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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS.......................................................................... 11
CAPÍTULO 1
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS.................................................................................................... 11
CAPÍTULO 2
VANTAGENS DE UMA CONSTRUÇÃO SOLDADA........................................................................ 16
UNIDADE II
JUNTAS E UNIÕES UTILIZADAS NA SOLDAGEM: TIPOS E CARACTERIZAÇÃO............................................. 36
CAPÍTULO 1
IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE JUNTAS SOLDADAS................................................. 36
CAPÍTULO 2
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM................................................................................................... 42
CAPÍTULO 3
POSIÇÕES DE SOLDAGEM...................................................................................................... 46
UNIDADE III
PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA............................ 48
CAPÍTULO 1
ESCOLHA DO MATERIAL DE ADIÇÃO. CONDIÇÃO E IGUALDADE DE RESISTÊNCIA..................... 48
CAPÍTULO 2
DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA DE TOPO......................................................................... 53
CAPÍTULO 3
SOLDA DE FILETE..................................................................................................................... 63
UNIDADE IV
TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO
DE UNIÕES SOLDADAS......................................................................................................................... 65
CAPÍTULO 1
ALÍVIO DE TENSÕES................................................................................................................. 65
CAPÍTULO 2
MÉTODOS DE MINIMIZAR TENSÕES E DEFORMAÇÕES.............................................................. 69
CAPÍTULO 3
MÉTODOS DE RECUPERAÇÃO DE DEFORMAÇÕES.................................................................. 73
CAPÍTULO 4
ESTUDO DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETOS DE UNIÕES SOLDADAS................................... 75
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 87
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
As construções soldadas são empregadas em diversas aplicações, como na construção de
elementos de máquinas, equipamentos de construção, como tratores, pás carregadeiras,
moto niveladoras etc., componentes em geral, estruturas metálicas e de construção
civil, construção de navios e de aviões, e muitas outras aplicações e sistemas utilizados
no dia a dia.
Nosso foco, neste caderno de estudos, será o uso da solda em projetos de uniões
soldadas, com o foco na sua aplicação na construção de elementos de máquinas e não
no seu emprego em elementos estruturais como pontes, edifícios e outras vertentes da
construção civil. Embora os princípios de uniões soldadas sejam bem semelhantes para
essas duas linhas de aplicação, o foco será em aplicações voltadas para a engenharia de
soldagem e engenharia mecânica.
Para tal, é necessário que seja realizada uma análise nesses componentes de forma a
avaliar as tensões desses componentes e da estrutura como um todo com o objetivo de
analisar e avaliar as propriedades mecânicas de um determinado material. A análise
de tensões e a avaliação das propriedades mecânicas de um material são os principais
requisitos da resistência dos materiais.
Há mais ou menos 500 anos, as estruturas metálicas eram construídas com material
de ferro fundido cinzento. Esse apresenta um bom amortecimento, resultando na
diminuição ou na perda da força em quesito de intensidade.
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ter o mesmo peso de uma estrutura construída com ferro fundido, porém, a estrutura é
muito mais rígida quando comparada à estrutura construída com o ferro fundido.
Objetivos
»» Conhecer o histórico e os fundamentos de projetos de uniões soldadas.
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CONCEITOS BÁSICOS
DE RESISTÊNCIA UNIDADE I
DOS MATERIAIS
CAPÍTULO 1
Resistência dos materiais
Naquela época, tais conhecimentos já eram de extrema importância, pois era por meio
deles que se tornava possível o estabelecimento de regras, de padrões e de procedimentos
para definir as dimensões das formas geométricas que apresentariam um maior grau
de segurança para atuar como componentes ou elementos em dispositivos, sistemas ou
estruturas.
Algum tempo depois, os gregos evoluíram o conceito de resistência dos materiais pelo
do desenvolvimento dos princípios de estática e da sua aplicação, fator que se tornou
base da resistência dos materiais.
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UNIDADE I │ CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Um dos grandes feitos de da Vinci foi estudar a resistência dos materiais na prática, por
meio de fatores experimentais. Ele foi o responsável pelos primeiros experimentos em que
era possível a identificação e detecção de resultados estruturais da resistência dos materiais.
Apesar da enorme contribuição de da Vinci, foi apenas no século XVII que ocorreram
os primeiros estudos de forma analítica, com o objetivo de identificar e estabelecer as
dimensões seguras de elementos de estruturas, por meio dos estudos de Galileu Galilei,
nos quais a base foi a organização dos métodos que poderiam ser aplicados para realizar
a análise dos esforços em sequências lógicas. Foi a partir daí que a resistência dos
materiais teve seu início como ciência, graças aos estudos teóricos que eram repletos de
coerência e de base teórica conclusiva muito forte, e muitas teorias foram comprovadas
na prática por meio de experimentos, contribuindo, assim, para diversas conclusões e
descobertas de Galileu Galilei.
»» Tratamento térmico.
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CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS │ UNIDADE I
»» Encruamento.
Sendo assim, faz-se necessário conhecer o material e o limite que ele pode alcançar em
uma determinada aplicação. E, para conhecer o material em questão, são empregados
ensaios em que uma determinada peça ou sólido são submetidos ao esforço que deverão
sofrer no sistema ou aplicação onde serão empregados, obedecendo as condições padrão
dessa aplicação para que possa analisar o comportamento do material de maneira
fidedigna. Esses dados são demonstrados pelo gráfico de tensão x deformação.
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UNIDADE I │ CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
A base do estudo da resistência dos materiais são os esforços mecânicos, visto que o
objetivo da ciência da resistência dos materiais é a definição de como dimensionar a
peça ou o componente de uma determinada máquina para que ele seja capaz de suportar
os esforços mecânicos que são gerados por uma determinada estrutura, sendo ela geral
ou específica, que estão atuando sobre a peça.
