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DR.

THIAGO CEZAR FUJITA


TOXICOLOGIA
TOXICOLOGIA
REMÉDIO X MEDICAMENTO

 REMÉDIO
TODOS OS RECURSOS TERAPÊUTICOS USADOS NO COMBATE À
DOENÇA OU AO SINTOMA:

REPOUSO
PSICOTERAPIA
FISIOTERAPIA
SORO CASEIRO, CHÁS
CIRURGIA, ETC
REMÉDIO X MEDICAMENTO
 MEDICAMENTO
- PRODUTOS MANUFATURADOS COM A FINALIDADE DE
DIAGNÓSTICO, CURA E ALÍVIO DE DOENÇAS.

• ANTIHIPERTENSIVOS
• ANTIMICROBIANOS
• QUIMIOTERÁPICOS
• ANSIOLÍTICOS
• ANTICONVULSIVANTES
• MEIOS DE CONTRASTES
Ka é uma constante de acidez.

O pKa é uma grandeza que permite saber a força de um ácido de forma mais
intuitiva que através do valor de Ka. Quanto menor é o pKa de um ácido, maior
é a sua tendência a ionizar-se e, consequentemente, mais forte é o ácido.
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TOXICOLOGIA - definições

• DOSE: é a quantidade de droga administrada.

• BIODISPONIBILIDADE: é a fração de um fármaco administrado que


é levado à circulação sistêmica.

• BIOEQUIVALÊNCIA: quando um fármaco pode ser substituído por


outro sem consequências clínicas adversas.
TOXICOLOGIA - definições
• TEMPO 1/2 VIDA: é o tempo necessário para que a concentração
plasmática do fármaco chegue em 50 %. É utilizado para o cálculo da
posologia.

• ESTADO DE EQUILIBRIO ESTÁVEL: indica quando o fármaco atinge a


concentração terapêutica.

• DOSE LETAL DL50 : Que é a quantidade de uma substância química que


quando é administrada em uma única dose por via oral, expressa em
massa da substância por massa de animal, produz a morte de 50% dos
animais expostos dentro de um período de observação de 14 dias
(Swanson, 1997).
TOXICOLOGIA - definições
DOSE LETAL: Na tabela abaixo temos a classificação das substâncias
baseadas no valor da DL50.
TOXICOLOGIA - definições
Concentração letal 50-DL50: É a concentração no ar de uma
substância química que quando é inalada constantemente por 8 horas
produz a morte de 50% dos animais expostos.
TOXICODINÂMICA
TOXICODINÂMICA
TOXICODINÂMICA
TOXICODINÂMICA
1) Adição: é aquele produzido quando o efeito final de dois ou mais agentes é
quantitativamente igual à soma dos efeitos produzidos individualmente.

Exemplo: chumbo e arsênio, atuando no nível da biossíntese do heme (aumento da


excreção urinária da coproporfirina).

2) Sinergismo: Ocorre quando o efeito de dois ou mais agentes químicos


combinados, é maior do que a soma dos efeitos individuais.

Exemplo: a hepatotoxicidade, resultante da interação entre tetracloreto de carbono e


álcool é muito maior do que aquela produzida pela soma das duas ações em
separado, uma vez que o etanol é capaz de inibir a biotransformação do solvente
clorado.
TOXICODINÂMICA
3) Potenciação: ocorre quando um agente tóxico tem seu efeito aumentado por
atuar simultaneamente com um agente “não tóxico”.

Exemplo: o isopropanol, que não é hepatotóxico, aumenta excessivamente a


hepatotoxicidade do tetracloreto de carbono.

4) Antagonismo: ocorre quando dois agentes químicos interferem um na ação do


outro, diminuindo o efeito final.

4a) Antagonismo Químico: Também chamado de neutralização, ocorre


quando o antagonista reage quimicamente com o agonista, inativando-o. Importante
no tratamento das intoxicações.

Exemplo Agente quelantes como o EDTA, BAL, Penicilamina, que sequestram


metais (As, Hg, Pb,...) diminuindo suas ações tóxicas.
TOXICODINÂMICA
4b) Antagonismo Funcional: Ocorre quando dois agentes produzem efeitos
contrários em um mesmo sistema biológico (atuando em receptores diferentes).

Exemplo: Barbitúricos que diminuem a pressão sanguínea, interagindo com a


norepinefrina, que produz hipertensão.

4c) Antagonismo Competitivo: Ocorre quando dois fármacos atuam sobre o


mesmo receptor biológico, um antagonizando o efeito do outros.

Exemplo: Atropina no tratamento da intoxicação por organofosforado e carbamato.

A histamina gera resposta inflamatória no receptor H1, um agonista inverso como


a loratadina encaixa no receptor H1, produz resposta de desinflamação e também
não permite que uma histamina se encaixe.
TOXICODINÂMICA
4d) Antagonismo não competitivo, metabólico ou
farmacológico:

É quando um fármaco altera a cinética do outro no organismo, de modo


que menos agente tóxico alcance o sítio de ação ou permaneça menos
tempo agindo.

Exemplo: Bicarbonato de sódio que aumenta a secreção urinária dos


barbitúricos; fenobarbital que aumenta a biotransformação do tolueno,
diminuindo sua ação tóxica.

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