais).

VII. DO PEDIDO

Ante o exposto, requer:

a. A concessão da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do


art. 98 do Código de Processo Civil;

b. A citação da ré para, querendo responder a presente demanda.

c. Seja a requerida condenado a pagar à requerente um quantum a


título de danos patrimoniais, contemplando i) as despesas com
os reparos decorrentes do abalroamento cometido pela requerida
no veículo da autora, R$ 1.800,00(hum mil e oitocentos reais);
ii) os custos com a busca do endereço da requerida R$
170,00(cento e setenta reais); III) eventuais multas de trânsito
que se originarem pela condução do veículo danificado; que ocor-
rerem por força do abalroamento, a qual poderá ser verificada
em liquidação, IV dano moral equivalente ao valor do prejuízo
causado, R$ 1.800,00(hum mil e oitocentos reais);

d. Seja o réu condenado ao pagamento das indenizações supra-


mencionadas, acrescidas de juros e correção monetária a contar
da data do acidente;

e. A condenação do réu ao pagamento das custas processuais e ho-


norários advocatícios;

f. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidas e cabíveis à espécie, especialmente pelos documentos
acostados, bem como oitiva pessoal da requerida.
14/15
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Dá-se à causa o valor de R$ 3.770,00(três mil setecentos e setenta reais)

Termos em que,
Pede deferimento.

Brasília – DF, 12 de março de 2019.

[Assinatura Digital]
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OAB-DF 38.865

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