Para cada tipo de esforço, existe um determinado método de cálculo, estudo e análise.
Para a definição do método adequado, de acordo com a aplicação de uma determinada
peça ou de um determinado elemento de máquina, a estática é muito importante, pois
por meio dela pode ser evidenciado o que acontecerá com uma determinada peça de
um determinado material quando for submetida a um determinado tipo de esforço, por
meio do equilíbrio das forças.
Os métodos de cálculo dos esforços mecânicos têm correlação total com as formas
geométricas das peças, sendo necessário o estudo das secções transversais dos materiais
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CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS │ UNIDADE I
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CAPÍTULO 2
Vantagens de uma construção soldada
Para realizar a soldagem de metais a arco, é necessário que ocorra a aplicação de calor
na região onde ocorrerá a união dos materiais. Essa aplicação de calor deve ocorrer
de maneira suficiente a fundir o material-base juntamente com o material de adição
compatível, que é adicionado com o objetivo de unir as duas ou mais partes de metal para
a construção de uma determinada união soldada, de acordo com as suas especificações
e requisitos.
A maneira mais comum de fornecimento de calor para que a solda seja realizada é por
meio da inserção do eletrodo entre a região onde se deseja unir duas ou mais partes.
Esse método causa a abertura do arco entre o eletrodo e a peça, realizando assim o
processo de solda na região desejada.
As máquinas que realizam a solda a arco fornecem corrente elétrica, podendo ser
corrente contínua ou corrente alternada. Essa corrente fornece uma tensão que é
suficiente para dar origem ao arco, que é gerado a uma temperatura entre 6.000 ºF
(3.315,55 ºC) e 8.000 ºF (4.426,67 ºC), temperatura que está muito acima do ponto de
fusão do aço.
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CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS │ UNIDADE I
Para que uma solda tenha elevado grau de qualidade, é requerido que a fusão do metal
seja realizada em ambos os lados da união, com o incremento do material de adição.
Para minimizar esse enfraquecimento da solda pela umidade do ar, e também prevenir
a contaminação do metal quando está com a temperatura elevada, recomenda-se
a adição de fluxo de solda com o objetivo de preencher com a escória a fusão destes
materiais durante a etapa do processo em que a solda se esfria.
Outra alternativa para prevenir este modo de falha é adicionar uma corrente de gás,
podendo ser o hélio ou o argônio, de modo a deslocar o ar úmido da região onde a solda
é realizada.
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UNIDADE I │ CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Para que uma solda de boa qualidade seja realizada, é necessário que uma grande
quantidade de massa de metal em fusão penetre no metal-base. Esse processo
transforma o cordão de solda em uma fusão entre o metal-base e o material de adição,
resultando em uma união soldada.
Nenhum processo de realização e solda por fusão pode ser realizado sem o acúmulo de
calor no metal-base inerente ao processo. Esse acúmulo de calor sofre grande influência
da temperatura em que é realizada a fusão de dois ou mais materiais e também da
velocidade em que o processo de solda é realizado.
»» Metal-base utilizado.
»» Trincas em geral.
»» Corrosão.
Em alguns casos, a ZTA pode apresentar características que a torne mais fraca que
o metal-base, não comprometendo a qualidade da solda. Essa característica é mais
comum em aços de alta resistência.
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UNIDADE I │ CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
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CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS │ UNIDADE I
Porém, como a maior parte dos engenheiros e dos projetistas não possuem um amplo
conhecimento em usinagem e também em solda, é importante que algumas decisões
importantes sejam definidas em conjunto com um operador de solda mais experiente e
que possua certificação na área de soldagem.
Com o passar dos anos, os engenheiros e projetistas de uniões soldadas têm desenvolvido
novas técnicas e recomendações para a execução de um bom projeto de união soldada.
A seguir, vamos conhecer as principais recomendações.
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UNIDADE I │ CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Como exemplo, podemos citar um olhal soldado a uma viga. Observem na figura a
seguir a concepção de um projeto que é considerado não satisfatório:
Pode-se observar nesta figura que o projeto não é satisfatório pois o carregamento é
transmitido diretamente para a aba da viga e o centro da solda suporta grande parte da
carga aplicada a esta estrutura. Como, neste exemplo, a maior carga de força será na região
que apresenta maior rigidez, a pequena região soldada irá receber maior parte da força desta
estrutura, podendo comprometer a solda em longo prazo, pois o cordão de solda poderá
apresentar falhas provenientes da distribuição não uniforme das tensões empregadas.
Neste exemplo, a solda foi projetada de maneira satisfatória, sendo que a carga exercida
no olhal é transferida para a viga de maneira direta e uniforme, compartilhando por
igual a carga da estrutura.
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CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS │ UNIDADE I
Na parte (a) da figura, temos uma aplicação que funcionou muito bem no exemplo
anterior do olhal unido com a viga. Porém, para a seção retangular, essa aplicação
de projeto não é eficaz, uma vez que a carga aplicada no centro inferior da estrutura
deve percorrer toda assolda para alcançar as almas laterais da viga. O cordão de solda
empregado neste exemplo sofre uma flexão, fator que pode comprometer a qualidade
do projeto.
A próxima figura mostra exemplos de projeto de uniões soldadas em que as duas partes
apresentam tamanhos diferentes. A norma AWS D1.1 define que uma conicidade de
pelo menos 2,5:1 (22º) deve ser realizada em todas as uniões que apresentem essa
característica quando o carregamento for dinâmico.
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UNIDADE I │ CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
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CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS │ UNIDADE I
»» P = carga aplicada;
Tensão de tração
A tensão de tração é classificada como uma das tensões normais da física / mecânica,
juntamente com a tensão de compressão.
