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Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.
Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e
regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. Herança é o patrimônio que engloba um conjunto de
direitos e deveres, de créditos e débitos!
§ 2 o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente.
§ 3 o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo
hereditário, pendente a indivisibilidade.
CESSÃO
● Posso ceder minha parte da herança, mas não dizer quais
bens estou cedendo!
DIREITO DE PREFERÊNCIA DO
OUTRO HERDEIRO
● Na alienação onerosa, é
necessário dar aos outros
co-herdeiros o direito de
adquirir aquela quota!
Art. 1.795. O co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá,
depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e
oitenta dias após a transmissão.
· Os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que já
tenham nascido na abertura da sucessão;
· Pessoas jurídicas;
· Pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob forma de
fundação.
Art 1800 CC
No caso dos filhos ainda não concebidos, refere-se este somente aos filhos de pessoas
indicadas pelo testador, desde que estejam vivos no momento de abertura da sucessão.
Estes não poderão ser netos ou bisnetos de pessoas indicadas pelo testador, somente
filhos.
ILEGITIMIDADE PARA SUCEDER (1801 CC)
Não poderão ser indicadas nem como herdeiras e nem
como legatárias:
· A pessoa que escreveu o testamento, nem o seu
cônjuge ou companheiro, ou seus ascendentes ou irmãos;
· As testemunhas do testamento;
· O concubino do testador casado, a não ser que este
estiver de fato separado de seu cônjuge há mais de cinco
anos;
· O tabelião, comandante ou escrivão, perante quem
se fizer, assim como o que o fizer ou aprovar o
testamento.
NULIDADE DE DISPOSIÇÃO TESTAMENTÁRIA (1802 CC)
Na aceitação tácita o importante não é tanto a vontade pessoal do herdeiro, mas sim o ato que praticou
demonstrando que aceita.
Efeitos da renúncia
Na sucessão legítima, a parte da herança que o herdeiro renunciou é acrescida a parte dos
demais herdeiros.
Ninguém pode suceder, representando O herdeiro que renunciou a herança. Caso não hajam
outros herdeiros, ou se os demais herdeiros também renunciaram a herança, poderão os filhos virem a
sucessão. Por exemplo: se o único filho ou todos os filhos renunciarem a herança, extingue-se esta
classe e passa-se a seguinte (netos).
Quando o herdeiro prejudicar seus credores, renunciando a herança, estes poderão com
autorização do juiz aceitá-la em nome do renunciante.
Segundo Eduardo de Oliveira Leite “a exclusão compulsória do direito à sucessão dá-se nos
casos de ingratidão do herdeiro ou legatário, por indignidade ou deserdação". A indignidade e a
deserdação têm por escopo punir quem se conduziu de forma injusta contra o autor da herança,
de modo a merecer reprimenda, tanto do ponto de vista moral como legal.”
É uma pena civil, que priva do direito à herança não só o herdeiro, bem como
o legatário que cometeu os atos reprováveis, taxativamente enumerados em
lei contra a vida, a honra e a liberdade do de cujus.
DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO
Art. 1.815. A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, será declarada por sentença.
§ 1 o O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da
sucessão
§ 2 o Na hipótese do inciso I do art. 1.814, o Ministério Público tem legitimidade para demandar a exclusão do herdeiro ou
legatário.
A indignidade deve ser pronunciada por sentença proferida em ação ordinária, movida contra o herdeiro por quem tenha
legítimo interesse na sucessão (art. 1.815 e parágrafo único) e terá efeitos retroativos.
A ação somente poderá ser proposta após a abertura da sucessão e possui prazo decadencial de quatro anos após aberta
a sucessão (CC Art. 1.815, §1º).
DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO
Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do
herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura
da sucessão.
Parágrafo único. O excluído da sucessão é obrigado a restituir os frutos e rendimentos que dos bens da herança houver
percebido, mas tem direito a ser indenizado das despesas com a conservação deles.
DOS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO
Art. 1.818. Aquele que incorreu em atos que determinem a exclusão da
herança será admitido a suceder, se o ofendido o tiver expressamente
reabilitado em testamento, ou em outro ato autêntico.
Disciplinado nos artigos 1.961 a 1.965 do CC, dá-se por vontade expressa do testador, ou seja, é o autor da herança quem
pune o responsável em testamento, tanto para os casos do art. 1.814, bem como nos constantes no art. 1.962.