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1. Conceituação
2. Espécies
Podemos ter:
Voluntário
Necessário (legal)
o Há imposição da lei
Quanto ao objeto:
Universal abrangendo todos os bens, inclusive eventuais frutos e
rendimentos.
Singular incide sobre uma coisa determinada.
Art. 1314, do CC
Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação,
sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão,
reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva
parte ideal, ou gravá-la.
Parágrafo único. Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação
da coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem
o consenso dos outros.
Direitos compatíveis
O condômino poderá alterar a destinação da coisa?
Consenso
Possibilidade
Percepção dos frutos pelo condômino?
Frutos naturais e civis
Utilização individual
Responsabilização
Requisição para uso próprio
Posse a terceiros, estranhos ao condomínio
Reivindicação
reivindicar a coisa que esteja em poder de terceiro
demandar os bens de herança em poder de terceiro
art. 1791, do CC: Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à
propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á
pelas normas relativas ao condomínio.
Qualquer dos co-herdeiros pode reclamar a universalidade da
herança ao terceiro, que indevidamente a possua
condômino somente pode propor ação reivindicatória contra
terceiro (não contra outro condômino)
o cabível apenas possessória
Regime de administração
Conferidos poderes de administração.
Não pode praticar atos que exijam poderes especiais
Poderá alienar coisas que ordinariamente se destinam à venda, como
frutos ou produtos de propriedade agrícola.
Art. 1.326. Os frutos da coisa comum, não havendo em contrário
estipulação ou disposição de última vontade, serão partilhados na
proporção dos quinhões.
Remuneração ou não do administrador
Forma e prazo para prestação de contas
Pessoa que administra sem oposição dos demais
Art. 1.324. O condômino que administrar sem oposição dos outros
presume-se representante comum.
Nenhum condômino deseja ser o administrador da coisa comum
Forma de cálculo da maioria
Pelos quinhões, não pelas pessoas
Art. 1.325. A maioria será calculada pelo valor dos quinhões.
§ 1 o As deliberações serão obrigatórias, sendo tomadas por
maioria absoluta.
5. Extinção do condomínio
Art. 1.320. A todo tempo será lícito ao condômino exigir a divisão da coisa
comum, respondendo o quinhão de cada um pela sua parte nas despesas
da divisão.
§ 1 o Podem os condôminos acordar que fique indivisa a coisa
comum por prazo não maior de cinco anos, suscetível de
prorrogação ulterior.
§ 2 o Não poderá exceder de cinco anos a indivisão estabelecida pelo
doador ou pelo testador.
§ 3 o A requerimento de qualquer interessado e se graves razões o
aconselharem, pode o juiz determinar a divisão da coisa comum
antes do prazo.
Divisão meio adequado para se extinguir o condomínio em coisa divisível.
Amigável ou judicial.
Amigável escritura pública, com pessoas plenamente
capazes
Incapacidade de alguém ou divergência Judicial
Regras de partilha da herança
Coisa indivisível extinção pela venda
Art. 1.322. Quando a coisa for indivisível, e os consortes não
quiserem adjudicá-la a um só, indenizando os outros, será
vendida e repartido o apurado, preferindo-se, na venda, em
condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, e entre
os condôminos aquele que tiver na coisa benfeitorias mais
valiosas, e, não as havendo, o de quinhão maior.
A ação poderá ser ajuizada a qualquer tempo. Avaliação do bem
Hasta pública.
Benfeitorias Parágrafo único. Se nenhum dos condôminos
tem benfeitorias na coisa comum e participam todos do
condomínio em partes iguais, realizar-se-á licitação entre
estranhos e, antes de adjudicada a coisa àquele que ofereceu
maior lanço, proceder-se-á à licitação entre os condôminos,
a fim de que a coisa seja adjudicada a quem afinal oferecer
melhor lanço, preferindo, em condições iguais, o condômino
ao estranho.
6. Condomínio necessário