A tensão de ração nada mais é do que a força que é aplicada sobre um determinado
corpo ou sólido, em uma direção perpendicular à superfície.
Essa aplicação de força provoca deformações na direção de onde o esforço está sendo
aplicado, produzindo pressão na área de aplicação. Quando essa força aplicada tende
ao alongamento, ocorre a tensão de tração. Em outras palavras, pode-se afirmar que
a tensão de tração é a relação da força aplicada sobre determinada área da peça e a
deformação encontrada ao final do esforço.
Tensão de compressão
A compressão acontece no momento em que a força axial aplicada passa a atuar com
o seu sentido direcionado para o interior da peça. Como exemplo, podemos citar uma
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UNIDADE I │ CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
chapa de aço presa em uma morsa, sendo que esse fenômeno permite a compressão
gradativa pelos dois lados da morsa. Neste cenário, cada lado está recebendo forças
aplicadas em sentidos opostos, porém, ambas as forças direcionadas para o interior da
chapa. Isso é o que ocorre no fenômeno de compressão, o popular “achatamento” de
um sólido.
»» Falha por fadiga: em uma união soldada com chapas, a falha por
fadiga tende a ocorrer quando se é aplicado esforços. A fadiga nada
mais é do que um mecanismo de falha que envolve o aumento do núcleo
conforme a submissão de esforços, resultando em trincas provenientes
de variados esforços mecânicos. Em uniões soldadas com chapas cuja a
aplicação/submissão da força apresenta variação com o decorrer do
tempo, é o tipo mais comum de comportamento e até de falha. Caso a união
soldada não seja bem projetada, essa característica pode contribuir para
grandes acidentes e até desastres. É comum que a fadiga se desenvolva
a partir de cargas menores do que o limite de escoamento do material
por longos períodos. Trincas de fadiga podem ter a sua inicialização
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CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS │ UNIDADE I
A seguir, vamos conhecer um pouco mais detalhadamente cada uma dessa subdivisão e
as relações correspondentes para a especificação de projeto da altura mínima do cordão
de solda com o objetivo de atender aos requisitos e critérios de resistência mecânica
recomendados, visando o comportamento das chapas unidas por meio da solda quando
submetidas a esforços.
A figura a seguir ilustra o esforço axial em uma chapa com união soldada no formato
“T”.
Figura 7. Junta em 90º com formato “T” submetida a esforço axial”.
Neste método de união soldada, os esforços de reação na seção da garganta da solda são
obtidos admitindo-se ser o carregamento uniformemente distribuído ao longo do cordão.
A figura a seguir ilustra o diagrama de corpo livre da chapa unida por meio da solda.
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CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS │ UNIDADE I
Figura 8. Diagrama de corpo livre do cordão de solda para uma junta soldada submetida a esforços axiais.
As tensões no plano da garganta são obtidas a partir dos esforços normal e transversal
calculados anteriormente. Estas tensões, descritas em função da altura h do cordão
(utilizando a relação ag = h √¯ 2 / 2), resulta em:
Onde:
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UNIDADE I │ CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Desta forma, a altura do cordão de solda para uma junta em 90º no formato em “T” é
obtida em função de um esforço axial aplicado na chapa de topo da junta, a partir da
seguinte equação:
Figura 9. Diagrama de corpo livre do cordão de solda quando a chapa é submetida a esforços cisalhantes.
De modo semelhante da situação em que a junta em 90º com formato “T” submetida
a esforço axial, na submissão a um esforço cisalhante, os esforços são igualmente
distribuídos nos cordões de solda. Portanto, a tensão cisalhante na garganta se dá pela
seguinte equação:
Onde:
RL = Py / 2
ag = h . √¯ 2 / 2
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CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS │ UNIDADE I
A figura a seguir ilustra o diagrama de corpo livre do cordão de solda para as chapas
submetida a momentos fletores.
Figura 10. Diagrama de corpo livre para os cordões de solda de chapas que são submetidas a momentos
fletores.
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UNIDADE I │ CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
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CONCEITOS BÁSICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS │ UNIDADE I
a sua dimensão. Sendo assim, por meio dessas subdivisões de dimensões finitas,
surge-se o termo elementos finitos.
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JUNTAS E UNIÕES
UTILIZADAS NA UNIDADE II
SOLDAGEM: TIPOS E
CARACTERIZAÇÃO
CAPÍTULO 1
Identificação dos principais tipos
de juntas soldadas
Conceito de chanfro
Chanfro é um tipo de abertura ou de sulco que são realizados em peças de maneira
antecessora à realização de uma união realizada por processo de solda. O objetivo de
efetuar os chanfros nas peças é preparar as peças para que a união soldada tenha as
características que são desejadas ou requisitadas de um projeto, como as dimensões
corretas, a resistência mecânica desejada, dureza, características superficiais em geral
etc., após a realização do processo de solda.
Em uma definição mais simples, o chanfro é um corte que é realizado na junta com o
objetivo de melhorar a soldagem por toda a espessura do material.
»» Espessura do material.
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JUNTAS E UNIÕES UTILIZADAS NA SOLDAGEM: TIPOS E CARACTERIZAÇÃO │ UNIDADE II
»» Dimensões da peça.
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UNIDADE II │ JUNTAS E UNIÕES UTILIZADAS NA SOLDAGEM: TIPOS E CARACTERIZAÇÃO
Em um projeto de união soldada, a qualidade da solda tende a ser maior quando a junta
é projetada de maneira adequada para que o calor inerente ao processo de solda e o
material de adição possam atingir a fusão de maneira uniforme em todas as porções na
região da união.
Para tal, é importante definir o tipo de junta que será utilizado na união soldada, com
base a atender os requisitos esperados da aplicação da união soldada e as especificações
do projeto.
