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Luva de Procedimento

Para promover barreira microbiológica e diminuir a contaminação de microrganismos em ambientes assistenciais ou


em qualquer outro qualquer outro tipo de contato que cause risco biológico para a saúde pessoal ou profissional,
procedimentos não invasivos, evitar contaminação e ter cuidado e atenção no momento de retirada para ao invés de
ser um produto de proteção não se tornar um produto que cause problemas.

Luva Estéril

Utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação de áreas estéreis, procedimentos cirúrgicos, aspiração
endotraqueal, curativos extensos, que se tornam difíceis realizar somente com o material de curativo, qualquer
ocasião que for necessário o auxílio manual em locais estéreis ou em lesões, tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em
tamanhos numerados como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. Após realizar a lavagem correta das mãos, abra o pacote de luvas
sobre uma superfície limpa, à altura confortável para sua manipulação.

Colocação de luvas estéreis- higiene das mãos, avalie a integridade do pacote da luva. Sobre uma superfície limpe a
seca, segure o pacote primário (não estéril) pelas bordas superiores e abra-o completamente até a exposição
completa do pacote secundário (estéril). Tenha cuidado para não tocar no pacote secundário. Coloque o pacote
sobre a superfície, abra-o pela parte externa, de modo a desdobrar o papel e mantê-lo aberto. Tome cuidado para
não tocar nas luvas, polegar e o dedo indicador da mão dominante, segure cuidadosamente a borda do punho
dobrado da luva da mão não dominante. Deslizar a outra mão na luva num único movimento, mantendo a manga
dobrada ao nível do punho, mão enluvada, pegue a outra luva e deslize os dedos no punho da outra luva,
movimento único, deslize a luva na mão não enluvada, após a calçar luvas em ambas as mãos, ajuste os dedos e
espaços interdigitais para que as luvas fiquem ajustadas confortavelmente. Desdobrar o punho da primeira mão
enluvada deslizando suavemente os dedos da outra mão no interior da dobra, certificando-se de evitar qualquer
contato com uma superfície que não seja a superfície exterior da luva (a quebra de técnica asséptica requer
mudança de luva), mãos enluvadas devem tocar dispositivos exclusivamente estéreis ou área do corpo do paciente
previamente preparada para procedimentos assépticos.

Remoção de luvas estéreis- Segure a luva na região dos punhos e retire a primeira luva puxando-a em direção à
ponta dos dedos (não remover completamente), mão parcialmente enluvada, segure a região do punho da mão
oposta e puxe-a em direção à ponta dos dedos. Remova a luva, lembrando-se de que a pele das mãos fique em
contato com a região interna da luva. Descarte as luvas em lixo infectante, higiene das mãos.

Mesa Cirúrgica

O que é?

Plataformas robustas e duráveis, usadas para armazenar e transportar todos os tipos de suprimentos médicos,
instrumentos e outros equipamentos, móveis, aço inoxidável, devem ser limpas e preparadas antes e depois de cada
cirurgia.

Como montar?

Você estará higienizado e em roupas estéreis, lavar e escovar as mãos segundo a recomendação da Anvisa para pré e
pós-operatório, secar as mãos corretamente e vestir todo o capote cirúrgico, depois de paramentado, você deverá
entrar na sala de cirurgia e iniciar a preparação da mesa cirúrgica.

Correto para montagem- materiais sejam dispostos de acordo com o tempo cirúrgico, para facilitar as ações durante
a cirurgia. Para acertar esse tempo cirúrgico, as mesas são divididas em 10 setores: • material de hélice; • material
hemostático curto; • material avulso; • pinças auxiliares; • sutura; • material hemostático longo; • pinças especiais;
• válvulas e afastadores; • cubas e materiais avulsos.

Materiais cirúrgicos costumam vir duplamente embalados. A primeira embalagem, geralmente de pano estéril, é
utilizada para proteger os materiais durante o transporte entre a Central de Esterilização de Materiais (CME) e a sala
de cirurgia. Cada cirurgia requer instrumentos específicos, que devem ser pedidos com antecedência na CME.

Antes de abrir o pacote, você deverá conferir se a lista de materiais está correta e se a fita termos sensível passou
por calor, listras em coloração marrom ou cinza, significa que o material está pronto para ser usado, puxar a fita com
cuidado e puxar as dobras externas da embalagem de pano, de forma que o material de dentro não sofra nenhum
contato, troque o par de luvas por um novo par de luvas estéreis, para desembalar a segunda camada e expor a caixa
de metal com os materiais cirúrgicos. Utilize as embalagens de pano para forrar a mesa cirúrgica e dispor os objetos,
de acordo com os setores recomendados.

Mesa cirúrgica pode ser dividida em 10 setores, mas hospitais e manuais de boas práticas falam em somente quatro
setores, que são eles: diérese, hemostasia, exérese e síntese. De forma geral, podemos resumir a montagem da
mesa cirúrgica com os instrumentos em 5 partes: 1. Fixação: instrumentos de fixação, como pinças de campo,
podem ser colocados em um canto superior, pois serão utilizados ligo no início, após a colocação dos campos
cirúrgicos, e não mais ocuparão a mesa. 2. Apresentação/Especiais: esses instrumentos também podem ocupar a
parte superior da mesa, dispostos conforme o espaço disponível e o tempo cirúrgico em que serão utilizados. 3.
Síntese/Dissecção: podem ser dispostos próximo aos instrumentos de diérese, ou podem ocupar o centro da mesa,
dependendo do espaço disponível. 4. Preensão/Hemostasia: pode-se agrupar os instrumentos de hemostasia e de
preensão conforme seu tipo na parte inferior da mesa. 5. Diérese: no canto inferior, pode-se dispor, também, os
instrumentos de diérese.

Móveis auxiliares

Desde a própria mesa de cirurgia, até focos de luzes, mesas, cadeiras, macas, armários, carrinhos e descartes, todos
os móveis hospitalares precisam ser muito bem escolhidos, para que possam ser higienizados corretamente e evitar
infecções no paciente.

Carrinho de curativo hospitalar- inox, com rodas deslizantes e barras de contenção, elas podem auxiliar no apoio de
tigelas e cubas mais próximas à mão do cirurgião, guardar materiais de uso eventual, como gazes e compressas
extras, bolsas de sangue, plasma ou soro.

Mesa de Mayo- mesa auxiliar, muito útil para anestesistas e auxiliares que precisam se movimentar, inox, com altura
ajustável e rodas deslizantes, ela serve como apoio para materiais mais leves, como seringas e agulhas, indispensável
para a elaboração do curativo pós-cirúrgico, antes de transferir o paciente para o quarto.

Mesa auxiliar hospitalar- tampo reto de algodão, sem barras laterais, aço inox, rodas deslizantes, o que ajuda na
passagem de materiais para cirurgiões auxiliares ou mudanças de posição na sala cirúrgica.

Foco de luz cirúrgico- portátil, opcional, mas que pode ajudar o instrumentador em salas de cirurgias mais escuras,
claridade voltada somente para a mesa de instrumentos e poderá ver claramente cada item disponível, também
poderá auxiliar outros profissionais dentro da sala de cirurgia. “Plano B” para o médico, caso o foco de luz principal
não funcione. Tamanho compacto.

A missão de ser um instrumentador cirúrgico é bem extensa. Desde preparar a sala de cirurgia, até pedir materiais
na CME, o instrumentador deverá organizar cada detalhe para que tudo saia perfeito.

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