A seguir, vamos conhecer as principais juntas que são utilizadas nos projetos de uniões
soldadas.
Juntas de topo
A junta de topo é um tipo de pré-união que é principalmente adotada para a união de
sólidos de superfícies planas, geralmente chapas ou peças que apresentem a mesma
forma geométrica e a mesma espessura. A principal vantagem da junta de topo é
eliminar a excentricidade que tenderia a aparecer em uma união por meio de uma junta
sobreposta, por exemplo. Quando se realiza a união de uma junta soldada por meio da
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JUNTAS E UNIÕES UTILIZADAS NA SOLDAGEM: TIPOS E CARACTERIZAÇÃO │ UNIDADE II
solda com penetração total, as juntas de topo contribuem para que o tamanho da união
seja minimizado, resultando em uma melhor aparência visual para o conjunto soldado.
As juntas de topo necessitam de uma preparação nas bordas onde haverá a realização
da união antes da realização do processo de soldagem. É recomendado que as bordas
sejam chanfradas por meio de um processo de usinagem. É importante lembrar que o
chanfro deve estar alinhado com a outra peça da união, que poderá ser chanfrada ou
não, de acordo com a aplicação necessária ou desejada para aquele componente ou
estrutura. As juntas de topo são recomendadas para a execução em fábricas onde pode
obter-se um melhor controle dos processos de solda.
Juntas em ângulo
As juntas de canto são subdivididas em dois formatos: o tipo de canto (90º) e o formato
tipo “T”. As juntas em ângulo em formato de canto 90º são utilizadas principalmente
para a construção de uniões soldadas em formado quadrado ou retangulares,
popularmente conhecidos como perfis caixão. A aplicação das juntas em ângulo
de canto 90º são populares na construção de colunas e vigas metálicas, nas quais a
aplicação de esforços de torção é de grau elevado. As juntas em ângulo de canto 90º
contribuem para o aumento da resistência mecânica para estes tipos de esforços. Já as
juntas em ângulo em formato tipo “T” são aplicadas em construções de uniões soldadas
que apresentam maior fator de enrijecimento, em construções que também exigem a
presença de ângulos retos entre as faces das juntas que serão unidas pela solda. A junta
em ângulo no formato tipo “T” contribui para a derivação de uniões soldadas em outros
formatos (I ou H). A aplicação de juntas em ângulo no formato tipo “T” é muito eficaz
na união de perfis soldados que são compostos por chapas, tiras e outras peças de
superfícies planas.
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UNIDADE II │ JUNTAS E UNIÕES UTILIZADAS NA SOLDAGEM: TIPOS E CARACTERIZAÇÃO
Junta de aresta
As juntas de aresta são mais simples e costumam ter a característica de ser não
estrutural. As juntas de aresta são comumente aplicadas para manter duas ou mais
placas ou chapas de metal alinhadas em um determinado plano.
Junta sobreposta
A junta sobreposta é o tipo de junta mais popular e a mais utilizado em um projeto de
união soldada. A junta sobreposta possui duas grandes vantagens quando comparada
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JUNTAS E UNIÕES UTILIZADAS NA SOLDAGEM: TIPOS E CARACTERIZAÇÃO │ UNIDADE II
aos outros tipos de juntas: facilidade na montagem da união soldada, pois o perfil
levemente deslocado contribui para a acomodação de pequenos erros de fabricação
que não comprometem a estrutura as união soldada nos quesitos de segurança e de
qualidade e também a facilidade de ligação, pois as partes que serão submetidas a
uma união por meio da solda não necessitam ser submetidas a algum tipo de preparação
inicial em suas bordas antes da realização processo de soldagem, como a construção de
chanfros, por exemplo.
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CAPÍTULO 2
Simbologia de soldagem
»» Seta.
»» Símbolos suplementares.
»» Símbolos de acabamento.
»» Cauda.
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JUNTAS E UNIÕES UTILIZADAS NA SOLDAGEM: TIPOS E CARACTERIZAÇÃO │ UNIDADE II
O símbolo básico indica o tipo de solda e chanfro desejados. Cada símbolo básico
representa um esquema da seção transversal da solda em questão. Se o símbolo básico
é colocado sob a linha de referência, a solda deve ser feita do mesmo lado da seta. Se o
símbolo básico estiver sobre a linha de referência, a solda deve ser feita do lado oposto
à seta.
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UNIDADE II │ JUNTAS E UNIÕES UTILIZADAS NA SOLDAGEM: TIPOS E CARACTERIZAÇÃO
»» C – rebarbamento.
»» G – esmerilhamento.
»» M – usinagem.
»» R – laminação.
»» H – martelamento.
A linha base da simbologia determina o local em que a solda irá ser feita, se é do
mesmo lado da seta ou se é do lado oposto.
Figura 22. Exemplos de vários tipos de juntas com respectivos símbolos e cordões.
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JUNTAS E UNIÕES UTILIZADAS NA SOLDAGEM: TIPOS E CARACTERIZAÇÃO │ UNIDADE II
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CAPÍTULO 3
Posições de soldagem
A seguir, vamos conhecer cada uma dessas posições de soldagem, e suas respectivas
letras de identificação.
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JUNTAS E UNIÕES UTILIZADAS NA SOLDAGEM: TIPOS E CARACTERIZAÇÃO │ UNIDADE II
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PROCEDIMENTOS
DE CÁLCULO PARA UNIDADE III
DIMENSIONAMENTO DE
UMA JUNTA SOLDADA
CAPÍTULO 1
Escolha do material de adição.
Condição e igualdade de resistência
48
PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA
Figura 30. Método de evitar empenamento por restrição mecânica em cobre-juntas de cobre.
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PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA │ UNIDADE III
Passe de selagem
O passe de selagem é um material de adição que pode ser utilizado de acordo com o tipo
de material e a sua espessura, dependendo dos requisitos do projeto e da aplicação.
Esse tipo de aplicação é mais utilizado nas soldas que não são realizadas
com eletrodos revestidos. Essa restrição aos eletrodos revestidos ocorre
principalmente pelo fato de os materiais usados no revestimento dos eletrodos
não serem compatíveis com o material, podendo contribuir para a contaminação
do material por baixo hidrogênio.
Os passes de selagem podem ser realizados na união de chapas com espessuras menores
quando houver juntas sem frestas. Os passes de selagem também podem ser efetuados
em chapas com espessuras maiores, porém, com a realização de aberturas.
A próxima figura mostra exemplos de união de juntas de topo pela adição do passe de
selagem, por meio da demonstração por ensaios.
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UNIDADE III │ PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA
52
CAPÍTULO 2
Dimensionamento de uma junta
de topo
Uma solda com penetração total são soldas realizadas e aplicadas quando se deseja
realizar a união de duas chapas que apresentam a junta de topo, ou seja, duas chapas
que estão alinhadas no mesmo plano. Nessas condições, a solda é realizada em um
entalhe entre as bordas dos dois sólidos. A utilização da solda com penetração total é
muito comum na união de partes soldadas com juntas de ângulo canto 90º e juntas de
ângulo no formato “T”.
Para que uma solda seja caracterizada como uma solda de penetração total, deve-se
atender aos seguintes requisitos e/ou características:
»» A solda deve estender-se por toda a largura das partes que serão unidas.
»» A solda deve estender-se por todo o cumprimento das partes que serão
unidas.
»» A solda pode ter algumas emendas desde que não existam espaços com
interrupções, com falta total ou parcial de preenchimento, que não
estejam vazias e que a emenda seja totalmente conectada.
Para as soldas com penetração total, algumas nomenclaturas são adotadas, a saber:
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UNIDADE III │ PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA
»» Ângulo de entalhe (a): é o ângulo formado entre as duas faces das peças
ou partes que formarão a união soldada.
»» Nariz do chanfro (f): o nariz do chanfro é a parte da peça que não teve
a sua espessura chanfrada.
Fonte: Pfeil e Pfeil (2009).
Os padrões de uma solda com penetração total são nomeados de acordo com o formato
do chanfro e com o tipo de borda que serão submetidos a uma união soldada. São as
seguintes nomenclaturas.
»» Filete.
»» Reta.
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PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA │ UNIDADE III
Os tipos de solda de juntas de topo são representados pelos números que as identificam,
de acordo com a norma da American Welding Society AWS D1.1. Estes números são
utilizados para indicar cada um dos tipos de soldas nas juntas de topo que são pré-
qualificadas da AWS.
As imagens a seguir mostram os tipos de solda com penetração total e seus respectivos
números de identificação.
55
UNIDADE III │ PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA
56
PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA │ UNIDADE III
Um processo de soldagem por penetração total pode ser realizado por apenas um
lado da junta ou até mesmo pelos dois lados, conforme as especificações do projeto.
Quando processo de soldagem é realizado pelos dois lados, a raiz do primeiro
passe da solda deve ser submetida a um processo de limpeza até eliminar todas as
impurezas.
Após a execução do processo de extração da raiz, deve ser efetuada a solda no lado
oposto, recomendando-se que a solda seja realizada do lado oposto ao lado de onde
foi executado o primeiro passe de solda. Na realização dos demais passes de solda, é
recomendado que o processo de limpeza da escória na superfície do passe anterior seja
realizado de maneira cuidadosa.
Quando o processo de soldagem por penetração total é realizado por apenas um lado,
deve-se colocar uma chapa de espera ao lado oposto de onde a solda está sendo ou será
realizada. Para o processo de soldagem por penetração total, realizado por apenas um
lado, não é necessário que ocorra a extração da raiz.
O processo de colocar uma chapa de espera ao lado oposto de onde a solda está
sendo ou será realizada, no processo de solda por penetração total, realizada
apenas por um lado, é popularmente conhecida pelo termo em inglês “backing
bar”, podendo encontrar essa definição em diversos livros de literatura e até
mesmo em alguns desenhos técnicos mecânicos.
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UNIDADE III │ PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA
A resistência das soldas em junta de topo com penetração total são dimensionadas de
acordo com as seguintes funções:
»» Área do metal-base:
Amb = b.l
Onde:
l – comprimento ou vão.
Para as soldas com penetração total que estão sujeitas a submissão de tensões de tração,
compressão, ou até mesmo a esforços submetidos de maneira perpendicular ao eixo
de solda, o dimensionamento é obtido com base no escoamento do metal-base, pela
equação a seguir:
Onde:
Rd – resistência de cálculo;
Fy – tensão limite do escoamento do aço;
Ya1 – coeficiente parcial de segurança, dado na tabela a seguir:
Tabela 1. Valores do coeficiente parcial de segurança aplicados a resistência conforme a norma NBR 8800.
Combinações de ações
Material Especiais ou de
Normais Excepcionais
construção
Aço estrutural, pino e parafusos – Estados limites
Ya1 1,10 1,10 1,00
de escoamento e flambagem.
Aço estrutural, pinos e parafusos – Estado limite
Ya2 1,35 1,35 1,15
de ruptura.
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PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA │ UNIDADE III
Para testar a resistência de um projeto de união soldada por solda com penetração
parcial, é necessário aplicar a seguinte equação:
Para a realização de uma solda de penetração parcial, não é necessário que as peças
sejam preparadas previamente, como a realização de chanfros em toda a espessura dos
materiais e a altura da solda também é menor que a espessura da junta.
Essas soldas supracitadas são utilizadas em juntas de topo com uniões de colunas que
serão submetidas somente a cargas axiais, como juntas de ângulo de canto em 90º em
59
UNIDADE III │ PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA
formato “T” e até mesmo como uniões de cantos em soldas de composição de perfil
caixão e de perfis no formato “U”.
Para processos de uniões soldadas por soldas com penetração parcial para a espessura
de garganta efetiva são definidos conforme o quadro a seguir:
Posição de
Processo de solda Tipo de chanfro Espessura da garganta efetiva
soldagem
Arco elétrico com eletrodo
Todas. Chanfro em J ou U. Profundidade do chanfro.
revestido.
Arco submerso. Todas. Chanfro em J ou U. Profundidade do chanfro.
Arco elétrico com proteção Chanfro em bisel ou chanfro em V, ângulo do
Todas. Profundidade do chanfro.
gasosa. entalhe maior ou igual a 60º.
Arco elétrico com fluxo no Chanfro em bisel ou chanfro em V, ângulo do
Todas. Profundidade do chanfro menos 3 mm.
núcleo. chanfro entre 45º e 60º.
Este tipo de situação ocorre com uma enorme frequência quando um ou ambos
dos componentes que serão submetidos a união soldada são compostos por um
perfil de barra redonda, possui uma borda arredondada ou até mesmo um canto
arredondado.
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PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA │ UNIDADE III
Neste tipo de processo de solda com penetração parcial, a espessura da garganta efetiva
é dada conforme o quadro a seguir:
Quadro 2. Espessura da garganta efetiva da solda de penetração parcial em juntas de superfície curva.
Quadro 3. Espessura mínima da garganta efetiva de uma solda de entalhe de penetração parcial.
Acima de 152 16
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UNIDADE III │ PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA
Para a realização de soldas com penetração parcial que serão submetidas a esforço
de compressão ou de tração, perpendiculares ao eixo de solda, a resistência da união
soldada é determinada de acordo com o menor valor encontrado entre as duas equações
a seguir:
»» Metal-base:
»» Metal de solda:
Onde:
Rd – resistência de cálculo
O fator de 0,60 contribui para a redução da resistência, fator que é aplicado para
considerar a incerteza na qualidade da solda na raiz e também possíveis outros defeitos.
Para testar a resistência de um projeto de união soldada por solda com penetração
parcial, é necessário aplicar a seguinte equação:
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CAPÍTULO 3
Solda de filete
As soldas de filete são os tipos de solda mais comum e o tipo de solda mais utilizado
para uniões soldadas devido a sua facilidade de manuseio e de operação, a facilidade
de execução do processo de solda e também devido a fácil adaptação por meio dos
operadores.
Estas limitações são da American Welding Society (AWS) e diferem um pouco das
limitações da norma NBR 8800.
Sendo assim, estas regiões têm o processo de contração postergando, ou mais lento, o
que garante um processo de contração mais controlado de toda a extensão do sólido em
processo de resfriamento.
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UNIDADE III │ PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE UMA JUNTA SOLDADA
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TENSÕES E
DEFORMAÇÕES EM
JUNTAS SOLDADAS E UNIDADE IV
ESTUDOS DE CASO E
ARTIGOS SOBRE PROJETO
DE UNIÕES SOLDADAS
CAPÍTULO 1
Alívio de tensões
Uma união soldada é submetida a um intenso ciclo térmico, causado pela tocha no
momento da realização da solda. Esse ciclo de calor intenso é considerado rápido, sendo
um aquecimento instantâneo seguido por um processo de resfriamento. Esses fatores
podem causar a tensão mecânica natural em uma peça ou união soldada.
Para facilitar o alívio das tensões, pode-se otimizar o desenho do chanfro com o objetivo
de diminuir o seu ângulo ou usar de preparações que garantam uma solda simétrica.
Essa medida contribui para a redução de aplicação de material na junta soldada e é um
método de controle para evitar que materiais sejam depositados em excesso na união.
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UNIDADE IV │ TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS
técnica, ou seja, métodos e processos de soldagem que apresentem uma fonte de maior
intensidade. A desvantagem de adotar este método é a dificuldade de se justificar
financeiramente a aplicação, considerando seus altos custos na maioria dos casos.
Alívios nas tensões de projetos unidos por meio da solda também podem ser obtidos pela
utilização de materiais de adição com menor resistência que se é permitida, atendendo
aos requisitos de segurança de qualidade do projeto. Outra solução semelhante que pode
contribuir significadamente para o alívio das tensões em projetos de uniões soldadas
é a utilização de materiais consumíveis especiais para a execução dos processos de
soldagem do aço que se transformam em martensita quando estão em temperaturas
próximas a temperatura ambiente.
»» a geometria da peça;
»» o tamanho geométrico.
Desta forma, a temperatura de aquecimento do aço deve ser a mínima compatível com
o tipo da peça, a sua forma geométrica e as condições da peça, não havendo alterações
significativas na estrutura interna do material, tampouco em suas propriedades mecânicas.
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UNIDADE IV │ TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS
O alívio de tensões acaba afetando algumas outras propriedades dos aços soldados,
como a resistência à tração e a resistência ao impacto. Sendo assim, é necessário que a
temperatura do tratamento térmico seja definida no projeto da união soldada de modo
a permitir que as propriedades requisitadas ou desejadas pelo projeto sejam atendidas,
além de proporcionar o máximo de alívio de tensões possível, elevando assim o grau de
qualidade e confiabilidade da união soldada no quesito segurança.
A propagação do calor que ocorre em cada lado do aço resulta em uma zona de expansão
térmica que se desloca no metal-base e em uma tensão uniforme na solda. Neste método,
as zonas de compressão são expandidas termicamente, obtendo-se como resultado
o aumento da tensão na solda em uma faixa que vai além do limite de escoamento.
Em seguida, o material apresenta uma contração e a tensão é reduzida para uma faixa
abaixo do limite de escoamento.
As reduções nas tensões residuais transversais atingem uma taxa de até 60% de
alívio. As tensões residuais longitudinais também apresentam reduções consideráveis
nas tensões. Sendo assim, o tratamento térmico de alívio de tensões é um método
relativamente barato e apresenta ótimos resultados, sendo uma ótima opção no alívio
de tensões.
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CAPÍTULO 2
Métodos de minimizar tensões
e deformações
Com o objetivo de aliviar as tensões e deformações que podem ser causadas por um
processo de soldagem de uma união, alguns métodos e processos padrões contribuem
para aliviar esses tipos de cargas, quando seguidos e aplicados de maneira correta.
A seguir, vamos conhecer um pouco mais sobre os métodos de minimizar tensões e
deformações.
Martelamento
Por meio de um processo mecânico manual, o martelamento é uma técnica que consiste
em bater com o martelo na região do metal depositado e suas adjacências, durante e/ou
após o processo de soldagem da união.
Encruamento
O encruamento é um processo mecânico manual no qual a região da união soldada é
deformada plasticamente por meio da aplicação de cargas de tração.
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UNIDADE IV │ TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS
Vibração
A vibração é um método de alívio de tensões e deformações mecânico no qual vibrações
são aplicadas na estrutura ou na união soldada, causando um efeito de ressonância de
baixa frequência em toda a estrutura, fator que provoca a deformação plástica parcial
da estrutura e, por consequência, o alívio das tensões e deformações.
Recozimento
O método de recozimento para alívio de tensões e de deformações em uniões soldadas
é um método classificado como um processo térmico e ocorre por meio do aquecimento
entre 600 a 700 graus Celsius par ações ferríticos e 900 graus Celsius pra aços
austeníticos, seguidos por um processo de resfriamento lento. O recozimento para alívio
de tensões e deformações pode ser executado de maneira total (por toda a extensão do
sólido e/ou da estrutura) ou de maneira local (em algum ponto específico da estrutura
ou da união soldada).
Nos casos dos processos térmicos, a elevação da temperatura contribui para a redução
do limite de escoamento do material, facilitando no alívio das tensões e das deformações.
Esses efeitos são importantes dentro de um projeto de união soldada que utilizam os
processos térmicos de recozimento tradicional e o recozimento a alta temperatura como
métodos de alívio de tensões e deformações.
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CAPÍTULO 3
Métodos de recuperação
de deformações
Diversos métodos, medidas, práticas e processos podem ser adotados para que se
recuperem deformações provenientes de um processo de união soldada, podendo ser
subdivididos nas seguintes etapas:
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UNIDADE IV │ TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS
›› Aquecimento localizado.
›› Calandragem.
›› Prensagem.
›› Martelamento.
›› Encruamento.
›› Submissão à vibração.
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CAPÍTULO 4
Estudo de caso e artigos sobre projetos
de uniões soldadas
De acordo com Benedette e Monção Neto (2013), a empresa fabricante dos tanques
rodoviários e estacionários utiliza o processo de soldagem TIG com dupla fusão, em
que um soldador está posicionado na parte de exterior do tanque e outro no interior.
A deposição de material é feita pelo soldador externo. O soldador interno faz uma solda
autógena no interior do vaso de pressão, afim de não haver contaminações na parte
interior das juntas do vaso de pressão. Este processo é rotineiro, pois não é possível
usar um gás de purga para fazer a inertização da atmosfera da solda na parte interior
da junta devido ao grande diâmetro do vaso de pressão, então, este processo se mostra
eficaz para que não haja contaminação no passe da solda por óxidos despendidos da
reação entre aquecimento e oxigênio no interior do tanque.
Ainda conforme cita Benedette e Monção Neto (2013), o uso destes processos contribui
para a realização de uma solda uniforme e livre de defeitos como oxidação, trincas, entre
outros. Essa é uma característica importante para a fabricação dos tanques rodoviários
e estacionários, pois atende aos requisitos do projeto de união soldada, conforme a
norma ASME VIII divisão 1 e 2 para este produto, que são:
»» estanqueidade;
»» suporte à pressão;
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UNIDADE IV │ TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS
»» congelamento;
»» expansão;
»» tração.
Ainda de acordo comesses autores, o tipo de solda realizada neste processo é a solda
de topo, sendo adicionado um material de deposição que é compatível com a chapa e a
limpeza inicial do processo é realizada por meio da combinação de solvente e de uma
escova de aço inoxidável.
Benedette e Monção Neto (2013) citam que o material de adição utilizado nestes
processos de soldagem é o consumível ER 308L. Este consumível foi definido e
escolhido no projeto de união soldada dos tanques rodoviários e estacionários por
ter características muito próximas da chapa com alguns aditivos metalúrgicos, com
o objetivo de minimizar possíveis descontinuidades, defeitos ou falhas que sejam
provenientes da realização do processo de soldagem.
Esse estudo de caso foi aplicado na fabricação de estruturas soldadas para componentes
de turbinas hidroelétricas como tampas, rotores, flanges, rodas e anéis. Essas peças
em sua maioria apresentam geometrias cilíndricas de grandes dimensões que são
construídas basicamente a partir de anéis fabricados por soldagem de vários segmentos
de chapas cortadas pelo processo de oxi-corte, conforme apresentado nas figuras 47a e
47b). Os impactos das distorções de soldagem no processo produtivo são nitidamente
visualizados nas figuras 47c e 47d.
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TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS │ UNIDADE IV
De acordo com Pereira e Bracarense (2016), existem vários métodos que são aplicados
para prever e controlar as distorções de soldas em um projeto de união soldada, sendo
a maioria deles realizados em laboratórios industriais ou até mesmo no chão de fábrica,
no decorrer de toda a cadeia de processo, porém, por meio de medições realizadas antes
e depois dos processos de soldagem.
A inovação e aplicação deste meio de controle por meio dos sensores a laser no processo
de soldagem contribuiu para que ações imediatas fossem tomadas com base na análise
dos dados e das ocorrências de maneira momentânea no processo de soldagem.
Um exemplo desta prática de análise instantânea citado por Pereira e Bracarense (2016)
foi o monitoramento de distorções durante o processo de solda de quatro produtos
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UNIDADE IV │ TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS
O motivo que justifica essa diferença é a presença de menor volume de solda para
a realização da união no formato geométrico em “X”, bem como pelo processo de
soldagem que é realizado de maneira simétrica nos dois lados da peça, garantindo assim
a similaridade na quantidade de material que é depositado entre as faces superior e
inferior da chapa. De acordo com Pereira e Bracarense (2016) essa característica afeta
grandemente a distorção angular da união soldada, contribuindo para que a mesma
diminua gradativamente.
Segundo Pereira e Bracarense (2016), é possível identificar por meio dos testes e
procedimentos experimentais da instalação de um sensor de laser que as peças utilizadas
neste estudo de caso que em torno de 60 % da distorção da soldagem ocorre após a
extensão do arco de solda durante o processo de resfriamento da peça. Outro ponto
identificado é que, quando a temperatura da peça estava abaixo de 110 ºC, praticamente
não existiu a detecção de variações significativas nos valores de distorção de soldagem
que foram encontrados.
De acordo com Pereira e Bracarense (2016), também foi possível identificar que a técnica
adotada de monitoramento das distorções de soldagem por meio da projeção de um
feixe luminoso proveniente dos sensores a laser é uma opção viável para a aplicação nas
indústrias e nos laboratórios de soldagem, porém, com a ressalva de que é necessário
que o procedimento e os métodos de obtenção de dados por meio das filmagens
sejam otimizados por meio de investimentos, fator que contribui para a melhoria no
monitoramento instantâneo durante toda a execução do processo de soldagem.
Pereira e Bracarense (2016) também citam que essa técnica de monitoramento das
deformações encontradas no processo de soldagem por meio de sensores a laser permite
que seja criado um banco de dados, permitindo-se que um histórico das distorções
identificadas durante o processo de soldagem seja armazenado ao longo do tempo.
As informações presentes pelo armazenamento deste banco de dados são muito úteis
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TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS │ UNIDADE IV
Além de contribuir para uma melhoria nos dados de soldagem e permitir que esses
dados sejam empregados na definição dos projetos de uniões soldadas, o tipo de
inovação proposta neste estudo de caso permite que as ferramentas/documento de
FMEA e plano de controle sejam atualizados, contribuindo de forma direta para um
processo mais robusto e confiável no quesito de detecção das ocorrências.
FMEA é uma sigla proveniente da língua inglesa, a saber, Failure Mode Effecs
Analysis. O FMEA é um método/ferramenta que é utilizado para prevenir
as falhas e analisar os riscos de um processo ou de um projeto por meio da
identificação das variáveis de causa e efeito, para que então sejam definidas as
ações necessárias para que a inibição das falhas ocorra.
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UNIDADE IV │ TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS
De acordo com Zeeman (2003), as uniões ou juntas soldadas são as regiões preferenciais
para o surgimento de uma corrosão na estrutura, pelos seguintes motivos:
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TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS │ UNIDADE IV
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UNIDADE IV │ TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS
Zeeman (2003) também cita que os procedimentos devem estar bem elaborados e
definidos e que a qualificação/validação do processo de soldagem devem contar com
testes de corrosão definidos de maneira prévia na concepção de um projeto de união
soldada, afinal, se um processo de soldagem não for realizado de maneira adequada,
pode comprometer a resistência à corrosão da estrutura.
Por fim, Zeeman (2003) cita quais são os principais cuidados que devem ser tomados
ao selecionar e definir um processo de solda para um projeto de união soldada com o
objetivo de minimizar a ocorrência de corrosões nas juntas soldadas:
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TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS │ UNIDADE IV
›› Método salt spray e método ASTM G48, ambos utilizados para medir
a resistência a pites e crevices.
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UNIDADE IV │ TENSÕES E DEFORMAÇÕES EM JUNTAS SOLDADAS E ESTUDOS DE CASO E ARTIGOS SOBRE PROJETO DE UNIÕES SOLDADAS
»» Realizar macrografias.
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Para (não) finalizar
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PARA (NÃO) FINALIZAR
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Referências
Bibliografia principal
COLLINS, J.A. Projeto mecânico de elementos de máquinas – uma perspectiva
de prevenção de falha. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
SHIGLEY, J.E. Elementos de Máquinas. 3. ed. vol. 2, Rio de Janeiro: LTC, 1984.
UICKER JR., J.J.; PENNOCK, G.R.; SHIGLEY, J.E. Theory of Machines and
Mechanisms. New York: Oxford University Press, 2003.
Bibliografia complementar
ALVIM, Roberto de Abreu. Dimensionamento de juntas soldadas utilizando
soluções de modelos de placas obtidas por elementos finitos. Pontifícia
universidade católica do rio de janeiro - PUC-RIO, 2006. Disponível em <https://
www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=7732@1>.
Acesso em: 26 fev. 2019.
BEER, F.P.; JOHNSTON JR., E.R. Resistência dos Materiais. 3. Ed. Makron Books,
1995.
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REFERÊNCIAS
GARCIA, Amauri et al. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2000.
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